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Invasões do MST: onde ocorreram e o que o movimento quer

De janeiro até 23 de abril de 2023, trabalhadores rurais sem terra realizaram 33 invasões de imóveis rurais pelo Brasil, número que já supera o total de ações em cada um dos últimos 5 anos.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que, até o dia 20 de abril, houve 30 ocupações. Mas, no domingo (23), o movimento entrou em mais três fazendas. A maioria já foi desmobilizada após negociações com o governo federal.

As ações se intensificaram neste mês, como já era esperado, em razão do “Abril Vermelho”, uma Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em todo o mês de abril, em memória ao massacre de Eldorado do Carajás.

A ação que gerou mais tensão dentro do governo foi o entrada do MST em uma área de estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Petrolina (PE), no dia 16 de abril, que já foi desocupada no sábado (22).

A Embrapa é uma estatal vinculada ao Ministério da Agricultura, que realiza estudos voltados para o desenvolvimento do campo.

  • Onde as ações ocorreram: a maioria ocorreu na Bahia (13) e em Pernambuco (11). Em seguida, foram nos estados de São Paulo (6), Espírito Santo (2) e Goiás (1);
  • Tipos de propriedades: além da Embrapa, os movimentos entraram em terras de plantação de eucalipto; de antigas usinas de cana-de-açúcar; uma área que foi usada como cativeiro para tráfico internacional de mulheres e fazendas com dívidas tributárias;
  • O que o MST quer: o movimento reivindica terra para morar e produzir alimentos. Para isso, exige um Plano Nacional de Reforma Agrária, com previsão de quantas famílias serão assentadas nos próximos 4 anos;
  • Quantas famílias precisam de terra: o governo federal afirma que são 80 mil famílias à espera de assentamento. Já o MST diz que esse número é maior: 100 mil famílias, das quais cerca de 30 mil em processos de assentamentos não concluídos pelo Incra;
  • Protestos nas sedes do Incra: houve protestos em 12 sedes estaduais do Incra, que foram encerrados no mesmo dia, após abertura de negociações com autoridades. Somente em Alagoas, a ocupação durou 2 dias (10 e 11 de abril), diz a assessoria de imprensa do MST;
  • Movimento exigiu trocas no Incra e governo atendeu: o Incra é o órgão do governo federal que planeja a reforma agrária e, por isso, o MST pressionou o governo Lula para trocar chefes das superintendências regionais por nomes mais alinhados ao movimento. O pedido foi atendido. Segundo o Incra, já houve 23 trocas, de um total de 29 regionais do país;
  • Ações geraram tensão em parte do governo Lula: os ministros da Agricultura e Pecuária e das Relações Institucionais, Carlos Fávaro e Alexandre Padilha, respectivamente, chegaram a condenar as ações do MST, principalmente na Embrapa. “Inaceitável”, disse Fávaro. “Eu condeno qualquer ato que danifique processos produtivos, áreas produtivas”, afirmou Padilha;
  • MST diz que não invade terras, mas que as ocupam: o movimento argumenta que usa o termo “ocupação” porque escolhe, para as suas ações, terras improdutivas ou que “não cumprem sua função social”, o que, de acordo com o artigo 186 da Constituição são territórios que não respeitam os recursos naturais ou regras trabalhistas, por exemplo;
  • Na Câmara dos Deputados: o presidente da casa legislativa, Arthur Lira (PP-AL), disse na última segunda-feira (24) que fará a leitura de três requerimentos de criação de comissões parlamentares de inquérito na Câmara (CPIs), entre elas envolvendo a atuação do MST;
  • O que diz a associação do agro: a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), principal entidade representativa dos produtores, chegou a entrar com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 12 de abril, “para impedir invasões de propriedades rurais em todo o país.”

Movimento quer acelerar reforma agrária

As ações recentes do MST tiveram o objetivo de acelerar uma agenda de negociações com órgãos federais, para definir medidas concretas de distribuição de terra no Brasil.

Para o movimento, a reforma agrária dialoga diretamente com o combate à fome no Brasil, já que as famílias que compõe o grupo são formadas por pequenos produtores rurais que querem terra para produzir alimentos.

Segundo o MST, o Brasil tem, hoje, 65 mil famílias acampadas há mais de 10 anos.

Negociações com o Governo Federal

O movimento conseguiu se reunir, ao longo da última semana, com diversos representantes do governo, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O movimento pediu ao líder um aumento no orçamento para a reforma agrária.

O coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues, disse ao jornal Valor Econômico que Haddad teria se comprometido a buscar mais terras para assentamento rurais. Isso poderia ser feito, por exemplo, por meio de uma negociação com devedores da União para a transferência de terras para a reforma agrária, em vez do pagamento da dívida em dinheiro.

O MST também se reuniu com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, na última quarta (19). Ele condicionou a manutenção do diálogo à desocupação das propriedades.

“Nós, lendo essa agenda [do MST], percebemos que ela já faz parte do programa do MDA, do Incra, da Conab e do governo do presidente Lula. E, ao recebê-la nós vamos nos debruçar sobre os temas doravante”, disse Teixeira, após a reunião.

“Eles [o MST] também se comprometeram conosco de se retirarem da área da Embrapa ocupada no estado do Pernambuco e também da área ocupada da empresa Suzano no Espírito Santo e, assim, vamos manter um diálogo”, acrescentou o ministro, após a reunião.

Trocas no Incra

O MST também exigiu trocas nos comandos das superintendências regionais do Incra, por “pessoas comprometidas com a reforma agrária”, segundo reforçou o movimento, em nota.

Ações do MST na Embrapa

A invasão de cerca de 600 famílias em uma área da Embrapa, de Petrolina (PE), foi uma das que mais gerou indignação em alguns integrantes do governo, como por parte do próprio ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

“A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso país. O agro produz com sustentabilidade se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação”, afirmou, em rede social.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também chegou a se manifestar.

“Eu condeno qualquer ato que danifique processos produtivos, áreas produtivas. Não é a melhor forma de lutar por qualquer coisa. Condeno qualquer atitude que possa atrapalhar a produção”, disse Padilha. “Temos outros instrumentos melhores e mais efetivos para as bandeiras que possam ser levantadas.”

O movimento argumenta que o ato teve o intuito de chamar a atenção para a necessidade de investimento em pesquisas para a agricultura familiar.

“[…] Quando se desenvolvia [pesquisa nessa unidade], há 6 anos, era para o agronegócio. Porém, sabemos que é a agricultura familiar quem coloca a comida na mesa dos trabalhadores, e mesmo assim fica esquecida no parâmetro de pesquisa”, afirmou o movimento.

Além disso, o advogado do MST Ney Strozake diz que há famílias ao redor dessa unidade da Embrapa que estão “passando fome ou não têm onde trabalhar”.

“Essa ocupação, assim como muitas, foi realizada para chamar a atenção da imprensa, da sociedade e do governo federal para dizer ‘olha existe um problema: tem uma terra sem uso e temos tantas famílias sem-terra’, ou seja, o governo pode desapropriar aquela propriedade ou qualquer outra naquela região, onde a ocupação foi realizada, [para fazer a reforma agrária]”, acrescenta Strozake.

O MST desocupou a Embrapa no final de semana. Segundo o movimento, o governo federal se comprometeu com a compra de cinco propriedades, entre os municípios de Petrolina e Lagoa Grande, para fazer a reforma agrária.

Terras da Suzano

O movimento também entrou em áreas de propriedade da Suzano Papel e Celulose no sul da Bahia, e no município de Aracruz, no Espírito Santo, onde há plantações de eucalipto.

A Suzano, que é brasileira, é a maior produtora global de papel e celulose, exporta para 100 países e tem um faturamento anual em torno de R$ 22 bilhões, além de, aproximadamente, 35 mil colaboradores.

Segundo o movimento, as ações em terras produtivas, como nas da Suzano, querem chamar a atenção para o crescimento das monoculturas, o que, de acordo com eles, têm provocado êxodo rural e problemas hídricos.

“O problema da monocultura é que o meio ambiente fica arrebentado. Nem passarinho faz ninho nos pés de eucalipto. Então, o uso da terra não está cumprindo a função social”, diz Strozake, do MST.

Em relação a uma das ocupações na Bahia, a Suzano chegou a informar que não via legalidade na invasão, e que gera, na região, aproximadamente 7 mil empregos diretos e mais de 20 mil indiretos.

Além disso, afirmou que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas nas áreas em que mantêm operações, além de citar projetos sociais que alcançaram mais de 50 mil pessoas.

As áreas da Suzano na Bahia já foram desocupadas, mas, no Espírito Santo, ainda seguem em processo de desocupação. Segundo o MST, o despejo foi adiado para o próximo dia 27 para que seja decidido o local para onde as famílias serão levadas.

Por que o MST intensifica as mobilizações em abril?

Todo o mês de abril, o MST realiza a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, com protestos e ocupações, período que ficou conhecido como “Abril Vermelho”.

O tema escolhido pelo movimento este ano foi “Reforma Agrária contra a fome e a escravidão: por terra, democracia e meio ambiente!”

