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A trágica morte de Ken Block, piloto famoso por acrobacias ‘impossíveis’ no YouTube

O mundo do automobilismo está de luto pela morte de Ken Block, o famoso piloto que se tornou uma estrela do YouTube graças à sua série de vídeos Gymkhana, na qual realizava acrobacias, piruetas e manobras com diversos tipos de veículos.

Block morreu aos 55 anos em um acidente com um snowmobile (veículo de neve). Ele estava descendo uma ladeira íngreme quando o veículo capotou e caiu sobre ele, segundo autoridades do condado de Wasatch, em Utah, nos EUA.

“Ele foi uma influência enorme em tudo que fez”, disse a Associação de Rally dos Estados Unidos.

O ex-campeão mundial de Fórmula 1 Jenson Button disse que Block era “um talento que fez muito pelo nosso esporte”.

Visionário, pioneiro, ícone

Block já foi considerado uma das maiores promessas do automobilismo americano.

Ken Block em uma acrobacia
Block fazia manobras radicais com diferentes tipos de veículos

Ele foi eleito revelação do ano em sua primeira temporada no campeonato nacional de rally. Ao longo de sua carreira, ele conquistou medalhas nos X Games e pódios no Campeonato Mundial de Rally Cross.

Ele também participou do Campeonato Mundial de Rally, competições de motocross, esqui e snowboard.

“Ken era um visionário, um pioneiro e um ícone”, disse uma das empresas que fundou, a marca de roupas Hoonigan, em um comunicado no Instagram. “Mas, acima de tudo, ele era um pai e um marido. Ele fará muita falta.”

Ken Block
Block se destacou em várias modalidades, mas seus maiores sucessos vieram no rally e no rally cross
Ken Block
‘Um talento que fez tanto pelo nosso esporte’, escreveu Jenson Button, ex-campeão mundial de F1

A popularidade que alcançou com sua série Gymkhana no YouTube superou qualquer uma de suas conquistas esportivas, com milhões de pessoas assistindo a seus vídeos em circuitos repletos de obstáculos e desafios perigosos.

Ele apareceu duas vezes no programa da BBC Top Gear e estrelou quatro jogos de corrida da EA Sports.

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Guerra na Ucrânia: o papel de celulares na morte de dezenas de soldados russos

A Rússia afirma que um ataque com mísseis no último domingo (01/01) que matou pelo menos 89 soldados russos atingiu o alvo porque eles estavam usando seus telefones celulares.

O uso de telefones proibidos permitiu que o inimigo localizasse seu alvo, disseram as autoridades.

A Ucrânia diz que 400 soldados foram mortos — e outros 300 feridos — no ataque a uma escola para recrutas em Makiivka, na área ocupada de Donetsk.

Esse foi o maior número de mortes em um ataque que a Rússia reconheceu desde o começo da guerra.

A Rússia disse que às 00h01, horário local, no dia de Ano Novo, seis foguetes foram disparados de um sistema de foguetes Himars, fabricado nos Estados Unidos, contra uma escola. Dois foguetes foram interceptados, segundo os russos.

O vice-comandante do regimento, tenente-coronel Bachurin, está entre os mortos, informou o Ministério da Defesa em comunicado nesta quarta-feira (04/01).

Uma comissão está investigando as circunstâncias do incidente, disse o comunicado.

Mas, segundo o governo russo, seria “óbvio” que a principal causa do ataque foi a presença e “uso em massa” de telefones celulares por soldados ao alcance das armas ucranianas, apesar de o uso de celulares ter sido proibido.

“Esse fator permitiu ao inimigo determinar as coordenadas da localização de militares para um ataque com míssil.”

Os militares que forem responsabilizados na investigação serão processados, acrescentou o comunicado. A Rússia está tomando medidas para evitar episódios semelhantes no futuro.

Na nota de quarta-feira, a Rússia subiu — para 89 — o número divulgado anteriormente de soldados russos mortos no ataque. Não é possível verificar esse dado de forma independente. É extremamente raro para Moscou confirmar baixas no campo de batalha.

