Os primeiros dias de dezembro serão marcados pelo retorno das chuvas em todas as áreas de Mato Grosso do Sul. A previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) indica que mesmo com a chuva, o tempo deve continuar abafado e quente em praticamente todas as regiões.
Historicamente entre o final de novembro e início de dezembro ocorre uma mudança de padrão do ar seco para o retorno da umidade, lembram os meteorologistas do Cemtec/Semagro. “Isso faz com que as pancadas de chuvas típicas da primavera e da época do ano voltem a ocorrer com maior frequência”.
A tendência meteorológica do Cemtec/Semagro para o período entre 30 de novembro a 16 de dezembro, indica que podem ocorrer acumulados superiores a 60 mm no estado. Sendo os maiores acumulados previstos para as regiões centro-leste, norte e sul que podem atingir valores acima de 90 mm.
Para esta quinta-feira (01) são esperadas chuvas de intensidade fraca a pontualmente moderada, e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento. As regiões leste e sul do Estado devem registrar temperaturas mínimas entre 21/22°C e máximas de até 34°C. Na parte Norte, mínimas entre 21/24°C e máximas de até 35°C.
A tendência é que os atuem do quadrante norte/nordeste, com rajadas de vento entre 40-60 km/h e localmente podem atingir valores acima de 60 km/h.
Para a Capital, a previsão aponta sol entre nuvens e chance de pancadas de chuva. As temperaturas podem variar entre 23°C e 32°C.
O deputado federal Fábio Trad (PSD-MS) é o 5º nome de Mato Grosso do Sul a compor a equipe de transição do presidente eleito, Lula (PT). A inclusão do político no grupo foi confirmada em Diário Oficial da União na última terça-feira (29).
Fábio Trad vai atuar no grupo de trabalho específico das áreas de Segurança Pública e Justiça.
“Trabalharei com toda dedicação e empenho nesta nova missão. Brasil, conte com o esforço e a luta deste filho seu”, afirmou o deputado em postagem nas redes sociais.
Nas eleições de 2022, o parlamentar recebeu mais de 43 mil votos na disputa por um cargo de deputado federal, mas não conseguiu ser reeleito. No segundo turno, anunciou a sua preferência por Lula na corrida pelo Palácio do Planalto.
Além de Trad, Eloy Terena está na equipe dos povos originários; a ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher, Aparecida Gonçalves; o ex-deputado federal João Grandão (PT); e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) também representam Mato Grosso do Sul na equipe de transição.
O ex-deputado por Mato Grosso do Sul João Grandão (PT), vai atuar na parte de desenvolvimento agrário. O político coordenou a campanha presidencial petista em Mato Grosso do Sul.
João Grandão – PT
Moradora de Campo Grande, mas natural de Clementina, no interior de São Paulo, Aparecida Gonçalves foi escalada para cuidar da área de políticas públicas contra a violência de gênero na equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A especialista foi o segundo nome do estado a ser incluído na equipe do petista.
Aparecida Gonçalves
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, anunciou no começo do mês que a senadora Simone Tebet (MDB) vai colaborar com a equipe de transição de governo que cuidará da área de desenvolvimento social.
Simone Tebet
Na eleição, Tebet foi candidata a presidente da República e ficou em terceiro lugar. No segundo turno, anunciou apoio a Lula contra Bolsonaro e participou ativamente da campanha do petista.
Stéphanie Frappart, Neuza Back e Karen Diaz Medina. Nunca antes a assinatura do trio de arbitragem na súmula de uma partida teve tamanha importância. Afinal, foram 92 anos de espera. Nesta quinta-feira, elas fazem história: são as primeiras mulheres árbitras a comandar um jogo da Copa do Mundo masculina de futebol.
Stéphanie Frappart, árbitra francesa: a primeira mulher a conduzir jogo em Copa do Mundo masculina — Foto: REUTERS/Hannah Mckay
O trio de arbitragem conduz o confronto entre Alemanha x Costa Rica, no estádio Al Bayt, pela última rodada da fase de grupos do Mundial no Catar.
