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Vacinação está disponível em unidades de saúde neste sábado (3), em Campo Grande

A secretaria de Saúde (Sesau) realiza plantão de vacinação em duas unidades de saúde, neste sábado (3), em Campo Grande. O atendimento vai permitir o acesso à maioria das vacinas previstas no calendário nacional, com exceção dos imunizantes que necessitam de agendamento, como a BCG.

Segundo a Prefeitura, as unidades também vão oferecer testes de Covid-19. A vacinação para a covid está disponível para determinados grupos, incluindo crianças.

Confira as unidades:

USF Ana Maria Couto

  • Horário: 7h às 17h
  • Local: Rua Mitsuo Daima, residencial Ana Maria Couto

USF Santa Emília

  • Horário: 7h às 17h
  • Local: Rua Boanerges Lopes, 1392, Jardim Santa Emília
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Combinando calor e umidade, sábado de sol tem possibilidade de chuvas em MS

Neste sábado (3), a previsão indica tempo ensolarado e com variação de nebulosidade. Além disso, com a combinação de calor e umidade, são esperadas pancadas de chuva típicas de verão e, pontualmente, podem ocorrer chuvas intensas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento.

De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), as instabilidades atmosféricas ocorrem devido ao aquecimento diurno e disponibilidade de umidade, aliados à atuação de área de baixa pressão atmosférica.

Em Campo Grande, os termômetros marcam 23°C inicialmente e atingem 33°C ao longo do dia. Dourados tem mínima de 22°C e máxima de 36°C. Na região Sul, Ponta Porã e Iguatemi amanhecem com 23°C e chegam aos 34°C e 36°C, respectivamente.

No Bolsão, Paranaíba tem mínima de 21°C e máxima de 31°C, já Três Lagoas apresenta variação entre 22°C e 32°C. Na região Norte, Coxim e Camapuã registram 22°C no início do dia e atingem 33°C nos horários mais quentes.

As temperaturas em Corumbá e Aquidauana, no Pantanal, iniciam em 24°C e sobem até 33°C e 36°C, respectivamente. Porto Murtinho, no Sudoeste do estado, tem mínima de 26°C e máxima de 38°C.

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Com reforço de aeronaves e bombeiros, Governo amplia atuação para controlar incêndio no Pantanal em MS

O trabalho de combate ao incêndio florestal na região da Serra do Amolar, no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, conta com ação integrada e efetivo extra do Corpo de Bombeiros. Com atuação no solo e por ar – responsáveis pelo lançamento de água com a utilização de aeronaves –, equipes extras de militares serão empenhadas neste sábado (3).

O incêndio teve início há sete dias e até agora, de acordo com o Corpo de Bombeiros, a área queimada ultrapassa 4 mil hectares. Os bombeiros atuam no local há cinco dias com efetivo de 13 militares, e mesmo após algumas chuvas na área, que ajudaram a controlar e extinguir alguns focos, o fogo ainda persiste.

A área onde o incêndio está concentrado é alagada e de difícil acesso. Por conta do isolamento da região, hoje (2), a equipe responsável pelo controle das chamas precisou atuar em outro incêndio, que atingiu uma escola na região do Paraguai Mirim, que foi rapidamente controlado e não houve maiores prejuízos.

“A equipe do Corpo de Bombeiros que está no local, não combate só o incêndio, atendemos todo tipo de emergências. O incêndio da escola, ao que tudo indica, foi causado por um curto-circuito no almoxarifado. A nossa guarnição de combate a incêndio florestal estava na Serra do Amolar, quando receberam o chamado. Quando chegaram lá ainda tinha materiais em brasa e foi preciso fazer o rescaldo”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de proteção ambiental e chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado.

Além da aeronave ‘air tractor’ que tem capacidade de transportar até 3 mil litros de água para áreas de difícil acesso, outro avião – modelo Baron – também foi destacado para atuar nas ações de combate às chamas.