A escola alvo do atentado estava lotada de recrutas. Em setembro, o presidente russo Vladimir Putin havia anunciado a convocação de 300 mil homens. O ataque também destruiu munição que estava sendo armazenada próximo ao local.

Escola destruida em ataque ucraniano
O prédio que abrigava os recrutas foi praticamente destruído no ataque ucraniano

Alguns analistas e políticos russos acusaram os militares de incompetência, dizendo que as tropas não poderiam ter sido colocadas em locais tão vulneráveis.

Pavel Gubarev, um ex-alto funcionário da Rússia em Donetsk, chamou de “negligência criminosa” a decisão de abrigar um grande número de soldados em um só prédio.

“Se ninguém for punido por isso, só vai piorar”, alertou.

O vice-presidente do Parlamento municipal de Moscou, Andrei Medvedev, disse ser provável que os soldados sejam culpados pelo incidente, e não o comandante que tomou a decisão de colocar tantas pessoas em um só lugar.

O presidente Vladimir Putin assinou um decreto na terça-feira para que as famílias dos soldados da Guarda Nacional mortos em serviço recebam 5 milhões de rublos (cerca de R$ 380 mil) cada.

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Quadro com divindades africanas retirado no governo Bolsonaro voltará ao Planalto

Um quadro da pintora brasileira Djanira da Motta e Silva (1914-1979), que retrata três divindades africanas, voltará a ser exibido no Salão Nobre do Palácio do Planalto, segundo a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

A pintura Orixás foi retirada da sede do Poder Executivo Federal durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022).

A informação foi comunicada à imprensa durante a posse da ministra da Cultura, Margareth Menezes. De acordo com Janja, a pintura foi avariada.

“Havia um furo feito de caneta na tela. Mas vai voltar ao local que pertence, o Palácio do Planalto. Vai estar numa exposição agora em janeiro, mas vai voltar. Aliás, faremos todo o trabalho de recomposição do acervo, vamos tratar isso com muito carinho”, disse.

O Salão Nobre, maior espaço do Palácio do Planalto, é usado para eventos de grande porte, como posses de ministros e recepções a chefes de Estado. Também chamado de Salão dos Espelhos por ter uma parede completamente espelhada. Quase não tem mobília em toda a sua extensão.

Era ali que ficava Orixás, uma obra dos anos 1960 que foi posta na reserva técnica do acervo (ou seja, no arquivo) e saiu da exposição pública nos anos Bolsonaro.

A pintura vai em breve ser exibida na exposição Brasil Futuro: As Formas da Democracia, que entra em cartaz no Museu Nacional da República, em Brasília.

Retirada

As circunstâncias sobre por que Orixás foi retirado do Salão Nobre do Palácio do Planalto ainda não são totalmente conhecidas.

A retirada do óleo sobre a tela retratando as divindades africanas aconteceu em dezembro de 2019 e foi revelada pela revista Piauí em reportagem publicada em agosto do ano seguinte.

Na época, a Secretaria-Geral da Presidência (SG) negou que o motivo da retirada tivesse sido religioso.

No fim de 2018, logo após a eleição de Jair Bolsonaro, uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é evangélica, havia mandado retirar obras de arte e imagens com simbologia católica do Palácio da Alvorada, onde o casal iria morar.

A previsão era que Orixás, por sua vez, “escondido” durante o governo militar de Ernesto Geisel (1974-1979), que era luterano, seria retirado e cedido ao Masp (Museu de Arte de São Paulo) para uma exposição, viajando pelo país posteriormente, o que não ocorreu.

Na época, Bolsonaro desmentiu a informação de que mexeria nas obras do Alvorada, mas nada mencionou sobre Orixás.

À Piauí, a secretaria da Presidência alegou que a retirada da obra foi um “procedimento usual que visa o descanso e o rodízio das peças de arte como medida de conservação preventiva, conforme as boas práticas da museologia”.

“Absurda”

Em entrevista, o arquiteto Rogério Carvalho descreveu como “absurda” a explicação sobre o rodízio e disse que um palácio de governo não é um “museu”.

