A final da Copa do Mundo 2022, além de colocar frente a frente os dois principais destaques individuais da competição, terá algo inédito na história do torneio. Pela primeira vez, os dois camisas 10 em campo serão companheiros de time: Messi e Mbappé.
Argentina e França se enfrentam às 12h (de Brasília) deste domingo, no Lusail. As duas seleções têm até o momento dois títulos cada, atrás de Brasil, com cinco, e Itália e Alemanha, com quatro.
Messi vai para sua segunda final, mas em 2014 ainda defendia o Barcelona. Mbappé, campeão em 2018, já defendia o PSG quando venceu a Croácia na Rússia. O curioso é que nenhum dos dois é o 10 no clube: Neymar é o dono da camisa, enquanto o francês usa a 7 e o argentino veste a 30.
Os dois passaram a ser companheiros na temporada 2021/22. Até o momento, pelo PSG, fizeram 48 jogos, com 34 vitórias, 10 empates e quatro derrotas. Será a quarta vez em que se enfrentarão – a segunda em Copas -, e Messi ainda não conseguiu vencer. Veja abaixo:
França 4 x 3 Argentina – Oitavas da Copa do Mundo – 30/06/2018
Barcelona 1 x 4 PSG – Oitavas da Champions League – 16/02/2021
PSG 1 x 1 Barcelona – Oitavas da Champions League – 10/03/2021
O Paris Saint-Germain entra para o grupo de times que tiveram mais de um camisa 10 em finais de Copas. Barcelona, Juventus e Real Madrid tiveram dois, enquanto a Inter de Milão é recordista, com três.
Camisas 10 em finais de Copas*:
1950: Schiaffino (Peñarol) x Jair (Palmeiras)
1954: Liebrich (Kaiserslautern) x Puskas (Budapest Honved)
1958: Pelé (Santos)
1962: nenhum
1966: Hurst (West Ham) x Held (Borussia Dortmund)
1970: Pelé (Santos) x Bertini (Internazionale)
1974: Van de Kerkhof (PSV)
1978: Kempes (Valencia) x Van de Kerkhof (PSV)
1982: Hansi Müller (Stuttgart)
1986: Maradona (Napoli) x Magath (Hamburgo)
1990: Matthäus (Internazionale) x Maradona (Napoli)
1994: Roberto Baggio (Juventus)
1998: Zidane (Juventus) x Rivaldo (Barcelona)
2002: Rivaldo (Barcelona)
2006: Totti (Roma) x Zidane (Real Madrid)
2010: Fabregas (Barcelona) x Sneijder (Internazionale)
2014: Messi (Barcelona)
2018: Mbappé (PSG) x Modric (Real Madrid)
2022: Messi (PSG) x Mbappé (PSG)
* Não havia numeração nas camisas em 1930, 1934 e 1938
Todas as pessoas acometidas por doenças que a deixem incapacitadas para o trabalho e que tenham contribuído ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no mínimo, pelo período de 12 meses, têm direito de receber um benefício previdenciário mensalmente, inclusive, o 13º salário. São eles: auxílio por incapacidade temporária (mais conhecido como auxílio-doença) e auxílio por incapacidade permanente (conhecido como aposentadoria por invalidez).
“Pessoas acometidas por doenças graves, como o câncer, não precisam comprovar a contribuição mínima de 12 meses– que é o que chamamos de carência, mas, deverão comprovar, além da doença incapacitante, que contribuíram no último ano antes de adoecer”, explica a advogada previdenciarista, Lísia Daniella Ferro.
O valor é calculado a partir da média das últimas 12 contribuições feitas pelo beneficiário, sendo que o menor valor do benefício será o salário mínimo vigente e o valor máximo deverá respeitar o teto do INSS que, atualmente, equivale a R$ 7.087,22.
“As pessoas que começaram a trabalhar, mas que ainda não somaram um ano de contribuição, terão esse histórico considerado, mas, provavelmente, ficarão limitadas a receber um salário-mínimo por conta do cálculo. Ninguém recebe menos que isso”, afirma Ivandick Rodrigues, advogado e professor de direito trabalhista e previdenciário da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Já em relação ao tempo, o benefício deverá ser concedido enquanto durar a incapacidade de trabalho para as concessões temporárias. Mas em eventos de concessão por incapacidade permanente, este deverá ser reavaliado pelo INSS a cada 2 anos para comprovar a continuidade da invalidez.
Por outro lado, se a pessoa se recuperar e tiver capacidade de voltar ao trabalho, mas seguir recebendo o benefício, o INSS tem direito de processar esse paciente e requerer seu dinheiro de volta, pago em período indevido.
Em casos específicos de doenças graves, há a inserção de algumas doenças raras incapacitantes, que também dão direito à isenção de carência na concessão dos benefícios previdenciários. Contudo, se solicitado ao INSS e for negado, o benefício poderá ser obtido mediante processo judicial, assim como outros direitos que esses pacientes têm, como o custeio de medicações e alimentação diferenciada.
Quais doenças são isentas de carência?
