O São Paulo conquistou o título inédito da Supercopa Rei, neste domingo (4), após vencer o Palmeiras nos pênaltis, no Mineirão, em Belo Horizonte. O atacante Jonathan Calleri exaltou a conquista e afirmou que o clube paulista é o maior time do Brasil.
“Já era o melhor do Brasil, o maior. Agora não tem dúvidas. Quero dar parabéns aos torcedores que vieram para Belo Horizonte. O São Paulo vai voltar a ser São Paulo e brigar por títulos”, disse em zona mista após a comemoração do título.
O argentino também elogiou o trabalho do técnico Thiago Carpini. O jovem comandante conquistou o primeiro título no comando da equipe paulista. O jogador não se esqueceu dos antecessores do atual treinador.
“Desde que eu cheguei com o Rogério Ceni, com o Dorival que ganhamos a Copa do Brasil, agora com o Carpini. É um trabalhador, jovem, um cara que está seguindo o trabalho dos anteriores, vamos seguir nessa linha. Claro que a gente quer ganhar mais títulos. O São Paulo voltou a ser São Paulo e estamos felizes”, completou.
O São Paulo ainda disputa, pelo menos, quatro competições ao longo de 2024. A equipe são-paulina está na disputa do Campeonato Paulista e terá pela frente Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro.
As inscrições para o concurso do Hospital Regional (HRMS) de Campo Grande começam nesta segunda-feira (5). Ao todo, são ofertadas 279 vagas para níveis superior, médio e fundamental. As inscrições podem ser feitas através do link. Acesse aqui.
Há reserva de vagas para pessoas com deficiência (PcD), negros e indígenas. De acordo com o edital, as inscrições seguem abertas até 15 de março.
Conforme o edital, o concurso terá duas fases: prova escrita objetiva (para todos os cargos) e a prova de título (para nível superior). A primeira fase será aplicada no dia 21 de abril e a segunda fase dia 4 de junho. As matérias das questões de múltipla escolha são:
Língua Portuguesa
Noções de Informática
Conhecimentos sobre Saúde Pública
Conhecimentos Específicos.
A Fundação Serviços de Saúde (Funsau) divulgou três editais, de nível superior, médio e fundamental. Segundo a fundação, as taxas são de R$ 192,44 (nível superior), R$ 120,27 (nível médio) e R$ 72,16 (nível fundamental).
Confira as vagas:
Nível superior
São 119 vagas para profissionais de serviços hospitalares. Desse total, 44 são de médico, com salário-base de R$3.006,26 e adicional de função de R$3.306,89 (110%) para jornada semanal de 12 horas. Confira o edital.
Medicina de Urgência (5 vagas)
Médico Intensivista Adulto (5 vagas)
Médico Intensivista Pediátrico (3 vagas)
Médico Pediatra (8 vagas)
Médico Nefrologista (1 vaga)
Médico Ginecologista e Obstetra (2 vagas)
Médico Radiologista Intervencionista (1 vaga)
Médico Neonatologista ( 2 vagas)
Médico Cardiologista (1 vaga)
Médico Ecocardiografista (2 vagas)
Médico Endoscopista (1 vaga)
Médico Radiologista (2 vagas)
Médico Ultrassonografista (2 vagas)
Médico Patologista (1 vaga)
Médico Pneumologista (1 vaga)
Médico Endocrinologista (1 vaga)
Médico Plantonista Hospitalar (1 vaga)
Médico Cirurgião Torácico (1 vaga)
Médico Cirurgião Geral (1 vaga)
Médico Neurologista (1 vaga)
Médico Neurologista Pediátrico (1 vaga)
Médico Oftalmologista (1 vaga)
Com salário-base de R$ 2.480,16 e adicional de função que chega a R$ 2.728,18, os outros cargos de Profissional de Serviços Hospitalares – nível superior são:
Psicólogo (4 vagas)
Farmacêutico (10 vagas)
Farmacêutico Bioquímico (2 vagas)
Biomédico (2 vagas)
Enfermeiro (30 vagas)
Engenheiro Clínico (1 vaga)
Nutricionista (1 vaga)
Fonoaudiólogo (5 vagas)
Assistente Social (5 vagas)
Fisioterapeuta (15 vagas)
Nível médio
Conforme o edital, são 140 cargos de Técnico de Serviços Hospitalares. O salário-base é de R$ 1.728,59, mais adicional de função que pode chegar a R$ 1.642,16 (95%).
