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Figital: entenda como funciona novo formato de compra

figital é um novo modelo de compra, que mistura a internet com a loja física. E é a aposta dos shoppings para aumentar as vendas no Natal de 2022. Segundo a Abrasce, 95% dos shoppings de todo o Brasil já funciona neste modelo. Neste modo de compra híbrida, o consumidor pode optar em comprar na loja ou no site e retirar no local de sua conveniência.

Esta é uma tendência que ganhou força na pandemia. Uma adaptação aos novos comportamentos do cliente, que agora vê o shopping de uma forma diferente. A tecnologia deve ajudar as vendas dos shoppings este fim de ano. A previsão é de um aumento de 4% em relação ao Natal de 2021.

Para o presidente da Abrasce, Glauco Humai, o cliente passa a ter mais liberdade na hora de realizar a compra.

“Ele [consumidor] pode fazer compras a qualquer hora do dia, em qualquer local que ele estiver. E ele pode escolher receber em casa, receber no trabalho, pegar no shopping, comprar em outro shopping”, diz Glauco.

A gerente comercial Janaina Bouanni pesquisa e compra bastante pela internet. Mas dependendo do valor do que ela precisa, a compra digital vira física. “Acontece quando é uma compra de valor agregado maior”, conta Janaina.

Fonte: G1

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Bombardeio com drones atinge novamente Kiev

A capital da Ucrânia voltou a ser alvo de ataques na manhã desta segunda-feira, informou a administração militar regional, que pediu a população que se mantenha pronta para se dirigir a abrigos. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Kiev afirma que as forças russas continuam a recorrer a aparelhos Shaded de fabricação iraniana.

“O inimigo está atacado a capital”, escreveu a administração militar de Kiev, na plataforma Telegram, acrescentando que foram abatidos pelo menos 9 drones no espaço aéreo da capital ucraniana.

O primeiro alerta para bombardeios aéreos soou à 1h56 (horário local) e durou cerca de 3 horas. Às 5h24, ouviu-se um segundo alerta com duração de 30 minutos. O presidente a Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, relatou “várias explosões ouvidas nos bairros de Solomianskyi e Shevchenkivskyi”.

As estruturas militares russas começaram a privilegiar uma estratégia de bombardeio em massa visando atingir as infraestruturas energéticas da Ucrânia desde o outono. Milhões de civis enfrentam um inverno rigoroso e frequentes cortes de energia.

Em Moscou, o Ministério Russo de Defesa insiste na ideia de que essas sucessivas ondas de ataques não visam a população civil, mas tem como alvo as redes de abastecimento de energia elétrica, além das rotas de transferência de armas e munições de produção estrangeira.

Na sequências do ataque russo da última sexta-feira, quando foram lançados sobre a Ucrânia mais de 70 mísseis, a operadora de eletricidade do país se viu obrigada a impor cortes de emergência. Em Kiev, a população civil procurou abrigos em estações de metrô.

Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na noite de domingo já havia sido possível repor o abastecimento de energia para cerca de 9 milhões de pessoas. Ele reiterou também, o pedido de apoio ao Ocidente, sustentando que os sistemas de defesa antiaérea são o mecanismo mais eficaz para forçar o fim do conflito. O presidente teme os rumores de que haverão novos ataques em massa desencadeados a partir da fronteira bielorrussa.

Na última semana, aliados do Ocidente se comprometeram a fazer chegar em Kiev um pacote de ajuda suplementar estimado em bilhões de euros. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, deverá anunciar hoje nova remessa de munições para sistema de artilharia.

Estima-se que 17,7 milhões de ucranianos necessitem de ajuda humanitária.

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Congresso derruba veto de Bolsonaro à Lei Padre Júlio Lancellotti

Em votação nesta sexta-feira (16), o Congresso Nacional derrubou o veto de Jair Bolsonaro à Lei Padre Júlio Lancellotti. A nova lei, que agora segue para promulgação, proíbe a chamada “arquitetura hostil”, que emprega estruturas, equipamentos e materiais com o objetivo de afastar as pessoas — sejam moradores de rua, jovens ou idosos, por exemplo — de praças, viadutos, calçadas e jardins.

Essa lei teve origem em um projeto de lei, o PL 488/2021, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES). Segundo os defensores da proposta, um dos objetivos da arquitetura hostil é a especulação imobiliária, e por isso seu principal alvo seriam os moradores de rua.

O nome da lei — Padre Júlio Lancellotti —é uma referência ao religioso que, desde 1986, promove trabalhos sociais na cidade de São Paulo. Coordenador da Pastoral do Povo de Rua, Lancellotti usou uma marreta para remover pedras pontiagudas instaladas sob um viaduto pela prefeitura dessa cidade. O gesto já foi repetido em outras ocasiões pelo padre, que usa sua página numa rede social para denunciar a arquitetura hostil em outras cidades.