O professor de direito trabalhista e previdenciário da Universidade Presbiteriana Mackenzie explica que a carência funciona como uma espécie de investimento. Por isso, as pessoas não podem solicitar o benefício com uma doença pré-existente.
“A concessão do benefício está condicionada a uma avaliação médica, então, essas pessoas, necessariamente vão passar pela perícia. Não é só porque foi dado o diagnóstico que a perícia se torna dispensável, ao contrário, ela é fundamental”, ressalta o professor.
No entanto, há um rol de doenças graves que dispensam o período de carência. Elas são respaldadas por lei, cujo decreto é conhecido como regulamento da previdência social e são atualizados de tempos em tempos.
Atualmente, essas doenças graves são:
Tuberculose ativa;
Hanseníase;
Alienação mental;
Esclerose múltipla;
Hepatopatia grave;
Neoplasia maligna (cânceres);
Cegueira;
Paralisia irreversível e incapacitante;
Cardiopatia grave;
Doença de Parkinson;
Espondiloartrose anquilosante;
Nefropatia grave;
Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
Síndrome da imunodeficiência adquirida (aids); ou
Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.
Essa lista, porém, é apenas um exemplo básico do que não pode ser desconsiderado pelo INSS, tanto que o Ministério da Saúde e do Trabalho e Previdência podem acrescentar outras doenças.
Ferro conta que já existem decisões dos tribunais de Justiça brasileiros que admitem que essa lista tem caráter exemplificativo. “Ou seja, outras doenças, se demonstrado o grau de gravidade, podem dar direito à isenção da carência, mas precisarão de decisão judicial para condenar o INSS a pagar o benefício”, diz a advogada previdenciarista.
Vale ressaltar também que o direito é das pessoas portadoras de enfermidades que estão incapacitadas de trabalhar. Isso significa que a doença, por si só, não dá direito ao benefício, mas sim a doença incapacitante.
E esse mesmo decreto da lei 3.048 ressalta que, somente em casos de aposentadoria por invalidez (como pessoas que ficaram tetraplégicas, por exemplo), pode haver um adicional de até 25% do benefício pago pelo INSS. “Mas aqui estamos falando de pessoas que estavam trabalhando, que contribuíram por um período significativo e ficaram absolutamente incapacitadas de exercer um trabalho”, comenta Rodrigues.
Mesmo sem contribuir há possibilidade de benefício
Por outro lado, pessoas que não contribuíram com o INSS, como crianças ou trabalhadores informais, mas que comprovem a existência de impedimento de longo prazo, isto é, de doenças que as incapacitem por no mínimo 2 anos, e que pertençam a uma família de baixa renda, que ganha menos de 1/4 de salário mínimo per capita (salvo raras exceções), podem obter um Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de 1 salário mínimo por mês, sem direito a 13º salário.
“Além da questão da doença, normalmente, a pessoa terá que comprovar a impossibilidade de contribuir junto ao INSS e, consequentemente, pleitear algum benefício junto a assistência”, diz o professor universitário.
Esse benefício, popularmente chamado de benefício assistencial, é garantido pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) de número 8.742, estabelecida em 1993, no artigo 20.
Ele foi solicitado pela professora Simone Guedes Inácio, 49, em 2017, quando seu filho, Kauã Henrique, na época com 7 anos, foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que se origina no sistema linfático – uma parte do sistema imunológico, de defesa do organismo. Entretanto, não foi fácil conseguir.
“Eu só descobri que ele tinha direito a esse benefício depois de uns quatro meses que já estávamos na casa de apoio, porque uma das mães comentou que recebia. Mas nem a assistente social do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc) comentou que ele tinha algum direito. Até então, eu só sabia que tinha direito de receber pessoas idosas, mesmo que elas não tivessem contribuído com o INSS”, relata Simone.
Na época, foi um alívio saber que ele também poderia receber, já que a mãe havia deixado o restante da família, casa e trabalho em São Vicente (SP), para acompanhar o filho durante o tratamento em uma casa de apoio em São Paulo, capital.
“Eu dei entrada em 2017 e consegui o benefício em 2018. Eu levei um relatório médico com a doença bem especificada e quais medicamentos ele estava usando, mas demorou um pouco, porque antes mesmo de ele ter passado na perícia, o benefício foi negado”, conta a mãe.
Frente a essa situação, Simone não se conformou e buscou ajuda no conselho tutelar de sua cidade. A conselheira, por sua vez, emitiu um ofício que foi entregue diretamente à assistente social do INSS, que recebeu a documentação e, depois de pouco mais de um mês, foi agendada a perícia médica.
“E foi a partir daí que nós passamos a receber o benefício assistencial. Mas eu tenho uma amiga que precisou entrar na Justiça e até hoje não recebeu, e isso já faz 4 anos. E muitas outras também não receberam”, desabafa a professora, afirmando que mesmo a mãe tendo que se dedicar 100% ao filho doente e não podendo trabalhar, muitas vezes, o benefício é negado para as crianças.
O INSS foi contatado diversas vezes para elucidar quantas pessoas receberam algum benefício previdenciário ou assistencial desde 2020, mas não tivemos retorno até a publicação dessa reportagem.
