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Os 3 focos das investigações sobre ação de bolsonaristas em Brasília

No dia seguinte à invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), as autoridades federais responsáveis pela punição dos responsáveis pelos atos violentos cometidos no domingo (8/1) têm três focos principais: identificação em massa dos invasores, mapeamento da rede de financiamento desses grupos e a apuração de eventual conivência de agentes públicos.

Na tarde de domingo, milhares de militantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) insatisfeitos com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendendo pautas como o fechamento do Congresso Nacional invadiram as sedes dos três poderes da República. Eles chegaram a Brasília ao longo dos últimos dias e ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na área central da cidade, ao longo do dia.

Apesar de haver policiais militares na área próxima às sedes dos três poderes, a PM do Distrito Federal não conseguiu impedir a invasão.

A ordem só foi restabelecida na região após a chegada de reforços. Como consequência da invasão, o presidente Lula anunciou, no final da tarde, a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, foi nomeado interventor e vai comandar o aparato de segurança do Distrito Federal até o final do mês de janeiro.

Imagens divulgadas pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) mostraram os estragos causados pelos invasores. Computadores, monitores, móveis e até obras de arte que ornamentavam o Palácio do Planalto foram depredados.

Nas horas que se seguiram, as prioridades das autoridades responsáveis pela punição dos responsáveis começaram a ser divulgadas.

Policiais no Planalto
Bolsonaristas furaram o bloqueio policial e invadiram os prédios

Identificação em massa dos invasores

Um dos principais focos das investigações até o momento é a identificação em massa dos responsáveis pelas invasões. Não há dados oficiais sobre a quantidade de pessoas que participaram dos atos do domingo, mas imagens divulgadas por redes de TV mostram pelo menos algumas milhares de pessoas nas imediações do Congresso, STF e Palácio do Planalto.

De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, pelo menos 200 pessoas já foram presas em flagrante. Dino citou que essas pessoas poderão responder pelos crimes de golpe de estado, dano ao patrimônio histórico e lesão corporal (por agressões contra agentes de segurança e jornalistas). As penas, segundo ele, podem chegar a até 20 anos de prisão.

O ministro afirmou que mais prisões deverão ser realizadas nas próximas horas.

“As pessoas que participaram desses eventos, estejam onde estiverem, serão presas”, disse o ministro durante entrevista coletiva.

“Teremos mais alguns atos relativos a esta investigação com novos pedidos de prisão preventiva”, afirmou Dino durante a entrevista.

A BBC News Brasil também apurou que a Polícia Federal vai usar ferramentas de reconhecimento facial para identificar os militantes que participaram ativamente da invasão dos prédios e a depredação do patrimônio público.

Essas ferramentas irão cruzar imagens captadas por circuitos internos de TV, câmeras de segurança e material divulgado em redes sociais com as bases de dados já disponíveis para o aparato de segurança como dados biométricos de secretarias de segurança pública estaduais.

A PF também tentará identificar os invasores por meio das impressões digitais deixadas nos prédios invadidos.

Rede de financiamento

Bolsonaristas no Palácio do Planalto
PF vai tentar identificar os invasores dos prédios públicos

Outra prioridade apontada pelas autoridades é a identificação da rede de financiamento que teria viabilizado o transporte de milhares de pessoas a Brasília e a manutenção delas na capital federal.

Em entrevista coletiva, Flávio Dino disse que a Polícia Federal e a Polícia Civil já estão montando o mapa de financiamento dos atos do domingo.

“Quem financia crime, criminoso é. Nós já levantamos todos os ônibus, de onde vieram, quem pagou. Temos a lista dos passageiros e vamos pedir as medidas cabíveis à polícia judiciária, tanto da PF quanto da Polícia Civil”, disse Flávio Dino.

“Isto nunca aconteceu na vida brasileira deste modo e não vai acontecer nunca mais. E esta é a forma pela qual nós vamos prevenir: chegando nos financiadores”, disse Flávio Dino.

A busca por financiadores de atos antidemocráticos já era uma das principais vertentes do inquérito que tramita no STF sobre o assunto.

Ainda não está claro se as invasões realizadas no domingo serão apuradas dentro deste inquérito que, atualmente, é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Em novembro do ano passado, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, relatórios enviados ao STF mostraram a existência de uma rede de financiadores de atos antidemocráticos composta por empresários e produtores rurais.