Carvalho foi curador da Comissão de Curadoria para as obras de arte, a arte decorativa e o mobiliário do Palácio da Alvorada e do Palácio do Planalto em 2009, durante o segundo mandato de Lula e servidor por 13 anos no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no Distrito Federal.

Foi dele e de sua equipe a decisão de exibir Orixás no Salão Nobre a partir de 2010, após ampla reforma do Palácio do Planalto, a mais completa desde sua inauguração, em 1960, entre 2009 e 2010, durante o segundo mandato do presidente Lula. Antes, a obra já estava exposta no local, mas no terceiro andar.

À Piauí, Nelson Fernando Inocencio da Silva, professor de artes visuais da UnB (Universidade de Brasília), doutor em artes e membro do núcleo de estudos afrobrasileiros da universidade, considerou a retirada do quadro um exemplo de “intolerância e abuso de poder”.

“O espaço é público, não é privado. O Planalto tem um acervo que representa a sociedade brasileira. Você tirar uma obra daquela por não estar em conformidade com sua crença é violento, violento. Se a cultura é diversificada, o quadro está ali representando um pouco dessa diversidade”, disse ele à revista, lembrando que o Planalto não é a moradia do presidente, e sim o seu local de trabalho.

Djanira
Figura importante do modernismo brasileiro, Djanira foi, além de pintora, desenhista, cartazista e gravadora

Djanira e religião

Medindo 3,61 metros de largura por 1,12 metro de altura, Orixás foi pintado por Djanira em 1966 e teria valor estimado atualmente entre R$ 1 milhão e R$ 4 milhões.

O quadro retrata três orixás: Iansã (guerreira), Oxum (fartura, maternidade e beleza) e Nanã (sabedoria). Ao lado das divindades, há duas filhas de santo que ajudam nas cerimônias.

No seu lugar, foi colocado outro trabalho de Djanira, Pescadores, que antes ficava no Gabinete Presidencial, porém se tratava de uma réplica de um quadro datado de 1958.

Profundamente cristã, Djanira era tão religiosa que ingressou na ordem das carmelitas, a Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro, segundo contou à Piauí o escritor e jornalista Gesiel Júnior, que escreveu uma biografia sobre a pintora.

Quando ela faleceu, foi sepultada vestindo um hábito — fato confirmado por reportagens da imprensa na época de sua morte, em 31 de maio de 1979.

Esse aspecto religioso está presente desde seu primeiro desenho, um Cristo (1939).

Figura importante do modernismo brasileiro, ela foi, além de pintora, desenhista, cartazista e gravadora.

Nascida em Avaré, no interior de São Paulo, Djanira cresceu em Porto União, Santa Catarina, antes de mudar para São Paulo em 1932.

Cinco anos depois, foi internada com tuberculose em sanatório de São José dos Campos e ali começou a desenhar.

Em 1939, abriu uma pensão no bairro de Santa Teresa onde passou, então, a conviver com artistas modernos como Milton Dacosta (1915-1988), a portuguesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), o húngaro Arpad Szènes (1897-1985), Carlos Scliar (1920-2001) e o romeno Emeric Marcier (1916-1990).

Segundo diz em seu site o Itaú Cultural, “na obra de Djanira coexistem a religiosidade e a diversidade de cenas e paisagens brasileiras. Sua trajetória permite compreender a condensação de elementos apresentada em seus desenhos, pinturas e gravuras”.

Segundo o último Censo brasileiro, de 2010, 0,3% da população se diz seguidora de religiões minoritárias de raiz africana, como a umbanda e o candomblé.

A Secretaria-Geral da Presidência ainda não informou quando exatamente Orixás voltará ao Salão Nobre.

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Petrobras formaliza renúncia de Caio Paes de Andrade e nomeia João Henrique Rittershaussen como interino

O Conselho de Administração da Petrobras formalizou hoje, quarta-feira (4), a renúncia do presidente da companhia, Caio Paes de Andrade.

Oficialmente, os executivos aprovaram um “encerramento antecipado de contrato”.

Com a vacância, o conselho nomeou como presidente interino o atual diretor executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen.

