Após dois anos de espera pelo público da volta efetiva da folia carnavalesca, com os desfiles de escolas de samba e os blocos pelas ruas da Capital, a Prefeitura de Campo Grande anuncia o Carnaval da Família, que vai integrar a programação 2023. Serão dois dias de alegria, 19 e 21 de fevereiro, no espaço da Cidade do Natal, com atividades voltadas para todas as idades, desde crianças até o público da melhor idade.
“Por dois dias, a Cidade do Natal vai se transformar na Cidade do Carnaval. Estamos planejando uma festa linda, com segurança, onde todas as famílias poderão aproveitar esse momento de alegria. Queremos resgatar o concurso de fantasias para as crianças e levar bandas para tocar as velhas e boas marchinhas e, assim, animar também o público da melhor idade. Todos estão convidados para curtir esse momento especial, irradiando boas energias e vibrações positivas”, disse a secretária municipal de Cultura e Turismo, Mara Bethânia Gurgel.
O evento, que será das 16h às 20h nos altos da Afonso Pena, não terá venda nem o consumo de bebidas alcoólicas liberados no local. Os foliões também vão contar com um cardápio gastronômico variado, disponibilizados pelos food trucks. Além das bandas com músicas carnavalescas, também estão previstas apresentações culturais de peças teatrais, brinquedos infláveis e pintura facial para as crianças.
O Carnaval da Família é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e contará om o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Agência Municipal de Trânsito (Agetran) e da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
Praça do Papa
Já os desfiles das Escolas de Samba de Campo Grande acontecem nos dias 20 e 21 de fevereiro, na Praça do Papa – Vila Sobrinho. Os desfiles, realizados pela Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande (Lienca), contarão neste ano com 8 escolas, sendo que apenas 7 serão julgadas pelos jurados. O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Sectur.
Começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 06/2023 que garante o acesso a remédios com substâncias extraídas da planta Cannabis Sativa. De acordo a proposta, de autoria do deputado Pedro Kemp (PT), as pessoas terão acesso assegurado a medicamentos e produtos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) para tratamento de doenças, síndromes e transtornos de saúde.
O projeto lista os quesitos para a pessoa ser contemplada pela medida. Deve ser paciente que tenha prescrição médica válida contendo Código Internacional da Doença (CID) da doença, síndrome ou transtorno; e declaração médica sobre a existência de estudos científicos comprovando a eficácia do medicamento para a doença, síndrome ou transtorno e/ou efeitos colaterais dos tratamentos convencionais enfrentados pelo paciente.
“Estudos já comprovam que o uso de substâncias extraídas da Cannabis Sativa podem auxiliar em diversos tratamentos de saúde. Por exemplo, algumas síndromes epilépticas severas, com muitos pacientes crianças, que não respondem muito bem ao tratamento convencional, síndrome de Dravet, esclerose múltipla, fibromialgia. Além disso, a substância também aponta o uso eficaz no controle de dor crônica em pacientes com câncer, assim como redução de náuseas e vômitos em pessoas que estão passando por quimioterapia”, informa o parlamentar na justificativa da proposta.
O projeto de lei deve ser apresentado na sessão de quinta-feira (8). Depois, segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Caso seja considerado constitucional, continua tramitando no Parlamento com votações pelas comissões temáticas e no plenário.
Mato Grosso do Sul se tornou referência nacional na produção de energia solar, térmica – a partir da biomassa – e do biogás, visando minimizar os efeitos do sistema centralizado de distribuição. O Estado mantém esforços em diversificar a matriz elétrica e incentivar a geração e distribuição de energia a partir de fontes renováveis.
Para formalizar o compromisso, o governador Eduardo Riedel lança nesta terça-feira (7) o Plano Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento das Fontes Renováveis de Produção da Energia – MS Renovável. O documento traça o diagnóstico do setor energético e as estratégias para atingir o potencial de oferta de energia renovável no Estado.
O ‘MS Renovável’ é uma das ações do Plano Estadual MS Carbono Neutro (Proclima) que prevê zerar suas emissões líquidas de carbono até o ano de 2030.
A proposta se consolida como a primeira ação prática por um Mato Grosso do Sul inclusivo, próspero, verde e digital, no 38º dia de gestão do governador Eduardo Riedel.
Também serão assinados os contratos de PPP de centrais de energia elétrica fotovoltaica para atender as estruturas físicas da administração pública do Estado e da Sanesul.
Serviço – O evento será às 10 horas no auditório do Imasul, na Avenida Desembargado Leão Neto do Carmo, s/n, Jardim Veraneio, em Campo Grande.
Faltam 10 dias para o fim das inscrições de projetos para o FIC (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul). O edital está aberto desde 21 de dezembro de 2022 e finaliza no dia 17 de fevereiro com o objetivo de contemplar a produção cultural sul-mato-grossense, fomentando a criação e a difusão da produção artística em sua diversidade de manifestações. O total de recursos disponibilizado é de R$ 8 milhões.