A investigação sobre os atos do domingo deve apurar quem são os responsáveis pelo fretamento de dezenas de ônibus que transportavam militantes bolsonaristas em direção a Brasília.

Conivência e omissão

O terceiro foco das autoridades federais é na conivência de agentes públicos com a invasão das sedes dos três poderes.

Ao longo de todo o domingo, surgiram suspeitas de que agentes do aparato de segurança pública do Distrito Federal teriam permitido a ação dos invasores.

As suspeitas se intensificaram após uma mudança no planejamento de segurança da Esplanada dos Ministérios, área que dá acesso aos prédios invadidos. Inicialmente, o acesso de pedestres ao local estava proibido, mas esse acesso foi permitido ao longo do dia, facilitando a chegada dos invasores à Praça dos Três Poderes.

Homens quebrando vidro
Apoiadores de Jair Bolsonaro quebram vidro do Supremo Tribunal Federal durante invasão do edifício

Em uma petição enviada ao STF, a Advocacia-Geral da União (AGU) chegou a pedir a prisão do agora ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o ex-ministro da Justiça durante o governo Bolsonaro, Anderson Torres, e de todos os agentes públicos responsáveis por “supostas omissões” que levaram à invasão.

“Dentre os pedidos, figuram a prisão em flagrante do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, exonerado na tarde de hoje, e de demais agentes públicos responsáveis por atos e omissões”, disse uma nota divulgada pela AGU.

Torres foi exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), após a invasão das sedes dos três poderes. O próprio governador foi afastado do cargo por 90 dias pelo STF. A vice, Celina Leão (PP)assumiu o cargo interinamente.

Ao longo de sua gestão no Ministério da Justiça, Torres ficou fortemente identificado com Bolsonaro e chegou a ser apontado como responsável pela operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que parou diversos ônibus transportando eleitores na região Nordeste no dia do segundo turno das eleições presidenciais.

Em entrevista coletiva, Flávio Dino evitou citar diretamente Anderson Torres e acusar Ibaneis Rocha de conivência com as invasões, mas disse que os responsáveis pela condução da operação de segurança no domingo precisam ser identificados.

“Eu não vejo até o presente momento que o governador Ibaneis, de modo deliberado, tenha se omitido. É mais provável que outros tenham passado informações erradas ao governador Ibaneis e isso levou a decisões erradas […] a apuração vai mostrar se foram erros humanos ou se foram omissões criminosas, convivências que levaram a que o governador tomasse decisões que se mostraram erradas”, disse.

“Nós enxergamos omissão do aparato de segurança pública do Distrito Federal e a resposta jurídica foi a intervenção federal que foi processada”, completou.

Assim como no caso da identificação da rede de financiadores dos atos do domingo, não está claro se a apuração sobre as responsabilidades e possíveis omissões de agentes públicos que levaram à invasão ficará a cargo do inquérito dos atos antidemocráticos que já tramita no STF ou se será alvo de uma outra investigação conduzida pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público Federal (MPF).

A BBC News Brasil procurou Anderson Torres por telefone e por aplicativos de troca de mensagens, mas ele não atendeu aos contatos.

Em seu perfil no Twitter, Torres rechaçou as invasões.

“É inconcebível a desordem e inaceitável o desrespeito às instituições. Determinei que todo efetivo da PM e da Polícia Civil atue, firmemente, para que se restabeleça a ordem com a máxima urgência. Vandalismo e depredação serão combatidos com os rigores da lei”, disse horas antes de ter sua exoneração anunciada.

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Supremo afasta Ibaneis do governo do DF após invasões de bolsonaristas

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na madrugada desta segunda-feira (9/1) o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

A decisão, que vale por 90 dias, foi publicada horas depois da invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF por milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O protesto contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e favor de um golpe de Estado terminou em atos de vandalismo e depredação do patrimônio público, além de confronto com a polícia.

A decisão do ministro foi dada em resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AC).

Para Moraes, a conduta de Ibaneis, um aliado de Bolsonaro, foi “dolorosamente omissa” em relação ao vandalismo praticado por bolsonaristas na tarde deste domingo. Segundo o ministro, as forças de segurança do DF não se planejaram para impedir o vandalismo e a depredação dos prédios públicos de Brasília.