Nesta sexta-feira, Fabiano Contarato afirmou que muitos municípios incentivam a arquitetura hostil devido à especulação imobiliária. Ele agradeceu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (PL-TO), pelo empenho em viabilizar a votação para que o veto de Bolsonaro fosse derrubado.

Assim como Contarato, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) criticou Bolsonaro, pelo veto, e os prefeitos que implementam a arquitetura hostil.

— É triste imaginarmos um prefeito, por exemplo, que toma a iniciativa de alguma construção arquitetônica para dificultar a vida de uma pessoa que está em situação de rua. Isso é uma coisa muito cruel! E como é cruel o presidente Bolsonaro, que, na verdade, mais uma vez mostra que não tem o mínimo de sensibilidade humana — protestou Vaz.

Para o deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA), a existência de moradores de rua por todo o país é a prova de que “algo está muito errado na condução das políticas públicas brasileiras”.

— Até cercas eletrificadas têm sido colocadas em logradouros para evitar que moradores de rua possam usar muitos locais. Mas, se há moradores de rua, a culpa é do próprio poder público e da sociedade brasileira como um todo. Não é escondendo os moradores de rua que vamos resolver o problema — disse Rocha.

A Lei Padre Júlio Lancellotti altera o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) para estabelecer entre suas diretrizes a “promoção de conforto, abrigo, descanso, bem-estar e acessibilidade na fruição de espaços livres de uso público, seu mobiliário e interfaces com espaços de uso privado”.

Fonte: Agência Senado

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Aprovado critérios de distribuição para as emendas RP9

Com 398 votos favoráveis dos deputados e 44 dos senadores, o Congresso Nacional aprovou na última sexta-feira (16) o Projeto de Resolução (PRN) 3/2022, que define critérios de distribuição das emendas de relator-geral do Orçamento, as emendas RP9. O parecer foi apresentado pelo relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), na sessão de quinta-feira (15), quando o seu texto substitutivo a ser discutido no Plenário. O texto vai à promulgação.

O PRN 3/2022, apresentado pelas Mesas do Senado e da Câmara dos Deputados, estabelece critérios para dar transparência às emendas de relator-geral do Orçamento. Segundo Castro, que também é relator do Orçamento de 2023 (PLN 32/2022), a matéria estabelece critérios de proporcionalidade e impessoalidade na aprovação e execução dessas emendas. Ele argumentou que as mesmas características presentes no processo de execução das emendas individuais, também serão aplicadas na RP9. 

— Qualquer emenda de relator que for destinada para qualquer estado do Brasil, para qualquer município do Brasil, ou para qualquer entidade filantrópica terá obrigatoriamente que constar o nome do parlamentar. Ou deputado ou senador. E digo mais: quem disser que essas emendas têm algum defeito a mais do que as emendas individuais não está dizendo a realidade. Porque as emendas individuais eles estão expostas no orçamento, as emendas de relator também. As emendas individuais são destinadas pelos parlamentares de acordo com o interesse que ele julga que é mais importante para a região que ele representa, as emendas de relator, da mesma maneira — afirmou, assegurando que o nome do autor do pedido de recursos será exposto.

Pelas regras atuais, a decisão sobre repasse das emendas RP9 fica com o próprio relator do Orçamento, sem critérios objetivos. Pela proposta, o relator passará a fazer indicações para a execução das programações cadastradas por parlamentares, que poderão ser fundamentadas em demandas apresentadas por agentes públicos ou por representantes da sociedade civil.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticou a manutenção, pelo Congresso, do chamado “orçamento secreto”, somando-se aos argumentos da deputada Fernanda Melchionna (PSol-RS). Já o senador Jean Paul Prates (PT-RN), apesar de concordar com as críticas ao PRN 3/2022, justificou a orientação favorável do Partido dos Trabalhadores. Ele explicou que por não há votos suficientes para “derrubar totalmente o orçamento secreto”, e por isso o PT estava buscando estabelecer mecanismos de transparência no processo.  

— Aqui comungo com as ideias dos que são contrários e respeito-os. Estou ao lado dos que são contrários à RP9 como um todo. Acontece que nós aqui estamos fazendo uma modulação nesse processo, para que a RP9 ganhe transparência e proporcionalidade. Essa é a única saída que temos para que não fique como está, justamente, agora — disse Jean Paul Prates. 

Os senadores Alexandre Silveira (PSD-MG) e David Alcolumbre (União-AP) reforçaram a defesa da proposta como forma de oferecer a “transparência necessária”.

—  Acontece que nós aqui estamos fazendo uma modulação desse processo. Para que a RP9 ganhe transparência e constitucionalidade. E a única saída que temos, é que não fique como está justamente agora — acrescentou Alexandre Silveira. 

Fonte: Agência Senado