A escolha do mês ocorre em memória ao Massacre de Eldorado do Carajás, em 17 de abril de 1996, quando 21 trabalhadores rurais que protestavam foram mortos por policiais militares, na altura da curva do S, no município de Eldorado do Carajás, Pará.

Por causa disso, o 17 abril é lembrado como o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária.

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Lula é vaiado e aplaudido no Parlamento de Portugal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi nesta terça-feira (25) alvo de protestos de deputados de direita e também foi aplaudido durante discurso na Assembleia da República Portuguesa, em Lisboa. O petista ainda criticou ideologias extremistas e voltou a dizer que condena a invasão da Ucrânia pela Rússia.

No início do pronunciamento, 11 parlamentares do partido de extrema direita Chega fizeram um protesto, respondido com aplausos a Lula por integrantes das outras bancadas. O presidente do Parlamento português, Santos Silva, do Partido Socialista (PS), cobrou respeito dos presentes.

Na sequência do discurso, o presidente brasileiro disse, mais de uma vez, que há uma onda crescente de ideologias extremistas, que ele disse serem “impulsionadas pela ditadura dos algoritmos”.

“Elas [ideologias extremistas] reduzem o espaço para o diálogo e a empatia, propagam o ódio e constrangem a expressão de nossa humanidade”, afirmou o petista.

Lula também criticou o que chamou de “políticos demagogos” contrários à integração da União Europeia. Ele defendeu a ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente disse, em outro momento, que soluções militares para os problemas atuais não são a saída e que é preciso ter diálogo para que conflitos nacionais e internacionais sejam resolvidos.

“Quem acredita em soluções militares para os problemas atuais luta contra os ventos da história. Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política”, disse Lula.

Invasão da Ucrânia

O presidente brasileiro também voltou a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia. É a terceira declaração de Lula nesse sentido após ser criticado, inclusive pela Casa Branca, por dizer que a Ucrânia também teria responsabilidade pelo início do conflito.

No sábado, também em Portugal, Lula negou ter igualado responsabilidade de Rússia e Ucrânia pela guerra e pediu uma saída negociada para o conflito – a fala do presidente ocorreu depois de participar de reunião com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia. Acreditamos em uma ordem internacional fundada no respeito ao Direito Internacional e na preservação das soberanias nacionais. Ao mesmo tempo, é preciso admitir que a guerra não poderá seguir indefinidamente. A cada dia que os combates prosseguem, aumenta o sofrimento humano, a perda de vidas, a destruição de lares. As crises alimentar e energética são problemas de todo o mundo. Todos nós fomos afetados, de alguma forma, pelas consequências da guerra. É preciso falar da paz. Para chegar a esse objetivo, é indispensável trilhar o caminho pelo diálogo e pela diplomacia.”, disse o presidente nesta terça.

As declarações de Lula em Portugal diferem da postura que Lula vinha adotando nos últimos meses. Na semana passada, por exemplo, o petista disse durante uma visita aos Emirados Árabes Unidos que a Ucrânia tem responsabilidade pelo início do conflito e que os Estados Unidos e a Europa prologam a guerra.

Fonte: G1

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Mortos em seita de jejum no Quênia chegam a 89

Subiu para 89 o número de mortos em uma seita do Quênia que incentivava os seguidores a jejuarem, afirmou o ministro do Interior do país, nesta terça-feira (25).

Ele acrescentou que mais três pessoas foram resgatadas com vida, elevando o número total de sobreviventes encontrados até agora para 34.

O número de mortos aumentou constantemente nos últimos dias, pois as autoridades realizaram exumações em uma área de 800 acres da floresta Shakahola, no leste do Quênia, onde a autoproclamada Igreja Internacional da Boa Nova estava baseada.

Os mortos faziam parte da Igreja Internacional das Boas Novas. O fundador da igreja, Makenzie Nthenge, incentivou os seguidores a fazerem jejum total “para conhecer Jesus”, segundo as investigações.

Nthenge foi preso há dez dias, mas seus seguidores seguem escondidos jejuando, segundo a polícia.

Parte dos corpos estava em uma vala comum em uma floresta na região, onde o grupo costuma se reunir para realizar cultos. Mas o chefe das investigações local, Charles Kamau, afirmou que a polícia ainda busca por desaparecidos – alguns fiéis estão escondidos, ainda de acordo com as investigações, para que possam seguir jejuando.

Na semana passada, as autoridades encontraram os corpos de quatro adeptos da igreja. Os investigadores chegaram à região após uma denúncia que apontava a existência de uma possível vala comum. Muitos adeptos da seita ainda estão escondidos em uma área de mata para fazer o jejum.