“O air tractor realizou voo de reconhecimento e alijamentos (despejo de água) ontem (1°). Hoje o Baron vem de outra missão. Vamos montar a logística e continuar com o combate, usando a aeronave que já está disponível. E teremos mais uma guarnição na região da Serra do Amolar até amanhã”, disse a chefe do CPA.

A região da Serra do Amolar, que está dentro do Pantanal em Corumbá (MS), é um território de grande biodiversidade e área de Reserva da Biosfera, além de ser um Patrimônio Natural da Humanidade. O território é formado por 80 km de extensão de morrarias que chegam a ter quase 1 mil de altitude. A área fica a aproximadamente 700 km de Campo Grande, a partir de Corumbá e por via fluvial, pois só é possível chegar nesse local por ar ou pelo Rio Paraguai.

O sistema de monitoramento dos ‘Focos Ativos por Bioma’, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostra que no mês de janeiro deste ano foram registrados 369 focos detectados por satélite no bioma Pantanal – em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso –, enquanto no mesmo período de 2023 foram 103. Em comparação – com o mês de janeiro – nos últimos seis anos, a quantidade de focos em 2024 supera a registrada em 2020, com 226 e fica atrás apenas de 2019, com 542.

“Apesar de estarmos em janeiro, que é comum ter chuvas na região, esse ano o volume de precipitações foi muito baixo no Pantanal, o que criou cenário propício para a propagação dos incêndios”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue.

Fonte: Comunicação Governo de MS

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MS e MT farão acordo de cooperação técnica para integrar políticas públicas e ações para tratar do Bioma Pantanal

Os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso vão estabelecer ações conjuntas e políticas públicas para tratar do Bioma Pantanal. A decisão foi tomada na última quinta-feira (1º) durante reunião da secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA-MT), Mauren Lazzaretti com o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Maureen veio alinhar ações com o Governo de Mato Grosso do Sul e discutir pautas de relevância para os dois estados, principalmente no alinhamento de estratégias para a Lei do Pantanal, Manejo integrado de fogo (ações conjuntas) e a Biosfera do Pantanal.

Equipe da SEMA-MT esteve conhecendo junto com a equipe da Seamdesc e Imasul o Hospital Veterinário Aytã, do CRAS considerado referência no País

Pela manhã, acompanhada do diretor-presidente do Imasul, André Borges, ela conheceu o Hospital Veterinário Aytā do CRAS- Centro de Reabilitaçāo de Animais. Em seguida visitou o Bioparque Pantanal, o maior aquário de água doce do mundo. A ideia, segundo a secretária de Mato Grosso, é adotar o modelo do hospital veterinário para ser desenvolvido no estado vizinho. Também participaram da visita, Éder Toledo, coordenador de Fauna da SEMA-MT e o Analista de Meio Ambiente, Waldo Troy.

À tarde, Maureen foi recebida pelo secretário Jaime Verruck no receptivo do Governo do Estado para debater ações sobre a Lei do Pantanal. “Como resultado da reunião primeiro podemos destacar o entendimento dos dois estados alinhados aos governadores, de estabelecerem ações conjuntas para o tratado do Bioma Pantanal. Hoje os estados têm suas leis para o Pantanal. Então existe uma cobertura legal de ambos os lados para isso, mas também implica que temos que avançar no entendimento que é um bioma único e precisamos pensar em ações integradas”, salientou.

Para isso, ficou definido que Mato Grosso do Sul e Mato Grosso farão um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que vai abranger toda a questão de desenvolvimento de pesquisas do Pantanal, ações conjuntas de manejo integrado de fogo e combate a incêndios florestais tanto na prevenção como da ação, integração de programas de incentivo ao turismo e ao fomento da pecuária sustentável e orgânica e desenvolvimento inclusivo das comunidades locais como assentados, indígenas e quilombolas.

“Entendemos que o Pantanal tem este apelo turístico, mas tem também toda uma questão de um processo diferenciado de produção e consequentemente de mercado em relação a vocação para pecuária”, destacou o titular da Semadesc.

