01110558324104

Novas regras do Pix, veja o que muda a partir de agora

As novas regras para transferências com o Pix, sistema de pagamentos instantâneos, começam a valer a partir de hoje.

A principal mudança feita pelo Banco Central é o limite de R$ 1 mil para transações feitas das 20h às 6h, valor que também é válido para Transferência Eletrônica Disponível (TED) e para compras com cartão de débito. A limitação abrange contas de pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs). O objetivo da mudança é coibir os casos de sequestro-relâmpago, feitos para aplicação de golpes financeiros e para a transferências de valores entre contas da vítima e dos criminosos, usando o Pix.

Outra medida de segurança que entra em vigor é o prazo para ampliação do valor limite para os pagamentos durante a madrugada. Para alterar o teto de R$ 1.000 imposto pelo Banco Central, os usuários do Pix devem contatar a instituição financeira responsável e solicitar a mudança, mas a aprovação deve acontecer apenas após o período de 24 a 48 horas.

A última mudança, é a possibilidade dos clientes cadastrarem previamente contatos que podem receber pagamentos pelo Pix com valores acima de R$ 1 mil a qualquer hora, incluindo durante o período de restrição. Para que a mudança seja válida, também será necessário aguardar por 24 horas.

Em 16 de novembro entrará em vigor um novo pacote de regras, também impostas pelo Banco Central, como o bloqueio de transações consideradas suspeitas por parte do banco recebedor, novos critérios para a confirmação das operações e maior responsabilidade das instituições pelos pagamentos realizados. Segundo o BC, os bancos serão responsabilizados “por fraudes decorrentes de falhas nos seus próprios mecanismos de gerenciamento de riscos”.

Teste

Cine Sesc – A programação de outubro exibe produções nacionais dos anos 2000

Para o mês de outubro o Cine Sesc preparou uma seleção com quatro importantes filmes do cinema nacional contemporâneo realizados nos anos 2000. As produções demonstram a força, qualidade e a pluralidade do cinema brasileiro e são parte integrante do patrimônio cultural do Brasil, dialogando com diferentes públicos. Os ingressos podem ser reservados antecipadamente pelo site Sympla.

As sessões do Sesc Cultura, ocorrem às terças-feiras, às 19 horas e às quintas-feiras, às 15h e às 19 horas. A unidade conta com normas de biossegurança e o uso de máscaras na sala de cinema obrigatório.

Nos dias 5 e 7 será exibido o longa A festa da menina morta (2008), com direção de Matheus Nachtergaele. O drama se passa em uma pequena comunidade ribeirinha do alto Amazonas que todos os anos celebra a Festa da Menina Morta e o milagre de Santinho, evento que atrai a cada ano mais visitantes, indiferentes à dor do irmão da menina.

Na semana seguinte, devido ao ferido prolongado, haverá sessão somente na quinta-feira, 14, com exibição de Corações sujos (2012), dirigido por Vicente Amorim. O longa aborda a recusa e perseguição perpetrada por nipo-brasileiros, em acreditar no tratado de rendição assinado pelo imperador japonês Hirohito, que marcou o fim da Segunda Guerra Mundial.

Nas sessões de 19 e 21 estará em cartaz Transeunte (2011), de Eryk Rocha. Neste longa, Expedito (Fernando Bezerra) é um aposentado de 65 anos. Ele anda pelas ruas do Rio de Janeiro acompanhando o que acontece nos bares e ruas, volta e meia apenas ouvindo seu rádio. Sem esposa nem filhos, ele aprende a levar a vida de forma solitária.

 Encerrando a programação de outubro, dias 26 e 28 será exibido Xingu (2012), com direção de Cao Hamburger.  O longa traz as incríveis experiências vividas pelos irmãos Orlando (Felipe Camargo), Cláudio (João Miguel) e Leonardo Villas Bôas (Caio Blat), que resolvem trocar o conforto da vida na cidade grande pela aventura de viver nas matas.

Serviço – O Sesc Cultura está localizado na Avenida Afonso Pena 2270 – Centro, Campo Grande – MS. informações: (67) 3311-4417 ou pelo WhatsApp (67) 3311-4417. Acompanhe as ações do Sesc Cultura @sescculturams e Facebook/sescculturams.

MEIA-PALAVRA

04.10.2021

1.

Muito emblemático que todos os candidatos com chance de chegarem ao cargo máximo do parque dos poderes em 2022 sempre encham de elogios o Deputado Federal Vander Loubet. Sua capacidade de tocar projeto políticos difíceis e sua experiência em costurar acordos no antagonismo é realmente extraordinária. Paciência e determinação são suas ferramentas.

2.

As manifestações públicas da turma do “fora Bolsonaro” em Mato Grosso do Sul é bastante incipiente. Não levam para as ruas nem as direções partidárias, o que dirá a massa popular. Nada da capacidade mobilizadora de outrora, embora muita gente envolvida fale em suas redes sociais sobre o tema. Assim, ficou triste, são somente manifestantes da internet.