Ibaneis Rocha
Governador do DF, Ibaneis Rocha é um aliado do ex-presidente Bolsonaro

De acordo com Moraes, o governador “deu declarações públicas defendendo uma falsa ‘livre manifestação política em Brasília’ – mesmo sabedor por todas as redes que ataques às instituições e seus membros seriam realizados.”

“(Ibaneis) também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante aos realizados nos últimos dois anos em 7 de setembro, em especial, com a proibição de ingresso na Esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas; tendo liberado o amplo acesso”, escreveu o ministro.

Na decisão, Moraes ainda afirma que “absolutamente NADA justifica e existência de acampamentos cheios de terroristas, patrocinados por diversos financiadores e com a complacência de autoridades civis e militares em total subversão ao necessário respeito à Constituição Federal.”

Bolsonaristas na rampa do Palácio do Planalto
Bolsonaristas na rampa do Palácio do Planalto na tarde de domingo

O ministro também criticou a atuação de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, que até este domingo ocupava o cargo de secretário de Segurança Público do DF.

Após os atos deste domingo, Torres havia sido demitido pelo próprio governador do DF. O ex-ministro está passando férias nos Estados Unidos.

Para Moraes, Torres agiu com “descaso e conivência” ao não apresentar “planejamento que garantisse a segurança e a ordem no Distrito Federal e do patrimônio público.”

Na decisão, Moraes também determinou que os acampamentos de bolsonaristas em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, devem ser desfeitos pela Polícia Militar, com apoio da Polícia Federal e da Guarda Nacional, caso seja necessário.

Mais cedo, o presidente Lula anunciou que o governo federal fará uma intervenção na área de segurança pública do DF até 31 de janeiro.

A possibilidade de intervenção está prevista no artigo 34 da Constituição Federal. Ele diz que o presidente pode decretar a intervenção com objetivo de “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública”.

A Constituição também determina que o decreto de intervenção do presidente seja submetido ao Congresso Nacional em até 24 horas. Como os parlamentares estão de recesso, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fará uma convocação extraordinária para analisar a questão.

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Salgado fala em eternizar Dinamite na camisa 10 do Vasco: “Toda homenagem é pouca”

O presidente do Vasco, Jorge Salgado, pretende homenagear Roberto Dinamite na camisa 10 do clube. Durante o velório aberto ao público do ídolo vascaíno nesta segunda-feira, o dirigente afirmou que está pensando em como eternizar o ex-jogador no uniforme do time, mas deixou claro que ainda não tem nada definido.

Roberto Dinamite morreu no último domingo, aos 68 anos, vítima de câncer no cólon. Ele tinha 68 anos.

Salgado com Jayme de Almeida em velório de Roberto Dinamite — Foto: Emanuelle Ribeiro
Salgado com Jayme de Almeida em velório de Roberto Dinamite — Foto: Emanuelle Ribeiro

– Toda homenagem é pouca. Estamos pensando em eternizá-lo na camisa número 10 do Vasco. Vamos resolver como fazer isso. O mínimo é essa homenagem, Roberto foi o maior ídolo do Vasco. Uma figura humana extraordinária, jogador exemplar, só tinha amigos. Sempre com um sorriso. O mínimo é reverenciar toda a história dele em São Januário. Conheço Roberto há muitos anos, tivemos convivência próxima. O lado humano dele é muito marcante, uma pessoa solidária e amiga. Além de tudo o que fez como jogador, como ser humano ele me impressionava muito – declarou Salgado.

O velório

Edmundo, ex-atacante do clube, foi um dos que chegou cedo a ao estádio vascaíno. Ele se emocionou com a despedida de Dinamite e chorou.

Torcedores do Vasco entram em São Januário para velório de Roberto Dinamite — Foto: Emanuelle Ribeiro
Torcedores do Vasco entram em São Januário para velório de Roberto Dinamite — Foto: Emanuelle Ribeiro

Vascaínos fizeram filas grandes no entorno do estádio, no bairro de São Cristóvão, para se despedir do ídolo. O corpo já estava no local desde as primeiras horas da manhã, mas a cerimônia atrasou alguns minutos à espera dos familiares do craque.