“Eu vejo o benefício assistencial com bons olhos quando a criança consegue, porque é muita burocracia e humilhação a família ter que ficar correndo atrás de uma coisa que está na lei. E a população, infelizmente, não é informada de tudo que nós temos direito”, avalia a mãe, dizendo que, atualmente, o Kauã está em remissão da doença, mas continua recebendo o benefício, porque ainda não recebeu alta médica.
“Em regra, só 1 pessoa da família pode receber o benefício assistencial por família. No entanto, se houver mais de uma pessoa idosa ou deficiente que tenha direito ao benefício assistencial, poderá haver mais de 1 benefício no mesmo grupo familiar”, esclarece Ferro.
Para ficar claro: existem dois mecanismos do Estado diferentes. Um deles é a previdência social que está prevista na constituição, é contributiva e pensada para quem contribui junto ao INSS; o outro é a Lei de Assistência Social– definida justamente para pessoas excluídas do INSS.
“Mas se a pessoa começa a trabalhar registrado, ela perde esse direito, porque demonstra que a doença não gera mais impedimento para o trabalho”, explica Rodrigues.
Como solicitar tais benefícios?
Para receber o benefício previdenciário, o ponto de partida é solicitá-lo ao INSS através dos canais: telefone 135, MEU INSS ou através do INSS Digital por meio de um advogado. É imprescindível que haja atestados e exames comprobatórios da doença no ato da solicitação.
Em um segundo cenário, em que não houve prévia contribuição, seja de adulto ou criança, o cidadão pode procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da sua cidade para receber as informações sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e como requerê-lo. Lembrando que para receber o benefício, não é preciso pagar intermediários ou agenciadores.
O paciente não escolhe o tipo de benefício que, possivelmente, ele irá receber. A sua natureza, se temporária ou permanente (aposentadoria), será definida, a partir da análise da documentação médica e do estado clínico da pessoa na perícia.
O professor de direito lembra que “somente nos casos de incapacidade total ou parcial é que os mecanismos de benefícios serão ativados”.
Outro ponto comum, segundo os especialistas, é a negativa do INSS para conceder o benefício previdenciário. Nesse caso, a única saída é a pessoa procurar um advogado particular ou a Defensoria Pública da União para analisar o seu direito e, se for o caso, judicializar a questão, o que vale também para o BPC.
Tratamento Fora do Domicílio
Previsto em lei, pacientes atendidos na rede pública ou conveniada/contratada do Sistema Único de Saúde (SUS) que dependem de tratamento fora de seu domicílio têm direito de receber uma ajuda de custo para garantir os deslocamentos necessários, seja em ambulâncias ou não.
Esse benefício é chamado de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), cujo objetivo é arcar com as despesas relativas ao transporte aéreo, terrestre e fluvial do paciente e seu acompanhante, bem como diárias para alimentação e pernoite, devendo ser autorizadas de acordo com a disponibilidade orçamentária do município ou Estado concedente.
A solicitação do Tratamento Fora do Domicílio normalmente é feita pelo médico do paciente e, se negado, ele também pode solicitar na própria Secretaria de Saúde Municipal. A autorização, porém, depende do gestor municipal ou estadual.
Outro benefício, segundo a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal é que o trabalhador titular poderá solicitar o saque do FGTS por motivo de acometimento de doença grave por meio do app FGTS, ou, se preferir, comparecer a uma Agência do banco com a documentação comprobatória, conforme informado no site.
“Realizada a solicitação de saque, a documentação comprobatória do estado de saúde do trabalhador é analisada pela perícia médica federal num prazo de 30 (trinta) dias úteis, para que então a Caixa possa realizar a análise de mérito do pedido e, se for o caso, efetivar o saque”, disse o banco em nota enviada à BBC News Brasil. Só neste ano de 2022, a Caixa apontou que houve saques do FGTS que somaram R$ 796.633.202,86.
Por fim, o professor de direito do Mackenzie ressalta que pessoas com doenças graves ou raras têm vários outros direitos. “Na parte tributária, por exemplo, seria possível abater determinadas despesas do imposto de renda ou até mesmo isentá-las completamente; comprar casa ou carro com desconto, ter isenção de IPVA. Mas tudo vai depender da doença incapacitante, da idade, ou se a pessoa é Pessoa com Deficiência (PcD).
O grande aumento da pressão sobre os hospitais da China após a flexibilização da política de covid-zero no país tem levado a uma situação alarmante: os próprios médicos e enfermeiras podem estar infectando pacientes.
Aparentemente, devido à falta de pessoal, os profissionais de saúde da linha de frente estão sendo orientados a trabalhar, mesmo que eles próprios estejam infectados com o vírus.
Chen Xi, um professor chinês especializado em políticas de saúde vem acompanhando a crise em seu país natal pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e contou à BBC que tem conversado com diretores de hospitais e outras equipes médicas na China sobre a enorme sobrecarga no sistema no momento.
“Pessoas que foram infectadas foram obrigadas a trabalhar nos hospitais, o que cria um ambiente de transmissão lá”, diz ele.