Uma mulher que se recusava a ingerir alimentos e com sinais de fraqueza foi encontrada no domingo (23). Ela foi então levada por autoridades a um hospital. Outros 11 fiéis, sete homens e quatro mulheres de entre 17 e 49 anos, foram hospitalizados na semana passada após também serem encontrados na floresta, conhecida como Shakahola.

Uma fonte policial afirmou que Nthenge iniciou uma greve de fome e que “está orando e jejuando” enquanto permanece preso. Segundo a imprensa local, seis seguidores de Makenzie Nthenge também foram detidos.

Investigador entra em área isolada para exumar corpos de supostos membros de seita cristã no Quênia que pregava jejum — Foto: Stringer/Reuters

Em um relatório, a polícia indicou que recebeu informações sobre várias pessoas “mortas de fome com o pretexto de conhecer Jesus depois que um suspeito, Makenzie Nthenge, pastor da Igreja Internacional da Boa Nova, fez nelas uma lavagem cerebral”.

De acordo com a mídia local, Makenzie Nthenge já havia sido detido e indiciado no mês passado depois que duas crianças da seita morreram de fome. No entanto, ele pagou uma fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de R$ 3,7 mil) e foi liberado.

Fonte: Agência Reuters

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Harmonia entre Poderes é destacada em evento que apresenta compromissos ao Estado

A harmonia entre os Poderes é fundamental para que haja uma boa gestão estadual. Esse foi o destaque dos deputados estaduais que participaram do evento “Ano 1 de um novo ciclo de desenvolvimento”, realizado pelo Governo do Estado na noite de ontem (24), como marco dos 100 dias da nova gestão de Eduardo Riedel (PSDB) e Barbosinha (PP), frente ao Poder Executivo.

Acompanhando a apresentação do planejamento, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Gerson Claro (PP), registrou em suas redes sociais que serão muitos compromissos com o povo sul-mato-grossense. O 1º secretário, Paulo Corrêa (PSDB), também esteve presente. “Ano 1 de um novo ciclo de desenvolvimento. Gestão responsável e focada em gerar o melhor resultado para a população”, disse Corrêa. “Com base nos pilares inclusivo, digital, verde e próspero, a atual gestão pretende realizar grandes desafios, que, segundo o governador, vão mudar os rumos do Estado”, detalhou a deputada Mara Caseiro (PSDB), 3ª vice-presidente.

Governador cumprimenta deputados. Foto: Giuliano Lopes

O líder do Governo na Casa de Leis, deputado Londres Machado (PL), também registrou sua participação nas redes sociais. “Com muita satisfação que participei desse evento, pois como deputado estadual sei da importância de trabalhar em conjunto para alcançarmos resultados positivos para a nossa sociedade”. Marcio Fernandes (MDB) enalteceu a harmonia dos Poderes. “É fundamental para termos um Estado forte, por isso, como deputado participo ativamente das iniciativas que buscam o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, com prioridade no fortalecimento da economia, bem-estar social e agronegócio”, considerou o parlamentar. Também participaram do evento os deputados Coronel David (PL), Professor Rinaldo Modesto (PSDB) e Renato Câmara (MDB).

O Governo de Mato Grosso do Sul anunciou uma extensa agenda de governança e compromissos, com a divulgação de políticas públicas, investimentos em infraestrutura, saúde, além da desoneração fiscal de setores produtivos. O evento  aconteceu em cerimônia realizada no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

A agenda, que já está em andamento segundo informações da Agência de Notícias do Estado, contempla também o combate à corrupção (rede compliance), adoção de políticas para a geração de renda e capacitação profissional, medidas para a redução de gases de efeito estufa, ações transversais para mulheres, jovens, quilombolas, indígenas e idosos.

Ao final do evento, governador Eduardo Riedel agradeceu o esforço coletivo de todos da sua equipe e um reconhecimento especial à Assembleia Legislativa, a bancada federal, prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras. E afirmou ainda que assinará decretos e enviará uma série de legislações para a ALEMS no dia 5 de maio. 

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Funsat oferece mais de 1500 vagas de emprego em Campo Grande

A Fundação Social do Trabalho (Funsat) oferece 1.564 vagas de emprego, com oportunidades que abrangem mais de 157 profissões e salários que podem chegar a R$ 3 mil nesta terça-feira (25). A maioria das vagas são para o primeiro emprego ou contratações que não pedem experiência na função ao candidato.