Para o secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, a iniciativa tem o objetivo de fomentar projetos por todo o Estado. “É muito importante um edital como o FIC, que possibilita o financiamento de muitos projetos por todo o Estado. É fomentar a cultura democraticamente e com essa transversalidade de ações em todas as áreas de abrangência”.
Podem concorrer pessoas físicas, com efetiva atuação na área cultural – como artistas, produtores culturais e técnicos da área cultural, entre outros – e pessoas jurídicas de direito público ou privado, de natureza cultural, sem fins lucrativos. O valor total dos recursos será dividido em duas linhas de apoio: R$ 6,4 milhões para pessoas físicas e pessoas jurídicas de direito privado de natureza cultural sem fins lucrativos; e R$ 1,6 milhão para pessoas jurídicas de direito público, ou seja, prefeituras ou órgãos municipais de cultura.
Segundo o presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Max Freitas, o FIC é um dos editais de fomento mais importantes da instituição. “É com ele que conhecemos os mais diversos projetos para do nosso Estado. São ações que além de levar cultura, geram renda, empregos diretos e indiretos”.
O valor máximo por projeto é de R$ 250 mil. Os projetos deverão ser encaminhados ao FIC/MS por via postal, carta com AR (Aviso de Recebimento) ou por Sedex, também com AR. As inscrições devem ser apresentadas em formulário padrão, conforme modelo estabelecido pela FCMS-FIC/MS e disponível no site www.fundacaodecultura.ms.gov.br.
Serão contemplados projetos nas áreas de Artes Cênicas (Teatro, Dança, Circo, Ópera); Artes Visuais (Plásticas, Gráficas, Fotografia, Mídias Digitais, Assemblage, Grafite, Video Arte, Desenho, Escultura, Colagem, Pintura, Instalação; Gravura: Litogravura, Xilogravura, Gravura em Metal e Congêneres), Design e Moda; Audiovisual; Artesanato; Livro, Leitura, Escrita, Literatura; Música; Patrimônio Cultural; Museus, Arquivo; Cultura Popular Tradicional, Contemporânea e de Rua; Capoeira; e Gastronomia.
Acompanhe o cronograma das datas dos procedimentos de seleção:
ATIVIDADE
DATA
Publicação do Edital no Diário Oficial
21.12.2022
Recebimento das Inscrições
26.12.2022 a 17.02.2023
Publicação da relação de inscritos
28.02.2023
Publicação da relação de habilitados
06.04.2023
Prazo para Recurso
10 a 14.04.2023
Publicação de Recursos Interpostos
20.04.2023
Prazo para impugnação de recurso
24 a 28.04.2023
Divulgação do resultado do recurso
05.05.2023
Prazo para análise de Mérito por parecerista
08.05 a 08.06.2023
Prazo para análise e validação pelo CEPC/MS
13.06 a 31.07.2023
Publicação da Relação de APROVADOS pelo CEPC/MS
04.08.2023
Prazo para Recurso
07 a 11.08.2023
Publicação de Recursos Interpostos
18.08.2023
Prazo para impugnação de recurso
21 a 25.08.2023
Divulgação no Diário Oficial do Estado do resultado do recurso
30.08.2023
Publicação da relação de APROVADOS e CONVOCAÇÃO para a entrega de documentação Prazo aos APROVADOS para a entrega dos documentos listados no item 13 do Edital, para a formalização de convênio, de termos de parceria ou de outorga e para a abertura de conta corrente
01.09.2023 04 a 13.09.2023
Envio por e-mail dos ofícios para abertura de conta corrente
04 a 13.09.2023
Período para análise da documentação apresentada pelos aprovados
04 a 15.09.2023
Convocação dos aprovados por meio de publicação no Diário Oficial do MS para assinar os respectivos instrumentos jurídicos e esclarecimentos sobre a prestação de contas dos projetos
Unindo força e técnica à mentalidade de vencedoras, mulheres conquistaram seu espaço sobre o dojô, em especial no Brasil. Com a mesma disposição, agora é a vez da conquista de espaço além do tatame, em funções onde os homens ainda são maioria, mas cada vez mais caminhos são abertos para que as mulheres trilhem sua história.
Mato Grosso do Sul recebeu no sábado (4) e domingo (5) passado a primeira etapa de 2023 do Meeting Nacional de Judô Sub-18 e Sub-21, realizado em Campo Grande, no ginásio Guanandizão. O evento contou com a presença da nata da modalidade brasileira, rendendo medalhas de ouro, prata e bronze para o Estado – coincidentemente, o ouro e a prata foram premiações garantidas por judocas mulheres.
Contudo, o trabalho para que os resultados dentro do tatame se efetivem é precedido por uma rotina onde os treinos comandados por mulheres e atividades de arbitragem e gerência ainda são uma minoria, mas tendem a aumentar daqui em diante.