Os hospitais da China aumentaram às pressas a capacidade de suas enfermarias de triagem para covid para atender a um grande fluxo de pacientes, mas as mesmas estão lotando rapidamente — em parte porque ainda não estão conseguindo passar adiante efetivamente a mensagem de que não há problema em ficar em casa se você pegar o vírus.
Chen diz que precisa ser feito um esforço muito maior para explicar isso às pessoas.
“Não existe a cultura de ficar em casa por causa de sintomas leves”, diz ele.
“Quando as pessoas ficam doentes, todas vão para o hospital, o que pode facilmente derrubar o sistema de saúde.”
Uma corrida às farmácias levou a uma escassez significativa de remédios usados para tratar resfriados e gripes a nível nacional. Kits de teste caseiro para covid também são difíceis de encontrar.
Em Pequim, embora os restaurantes tenham sidos autorizados a reabrir, eles têm poucos clientes, e as ruas estão desertas.
As empresas estão dizendo aos funcionários que eles devem voltar ao escritório, mas muitos não querem.
Tudo isso faz sentido quando você considera que, apenas algumas semanas atrás, o governo dizia que não haveria desvio da política de covid-zero, que os infectados deveriam ir para instalações de quarentena e que os lockdowns eram necessários.
O coronavírus era algo a temer, e os chineses tinham a sorte de morar aqui porque o Partido Comunista não os sacrificaria no altar da reabertura.
Agora, o objetivo de zerar os casos de cada surto foi abandonado, a covid está se espalhando como um incêndio florestal, e a posição do governo é que pegar a doença não é motivo de preocupação.
Esperava-se que a flexibilização das restrições impostas para controlar a covid na China acontecesse mais lentamente, muito mais gradualmente.
Mas vieram os protestos de rua, cidade após cidade, com manifestantes exigindo suas antigas vidas de volta. Eles queriam ser livres para ir e vir novamente. Houve confrontos com a polícia e coro pela renúncia do presidente chinês, Xi Jinping, e pela saída do Partido Comunista do poder.
Esta foi a gota d’água para mudar a política de covid-zero.
De acordo com Chen, embora o momento “não fosse ideal”, isso fez com que as autoridades tivessem que reabrir o país.
Ele observa que países como Cingapura e Nova Zelândia mudaram suas políticas quando as infecções estavam sob controle. No entanto, a China implementou a mudança com surtos em andamento em cidades como Pequim.
O governo “ouviu a voz dos manifestantes”, diz ele, acrescentando que esta não foi a escolha ideal para eles em termos de momento.
Então os manifestantes podem ter vencido, mas a rapidez com que o governo cedeu deixou os idosos com medo de sair de casa.
Uma mulher que encontramos indo passear com o neto disse que se manteria distante de lugares com aglomerações, e que continuaria a usar máscara e a lavar as mãos regularmente.
Mas a relutância em estar em lugares onde a infecção é mais provável permeia todos os grupos da sociedade.
O impacto em Pequim foi enorme.
Outra razão pela qual os restaurantes estão vazios é que o governo da capital ainda exige um resultado negativo do teste para covid (tipo PCR), feito nas últimas 48 horas, para comer no interior do estabelecimento. No entanto, a maioria dos resultados não está chegando aos aplicativos de código de saúde.
Tudo indica que isso está acontecendo porque os laboratórios estão sobrecarregados de trabalho agora que a covid está se espalhando tão rapidamente.
Uma mulher de 34 anos, que está em isolamento em casa após pegar covid, disse que a experiência, até agora, tem sido surpreendentemente tranquila.
Ela contou que seus sintomas não foram tão ruins quanto esperava — e que tem tudo que precisa.
Ela também disse que estava muito mais feliz por ter a opção de se recuperar em casa com o marido, em vez de em um centro de quarentena lotado.
Mas ela também se preocupa. Ela tem uma irmã com filhos pequenos, pais morando sozinhos em sua cidade natal e uma avó — e todos vão ter que enfrentar esse período.
Os médicos estão se manifestando nas redes sociais na tentativa de tranquilizar as pessoas de que não há problema em permanecer em casa depois de pegar covid.
As autoridades também começaram a transformar os centros de isolamento de covid em instalações hospitalares temporárias, para lidar com uma explosão de infecções.
Em apenas um dia desta semana, 22 mil pessoas em Pequim tentaram entrar em uma clínica para pacientes com suspeita de covid.
Uma série de questionamentos estão sendo feitos.
Por que o governo não se preparou para isso antes, com a ampliação da capacidade das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais?
Por que demorou tanto para fazer essa mudança quando países ao redor do mundo já haviam feito?
Por que o governo de Xi Jinping permitiu que a política de covid-zero causasse tantos prejuízos à economia de uma maneira geral e aos meios de vida da população mais especificamente?
Uma nova campanha para a vacinação começou, mas também deveria ter acontecido antes de a China entrar nesse estágio.
O governo diz que é o vírus que mudou, que as variantes mais recentes são menos perigosas — e que isso significa que é o momento certo para mudar a resposta.
Seja como for, há muito mais otimismo agora.
Um grupo de chineses no exterior criou um bate-papo especial no aplicativo Wechat para que pessoas que moram em outros países possam compartilhar suas experiências de ter covid com usuários na China.