Pouco depois das 10h, os primeiros vascaínos foram liberados para entrar em São Januário.

Torcedores chegam com horas de antecedência

Logo nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, torcedores começaram a chegar a São Januário e arredores para acompanhar o velório. O ídolo recebeu recebeu diversas homenagens. Um dos muros do estádio foi pintado por torcedores.

Marcos Martins, 62 anos, foi o primeiro torcedor a chegar ao velório. Eram 7h30 – a cerimônia só começa oficialmente às 10h. Ele falou da importância do ídolo:

– O Roberto, além de ter sido o maior ídolo do Vasco, era um ser humano muito simples, do bem. Daquele tipo de jogador que não se faz mais hoje em dia. Não só ele, mas outros jogadores de antigamente que respeitavam os adversários e os torcedores do próprio clube. Como o Pelé é eterno para todos os brasileiros, o Roberto será eterno para o Vasco – declarou o vascaíno.

Torcedores pintam Roberto Dinamite em São Januário — Foto: Jamille Bullé
Torcedores pintam Roberto Dinamite em São Januário — Foto: Jamille Bullé

Dono de um estúdio de tatuagem dedicado ao Vasco, o torcedor Raul passou a madrugada pintando o ídolo em um dos muros de São Januário.

– Pensamos em alguma forma de fazer uma homenagem para ele. Começamos a pintar por volta de 1h. A chuva atrapalhou um pouco – contou.

Dinamite será velado ao longo desta segunda, em cerimônia aberta ao público em São Januário. O corpo do ídolo vascaíno chegou ao estádio às 8h20. Os torcedores, amigos e familiares terão de 10h às 19h para se despedir do ex-jogador, cujo corpo será posicionado no gramado, bem ao lado de sua estátua.

Roberto Dinamite é o maior ídolo da história do Vasco. Entre idas e vindas, jogou mais de 20 anos no clube, entre 1971 e 1992. É o jogador que mais marcou gols com a camisa do clube. Foram 708 no total.

Roberto Dinamite vinha lutando com o câncer desde o final de 2021. No início do ano passado ele revelou publicamente a doença. Desde então, passou por algumas internações. Na última quinta-feira, retornou ao hospital e não resistiu. Faleceu na manhã deste domingo.

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Governador do MS, Eduardo Riedel, vai a Brasília para reunião com Lula após atos terroristas

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), confirmou que irá a Brasília nesta segunda-feira (9) para reunião com o presidente Lula para dialogar sobre as medidas que serão tomadas após os ataques de bolsonaristas radicais que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

A reunião acontece às 18h no Palácio do Planalto, local que foi invadido e depredado por terroristas na tarde de ontem, domingo (8). Em sua rede social, Riedel se pronunciou sobre a invasão e disse ser “inaceitável o uso da violência, o vandalismo e a depredação de patrimônio público”.

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Contribuinte que pagar IPTU à vista até 10/01 garante até 20% de desconto

Termina amanhã, dia 10 de janeiro, o prazo para pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2023 com 20% de desconto à vista, para os contribuintes que não tenham com a Fazenda Pública Municipal débitos de qualquer natureza, inscritos em Dívida Ativa. Este ano, além do pagamento direto, a Prefeitura de Campo Grande estendeu aos contribuintes a possibilidade de parcelar o imposto em até 12 vezes.

Outra possibilidade que facilita a vida do munícipe é fazer a impressão das guias no site da Prefeitura, na opção IPTU. O Decreto nº 15.440, de 25 de novembro de 2022, está publicado na edição nº 6.840 do Diário Oficial de Campo Grande.

Aos contribuintes beneficiados com o bônus do IPTU AZUL, terá 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e Taxa lançados, relacionados e identificados no site do Município de Campo Grande. A concessão do bônus IPTU AZUL será efetivada, automaticamente no sistema, reduzindo o valor lançado em 10% (dez por cento) e após, sobre o valor deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme opção do contribuinte.

Impressão da guia on-line

Sem precisar sair de casa e para uma maior comodidade, o munícipe poderá solicitar a emissão nos canais digitais ou pelo WhatsApp 67 98478-8873 ou 67 98471-0487). A opção oferecida pela administração municipal, por meio da Agência Municipal de tecnologia de Informação e Inovação (Agetec), tem objetivo de facilitar a vida dos cidadãos, já que inclusive os pagamentos podem ser feitos pelo próprio smartphone, por meio do banco conveniado.