3.

A Câmara Municipal de Campo Grande teve postura acertada ao rejeitar moção de repúdio contra fala de Geraldo Resende, no episódio de discussão para implantação do passaporte de imunização contra Covid-19. Além de ser o titular que melhor desempenhou suas funções na condução das políticas públicas da pandemia e vacinação no Brasil, o secretário é um homem engajado na luta democrática. Muitos dos que participaram da audiência no parlamento municipal estavam para tumultuar. Esses ventos, momentâneos, não movem moinhos.

4.

Todos falam do bom político que é o Marcos Trad. Faz política 24h por dia, conversa leve, sabe enfrentar as adversidades e, sobretudo acredita na máquina pública como indutora para melhorar a vida das pessoas. As tintas negativas são por conta de alguns assessores que, mesmo o chefe mandando, não cumprem o que o prefeito combina. Tem órgãos de comunicação programando série sobre promessas não cumpridas. Esperemos.

5.

Está comum vermos políticos com projetos diferentes, de partidos com ideologias diferentes, com interesses bem diferentes sentados na mesma mesa, discutindo as eleições de 2022. Parece que as conversas ainda vão trazer novidades. Muitos balões de ensaios estão sendo preparados e as pesquisas darão o veredito final nas composições. É o que falam.

Governador-close-Chico-Ribeiro-1-e1557778432335-768x425

Tucanos também sobem no telhado em Mato Grosso do Sul

Quem vai suceder Reinaldo Azambuja?

Esta é a pergunta que se fazem os tucanos e, por extensão, os principais próceres e estrategistas da política em Mato Grosso do Sul. Há uma tendência de prolongamento das indefinições do tabuleiro em que se alinharão os concorrentes ao poder estadual.

Diante disso, o PSDB – partido que controla o maior número de prefeituras do estado, passa a preocupar-se com a chegada do final de 2021 e do início da temporada eleitoral, sem que saiba quais serão de fato os aliados e adversários de campanha. O ninho, aparentemente pacificado, trabalha a pré-candidatura do secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel. Contudo, não tira a atenção da deputada federal Rose Modesto, do prefeito Marquinhos Trad (PSD) e dos ex-governadores André Puccinelli (MDB) e Zeca do PT.

Seriam estas, em princípio, as peças mais competitivas do tabuleiro sucessório. Todas constituindo barreiras complexas e resistentes que podem dificultar e até mesmo impedir o avanço do bom e palatável Riedel. Para dar passos à frente e sair do rinque de patinação em que colocou seu super-secretário, Reinaldo Azambuja precisa remover os obstáculos internos de seu arco de alianças, ou seja, a deputada e o prefeito, ambos instigados pelo desejo de iniciar o ano novo com a indumentária de candidatos.

É difícil a quem está de fora entender a posição de Azambuja em relação a Rose. Ela não tem nenhum tipo de constrangimento ou hesitação para assumir a intenção de candidatar-se ao governo, mesmo sabendo que hoje é um “Plano B” de luxo nas contas do governador e do PSDB. Se for para levar adiante esta intenção, ela tem, nas suas mãos, sob seu controle total, as rédeas do Podemos em território guaicuru. Legenda não é problema, portanto; contudo, o que pesa nesta balança é a fidelidade a Azambuja e ao partido, decisivos no alavancamento de sua projeção, agora já em âmbito nacional.

No caso de Marquinhos Trad, a resposta para 2022 só depende dele. Mais ninguém. Primeiro, por considerar que não deve a Azambuja uma fidelidade tão absoluta e extrema que o impeça de decidir sobre algo tão pessoal. Pode limitar-se ao reconhecimento e à gratidão ao apoio monumental que o Estado vem dando à sua gestão, desde o primeiro dia, e ainda mais, ao empurrão do governador nas eleições municipais em que o partido nem lançou candidato, mesmo tendo em seus quadros candidatos respeitáveis, entre eles a competitiva Rose Modesto.

Quanto a Puccinelli e Zeca, os tucanos podem, no máximo, torcer para que ambos ou ao menos algum deles não estejam entre os concorrentes na sucessão. Por maiores que tenham sido os desgastes do pós-governo, e mesmo muito machucados e despossuídos da estrutura ideal para embates de envergadura, os dois ex-governadores continuam sendo páreos à altura possuem reservas consistentes de prestígio popular e conhecem os segredos desse tipo de enfrentamento.

Hoje é improvável uma costura que livre Riedel da concorrência de Puccinelli e Zeca, a menos que ambos optem pelo caminho mais prático e até menos oneroso, que seria disputar mandatos proporcionais (Câmara dos Deputados ou Assembleia Legislativa). Entretanto, antes de chegar nesse ponto do tabuleiro, Azambuja e o PSDB precisarão refazer a equação interna e definir o que será da vida com ou sem Rose. A propósito: a atuante parlamentar está na conta das mais frequentes e agradáveis interlocuções do “trator” Puccinelli nos últimos meses.