O objetivo é simples. Acalmar as pessoas.
Com certeza, os próximos meses serão difíceis por aqui. Milhões de pessoas ficarão doentes, e haverá muitas mortes.
No entanto, a antiga abordagem era claramente insustentável — e, finalmente, as pessoas podem ver uma saída.
Para os alunos interessados em utilizar gratuitamente o transporte coletivo em 2023, a Prefeitura Municipal de Campo Grande abriu o cadastramento e recadastramento do passe estudantil. A abertura da primeira remessa foi no dia 12 de dezembro e vai até o dia 15 de janeiro. Para realizar o cadastro ou o recadastro é necessário a cópia do CPF, foto digital e acessar o site: http://passe.campogrande.ms.gov.br/ e seguir o passo a passo.
A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) alerta para a importância dos alunos ou responsáveis realizarem o cadastramento o quanto antes. “Temos um termo de compromisso em que cada remessa é entregue em uma data. Quanto mais tardio o responsável realiza o cadastramento, mais tarde irá receber o passe”, informou o diretor presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno.
Anne Tropeano está passando suas roupas, preparando-se para o dia atribulado que tem à sua frente.
Ela pega sua alva e sua casula delicadamente bordada – vestimentas usadas pelos padres católicos em todo o mundo. Em um calendário preso na parede, lê-se a anotação em caneta vermelha: amanhã é o “dia da ordenação”.
Mas ela também está ao telefone contratando um segurança para o serviço em uma igreja de Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), onde ela mora. Tropeano imagina que pode haver hostilidade.
“É uma questão tensa. Nem todos estão abertos nem mesmo a considerar a possibilidade de que as mulheres sejam convocadas ao sacerdócio”, afirma ela.
Tropeano não está apenas preocupada com o assédio pessoal. Ela conta que, desde que tornou pública sua esperança de tornar-se padre da Igreja Católica, vem sofrendo “impressionante” assédio online.
Tropeano é uma entre mais de 200 mulheres em todo o mundo que fazem parte do movimento pelas mulheres padres da Igreja Católica, um grupo que participa de serviços de ordenação não autorizados para tornar-se padres, em ato que desafia a Igreja Católica Romana.
A Igreja Católica não permite que mulheres sejam padres. Na verdade, o Vaticano considera a ordenação de mulheres um crime sério, passível de excomunhão pelo direito canônico. Isso significa que as mulheres que participarem de uma “ordenação” ficam impedidas de receber os sacramentos, incluindo a comunhão, ou de ter funeral realizado na igreja.
“A excomunhão foi a razão que me impediu de cogitar ser padre por muito tempo”, afirma ela. “Eu ia à missa todos os dias. Eu trabalhava na paróquia, toda a minha vida estava na igreja. Pensar em desistir daquilo – eu não conseguia nem imaginar.”
Tropeano é católica devota. Depois de anos em outros trabalhos, incluindo o de gerente de uma banda de rock, ela sentiu o chamado para o sacerdócio. “Eu podia ouvir, ‘você é meu padre, você é padre, eu quero que você seja padre’.”
A única opção em aberto para ela, como mulher, seria servir à igreja em outra função – como freira ou colaboradora leiga da sua diocese. Ou ela poderia abandonar totalmente o catolicismo em favor de outra denominação cristã que a recebesse como sacerdote.
Depois de anos de ponderação pessoal, ela percebeu que as limitações das regras do Vaticano não permitiriam que ela atendesse o seu chamado. “Quando reconheci que este era o próximo passo, a excomunhão era apenas parte da jornada”, segundo ela.
Tropeano e outras mulheres como ela também consideram que sua decisão de serem “ordenadas” é uma forma de ativismo contra o que elas consideram uma norma sexista da Igreja Católica.
Do Judaísmo Reformista até muitas denominações protestantes, outras religiões estão abertas à ordenação das mulheres. Mas, para a Igreja Católica, a proibição do acesso das mulheres ao sacerdócio baseia-se, entre outros argumentos, nos registros bíblicos de que Cristo escolheu 12 homens como seus apóstolos. Desde então, a Igreja Católica decidiu imitar Cristo.
Mas, para Tropeano, essa regra tem consequências mais amplas.
“Pelos ensinamentos da Igreja, com suas ações de excluir as mulheres da ordenação, ela está ensinando que as mulheres são inferiores. As mulheres aprendem isso, as crianças aprendem isso, os homens aprendem isso… e eles vão para o mundo e vivem dessa forma”, afirma ela.
Cerimônia em um cruzeiro
O movimento das mulheres padres ganhou visibilidade em 2002, quando um grupo de sete mulheres participou de um serviço de ordenação não aceito pela Igreja Católica, a bordo de um navio no rio Danúbio – em águas internacionais, para evitar conflito com qualquer região eclesiástica.
Houve ainda relatos de “ordenações” secretas anteriores, como a de Ludmila Javorova, na antiga Checoslováquia. Durante o regime comunista nos anos 1970, ela participou de um serviço conduzido por um bispo da Igreja Católica.