Andrade renunciou também ao posto no Conselho de Administração, abrindo caminho para a empresa analisar a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) – que, segundo apurou o blog, também deve ser aprovada.

Andrade foi indicado para a Petrobras pelo então presidente Jair Bolsonaro, após uma série de trocas no comando da estatal motivada pela escalada dos preços dos combustíveis em ano eleitoral.

Após a derrota eleitoral de Bolsonaro, Andrade foi convidado ainda em dezembro pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, para integrar a gestão estadual. Ele será secretário de Gestão e Governo Digital.

O convite foi divulgado pela Petrobras à época, mas o presidente se manteve no comando da estatal nas semanas seguintes.

Novo interino

A Petrobras também divulgou o currículo do presidente interino, João Henrique Rittershaussen. Confira:

  • graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Minas;
  • graduado em engenharia de petróleo pela Petrobras;
  • MBA em Gestão de Negócios pela Coppead (UFRJ) e Advanced Management Program pela Insead (Institut Européen d’Administration des Affaires) na França.
  • atua na Petrobras há 35 anos, ocupando diversas funções gerenciais
  • atuou como Gerente Executivo, ocupando a Gerência Executiva de Sistemas de Superfície;
  • em de novembro de 2018 tornou-se Gerente Executivo de Sistemas de Superfície, Refino, Gás e Energia, área que responde pela construção dos novos ativos da companhia nas áreas de E&P e RGN.
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Confira os públicos e locais de vacinação contra a Covid-19

Campo Grande segue com a aplicação de imunizantes contra a Covid-19. De segunda a sexta-feira a vacinação é realizada na Clínica Escola da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e em unidades de saúde. Já nos sábados e feriados o cronograma é diferente.

Confira a seguir o público e os locais de vacinação na capital:

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Eduardo Campos assume como prefeito de Ponta Porã, cidade na região de fronteira com Paraguai

Eduardo Campos (PSDB) assumiu como prefeito de Ponta Porã (MS), cidade na região de fronteira com o Paraguai, ontem, terça-feira (3). O novo comandante da cidade assume após o ex-prefeito Hélio Peluffo tomar posse como secretário no governo de Eduardo Riedel (PSDB).

“Agradeço primeiramente a Deus, à minha família e aos amigos e irmãos que aqui estão. Agradeço especialmente ao agora ex-prefeito Hélio Peluffo, que agora cumpre a sua missão no governo do estado. Quero agradecer aos servidores, todos eles, que colaboram conosco. Agradeço ao time de secretários, adjuntos, diretores e gestores pelo comprometimento e dedicação para com a máquina pública. Nós plantamos esta semente há muito tempo e hoje colhemos o fruto de todo um trabalho”, disse o prefeito.

A cerimônia de posse foi conduzida pelo presidente da Câmara Municipal de Ponta Porã, Candinho Gabínio. Durante o evento, Eduardo Campos prestou juramento e assinou o Termo de Posse.

Entre os desafios, Eduardo Campos tem a segurança pública como um dos principais a ser driblado. Por ser uma cidade fronteiriça, Ponta Porã está na rota do tráfico de drogas e na mira de organizações criminosas.

Antigo prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo Filho deixou o cargo para assumir a pasta de Infraestrutura e Logística no mandato de Eduardo Riedel. Na tentativa de estadualizar o nome, Peluffo vem para o alto escalão do governo de Mato Grosso do Sul.

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Quarta-feira inicia com mais de 800 oportunidades de trabalho

Para a primeira quarta-feira do ano de 2023 a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande (Funsat) está ofertando 898 oportunidades, dessas 412 não exigem experiência, como por exemplo, operador de telemarketing receptivo (100), ajudante de carga e descarga de mercadoria (15), atendente de lanchonete (50), auxiliar de linha de produção (63), servente de obras (25), servente de pedreiro (27) , auxiliar de costureira (15) auxiliar de limpeza (16), operador de caixa (2), atendente de balcão de café (7) e auxiliar operacional de logística (10) e vendedor porta a porta (10).