De acordo com a Fundação, são 851 vagas que exigem do candidato a experiência na função e contam com possibilidade de treinamento dos contratantes. Entre as vagas, o maior volume é para ajudante de obras, com 210 vagas, e o de instalador de antenas de TV, com 12 postos de trabalho em aberto.

Já nas seleções para PCD (Pessoa com Deficiência), a Funsat oferece 139 vagas em 15 profissões. Para a função de vigilante, são 18 postos de trabalho em aberto; e de operador de Telemarketing Ativo e Receptivo, por exemplo, são 50 oportunidades.

A fundação está localizada na Rua 14 de Julho, 992, Vila Glória, com horário de funcionamento das 7h às 17h, de segunda-feira à sexta-feira, direto, atendendo também outros serviços como solicitações para a emissão da carteira digital de trabalho digital, ativação do seguro-desemprego, ou por exemplo, inscrição de cursos profissionalizante promovidos pela Fundação.

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Campo grande amplia vacinação com bivalente para todas as pessoas com 18 anos ou mais

A Prefeitura de Campo Grande está ampliando a vacinação com a dose bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde. A ampliação do público é válida já a partir desta terça-feira, dia 25.

Podem ser vacinados com o imunizante quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) como esquema primário ou como dose de reforço, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose. Quem ainda não completou o ciclo vacinal e está com alguma dose de reforço em atraso, também pode procurar as unidades de saúde.

Em Campo Grande, desde o início do mês, pessoas com comorbidades e que que tenham 12 anos ou mais, grávidas e as puérperas que deram à luz há até 45 dias também estão aptas a receber a bivalente.

Além destes públicos, o imunizante está disponível  para trabalhadores da saúde, indígenas aldeados e quilombolas a partir dos 12 anos de idade. Até o momento, 37,4 mil doses da vacina bivalente já foi aplicada em Campo Grande.

Vacinação

A primeira dose segue disponível para crianças de seis meses a menores de dois anos, crianças de 3 a 11 anos e com 12 anos ou mais. Os calendários estão disponíveis no site VACINACG.

Na Capital, aproximadamente 739,2 mil pessoas foram vacinadas com ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19, o que representa 81.58% da população campo-grandense. Ao todo foram aplicadas mais de dois milhões de doses.

Onde se vacinar?

Durante a semana, a vacinação contra a Covid-19 acontece em mais de 50 unidades básicas e de saúde da família (UBSs e USFs) espalhadas pelas sete regiões urbanas e distritos de Campo Grande. Aos sábados e feriados ao menos três unidades estão sendo referenciadas para atender à população. Além disso, o município tem feito ações itinerantes em locais com grande circulação de pessoas, como shoppings, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal.

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Governo do Estado anuncia investimentos, desoneração tributária e políticas sociais

O Governo de Mato Grosso do Sul anunciou uma extensa agenda de governança e compromissos para com a sociedade sul-mato-grossense, baseada nos quatro pilares: inclusivo, digital, verde e próspero. A divulgação de políticas públicas, investimentos em infraestrutura, saúde, além da desoneração fiscal de setores produtivos aconteceu em cerimônia realizada no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, na noite de ontem (24).

A agenda, que já está em andamento, contempla também o combate à corrupção (rede compliance), adoção de políticas para a geração de renda e capacitação profissional, medidas para a redução de gases de efeito estufa, ações transversais para mulheres, jovens, quilombolas, indígenas e idosos.

Durante a solenidade, que contou com a presença de todo o secretariado, parlamentares, prefeitos, vereadores, presidentes de autarquias e convidados, o governador Eduardo Riedel apresentou o planejamento da gestão, denominada de “Ano 1 de um novo ciclo de desenvolvimento” que, segundo ele, substitui o conceito dos “100 dias”.

Eduardo Riedel anuncia desoneração fiscal de setores produtivos e adoção de medidas para prevenir e combater a corrupção (Foto: Saul Schramm)

“Uma ideia antiga, superada e simplista. Todo mundo sabe que é impossível resolver problemas estruturais em apenas três meses”, completou.

O Governo vai desonerar cerca de 24 mil microempreendedores e reduzir em 58% do ICMS sobre novos produtos da cesta básica e dar isenção total para os produtores de associações e cooperativas de itens que compõem a merenda escolar.

Dentro das reduções tributárias, o Governo também pretende zerar tributos para veículos convertidos à gás, e reduzir o imposto na compra de máquinas para indústria, comércio, serviços e agronegócio.

De acordo o chefe do Executivo estadual, Mato Grosso do Sul já atraiu investimentos que estão em curso na ordem de R$ 52 bilhões em capital privado. Os projetos incluem a construção da maior fazenda de energia solar do Estado, com recursos privados de mais de R$ 8,5 bilhões.