De um lado do campo, o técnico da Alemanha, Hansi Flick, apoiou o pioneirismo de Frappart. De outro, o técnico Luis Fernando Suárez, da Costa Rica, exaltou a representação da conquista para as mulheres no futebol.
A primeira mulher árbitra no mundo foi brasileira
Desde a Copa de 1930 – na primeira edição do torneio -, a Fifa nunca havia escalado mulheres para qualquer função da arbitragem nos jogos do Mundial. Nem mesmo no VAR. Uma postura que expõe a falta de oportunidades na formação e também uma evolução tardia na área – considerando que a primeira mulher árbitra no mundo estreou apenas na década de 1970: a brasileira Léa Campos.
Léa Campos, primeira árbitra do Brasil — Foto: Arquivo Pessoal
Os registros históricos sobre as mulheres no futebol são escassos, mas Léa deixou o nome marcado como possivelmente sendo a primeira mulher a apitar jogos do masculino.
Durante 40 anos, entre 1941 a 1979, as mulheres foram proibidas de jogar futebol no Brasil, com base no Decreto-Lei 3.199 – e isso afetou o desenvolvimento delas no esporte. O pioneirismo de Léa, por exemplo, aconteceu neste período, e por anos a Federação Mineira não autorizou a expedição de seu diploma. Desde então, a evolução na arbitragem aconteceu de forma tímida – em todo o mundo.
O Campeonato Brasileiro, por exemplo, só voltou a ter mulheres árbitras de forma contínua há três anos – em 2019. Na Europa, só em 2017 uma de suas principais ligas masculinas teve uma mulher no comando de arbitragem, com Bibiana Steinhaus, na Bundesliga.
Stéphanie Frappart: a primeira mulher árbitra na Copa
Frappart coleciona pioneirismos. Antes mesmo de comandar Alemanha x Costa Rica, por exemplo, tornou-se a primeira mulher em uma partida da Copa masculina – como quarta-árbitra de México x Polônia. A francesa tem 38 anos, está no quadro da Fifa desde 2011 e também foi a primeira de outras quatro competições: Campeonato Francês, Liga dos Campeões, Eliminatórias para o Catar e a final da Supercopa da UEFA.
A relação de Frappart com o futebol surgiu através do pai, que atuava na equipe amadora da cidade de Herblay-su-Seine – uma comuna da França. Acompanhando o “mentor” nos jogos de fim de semana, a francesa também se aventurou pelo esporte e virou atleta do Val d’Oise, mas ainda jovem terminou abandonando as chuteiras para tentar a carreira como árbitra.
Pelo Brasil, Neuza Inês Back. Pelo México, Karen Diaz Medina
Frappart, dessa vez, não estará sozinha no pioneirismo. Ela conduz o primeiro trio de arbitragem feminina da história da Copa do Mundo masculina, ao lado da brasileira Neuza Inês Back e da mexicana Karen Diaz Medina.
Stéphanie Frappart e Neuza Back durante a Copa do Mundo — Foto: REUTERS/Carl Recine
Neuza tem irmão árbitro, formou-se em educação física, estreou no Campeonato Catarinense e enfim integrou o quadro de assistentes da Fifa, em 2014. Dois anos depois, participou de competições como o Mundial de Clubes de 2020 e os Jogos Olímpicos de 2016. Também pioneira, ela esteve na primeira equipe totalmente feminina do Mundial de Clubes e da Libertadores.
Karen Diaz, por sua vez, formou-se em engenharia agroindustrial, mas fez a carreira na arbitragem – estreando como profissional em 2009. Ela trabalhava no café de um centro esportivo e substituiu um árbitro que não chegou a tempo da partida. Anos depois, em 2016, esteve na Liga Mexicana e acumula outros jogos em disputas pré-Mundiais de base da Concacaf.