Costureiro (2 vagas)
Agente de serviços hospitalares (30 vagas)
Agente condutor de veículos (5 vagas)
Agente de farmácia (20 vagas)
Técnico de enfermagem (52 vagas)
Técnico de laboratório (9 vagas)
Técnico em radiologia (22 vagas)
Nível fundamental
Serão ofertados 20 cargos vacantes de Auxiliar de Serviços Hospitalares, com salário-base de R$ 1.503,13 e adicional de função de R$ 751,57 (50%) para jornada de 40 horas semanais.
Um incêndio atingiu uma subestação de energia elétrica, na manhã desta segunda-feira (5), no bairro Vila Progresso, em Campo Grande. Uma pessoa foi encontrada carbonizada, no local, e diversos bairros da capital amanheceram sem luz. Imagens mostram o momento da explosão e uma fumaça densa na região.
Pelas imagens, registradas por moradores da região, é possível ver um grande clarão no céu da capital. A suspeita é de que tudo ocorreu durante tentativa de furto de fios.
Moradores da região relataram que a explosão e o fogo foram registrados por volta das 4h30. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e controlaram as chamas.
Em nota, a concessionária de energia informou que tudo indica que houve tentativa de furto de cabos na subestação ocasionando curto-circuito dentro da subestação. A Energisa lamentou o ocorrido e disse ainda que o caso será investigado.
A suspeita é de que uma pessoa teria arrombado o local e morreu com a explosão. “Mesmo com avisos no entorno alertando sobre equipamentos de alta tensão, houve a tentativa que terminou na morte de uma pessoa”, diz a nota enviada pela Energisa.
Com o início do ano letivo, pais e responsáveis recebem a lista de materiais escolares e a pesquisa de preço é a melhor alternativa para garantir economia. Um levantamento do Procon em Campo Grande apontou diferença de até 390% nos preços de material escolar na cidade. A pesquisa feita em dez estabelecimentos comparou valores de 113 itens.
Destinado a medir ângulos ao longo de uma circunferência, o transferidor apresentou a maior variação de preços entre os 113 itens pesquisados. O produto de 180º, de uma mesma marca, revelou valores entre R$ 1 e R$ 4,90, ou seja, 390% de diferença.
Outra variação expressiva encontrada foi em uma borracha branca simples, que está sendo comercializada de R$ 0,20 a R$ 0,76 uma diferença de R$ 0,56, o que equivale a 280%.
A cola escolar simples com 90 gramas teve preço oscilando 123,68%, sendo comercializada entre R$ 1,90 e R$ 4,25. Quanto às canetas esferográficas, das seis marcas pesquisadas, o consumidor pode gastar entre R$ 0,60 a R$ 1,75 por unidade.
Além do preço, o consumidor precisa ficar atento aos exageros na lista de materiais. Pela legislação brasileira, há dois preceitos principais:
É proibido exigir a compra de produtos de marcas ou lojas específicas, segundo o Código de Defesa do Consumidor. A exceção é para livros didáticos e paradidáticos ou apostilas, que serão de editoras escolhidas pelo colégio.
Desde 2013, segundo a Lei nº 12.886, não é permitido pedir que os pais comprem materiais de uso coletivo, como artigos de higiene (papel higiênico, sabonete, detergente) ou itens de papelaria usados pelo professor ou pela turma em geral (caneta de lousa, tinta para impressora, grampeador). O custo de tudo isso já deve estar embutido nas mensalidades (no caso dos colégios privados) ou na verba direcionada pelo governo (escolas públicas).
Caso o consumidor verifique alguma prática abusiva, ela pode ser denunciada pelo telefone 151 nos dias úteis ou a qualquer momento pelo formulário “Fale Conosco” no site do Procon/MS.
A Prefeitura de Campo Grande reforça seu compromisso com o desenvolvimento da agricultura familiar ao entregar mais de 600 toneladas de adubo orgânico no último ano. A iniciativa, realizada através da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, visa impulsionar a produção agrícola e promover sustentabilidade.
Intitulado “Adubando Oportunidades”, o projeto integra o Programa “Agro Forte e Sustentável”, cuja finalidade é dinamizar, fortalecer e desenvolver as cadeias produtivas do agronegócio em Campo Grande. Instituído por meio da Lei n. 7.162, de 11 de dezembro de 2023, e publicado em 13 de dezembro de 2023, o programa é parte de uma estratégia ampla da gestão municipal para fomentar a agricultura familiar e garantir o fortalecimento da economia rural.
