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Museu traça plano de restauração e reposição de peças atingidas na invasão do último domingo

Passado o susto da invasão ao Congresso, é momento de reconstrução. Responsável por todas as obras de arte e parte do mobiliário danificado no Senado, o Serviço de Gestão de Acervo Museológico (Segam) já traçou um plano. A expectativa é concluir a burocracia e algumas restaurações até o fim de fevereiro. Os processos mais complexos exigirão mais tempo.

A chefe de serviço do Segam, Maria Cristina Silva Monteiro, responsável por listar todas as áreas e objetos vandalizados na Casa, admitiu que o estrago poderia ter sido ainda maior. Segundo ela, algumas peças de difícil reparação, como os paineis de vidro de Marianne Peretti, ficaram intactos. Ela conta que foi procurada por diversos de voluntários para ajudar.

— Servidores de outras instituições mandaram mensagens tanto para Ilana (Trombka, diretora-geral) quanto para nós. Há um especialista do Planalto que ofereceu ajuda na restauração, então houve uma certa mobilização para recuperar tudo — relata Maria Cristina.

A lista de danos ao acervo do Museu foi:

No Salão Nobre:

  • Tapeçaria de Burle Marx: rasgada, embolada, urinada e arremessada na entrada da galeria do Plenário. Para restaurar: higienização parte a parte, pois a peça é antiga.
  • Quadro Ato de assinatura do Projeto da 1ª Constituição, de Gustavo Hastoy: tentaram derrubar, não conseguiram. Parte inferior da moldura danificada, além de alguns arranhados na pintura. Para restaurar: precisa ser retirado da moldura, pois é banhada a ouro com 3 metros de largura. A pintura deve ser colocada sobre uma plataforma de madeira, com auxílio de uma estrutura de ferro a ser montada pontualmente para o reparo.
  • Quadros de Urbano Villela na galeria dos presidentes: cinco quadros foram vandalizados. Para restaurar: artista Urbano Villela será chamado para repor as obras que não puderem ser recuperadas pela equipe do Museu.
  • Tinteiro de bronze da época do império: amassado e dobrado ao meio. Para restaurar: aquecimento do metal.
  • Vitrine com fotos e réplica da Constituição: vidro estilhaçado. Para restaurar: reposição do vidro.
  • Mesa de centro vinda do Palácio Monroe: teve o tampo lascado e uma coluna lateral danificada. Para restaurar: trabalho da própria equipe do Museu.
  • Painel vermelho de Athos Bulcão: sofreu arranhões devido aos estilhaços. Para restaurar: Serão necessários três vidros de 20 ml de tinta vermelha específica, cada um ao preço estimado de R$ 800,00.
  • Tapete persa de decoração do dispositivo de receptivo dos chefes de estado: foi encharcado e possivelmente urinado. Para restaurar: lavagem inicial para verificar se necessita de outra intervenção.

Na presidência:

  • Quadro de Guido Mondim: foi arrancado da moldura e jogado ao chão. Para restaurar: Avaliação das avarias e recolocação na moldura.
  • Mesa de trabalho do século 19, que pertenceu aos palácios dos Arcos e Monroe: totalmente danificado, com partes e pedaços espalhados por diversos pontos da Casa. Para restaurar: ainda é incerta sua recuperação. É preciso recolher todas as partes e tentar recompô-lo com novas peças de madeira.

Plenarinho:

  • Cadeira que pertenceu ao Palácio Monroe: braço quebrado. Para restaurar: recolocação da peça.

Galeria de Imagens:

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Simone Tebet decide adotar paridade de gênero em Planejamento

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, decidiu adotar paridade de gênero em sua equipe de secretários.

A senadora havia feito a promessa, na disputa presidencial, que teria o mesmo número de homens e mulheres na Esplanada dos Ministérios caso vencesse a disputa ao Palácio do Planalto.

A ideia é ter uma equipe na pasta com três mulheres, contando com ela, e três homens, incluindo o posto de secretário-executivo.