Durante o encontro, os secretários fizeram uma avaliação conjunta de todos os pontos da Lei federal, a Lei do Pantanal. “Existe já hoje uma proposta da lei federal e começamos a avaliar tomando como base as nossas leis estaduais para formatar uma proposta sobre a legislação federal. Temos aí duas semanas para avançar no Acordo de Cooperação Técnica, para que os nossos governadores em um ato possam fazer esta assinatura, visando o Bioma Pantanal

A secretária de MT defendeu além de um plano de manejo integrado entre os dois estados para o combate florestal que sejam elaboradas ações de monitoramento da fauna e o resgate de animais silvestres. ”Isso já liga com o nosso intercâmbio que faremos com o CRAS”, afirmou.

Identidade Ecológica

Ainda no encontro, os secretários defenderam a posição da ABEMA (Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente) em relação ao julgamento no Supremo Tribunal Federal que trata do critério de Identidade Ecológica e impacta diretamente no Código Florestal.

“A Abema tem um parecer muito claro, e nós temos esse mesmo entendimento de que, estabelecer critérios ecológicos em mecanismos de compensação ambiental é um aprimoramento importante na legislação, mas trata-se de uma decisão que institui o critério da identidade ecológica para todos os mecanismos de compensação de Reserva Legal, sem fazer uma devida modulação dos efeitos da decisão e isso pode trazer uma série de impactos na implementação do Código Florestal, uma década após sua implementação”, finalizou Jaime Verruck.

Fonte: Comunicação Semadesc

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Campo Grande recebe desfile dos blocos de Carnaval neste fim de semana

Campo Grande já neste fim de semana recebe alguns blocos carnavalescos pelas ruas da cidade. Confira a programação e garanta a folia! Tire sua fantasia do armário e venha cair na folia, pois nestes blocos a animação garantida!

Neste sábado, 3 de fevereiro, saem os blocos As Depravadas, no Calçadão da Barão do Rio Branco, das 9 às 13 horas e o Calcinha Molhada, na Praça Aquidauana, das 16 às 22 horas. Domingo, 4 de fevereiro, é a vez do bloco Farofa com Dendê, na Praça Aquidauana, das 15 às 22 horas.

O bloco As Depravadas, é o mais antigo bloco de rua de Campo Grande. Completa 31 anos no dia 13 de fevereiro, dia de Carnaval. Mas, como o bloco é formado essencialmente por profissionais da imprensa e muitos deles estão de plantão na data, a festa acontece sempre num sábado antes do feriado prolongado.

Criado por um grupo de profissionais da imprensa de Mato Grosso do Sul na década de 1990, o bloco tem um nome polêmico. Surgiu como homenagem a outro bloco de carnaval tradicional de um bairro de São Luís, capital do Maranhão, onde um colega e um dos criadores do bloco morou. Os antigos integrantes e fundadores do bloco explicam que, na verdade, “As Depravadas” não passa de uma brincadeira para criar manchete, como é natural na imprensa.

“O nome do nosso bloco é uma manchete mesmo, coisa de jornalista. E, como cristão, sofro críticas por estar entre meus amigos e colegas de profissão num bloco de carnaval com este nome escandaloso, mas faço prevalecer a integração social e a grande contribuição que “As Depravadas” têm dado ao carnaval de rua de Campo Grande nas últimas três décadas”, disse Ademar Cardoso, jornalista há mais de 45 anos na capital.

O publicitário Maranhão Viegas, que morou por muitos anos em Campo Grande e é um dos criadores do Bloco “As Depravadas”, conta que a história é muito bacana e começou numa conversa de botequim.

“Foi numa mesa ali no Bar do Zé, a gente falando sobre carnaval de rua e brincando sobre isso. Lá pelas tantas, alguém disse ‘ah, mas aqui não tem essa tradição’. Foi aí que juntou eu, o fotógrafo Roberto Higa, o publicitário Ariosto Mesquita, o Luiz, o saudoso jornalista Luca Maribondo, mais um monte de gente e começamos a sentir necessidade de botar o bloco na rua, literalmente. Foi então que nasceu “As Depravadas”. Não sei se as pessoas sabem, mas havia um bloco similar na minha infância, lá no Bairro Madre Deus, em São Luís do Maranhão. Era o bloco “Depravadas”, que já mantinha essa tradição de bloco de sujos onde os homens saíam vestidos de mulher e as mulheres saíam vestidas de homem”, ressalta Viegas.