Atualmente, o movimento de ordenação das mulheres concentra-se principalmente na Europa e nos Estados Unidos, mas seus defensores já se expandiram para outras partes do mundo.
A colombiana Olga Lucía Álvarez Benjumea foi a primeira mulher padre da América Latina. A região é um bastião da Igreja e reúne mais de 40% da população católica mundial, de 1,3 bilhão de pessoas.
Sua cerimônia, em 2010, foi realizada em segredo, mas ela afirma que contou com o apoio da hierarquia católica local. “Houve um bispo… católico romano, cujo nome não dizemos para que ele não tenha problemas com o Vaticano”, ela conta.
“Fiquei com muito medo de que as pessoas de repente começassem a me insultar ou atirar coisas em mim no altar, nesta sociedade muito conservadora onde vivo”, afirma Álvarez. “Mas o apoio que recebi das pessoas foi uma grande surpresa, que fortaleceu e reforçou minha missão.”
Álvarez foi promovida a bispa da Associação de Mulheres Padres Católicas Romanas (ARCWP, na sigla em inglês), que não é reconhecida pelo Vaticano.
Ela vem de uma família católica muito devota, mas teve o apoio da sua mãe, que já foi freira. O irmão de Álvarez é padre e deu a ela um cálice de presente, que ela considera uma forma de apoio silencioso.
Álvarez insiste que não há nada nas Escrituras que exclua as mulheres do sacerdócio. “É uma lei humana, uma lei da Igreja, e uma lei injusta não precisa ser respeitada”, segundo ela.
Este sentimento é compartilhado pela Conferência pela Ordenação das Mulheres (WOC, na sigla em inglês), um grupo que tenta convencer o Vaticano sobre o acesso das mulheres ao sacerdócio, por meio de convocações ao diálogo e demonstrações.
A diretora-executiva da WOC, Kate McElwee, afirma que seu trabalho favorito é o que eles chamam de “Ministério da Irritação”. São apoiadoras que fazem de tudo, desde soltar fumaça rosa durante o Conclave até deitar-se no caminho enquanto o papamóvel trafegava pela cidade. Elas já foram detidas pela Polícia do Vaticano por suas ações.
“Nós caminhamos ao lado dessas mulheres na sua vocação e elas estão esperando que o Vaticano abra suas portas e, de fato, enfrente seu pecado do sexismo”, afirma McElwee. “Mas, enquanto isso, para outras mulheres, seria impossível esperar. O chamado de Deus é tão alto e claro que elas não têm escolha senão infringir uma lei injusta.”
‘Porta fechada’
A Igreja Católica considera essas ordenações não apenas ilícitas, mas também inválidas.
Depois que veio a público a história das Sete do Danúbio, o então cardeal Joseph Ratzinger (futuro papa Bento 16) declarou que, como as mulheres não mostraram sinais de arrependimento “pela mais séria ofensa que cometeram, elas incorreram em excomunhão”.
O próprio papa Francisco determinou que as mulheres não devem ser padres. Em 2016, quando questionado se havia alguma possibilidade de mudança, ele indicou um documento de 1994, do papa João Paulo 2°, afirmando que a “porta está fechada” para a ordenação das mulheres. Francisco afirma que o documento “permanece vigente”.
A freira francesa Nathalie Becquart trabalha em um escritório na Cidade do Vaticano, com uma fotografia sua com o papa Francisco atrás dela. Em fevereiro de 2021, ela foi a primeira mulher a ser indicada como Subsecretária do Sínodo dos Bispos, um organismo consultivo do papa.
A irmã Becquart explica de forma simples a posição atual sobre as mulheres padres: “para a Igreja Católica, neste momento, do ponto de vista oficial, esta questão não está em aberto”.
“Não é apenas questão de sentir o chamado para o sacerdócio, é sempre o reconhecimento de que a Igreja irá chamar você para ser padre”, segundo ela. “Por isso, sua decisão ou sentimento pessoal não é suficiente.”
A irmã Becquart é uma das poucas mulheres que ocupam cargos importantes no pontificado do papa Francisco. Sua posição a torna a primeira mulher com direito a voto no Vaticano.
Ela acredita que existe uma evolução acontecendo, que permite que mais mulheres assumam cargos de liderança. Mas esses cargos “não são relacionados à ordenação”.
“Acho que precisamos ampliar nossa visão da Igreja. Existem muitas, muitas, muitas formas para que as mulheres sirvam à Igreja”, afirma a irmã Becquart. Mas ela também observa que as mudanças nunca são fáceis e sempre enfrentam “medos e resistência”.
O que diz a Igreja Católica?
A doutrina católica, ou sua interpretação legal, indica o sacerdócio como sendo prerrogativa dos homens, afirmando que “somente homens batizados recebem a ordenação sagrada de forma válida” (Cânone 1024).
Uma versão revisada do direito canônico de 2021 (Cânone 1379) criminalizou explicitamente o fornecimento de ordenações sagradas às mulheres latae sententiae – expressão legal que significa que a penalidade é incorrida automaticamente, sem necessidade de julgamento.