O pagamento das guias poderá também ser feito na Central de Atendimento do IPTU por PIX, cartão de débito ou até mesmo crédito. Para pagamento em dinheiro, o contribuinte deverá procurar um banco conveniado.  Lembrando que o atendimento do IPTU acontece desde outubro na Central de Atendimento ao Cidadão – CAC.

Valores

De acordo com o Decreto nº 15.440, que dispõe sobre a forma de lançamento e pagamento do IPTU e taxa para o exercício 2023, o tributo será parcelado em conformidade com os seguintes valores:

Parcela única: até R$ 50 (cinquenta reais);
Duas parcelas: acima de R$ 50 até R$ 100;
Três parcelas: acima de R$ 100 até R$ 150;
Quatro parcelas: acima de R$ 150 até R$ 200;
Cinco parcelas: acima de R$ 200 até R$ 250;
Seis parcelas: acima de R$ 250 até R$ 300;
Sete parcelas: acima de R$ 300 até R$ 350;
Oito parcelas: acima de R$ 350 até R$ 450;
Nove parcelas: acima de R$ 450 até R$ 500;
Dez parcelas: acima de R$ 500 até R$ 550;
Onze parcelas: acima de R$ 550 até R$ 600;
Doze parcelas: acima de R$ 600.

Os vencimentos do IPTU e Taxa para o exercício do próximo ano serão as seguintes:

À vista: em parcela única até o dia 10 de janeiro de 2023.

Parcelado:
1ª parcela – 10 de janeiro de 2023;
2ª parcela – 10 de fevereiro de 2023;
3ª parcela – 10 de março de 2023;
4ª parcela – 10 de abril de 2023;
5ª parcela – 10 de maio de 2023;
6ª parcela – 12 de junho de 2023;
7ª parcela – 10 de julho de 2023;
8ª parcela – 10 de agosto de 2023;
9ª parcela – 11 de setembro de 2023;
10ª parcela – 10 de outubro de 2023;
11ª parcela – 10 de novembro de 2023;
12ª parcela – 11 de dezembro de 2023.

O contribuinte que discordar do lançamento efetuado poderá solicitar revisão, mediante requerimento devidamente fundamentado e protocolizado até o dia 10 de março de 2023, nos termos do que dispõe o art. 2º, da Lei Complementar n. 38, de 22/12/2000.

Serviço

A Prefeitura de Campo Grande unificou o atendimento dos serviços oferecidos aos contribuintes em um mesmo local. A Central do IPTU foi migrada para a Central de Atendimento ao Cidadão, que está localizada na Rua Marechal Rondon Cândido Mariano, nº 2.655 – Centro, com atendimento das 8h às 16h.

Telefone para informações: 67 4042-1320 ou 156 – opção 1. WhatsApp: 67 98478-8873 ou 67 98471-0487. Emissão da 2ª via: https://www.campogrande.ms.gov.br/iptu/

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De chapista de lanchonete a chefe de cozinha, semana começa com 2.654 oportunidades de emprego

Começar o ano com um emprego novo. Esse é o sonho de muita gente. A boa notícia é de que não faltam oportunidades no Estado. A Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) começa a semana, de 9 a 13 de janeiro, com 2.654 vagas de emprego em diversas cidades.

Somente para Campo Grande são 1.128 vagas. Os empregos são os mais variados. No ramo da alimentação, tem de chapista e churrasqueiro, passando por ajudante de pizzaiolo e cozinheiro geral até chef de cozinha. Já para quem gosta de animais, há oportunidade de trabalhar dando banho nos bichinhos. 

Tem vagas para todo o nível de exigência e escolaridade, incluindo oportunidades para designer gráfico, estagiário de advocacia, contador e farmacêutico (esta última para o interior do Estado).

Para concorrer a uma das vagas basta baixar no celular o aplicativo “MS CONTRATA+ para Trabalhadores” e fazer o agendamento. Depois é só ir à agência de emprego da Funtrab na Capital ou no interior (Casa do Trabalhador), com CPF, RG e Carteira de Trabalho.