“Para dar suporte a este processo de crescimento, teremos um investimento recorde em infraestrutura com 450 quilômetros de estradas pavimentadas, 150 km de implantação de novas rodovias, 650 km de rodovias já concedidas e mais 600 km em estudo”, afirmou o governador.

Os planos alcançam ainda reformas e melhorias em 20 aeroportos localizados em 12 municípios do Estado, além das obras que compõe a Rota Bioceânica, que facilitará o escoamento de produtos para o mercado asiático e vice-versa, via portos localizados no oceano Pacífico, no Chile.

Também na área de infraestrutura, Mato Grosso do Sul será o primeiro estado do País a concluir 100% do saneamento básico em seus municípios, cumprindo assim, a meta do Marco Legal do setor. Serão aplicados R$ 176 milhões de investimentos públicos e mais R$ 220 milhões em parceria público privada ainda este ano.

Riedel e Barbosinha explicam metas para o Ano 1 de um novo ciclo de desenvolvimento (foto: Bruno Rezende)

Para o vice-governador Barbosinha, a gestão que se inicia vai mudar os rumos do Mato Grosso do Sul. “É um governo municipalista, presente e transformador. Nesses primeiros meses, trabalhamos incansavelmente, ouvimos a população, dialogamos com os poderes estadual e federal, em especial com a Assembleia Legislativa”, afirmou.

Muito aplaudido, o governador registrou que nos dois primeiros meses de 2023 já foram gerados mais de 10,5 mil novos empregos. “Isso nos coloca na terceira menor taxa de desocupação do Brasil e o terceiro menor índice de pobreza”, completou.

Na promoção de emprego e renda, o Governo vai implementar um voucher qualificação, uma ajuda de custo para permitir a capacitação profissional.

O governador explicou que as prioridades e os projetos setoriais na saúde, educação, social, emprego e outras áreas contam com metas definidas, orçamento suficiente, prazo e controle de resultados. “Do mesmo jeito, os investimentos do estado em cada um dos 79 municípios também estão sendo contratualizados. Assim, as prefeituras vão saber com qual volume de investimentos e obras podem contar e, na outra ponta, o Estado faz um controle mais rígido da aplicação dos recursos públicos, para que continuemos a ser o estado com o maior investimento público por habitante”, disse o governador ao justificar a implantação do modelo de compliance, que previne e combate a corrupção no serviço público e evita o desperdiço e a ineficiência.

Ainda sobre este modelo de Rede Compliance, o projeto piloto começou pela Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), suas Fundações e oito subsecretarias e vai ser implantado, até o fim do ano, na Fundação de Saúde, na Procuradoria Geral do Estado e Controladoria Geral do Estado. O objetivo é dar mais transparência e qualidade ao gasto público em todas as áreas.

Na área de educação, a meta este ano é alcançar 60% da rede estadual em tempo integral.

No esporte, o “Bolsa Atleta e o “Bolsa Técnico” garante condições aos atletas de alto rendimento e valoriza o profissional responsável pelo seu desenvolvimento.

Na segurança, o governo está investindo na contratação de novos profissionais com a nomeação, agora em abril, de 198 novos policiais civis, aprovados em concurso público. Também em sistemas de inteligência e monitoramento do ambiente escolar e de agressores, com a aquisição de tornozeleiras.

Regionalização da Saúde, Infovias e Carbono Zero

O governador classificou como obsessão a ampliação da regionalização da saúde, com obras estruturantes e reformas em 17 hospitais. Em Dourados, o novo hospital será entregue à população ainda este ano. Serão aplicados R$ 60 milhões à atenção primária, que acontece nos postos de saúde e unidades básicas.

O programa “Remédio em Casa” já entrega na residência de 11 mil pacientes os medicamentos de uso contínuo e bolsas de colostomia.

Uma rede de 7 mil quilômetros de fibra ótica será implantada em todo o Estado, com a primeira entrega em 2023, na capital. Além de facilitar a comunicação nas mais longínquas regiões do Estado, as infovias vão possibilitar a implantação da telemedicina. “Nos próximos quatro anos, queremos ter uma gestão sem papel, quase toda digital, com serviços públicos acessíveis e na palma da mão”, afirmou.

O pilar de estado verde foi lembrado com a política da descarbonização da economia. Mato Grosso do Sul foi o primeiro estado a concluir o inventário sobre gases de efeito estufa. “É nosso desafio liderar esta agenda no País – vamos ser o primeiro estado Carbono Zero do Brasil. É o agroambiental”, declarou Riedel.