O papa Francisco inicialmente pareceu aberto à possibilidade da ordenação de mulheres como diáconas, que não podem celebrar missas, mas podem realizar funerais, batizar e testemunhar casamentos.
Em uma mudança sem precedentes, o papa Francisco pediu a católicos comuns suas opiniões sobre o futuro da Igreja Católica, em um processo de consulta conhecido como Sínodo sobre a Sinodalidade, que levou dois anos. E, em uma ação que chegou às manchetes, o Vaticano incluiu contribuições da Conferência para a Ordenação das Mulheres no website do Sínodo.
Um recente documento de trabalho indica que o papel das mulheres na Igreja Católica será importante na agenda quando os bispos se reunirem em Roma no próximo mês de outubro, para discutir os resultados da consulta.
A irmã Nathalie Becquart declarou que, “ao longo do Sínodo sobre a Sinodalidade, continuaremos a observar e o papa irá verificar qual será o próximo passo.”
Uma forma diferente
No silêncio da catedral, Anne Tropeano aproxima-se da nave, de frente para sua bispa e exclama, cheia de emoção: “aqui estou, estou pronta”.
Ela esperou por esse dia por 14 anos. A cerimônia de “ordenação” segue liturgia similar à dos homens que se tornam padres católicos – incluindo a deposição das mãos e a oração de consagração.
Durante a cerimônia, a bispa Bridget Mary Meehan ergue os braços de Tropeano e a apresenta à congregação, que a aplaude. A “recém-ordenada” Anne afirma que se sente “abraçada”.
Tropeano orgulha-se de ficar à frente de um ministério diferente, com mais participação e menos hierarquia – e também aberto a grupos tradicionalmente questionados pela Igreja Católica.
“A ninguém se recusa a comunhão”, afirma ela. “Seja você divorciado ou não, nada disso importa. Todos são bem-vindos, as pessoas LGBTQ são bem-vindas à mesa.”
Olga Lucía Álvarez também considera que o sacerdócio feminino é uma oportunidade de redefinir a relação entre os leigos católicos e seus representantes no altar.
Existe uma oportunidade no estado atual da Igreja Católica, segundo a bispa colombiana, considerando o declínio do número de vocações e os escândalos de abuso sexual dos clérigos, que prejudicou seriamente a confiança nos padres.
“Como eles podem afirmar que são os únicos representantes de Deus na Terra? Eles não têm vergonha”, afirma ela sobre a série de alegações de abusos em todo o mundo.
O papa Francisco pediu desculpas às vítimas de abusos sexuais cometidos pelos clérigos e condenou a “cumplicidade” da Igreja Católica ao ocultar os “graves crimes” cometidos.
Álvarez considera que o ministério feminino é uma resposta. Com 80 anos de idade, ela se dedica a orientar mulheres mais jovens que esperam a ordenação.
“É urgente mostrar outra face do sacerdócio”, afirma ela. “Não podemos deixar a história se repetir.”
O movimento pela ordenação das mulheres pede um debate aberto sobre a proibição. Elas confiam em ter o apoio dos leigos católicos.
No Brasil, que tem a maior população católica da América Latina, quase oito em cada dez católicos apoiam as mulheres padres, segundo uma pesquisa do centro norte-americano Pew Research Center, realizada em 2014. E, segundo a mesma pesquisa, esse índice é de seis em cada dez nos Estados Unidos.
Mas o movimento de ordenação das mulheres ainda não decolou na África, que é a região onde a população católica mais cresce no planeta.
Quando o assunto é a possibilidade de mudança, Tropeano apela para que o próprio papa inicie o diálogo.
“Você precisa ter uma audiência com mulheres que sentem o chamado para o sacerdócio”, afirma ela. “Tenham elas sido ‘ordenadas’ como parte do movimento ou não, você precisa ouvir a nossa experiência e considerá-la nas suas orações.”
A luta pela ordenação das mulheres para o sacerdócio ainda parece ser longa, mas Tropeano acredita que ela é vital para o futuro da Igreja Católica.
“A Igreja não será capaz de concluir sua missão, a menos que haja participação igualitária”, segundo ela. “No momento, nada é mais importante.”
Esta reportagem faz parte do especial BBC 100 Women, que todos os anos destaca 100 mulheres inspiradoras e influentes ao redor do mundo.
Em dez dias de cumprimento da Operação Boas Festas, a Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul reduziu em 26,25% os crimes de furto em Campo Grande, comparado com o mesmo período do ano passado.
O reforço do policiamento neste período, que compreende o Natal e o Ano Novo, será feito na Capital e em todo interior do Estado, com foco na prevenção delitos e redução dos índices criminais, aumento da segurança e bem estar da população.
As ações preventivas ocorrem em razão do aumento do fluxo de pessoas pelas áreas comercias e pagamento do 13º salário.
“Nós mapeamos Campo Grande com todas as demandas existentes, nos bairros e na Área Central. Com base nesses dados, criamos cartões de programa para aplicar o policiamento todos os sete dias da semana, seguindo o horário comercial e o especial de final de ano”, afirmou o Comandante do Policiamento Metropolitano, Coronel PM Émerson de Almeida Vicente
Para otimizar a Operação, parte do efetivo envolvido está empenhado em uma Central de Comando e Controle, criada para atendimento exclusivo na prevenção, enquanto outra parte atua no atendimento das demandas de emergência, recebidas pelo telefone 190.