Em Campo Grande, o endereço é Rua 13 de maio, nº 2.773, no centro (entre as Ruas Cândido Mariano e Dom Aquino).

Confira todas as vagas em www.funtrab.ms.gov.br/lista-de-vagas-em-destaque/

Fonte: Comunicação do Governo de MS

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Confira calendário de feriados e pontos facultativos em 2023; apenas 1 dia é feriado estadual

Mato Grosso do Sul divulgou na sexta-feira (6) os dias de feriados e estabeleceu os pontos facultativos para 2023 para os órgãos e entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual. Apenas 1 dia é de feriado estadual, a criação do Estado, em 11 de outubro.

Há ainda 8 feriados nacionais e mesma quantidade de pontos facultativos, sendo que na Quarta-Feira de Cinzas, em 22 de fevereiro, o ponto facultativo vai até às 13 horas.

Conforme o decreto assinado pelo governador Eduardo Riedel, os pontos facultativos estabelecidos em decreto federal ou municipal não valem para os órgãos e entidades da Administração Estadual.

Já os feriados instituídos pelos municípios deverão ser observados pelas instituições do Poder Executivo Estadual nas respectivas localidades, como no caso do aniversário das cidades.

Confira os feriados:

Fonte: Comunicação do Governo de MS

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Lula se reúne com Rosa Weber, Lira e ministros no Planalto após atos terroristas em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta segunda-feira (9) com os chefes dos demais poderes no Palácio do Planalto, menos de 24 horas após os atos de terrorismo que depredaram os prédios oficiais na Esplanada dos Ministérios.

Além de Lula e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, participaram do encontro:

  • a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber;
  • os ministros do STF Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli;
  • o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL);
  • o presidente em exercício do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
  • os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e José Múcio Monteiro (Defesa).

A reunião foi realizada no gabinete de Lula, no terceiro andar do Planalto. O gabinete não foi invadido pela minoria de bolsonaristas radicais envolvida nos atos de terrorismo.

Segundo apuração, a reunião foi acertada na noite de domingo entre Lula e os chefes dos poderes. Planalto, Congresso e Supremo discutem ações para preservar a democracia.

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Bolsonaristas são retirados de acampamento no QG do Exército e levados à PF, em Brasília

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Exército realizam, na manhã de hoje (9) operação no Quartel-General do Exército, em Brasília. As forças de segurança começaram a cumprir a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para desmontar imediatamente o acampamento bolsonarista montado no local.

A decisão foi tomada após os ataques terroristas às sedes dos três poderes, no domingo (8). Os criminosos estavam reunidos no acampamento antes dos atos. Pouco depois das 9h desta segunda, participantes começaram a ser retirados do local, em cerca de 40 ônibus.

Cerca de 1,2 mil pessoas já foram retiradas e estão nos veículos. O grupo foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, onde os radicais devem passar por uma triagem.

A entrada de carros no QG do Exército foi proibida nesta manhã, mas pedestres ainda circulavam livremente. Uma barreira de agentes de segurança acompanhava a movimentação, com forte policiamento no local.

Após o reforço, grupos de bolsonaristas começaram a deixar o local espontaneamente. As forças de segurança também retiraram barracas que foram montadas pelos radicais.

O grupo estava no local desde o segundo turno das eleições, e não aceitava o resultado do pleito. O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, que armou um explosivo perto do Aeroporto de Brasília na véspera de Natal, disse em depoimento que o plano foi montado no local e contou com a participação de outros acampados.

Segundo a decisão de Alexandre de Moraes, a operação deve ser realizada pelas Polícias Militares dos Estados e DF, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário. A decisão deve ser efetivada e auxiliada tanto pelo governador do DF quanto pelo comandante militar do QG.

Ato terrorista

Atos terroristas contra Congresso, Planalto e STF — Foto: REUTERS/Adriano Machado

Bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, neste domingo (8). Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras.

Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do Congresso.

Vidraças da sede do Congresso foram quebradas. Os bolsonaristas radicais também alcançaram a Câmara dos Deputados e o Palácio do Planalto, onde depredaram os espaços, além do STF.

Segundo a Polícia Civil, até as 23h deste domingo, 300 pessoas haviam sido presas por participar dos atos de vandalismo.