Eduardo Riedel afirmou ainda que assinará decretos e enviará uma série de legislações para a Assembleia Legislativa no dia 5 de maio. 

Ao final do evento, o governador agradeceu o esforço coletivo de todos da sua equipe e um reconhecimento especial à Assembleia Legislativa, a bancada federal, prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras.

Fonte: Comunicação do Governo de MS/Fotos: Saul Schramm (capa) e Bruno Rezende

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Autor de feminicídio ocorrido em São Paulo é preso em Campo Grande, pela Polícia Civil de MS

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF), prendeu ontem (24), por volta das 19 horas, J.V.L.P.P., de 22 anos, autor de feminicídio ocorrido na última quinta-feira, (20), no município de Monte Mor, em São Paulo. O indivíduo, que estava com mandado de prisão, foi localizado na casa de parentes, no bairro Tiradentes, em Campo Grande-MS.

Segundo apurado, J.V.L.P.P., matou a ex-esposa Stefani Cardoso dos Santos, de 20 anos, com três tiros. O crime aconteceu na madrugada do dia 20/04, no bairro Jardim São Clemente, em Monte Mor-SP. A jovem foi assassinada em frente à própria casa, sendo abordada por ele quando chegava do trabalho.

Conforme as informações levantadas, o suspeito foi até o local porque não aceitava o fim do relacionamento. Uma discussão começou e, na sequência, a vítima foi agredida e atingida com disparos de arma de fogo no rosto, abdômen e ombro direito. 

A mulher, que já tinha uma medida protetiva contra o ex-marido, foi socorrida pelo próprio pai e levada para o Hospital Beneficente Sagrado Coração de Jesus, no município de Monte Mor. Segundo os médicos que a atenderam, ela já chegou em parada cardiorrespiratória e morreu pouco tempo depois.

Durante o final de semana, os investigadores da DERF/PCMS receberam denúncia anônima proveniente da cidade onde os fatos ocorreram informando que o autor havia fugido para Campo Grande logo após cometer o assassinato. Em seguida, houve contato por parte da DERF com a Delegacia de Monte Mor, quando se obteve a confirmação dos fatos e acesso ao mandado de prisão expedido pela 2º Vara daquela Comarca.

Na tarde dessa segunda-feira, uma equipe da DERF localizou J.V.L.P.P. em uma casa do Bairro Tiradentes, quando foi preso, não oferecendo resistência. O suspeito foi encaminhado para a sede da Especializada, onde confirmou que fugiu para Campo Grande de ônibus, no mesmo dia do crime.

A prisão foi comunicada aos Poderes judiciários de MS e de SP e a Polícia Civil de São Paulo está providenciando a transferência do indivíduo para o município de Monte Mor.

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Ações integradas do Governo do Estado garantem redução de incêndios no Pantanal

A ação integrada do Governo do Estado para prevenir e controlar os incêndios no Pantanal, e em outros biomas de Mato Grosso do Sul, já surte efeito com a redução significativa de áreas queimadas.

Houve redução de 74,7% nos focos de calor nos três biomas do Estado – Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica -, entre 2021 e 2022, passando de 9.377 para 2.368 ocorrências.

No Pantanal a área queimada e os focos de calor tiveram redução de mais de 80%. No ano de 2021 foram queimados mais de 1,3 milhão de hectares com mais de 5,9 mil focos de calor. Já no ano passado, a área queimada reduziu para 246,9 mil hectares com pouco mais de 1,1 mil focos de calor em seis municípios – Aquidauana, Corumbá, Ladário, Miranda, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso. Os registros de incêndios florestais, atendidos pelo Corpo de Bombeiros, também caíram mais de 40%.

“Com planejamento e integração temos alcançado êxito, a atuação é coordenada e garante a preservação do Pantanal. Este resultado positivo, com significativas quedas de focos de calor, demonstra que estamos no caminho certo, com investimentos em equipamentos, treinamento e tecnologia, além de conscientização ambiental e parcerias com todos os envolvidos”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

No Cerrado, os focos de calor também tiveram redução de 67,6%, passando de mais de 3 mil em 2021, para 973 em 2022. E na Mata Atlântica, a redução foi de 53,6%, passando de 474 para 220 focos de calor, respectivamente em 2021 e 2022.

Também ocorreram grandes avanços na preservação de área protegidas. Houve queda significativa de áreas queimadas em unidades de conservação do Pantanal e Cerado (74,3%), Rede Amolar (30%) e terras indígenas (83,8%).