A intenção da senadora é anunciar os primeiros nomes hoje (11).

Segundo aliados da ministra, ela também deve ter em seu time um egresso do TCU (Tribunal de Contas da União) e pelo menos um negro, em uma tentativa de contemplar a diversidade racial.

De acordo com relatos, Tebet gostaria de ter em sua equipe a economista Vilma da Conceição Pinto, a primeira diretora negra do IFI (Instituição Fiscal Independente).

A economista, no entanto, tem mandato de quatro anos na função, ligada ao Senado Federal. O mandato se encerra apenas em 2025, o que seria um fator que dificulta uma nomeação para a pasta.

Com o entrave, é possível que a indicação de um quadro negro fique apenas para uma segunda rodada de anúncio.

Outro nome que é citado como cotado para a equipe de Tebet é o do advogado Ícaro Franco Picérni, que já trabalhou no Senado Federal e atua no gabinete do ministro Antônio Anastasia, do TCU.

Fonte: CNN

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Juristas detalham todos os crimes cometidos por invasores dos Três Poderes

Invasores que depredaram e vandalizaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde de domingo (8), em Brasília, cometeram diversos crimes, segundo juristas.

Para esses especialistas, entre os crimes tipificados estão os de agressão física, depredação ao patrimônio público, terrorismo, entre outros, com diferentes previsões de penas.

Além de furar bloqueios policiais da Esplanada dos Ministérios, parte dos invasores destruíram obras de arte, quebraram vidraças, rasgaram documentos históricos, entre outros atos de vandalismo.

De acordo com Ives Gandra, os atos podem ser classificados como terrorismo, com penas que variam de 12 a 30 anos, de acordo com crimes previstos na Lei 13.260/16.

“Algo que foi arquitetado com o intuito de invadir prédios públicos, isso leva a caracterização de atos de terrorismo”, explica Gandra.

Embora discorde da classificação dos atos como “terroristas” — ligados a casos de discriminação de raça, xenofobia, de acordo com definição na lei —, a professora de direito penal da faculdade de direito da USP Helena Lobo da Costa vê crimes claros nas cenas de depredação de patrimônio público.

Segundo a especialista, há penas previstas para quem quebra uma vidraça ou quem destrói um bem com valor histórico.

“Para o quadro com valor histórico, a gente tem um crime na lei de crimes ambientais que se refere a bens protegidos, bens tombados, bens que têm um valor cultural”, pontua.

O artigo 163 do Código Penal prevê esse tipo de crime, que pode gerar de 6 meses a 3 anos de prisão, além de multa.

“Se forem bens que não têm um valor por si, aí tem um crime contra o patrimônio, que é o crime de dano, com pena de 6 meses a 3 anos de prisão”, finaliza.

Em relação aos manifestantes que ficaram apenas no gramado da Esplanada dos Ministério ou na Praça dos Três Poderes, as penas podem variar.

Na avaliação do advogado criminalista Bruno Salles, quem ficou apenas no gramado — mas tinha o objetivo de insuflar as Forças Armadas e depor os Poderes constituídos — poderá ser enquadrado nos artigos 359-L e 359-M do Código Penal, com penas que variam entre 8 e 12 anos de prisão.

Para Salles, essa penalidade para quem ficou só no gramado é mais “sensível”.

“A rigor, quando você faz parte de um grupo coeso e parte desse grupo passa a cometer crimes com os quais você não concorda, o ordenamento jurídico esperaria que você fosse embora, quando não tentasse impedir”, complementa o advogado criminalista e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Davi Tangerino.

Tangerino avalia ainda que, se não for compreendido que pedir intervenção militar é um crime em si, então quem estava somente no gramado “não deveria responder a nenhum crime.”

Entre os que furaram o bloqueio policial e entraram na Esplanada dos Ministérios, é possível alegar que cometeram crimes de desobediência, resistência e desacato, com penas que variam entre 15 dias e dois anos, segundo a advogada criminalista Dora Cavalcanti.