Na Central de Comando e Controle, os coordenadores, com apoio dos Alunos-Oficiais da Polícia Militar, tem acesso à localização em tempo real das viaturas e gerenciam a sua empregabilidade no policiamento motorizado, de acordo com a demanda do momento.
As ações da Operação Boas Festas seguem até 09 de janeiro de 2023.
Operação Boas Festas
Há mais de uma década, durante os finais de ano, a Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul realiza a intensificação do policiamento nas áreas comerciais da Capital e do interior, já que a de pessoas aumenta muito nessa época do ano, em virtude das festividades e do 13º salário.
A ‘Operação Boas Festas’, que anteriormente era conhecida como ‘Operação Fim de Ano’, tem evoluído tanto no número de policiais militares empregados, quanto na tecnologia utilizada, obtendo assim maior êxito e melhor empregabilidade do efetivo.
No início, o foco do policiamento era a Região Central da Capital e nas maiores cidades do interior do Estado tais como: Corumbá, Três Lagoas, Dourados e Ponta Porã, por serem a área de maior circulação de pessoas em suas áreas comerciais.
Com expansão do comércio para os bairros, a PMMS passou a atuar com o reforço no policiamento no fim de ano nos corredores comerciais, bancários e gastronômicos, com propósito de atuar na prevenção de ilícitos e garantir à população segurança, durante as festividades Natalinas e de Ano Novo.
No bojo da Operação Hórus, do Ministério da Justiça, a atuação integrada de combate ao narcotráfico, entre a Polícia Civil, por intermédio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) culminou na prisão de um homem, na última quarta-feira, 14/12. Ele estava transportando uma carga de cocaína acondicionada em fundo falso de um veículo caracterizado de empresa do ramo de energia solar.
A droga, após pesada, totalizou 326 kg e estava fracionada em 300 peças. O motorista foi abordado na avenida Güinter Hans.
Durante a abordagem o indivíduo apresentou bastante nervosismo e versões contraditórias sobre o propósito da viagem. Diante da fundada suspeita, foi realizada inspeção veicular, sendo identificado um fundo falso na carroceria, onde estava escondido o entorpecente.
Com a prisão do primeiro indivíduo, os policiais chegaram no outro autor, suspeito de integrar a mesma organização criminosa. Os dois foram presos em flagrante por tráfico de drogas. Eles já possuem passagens policiais pelo mesmo crime, e inclusive estavam com mandado de prisão aberto no Paraguai.
A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (15/12), 81 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022.
Em Mato Grosso do Sul são 17 mandados de busca e apreensão. Estão sendo cumpridos mandados também nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. São pessoas físicas e jurídicas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública.
Além dos mandados, foram autorizados bloqueio de redes sociais de diversos alvos e contas bancárias de advogados. Moraes já havia determinado a aplicação de multas a participantes desses atos que bloquearam rodovias.
Em novembro, o ministro também mandou bloquear contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos antidemocráticos que questionam o resultado das eleições.
Em 8 anos da gestão do governador Reinaldo Azambuja o Governo do Estado investiu R$ 266,3 milhões em Nova Andradina. Com população de 56.057 mil habitantes (IBGE) a cidade recebeu recursos importantes voltados a aplicação em áreas fundamentais para o desenvolvimento local, como saúde, educação, segurança pública e especialmente infraestrutura.
Os investimentos na infraestrutura somam mais de R$ 98 milhões. Entre as obras de maior destaque estão a pavimentação da Avenida Dilson Casarotto, no Distrito de Casa Verde, além da implantação e pavimentação asfáltica do anel rodoviário de Nova Andradina, na BR-376/MS. A pavimentação asfáltica de 22,8 quilômetros da MS-473 da rodovia que dá acesso ao campus do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está entre os legados que a atual gestão deixa ao município.
Sonho antigo, a pavimentação da rodovia é mais um compromisso cumprido pelo governador Reinaldo Azambuja que acompanhou de perto o andamento da obra e destacou a importância da rodovia, tanto para os estudantes, quanto para o setor produtivo. “Acho que é uma obra importante, integra uma região e resolve o problema do Instituto Federal, dos estudantes, do setor produtivo e é mais uma rota importante do desenvolvimento de Nova Andradina e de toda essa região”, afirma.
Através da Sanesul foram investidos R$ 44 milhões em obras nos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário de Nova Andradina.
Na área de habitação os investimentos mudaram a vida de centenas de famílias. Foram entregues 404 moradias, sendo 356 unidades habitacionais e 48 lotes urbanizados. Até o momento foram entregues 1.280 títulos de regularização fundiária no município.
Na saúde os recursos estaduais permitiram a reforma e ampliação da recepção do Hospital Regional de Nova Andradina Francisco Dantas Maniçoba. A construção do Banco de Leite e salas de exames do Hospital Regional, e a construção do Centro de Diagnóstico estão entre as obras executadas pela gestão estadual.