Proprietário da Chácara Vitória, localizada no Assentamento Sucuri, José Melquíades da Silva, conta que trabalha com citrus e também com manga de qualidade. “Eu trabalho por safra e a Sidagro sempre está aqui conosco apoiando em tudo. Eu só tenho a agradecer todo apoio, sempre temos algum serviço sendo prestado aqui”, diz.
A produtora, Dona Beloni Garbin também agradece. “A Sidagro me dá apoio técnico para eu produzir. Eu produzo berinjela, jiló, abobrinha, quiabo, pimenta, limão, laranja, poncã, mangas, moranga, tomatinho cereja, maxixe, milho-verde e banana. Eu vivo da lavoura. São 3,21 hectares onde planto de tudo”, diz. A compra ainda é garantida pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), além de ela vender para o Mesa Brasil e o Ceasa.
A distribuição dos adubos ainda promove a preservação ambiental e o manejo sustentável dos recursos naturais, já que os adubos são produzidos a partir de restos de sementes forrageiras e de podas de árvores. Ou seja, é dada a destinação correta para esses resíduos orgânicos.
“Com o projeto Adubando Oportunidades conseguimos reaproveitar o que viraria lixo, para transformar em um adubo que garante uma melhor produção para a nossa agricultura familiar, para os nossos assentamentos. Isso só é possível porque hoje temos uma parceria com os empresários do Polo Norte, com o restaurante SESC. Tudo isso gera muito mais produtividade na nossa agricultura familiar, nas nossas hortas urbanas e nos nossos assentamentos”, acrescenta o secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
A entrega dos insumos é realizada apenas para produtores que estão com o Cadastro Municipal do Produtor formalizado. Para realizar o cadastro é preciso procurar a Secretaria no telefone 4042-0497 ou se dirigir até a sede no endereço Rua Dr. Antônio Alves Arantes, 263 – Chácara Cachoeira.
Campo Grande é a primeira Capital no país autorizada a contratar propostas de empreendimentos habitacionais pelo novo Minha Casa, Minha Vida (MCMV) desde a retomada do programa em fevereiro de 2023. A Portaria do Ministério das Cidades Nº 81 assinada nesta quinta-feira (1º), em Brasília, prevê a construção de 60 unidades habitacionais no Conjunto Residencial Jardim Antártica, em Campo Grande. Destinadas à Faixa 1, as moradias beneficiarão famílias com renda de até R$ 2.640,00.
A prefeita Adriane Lopes destaca que a administração está focada em proporcionar moradias dignas às famílias que mais necessitam. “A Prefeitura de Campo Grande está determinada em realizar investimentos em habitação. Um exemplo disso, e que já está em andamento, é a construção de unidades habitacionais com recursos próprios para as famílias da Comunidade do Mandela, que ano passado sofreram com um grande incêndio. Com a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida já realizamos a doação do terreno para a execução dessa obra que vai beneficiar dezenas de campo-grandenses”.
Com a doação do terreno para a execução da obra por parte do município, a obra é estimada em R$ 9,6 milhões em recursos, com um aporte adicional do estado de R$ 300 mil. Essas unidades integram a modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), consolidando a parceria entre esferas governamentais para promover o acesso à moradia digna. A previsão é que as famílias beneficiadas possam desfrutar de seus novos lares em até 18 meses após a contratação.
“Estamos muito felizes com essa conquista ao nível nacional. Este é um marco significativo para Campo Grande e um testemunho do compromisso do município em proporcionar moradia digna para as famílias de baixa renda. Queremos assegurar a boa execução desse projeto que foi cuidadosamente elaborado pela nossa equipe e selecionado pelo Governo Federal”, afirmou a diretora-presidente da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, Maria Helena Bughi.
A parceria entre o Ministério das Cidades, Governo Estadual e Prefeitura de Campo Grande não apenas atende às necessidades habitacionais da população de baixa renda, mas também fortalece a infraestrutura urbana e contribui para o desenvolvimento sustentável da região. A iniciativa visa não apenas fornecer moradias, mas criar lares estáveis que impulsionam a qualidade de vida dos beneficiários.