Mas a pena para os criminosos pode aumentar substancialmente, caso a Justiça veja também tentativa de ameaça ao Estado Democrático de Direito pelos manifestantes. É o que conta no artigo 359-L do Código Penal, citado por Bruno Salles.

O advogado criminalista Luiz Augusto Sartori de Castro defende que o artigo 139-L e o artigo 2ª da Lei n. 12.850/13 sejam contemplados nas eventuais penas dos vândalos.

Com isso, no entendimento dele, aqueles que invadiram os prédios dos Três Poderes podem ficar presos por até 16 anos. A pena poderia chegar a 19 anos para os que danificaram o patrimônio público e a 24 anos nos casos de furto.

Já os que permaneceram no gramado poderiam ter penas até 16 anos de reclusão, ainda no entendimento de Sartori de Castro.

Para os criminosos que furaram o bloqueio na Esplanada, a pena seria de “até 19 anos pelas práticas dos crimes previstos no artigo 359-L do Código Penal, artigo 2ª da Lei n. 12.850/13 e artigo 329”, explica.

Por sua vez, Celso Vilardi, advogado criminalista e professor da FGV, ressalta que o artigo 359 do Código Penal versa sobre violência ou grave ameaça, sendo necessário averiguar se as pessoas que estavam no gramado se enquadram nessa definição, ou seja, se utilizaram força para estarem ali.

“É inequívoco que houve violência ou grave ameaça para quem invadiu [os Três Poderes]”, avalia Vilardi.

Na visão do especialista, poderia ser aplicado também o crime de lesão corporal para aqueles que agrediram repórteres e enfrentaram policiais.

Tempo de prisão varia

Não há consenso jurídico sobre o tempo esperado para as prisões.

Tangerino atenta que “há uma grande subjetividade na fixação dessa pena entre o mínimo ou o máximo, dependendo de fatores como reincidência, punições com mais rigor para aqueles que são líderes, entre outros”.

Seja em maior ou menor grau de pena, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello vê os manifestantes que invadiram as sedes dos Três Poderes como “pessoas extremadas e que merecem ser responsabilizadas”.

O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo ponderou que diversos crimes foram cometidos no domingo e que uma mesma conduta pode ser tipificada em crimes distintos, que serão esclarecidos após as investigações.

“Alguns comportamentos podem ser tipificados para todos. Ofensa do Estado de Direito, tentativa de derrubada de governo legítimo. Tem que ver cada caso, o cara que só invadiu, o cara que invadiu e depredou. O cara que não invadiu, mas depredou o ônibus. Então tem que pegar cada conduta e fazer uma tipificação”, finaliza.

Daniel Bialski, mestre em Processo Penal e membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), sócio da Bialski Advogados, pondera que os atos de vandalismo devem ser combatidos e que os autores sejam punidos na forma da Lei.

Assim como entendimento de José Eduardo Cardozo, Bialski afirma que “os invasores podem responder a diversos crimes”.

E cita alguns: “Vandalismo e dano, incitação ao crime, associação criminosa, crimes como tentar abolir o Estado Democrático de Direito, atos de terrorismo e contra paz social, além de outros praticados diante da ação da polícia – desacato, resistência, periclitação de vida etc.”, finaliza.

Fonte: CNN

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Após AGU, PGR também identifica nova ameaça de atos criminosos e aciona o STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal na qual solicita que governadores, secretários de Segurança Pública e comandantes-gerais das Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal sejam oficiados para que reforcem a segurança nas capitais e principais cidades nesta quarta-feira (11).

O pedido se deu após o conhecimento da circulação de uma mensagem sobre suposta mobilização antidemocrática que estaria sendo articulada.

O fato chegou ao conhecimento do Ministério Público Federal (MPF) por meio do canal de denúncias aberto pela instituição para receber informações sobre os atos de vandalismo do último domingo (8).