Em 2024 o bloco traz o tema ‘Paz & Amor & Alegria & Carnaval ’. “Queremos lembrar a todos que o carnaval é uma das maiores festas brasileiras e o carnaval de rua de Campo Grande está cada vez mais organizado, lindo e cheio de alegria”, diz Eliane Nobre.

Outro bloco que vai sair nas ruas de Campo Grande neste fim de semana, o bloco Calcinha Molhada nasceu em outubro de 2016, quando saiu pela primeira vez, na Praça Aquidauana, com a intenção de antecipar o carnaval. O primeiro Grito de Carnaval do Bloco Calcinha Molhada trouxe cerca de mil pessoas para a praça com apenas uma semana de divulgação.

Diante da grande aceitação, foram realizados outros Gritos na praça e “esquentas” em bares parceiros nos meses seguintes até a chegada do Carnaval oficial de 2017, com um público estimado de 5mil pessoas. Em 2024, esperamos que a praça receba ainda mais foliões.

O Bloco Calcinha Molhada é feito por mulheres e para mulheres. A intenção do bloco é, também, valorizar a potência das mulheres, o bloco tem uma curadoria de atrações que priorizam artistas mulheres e LGBTQIA+.

“A primeira coisa é que fizemos de novidade para este ano é que requalificamos a Praça Aquidauana. Pintamos a praça pra que a alegria do carnaval permaneça o ano todo… Criando um espaço mais atrativo para a vizinhança. O trabalho foi realizado nos moldes de ações de urbanismo tático, de baixo custo e alto impacto, com uma pintura colorida e criativa, em parceria com a Sherwin-Williams. A intervenção foi protagonizada por artistas mulheres locais, com projeto elaborado por Gabi Bonifácio (@gabibonifacio) e Tita (@euflore.ser), e foi executada em mutirão envolvendo apoiadores do bloco e a própria vizinhança da região. O trabalho das artistas”, explica Raina Menezes, uma das coordenadoras do bloco Calcinha Molhada.

Esse ano também, pela primeira vez, o bloco vai ter uma banda. “Antes nós tínhamos como atrações apenas DJs mulheres. Esse ano vai ter Made in Samba com as vozes da Isa Ramos, Karla Coronel e Lauren Cury”.

O Farofa com Dendê, que sai no próximo domingo, surgiu a partir de um encontro com pessoas negras que compõem o Movimento Negro Unificado (MNU). “A gente pensou inicialmente em fazer uma feira, com atrações negras, com empreendedores negros, e aí o Diogo Tadeu, que é um dos membros do MNU teve a ideia de fazer um bloco de carnaval”, diz uma das coordenadoras, Tábata Camila.

“O ano passado a gente saiu em um cortejo, nós fizemos uma intervenção dentro do Cordão Valu, saímos da Praça da Maria Fumaça, encontramos o palco Valu, nossa banda trouxe um estilo afoxé, timbalada, Araketu, ilê aiê, a gente puxou para o lado baiano o nosso repertório, e a diferença é que este ano a gente está com um local fixo, estamos na Praça Aquidauana, a gente está com palco, com uma estrutura fixa. Este ano nosso tema são mulheres, é trazer esta representatividade feminina, fazer uma homenagem às mulheres, às cantoras, tanto as cantoras nacionais quanto as cantoras regionais. As pessoas que vão cantar na nossa banda este ano são mulheres, nós temos percussionistas mulheres, as apresentadoras serão mulheres, então o foco é esse, trazer esta homenagem às mulheres da cena cultural e trazendo músicas afirmativas, músicas que reforcem esta valorização, este lado feminino da cultura”.

Karina Lima, Comunicação FCMS