Os dados são referentes a 20 unidades de conservação em dez municípios, incluindo o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro em Aquidauana e Corumbá e a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) localizada na Estância Caiman. Também foram monitoradas 19 áreas protegidas em terras indígenas, localizadas em 15 municípios, entre elas a aldeia Limão Verde em Aquidauana e Cachoeirinha em Miranda.

O levantamento foi divulgado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS), com informações do Sistema ALARMES de monitoramento do LASA (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Desde 2020, após fogo intenso em diferentes regiões do Pantanal, o Governo do Estado iniciou diversas ações de prevenção e controle dos incêndios florestais. Os resultados passaram a ser identificados no ano seguinte, com continuação em 2022.

“O relatório mostra dados de 21 anos de acompanhamento da média história das chuvas anuais no Pantanal e confronta com os focos de calor no Estado. O pico de focos se deu em 2002, 2005, foram anos críticos, e em 2020. Em seguida iniciamos um novo trabalho para redução dos focos de calor e quantidade de focos. O resultado positivo é fruto das operações de manejo integradas, prevenção e operações de combate a incêndio. O Estado interviu e conseguiu inverter a lógica para proteção mais efetiva ao bioma”, afirmou o coronel Leonardo Rodrigues Congro, que é presidente do Comitê do Fogo (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais).

Trabalho de prevenção

Para que os focos de calor continuem sob controle, as ações do Governo do Estado são realizadas durante todo o ano. O trabalho é integrado, com foco na sustentabilidade, e ações efetivas para garantir a segurança dos biomas, especialmente na época de estiagem e seca, quando o risco de incêndios aumenta. Um dos reforços atuais é a aeronave Air Tractor, usada nas regiões de difícil acesso. O avião, que tem capacidade para transportar até três mil litros de água, foi entregue no dia 28 de fevereiro deste ano no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema.

A aeronave incrementa as ações de proteção do meio ambiente na região do Vale do Ivinhema, que também terá a reforma e implantação do aeródromo no Parque Estadual. A pista de pouso no local é estratégica no combate a incêndios na região, que teve grande incidência de ocorrências em anos anteriores, além de ser a primeira base de combate a incêndio florestal do Governo.

Alarme

O Sistema ALARMES é uma plataforma desenvolvida pelo LASA/UFRJ, em parceria com o IDL/ULisboa, para servir de alerta rápido e ágil sobre o avanço da área afetada pelo fogo, de forma a apoiar órgãos ambientais nas ações de combate aos incêndios florestais. O sistema combina imagens de satélite, focos de calor e inteligência artificial para identificar diariamente a localização e extensão das áreas queimadas.

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Militares são acionados para prestar apoio no combate à dengue em MS

Militares do Comando Militar do Oeste (CMO) estão passando por capacitação para atuarem como colaboradores no combate às arboviroses, que incluem dengue, zika e chikungunya, através do ‘Programa Integrado Intersetorial de Colaborador Voluntário’, criado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde (CCEV/Sesau).

A expectativa é que 100 militares passem pela capacitação e, posteriormente, atuem como colaboradores em ações de enfrentamento ao Aedes aegypti dentro das unidades pertencentes ao CMO.

Durante a capacitação, os futuros colaboradores serão instruídos a implementar ações de prevenção contra o mosquito, que serão compartilhadas entre o poder público e privado, evitando as doenças de caráter endêmico e epidêmico.

Balanço

Até 18 de abril foram notificados 6.991 casos de dengue e dois óbitos em Campo Grande. No mesmo período do ano passado foram 6.067 casos notificados e quatro óbitos.

Segundo a Prefeitura Municipal, os índices são considerados preocupantes e acendem o alerta vermelho em relação as medidas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Somente no último mês, houve um aumento de mais de 20% na procura por atendimento nas unidades de urgência e emergência da capital em decorrência da doença.

Conforme o mapa de notificações da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), oito bairros de Campo Grande registraram índices considerados muito altos entre a primeira e a 14ª semana do ano:

  • Caiobá;
  • Chácara dos Poderes;
  • Jardim Noroeste;
  • Los Angeles;
  • Maria Aparecida Pedrossian (MAPE);
  • Nova Lima;
  • Tijuca;
  • Tiradentes.

Operação Mosquito Zero

Em pouco mais de cinco meses, aproximadamente 55,3 mil imóveis foram inspecionados nas sete regiões urbanas da capital durante a Campanha Operação Mosquito Zero. As ações começaram no dia 16 de novembro do ano passado e foram concluídas em 31 de março deste ano. Ao todo foram 39 mil depósitos e 2,6 mil focos eliminados.