Na noite de terça-feira (10), a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou ao Supremo uma ação na qual pede que a Corte notifique autoridades para que seja rechaçada qualquer tentativa de bloqueio de vias urbanas ou rodovias, assim como qualquer tentativa de invasão a prédios públicos no país.

O alerta também se baseou em novas ameaças programadas.

Outra providência solicitada junto ao STF foi no sentido de que o Ministério da Justiça seja informado e orientado a solicitar que “os órgãos de inteligência e da Polícia Federal promovam o levantamento e acompanhamento das eventuais manifestações, adotando as providências investigatórias cabíveis, assim como para reforçar a segurança por meio da Força Nacional”.

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Homem com faca deixa seis pessoas feridas em estação de trem de Paris

Um homem atacou seis pessoas com um faca na estação de trem Gare du Nord, em Paris, na manhã desta quarta-feira (11). Uma das vítimas ficou com ferimentos graves, disse um porta-voz da polícia.

A estação é uma das mais movimentadas da Europa e uma importante ligação de Paris com Londres e o norte do continente.

A polícia ainda não se pronunciou sobre a motivação do ataque.

Uma fonte policial disse à agência de notícias Reuters que o policial que atirou no agressor estava de folga. O autor do ataque foi baleado pela polícia e levado a um hospital local com ferimentos graves.

A Gare du Nord é também uma das estações com mais policiamento de Paris. Policiais fortemente armados vigiam o local diariamente desde 2015, quando a capital francesa foi alvo de uma série de atentados terroristas.

Em janeiro daquele ano, integrantes do grupo terrorista Estado Islâmico invadiram a sede do jornal satírico Charlie Hedbo e mataram 11 pessoas, em retaliação a uma charge da publicação que consideraram ofensiva.

Já em outubro do mesmo ano, no pior atentado da história recente da França, terroristas mataram 130 pessoas em ataques simultâneos em diferentes pontos da cidade, como a casa de shows Bataclan e o entorno do Stade de France, estádio onde a seleção francesa jogava e o então presidente, François Hollande, estava. A partida foi interrompida.

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Período de matrícula para alunos novos na REME começa hoje

O período de matrícula para alunos novos da Rede Municipal de Ensino (Reme), para o ano letivo de 2023, começa hoje (11). O cadastro é realizado por meio da plataforma Matrícula Online pelo site https://matricula.campogrande.ms.gov.br/.  Para os alunos novos não haverá período específico para o cadastro, que pode ser feito a qualquer momento durante todo o ano letivo.

Além disso, a designação dos alunos novos será realizada em até dois dias úteis, e o mesmo prazo para a efetivação pelos responsáveis na unidade escolar. Todas as cinco escolas urbanas de tempo integral estão com vagas disponíveis no mesmo processo, sem edital nem critérios de distância, democratizando o acesso ao pleito a todos os interessados.

A segunda listagem de contemplados para as Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) também será divulgada nesta quarta-feira (11). Os pais ou responsáveis tem até o dia 17 de janeiro para efetivar a matrícula diretamente na unidade escolar em que o aluno foi designado. Caso a matrícula não seja efetivada, o aluno perderá a vaga.

A lista será divulgada no site https://matricula.campogrande.ms.gov.br/, onde também pode ser feito o cadastro para solicitar vaga em Emei durante o ano todo.

Funcionamento

Durante o mês de janeiro, as secretarias das Escolas Municipais e Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) estarão realizando atendimento das 7h às 13h.

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Governador prorroga por mais 14 meses o programa Energia Social, beneficiando 152 mil famílias carentes

O governador Eduardo Riedel prorrogou por mais 14 meses o programa “Energia Social: Conta de Luz Zero”, beneficiando 152 mil famílias carentes com o pagamento da conta de luz. Este é um compromisso firmado durante a campanha, que está sendo cumprindo já na primeira quinzena de janeiro.

Para isto Riedel assinou um decreto estadual, que será publicado nesta quarta-feira (11), no Diário Oficial do Estado. Este programa social permite que o Estado pague a conta de energia de famílias carentes e assim ajude diretamente na renda destas pessoas, que podem usar estes recursos em outras contas ou até para comprar alimentos.