Para acadêmicos que buscam uma oportunidade de estágio, a Fundação está com oportunidades na área de Direito (7), pedagogia (5), e para o acadêmico que está cursando Publicidade e propaganda com uma vaga.

Há também oportunidades para PcD (Pessoa com Deficiência), 30 vagas em diversas áreas como auxiliar administrativo (5), auxiliar de linha de produção, auxiliar de limpeza (11), almoxarifado (1), estoquista (2), é motorista de ônibus urbano (5). É importante destacar que nesse caso é necessário apresentar laudo médico.

Os interessados nas vagas precisam comparecer na sede da Funsat, munidos de documentos pessoais (RG, CPF, Carteira de trabalho, etc) ou acessar o aplicativo Sine Fácil.

A Funsat divulga diariamente vagas de emprego, que estão disponíveis no site (sem atualização temporariamente), redes sociais e através do aplicativo Sine Fácil (gratuitamente para Android e IOS). O candidato que ainda não possui cadastro precisa comparecer na sede da Fundação, localizada na Rua 14 de Julho, nº 992, das 07h30 às 17h, de segunda a sexta-feira.

Acesse o link e confira as vagas disponíveis: https://drive.google.com/file/d/1ay_yIl-PLia6duoqmdc7oCgO8qz5PgCs/view?usp=share_link

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Prefeitura autoriza início das construções dos Residenciais Mandela I, II e III

Nesta terça-feira (3) a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes assinou o Termo de Colaboração para a construção de 220 novas unidades habitacionais destinadas ao reassentamento de famílias que vivem, desde 2016, em condições de insalubridade às margens do córrego Segredo. Os novos residenciais Mandela I, II e III serão construídos com recursos mistos, oriundos do Finisa (governo Federal), Funaf (Prefeitura de Campo Grande) e fundo social proveniente da concessionária Águas Guariroba.

O documento celebra o compromisso entre a Prefeitura de Campo Grande, por intermédio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf) e Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) junto ao Sistema Integrado de Economia Solidária (Conssol), sendo esta a Organização da Sociedade Civil (OSC) selecionada pelo Chamamento Público 004/2022 para a construção das novas moradias com fins de reassentamento em área pública próxima e segura, no José Tavares do Couto, região do Bairro Nova Lima.

Além disso, será realizado o trabalho técnico social junto às famílias, por meio de capacitações e cursos para geração de renda a fim de garantir o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida da comunidade. O município de Campo Grande e a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários disponibilizaram os lotes e realizam todos os trâmites necessários para a formalização dos contratos de compra e venda junto aos futuros beneficiários.

A prefeita Adriane Lopes ressaltou o compromisso da gestão em promover a transformação social na comunidade. “Temos a honra de lançar essa primeira etapa e estamos iniciando a construção desses novos residenciais para assegurar moradias dignas. Vocês não terão somente um teto seguro para abrigar as suas famílias, mas acima de tudo, dignidade para ver os filhos crescerem com segurança.Vamos continuar a promover o Todos em Ação, com o apoio de outras secretarias municipais.  Eu também vou trazer o gabinete da prefeita para despachar da comunidade Mandela”, assegurou a chefe do Executivo municipal.

Maria Helena Bughi, diretora-presidente da Amhasf, acompanhada pelo secretário da Sisep, Rudi Fioresi, destacou o trabalho de muitas mãos parceiras: servidores e colaboradores que promoveram ações necessárias para constituir o novo projeto de reassentamento. “A assinatura do Termo de Colaboração representa o sonho que está saindo do papel e se tornando realidade para promover a justiça social. Recentemente, a Amhasf recebeu 4 prêmios nacionais com projetos semelhantes. Eles evidenciam que estamos no caminho certo. Mais de 5.200 famílias já foram beneficiadas com projetos de regularização fundiária e vamos continuar com o trabalho aqui, trazendo toda a assistência necessária para ir além da entrega de moradias”, complementou.

Representando o governador, Eduardo Riedel, a diretora-presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab), Maria do Carmo Avesani, reafirmou  o respaldo do governo do Estado para que a habitação social de Campo Grande continue a evoluir. “De fato, a moradia digna é um pedacinho do céu e a parceria entre Prefeitura e o Governo de MS vai proporcionar mais momentos de alegria, como esse”.