“Existe uma política implementada na CBJ (Confederação Brasileira de Judô) sobre isso, e estamos formando uma comissão para debater essa questão da equidade de gênero, para tentar regulamentar a participação de mulheres árbitras dentro de uma proporção que se torne obrigatória”, destaca a gerente de competições da CBJ, Thiara Bertoli.
Em consonância com ações como a tomada pela CBJ, que organizou o meeting e recebeu o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul para isso, através da Fundesporte (Fundação do Desporto e Lazer), em breve a Subsecretária de Estado de Políticas para Mulheres da Setescc (Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) deve implantar um programa para também valorizar as mulheres nessas funções.
“É uma iniciativa espetacular para o esporte em geral, não só o judô, e só assim o objetivo de maior igualdade pode ser alcançado”, frisa Thiara, acrescentando ainda que hoje a CBJ bonifica com mais vagas as federações que indiquem mulheres para comandar as equipes nas competições nacionais, estimulando a participação feminina.
Inclusão é pauta prioritária em MS
A ideia do programa de valorização feminina nos esportes em Mato Grosso do Sul partir da Subsecretaria de Políticas para Mulheres ao invés da pasta ligada diretamente ao esporte remete ao conceito de tornar a gestão pública, responsável pelas políticas de Estado, mais transversal, com as áreas conversando entre si.
“Quando criamos a Setescc com essa gama de temáticas, a ideia foi justamente trabalhar a transversalidade que está no cerne da nova gestão. Não há mais uma área isolada da outra, todas tem que conversar uma com a outra. Esse programa será isso, a Cidadania conversando com o Esporte”, explica o titular da Setescc, Marcelo Miranda.
Quem fala sobre as oportunidades que podem se abrir com a adoção de políticas efetivas para a inclusão e fortalecimento das mulheres em funções decisivas do esporte é Edna Pioker de Lima, árbitra continental e que atuou no meeting do fim de semana.
“Hoje a situação está mais aberta devido a ações como essas. Há 25 anos quando comecei o retrato era diferente e existiam muitas barreiras. Naquela época era raro mulheres no judô, e haviam entraves políticos para nos desenvolvermos. O leque está cada vez mais se abrindo e aparecendo oportunidades”, destaca a árbitra, revelando ainda que uma das barreiras é conseguir conciliar a jornada no judô com a de casa.
Mundo masculino, mas se transformando
O ambiente do judô ainda é visto como um “mundo masculino” pela treinadora Kely Yada, da Associação Yada de Judô, em Itaporã. “Minha história é um tanto quanto inusitada, já que comecei no judô adulta, já tinha até filho com quatro anos. Minha família se apaixonou pelo judô e estamos ali há 16 anos”, conta, completando.
“Hoje eu, meu esposo e meu filho somos senseis. O fato de ser mulher sempre tornou mais difícil, pois o judô ainda é muito masculino, e isso traz um sentimento de frustação às vezes. Mas existe uma estrutura que me abraçou, e consigo me sentir mais confortável para continuar”, ressalta Kely. O caminho para tornar o ‘mundo do judô’ um espaço mais apto a todos os gêneros é justamente a adoção de políticas públicas para isso.
Considerada uma das rodovias mais estratégicas para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, a Sul-Fronteira (MS-165), que liga Antônio João a Mundo Novo, margeando o Paraguai, segue com obras em várias frentes. No caminho entre Coronel Sapucaia e Paranhos são feitas intervenções de pavimentação e controle de erosão por onde vai passar a estrada.
Neste trecho, só a obra de controle e combate de erosão recebe R$ 13,6 milhões de investimento. Profissionais de engenharia trabalham na construção do gabião, que é a estrutura que vai canalizar a água que corre pelo solo. Depois, a pavimentação da MS-165 vai passar por cima do local. Segundo a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), a intervenção está 34,99% concluída.
Também no trecho da Sul-Fronteira entre Coronel Sapucaia e Paranhos é realizada a obra de implantação e pavimentação de 33 quilômetros da rodovia. Boa parte do percurso já tem capa asfáltica. Em outros pontos, os trabalhos seguem com terraplanagem. Com 41,91% de execução, conforme a Agesul, esta etapa da obra recebe R$ 77,2 milhões de investimento.
Cerca de 300 quilômetros da linha internacional do Brasil com o Paraguai serão interligados pela Sul-Fronteira. A rodovia vai conectar por asfalto as cidades de Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas e Mundo Novo.
A ligação rodoviária vai pavimentar o desenvolvimento dos municípios de fronteira, unir a região com a Rota Bioceânica, que conecta Mato Grosso do Sul com os portos do Chile, e fomentar a integração logística, econômica, cultural e social entre o Estado e o Paraguai.
“Asfalto atrai desenvolvimento. Promover a integração dessa região produtora com essas obras também é atrair investimentos e gerar emprego e renda. Estamos atentos às demandas dos municípios para melhorar a vida da nossa população”, destacou o secretário estadual de Infraestrutura, Hélio Peluffo.