O programa tem o custo mensal de R$ 12 milhões por mês aos cofres estaduais. Para serem atendidas e as famílias precisam consumiram até 220 kw/h, e se enquadraram nas regras definidas, assim como fazer parte do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico).

“Existe uma camada grande de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, principalmente em função da pandemia. Por isto estamos cumprindo nosso papel de prestar assistência a essas famílias, pagando a contas de luz, que é 100% custeada pelo Estado. Os programas sociais são fundamentais para garantir cidadania. Faremos uma gestão inclusiva e não deixaremos ninguém para trás”, afirmou o governador.

Quando as famílias entram no programa a sua conta de energia chega na sua casa “zerada”, caso o cidadão cadastrado extrapole o consumo previsto, perde o direito naquele mês, podendo ser contemplado no próximo se voltar a preencher os requisitos.  

A SEAD (Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos) orienta os beneficiários a se manterem atualizados no Cadastro Único, em ação que pode ser feita no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua residência.

“O Energia Social é mais um compromisso do Governo do Estado com as famílias em vulnerabilidade social. Com essa despesa a menos, os beneficiários podem colocar esse recurso na melhoria da alimentação, ou ainda comprar um remédio”, descreveu a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Elisa Cleia Nobre.

Fonte: Comunicação/SEGOVMS

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Prisões relacionadas aos atos antidemocráticos

A Polícia Federal informa que, na data de 09 de janeiro, foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal mais de 1.500 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos do último domingo (8/1) para a Academia Nacional de Polícia, em Brasília/DF, após determinação do Supremo Tribunal Federal.

No local, os detidos estão sendo submetidos aos procedimentos de polícia judiciária. Após os trâmites realizados pela Polícia Federal, os presos estão sendo apresentados à Polícia Civil do DF, responsável pelo encaminhamento dos detidos ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional.

Até o início da noite de ontem (10/1), 727* pessoas foram presas. Por questões humanitárias foram liberados 599 detidos, em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais/mães acompanhados de crianças.

Os procedimentos estão sendo acompanhados, ininterruptamente, pela Ordem dos Advogados do Brasil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defensoria Pública da União.

Todos estão recebendo alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar), hidratação e atendimento médico quando necessário.

Fonte: Polícia Federal

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Professor de inglês é preso por estupro de vulnerável em Campo Grande

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) cumpriu ontem, 10/01, mandado de prisão em desfavor de E. J. B. C. de 36 anos de idade, professor de inglês de uma escola municipal de Campo Grande.

O autor estava sua residência, localizada no bairro Recanto das Paineiras, nesta capital. Ele estava sendo investigado desde novembro do ano passado, em vários Inquéritos Policiais da DEPCA, pelos crimes de estupro de vulnerável contra 14 crianças, todos alunos do autor na escola municipal, da pré-escola ao 5º ano, com idades entre 04 e 11 anos.

De acordo com a delegada-titular da Especializada, Anne Karine Trevisan, todas as crianças foram ouvidas em depoimento especial e confirmaram os abusos sexuais. Segundo as crianças o professor aproveitava os momentos em que as vítimas ficavam sozinhas com ele na sala de aula, ou quando iam levar atividades para ele corrigir e aproveitava para colocá-las em seu colo.

Por detrás da mesa, o professor passava a mão nos órgãos genitais, bumbum e coxas das crianças, sendo a maioria do sexo masculino. Os fatos eram reiterados pelo educador, que prometia balas e entregava seu celular para que as crianças pudessem usar a internet como forma de distraí-los.

Durante seu interrogatório o autor negou a prática de estupro de vulnerável. Ele confirmou que tinha hábito de beijar e abraçar seus alunos, mas, segundo ele, era apenas um gesto de carinho.

Durante a investigação policial o professor, contratado por processo seletivo, foi afastado de suas funções pela SEMED.