Mudança de vida 

Greiciele Naiara Ferreira é a representante da comunidade há 4 anos. A líder do Mandela, 28 anos, é mãe do menino especial Guilherme, 12 anos, da Ágatha de 9 anos e do pequeno Ítalo de 5 anos. Ela explica que o projeto de reassentamento é a concretização de um sonho para a comunidade, composta, em sua maioria, por mães solo, crianças e idosos. “Não tem preço entrar em um local que será nosso. Agradecemos à Prefeitura de coração pelo empenho logo no começo do ano. É sem dúvida um indicativo de que 2023 será cheio de realizações”, enfatizou.

Jaine Correia de Melo, 30 anos, também comemora essa conquista. “Meu sonho é arrumar os quartos dos meus filhos. O mais velho está doido para ter o quarto dele arrumadinho. E agora esse sonho vai se tornar realidade”, celebrou.

Já Rafaela de Amorim Almeida é mãe solo e chefe de família. Com apenas 18 anos, ela vive com o pequeno João Miguel de 2 anos. A beneficiária trabalha como repositora em um supermercado atacadista e luta para dar melhores condições de vida ao filho. “Eu casei muito cedo e estou na área há mais de 3 anos. Separei do ex-marido e moro sozinha com o meu filho. Eu ainda me lembro de uma chuva forte que levou todo o meu barraco. Só pude segurar o bebê e me esconder embaixo da cama. Agora isso tudo ficará para trás”, disse, aliviada.

Recursos para os novos residenciais

O valor integral das obras será de R$ 17.106.894,12. Os residenciais Mandela I, II e III serão construídos com recursos do Financiamento à Infraestrutura e Saneamento voltado ao Setor Público (Finisa), operacionalizado pela Caixa Econômica Federal, no valor de 14 milhões de reais.

Mais 3.106.894,12 serão oriundos do fundo social da Águas Guariroba S/A, de acordo com oitavo termo aditivo e modificativo ao Contrato Administrativo n. 104 de 18 de outubro de 2000, conforme alteração do item 5.14 daquele termo aditivo. Para a realização do objeto do Termo de Colaboração no que tange a execução das Ações do Trabalho Social, o valor será de R$ 513.206,82. Os pagamentos referentes à execução do Trabalho Social, serão desembolsados de acordo com o Plano de Trabalho apresentado, através do Funaf, da Prefeitura de Campo Grande.

A Amhasf, responsável pela demanda e classificação das famílias, disponibilizará as certidões de matrículas individualizadas e, juntamente com a Sisep, realizará a fiscalização da execução das obras, seguindo o Plano de Trabalho proposto para o projeto de reassentamento. A próxima etapa será o sorteio da localização dos lotes para cada núcleo familiar.

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Em cinco anos, exportações de minério de ferro e manganês em MS saltam para US$ 1,3 bilhão

A política de atração de investimentos do governo de Mato Grosso do Sul já gera impactos positivos na economia, e em especial na geração e emprego e renda. A exportação de minério de ferro e de manganês, por exemplo, elevou em sete vezes nos últimos cinco anos.

Jaime Verruck, titular da SEMADESC – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação explica que o valor exportado saltou de US$ 250 milhões em 2018 para US$ 1,3 bilhão até novembro de 2022, sendo US$ 1,1 bilhão de minério de ferro e US$ 200 milhões de minério de manganês.

De acordo com o titular da Semagro, Mato Grosso do Sul passa por um boom de investimentos, e particularmente o setor mineral tem previsão de investimentos de R$ 5 bilhões de reais para o biênio de 23/24.

O secretário explica que o novo governo quer agregar ainda mais valor ao produto, mas sempre de forma sustentável.

Atualmente o setor gera mais de 4,3 mil empregos. Além disso, a indústria mineral estadual, gera dividendos ao país, ao Estado, aos municípios e gera muitos empregos direto e indiretos nas regiões produtoras.