Para garantir a participação no processo de seleção para as unidades habitacionais, os interessados devem estar cadastrados na Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha) ou na Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul (Agehab) e ficar atento para as datas de inscrição do sorteio para o empreendimento.
A Fundação Social do Trabalho (Funsat) oferece 2.194 vagas de emprego nesta segunda-feira (5). As contratações são para 232 profissões, em 328 empresas de Campo Grande. De acordo com a Funsat, são 193 vagas para auxiliar de linha de produção, 70 vagas para repositor de mercadorias, 27 vagas para atendente de padaria, 22 vagas para motorista carreteiro, 20 vagas para ajudante de eletricista, 10 vagas para auxiliar de marceneiro, entre outras.
Das “vagas de perfil aberto”, que não exigem experiência prévia do candidato na função, são oferecidas 1351 oportunidades em 115 funções. Os processos seletivos são para atendente do setor de frios e laticínios, com 55 vagas, vendedor pracista, com 40 vagas, mecânico de manutenção de caminhão a diesel, com 20 vagas, separador de material reciclável, com 10 vagas, servente de obras, com 8 vagas, entre outros.
Para o público PCD (Pessoa com Deficiência), são oferecidas 27 vagas em 7 profissões. As oportunidades são para auxiliar de linha de produção, com 10 vagas, auxiliar de limpeza, com 6 vagas, motorista de ônibus rodoviário, com 2 vagas, copeiro de bar, também com 2 vagas, porteiro, com 1 vaga, entre outras.
A Funsat reforça que apenas trabalhadores com o cadastro em dia no órgão podem receber os encaminhamentos para entrevistas de emprego.
A atuação coordenada por terra e ar, além do apoio com uso de tecnologias, contribuem para o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul no combate aos incêndios florestais no Pantanal.
Na Serra do Amolar, com operação para controle e extinção das chamas iniciada pelos bombeiros no dia 29 de janeiro – porém com atuação de brigadistas dois dias antes, quando o fogo foi identificado –, o trabalho no local do foco ganha auxílio com o lançamento de água feito pela aeronave “air tractor”. Na área do incêndio, a equipe de comunicação do Governo do Estado, acompanhou a operação no fim de semana.
Em diferentes frentes, a execução da tarefa envolve preparação minuciosa, desde a logística para abastecimento de combustível e água – que é lançada nas chamas –, até cálculos que garantem a segurança dos voos e das equipes em solo.
“A dificuldade maior, além de acesso e áreas mais restritas e de proximidade de pistas que as aeronaves necessitam, são os pássaros. Como é uma aeronave que voa baixo para fazer o lançamento (de água), temos que ficar em constante atenção para não colidir com os pássaros grandes que tem no pantanal, como tuiuiú e garça. Dependendo da região que pega pode acabar até derrubando a aeronave. Então é uma atenção constante que a gente tem que ter durante os voos”, explicou o tenente Jonatas Lucena, do GOA (Grupamento de Operações Aéreas).
Para garantir eficiência no lançamento de água, o processo para abastecimento dos mais de 3 mil litros dura apenas entre 3 e 5 minutos. O trabalho das aeronaves na região do incêndio teve início na quinta-feira (1°), com vários lançamentos diários – partindo da fazenda Santa Tereza que serve de base e apoio aos trabalhos -, já somaram aproximadamente cinco horas de voos.
“Temos um sistema de engate certo para conectar na aeronave. A gente faz uma ponte com uma motobomba no açude, com mangueira de 100 metros, que puxa a água para a piscina portátil que a gente movimenta em qualquer terreno nivelado. Precisamos trazer tudo isso de barco para a base, pois a área não tem acesso por terra. Tudo para dar suporte aos aviões”, explicou o cabo J. Gomes, que atua como tripulante e apoio das aeronaves.
Além do combate às chamas realizado por solo, toda a atuação também depende do deslocamento na área, que é de difícil acesso, o que é um obstáculo na coordenação da missão. “A gente tem bastante trabalho de logística anterior, de captação de água e mobilização do nosso material de apoio no solo. Precisamos deslocar os militares de barco com o material até a localidade para poder montar o apoio do abastecimento de água da aeronave e dar início as operações. Então, dependendo do local, o acesso acaba sendo mais restrito e necessita até do apoio de outra aeronave para trazer o material para começar os combates”, disse o tenente Lucena.
Além de dois aviões ‘air tractor’ que podem fazer lançamentos de água em locais de difícil acesso por terra, outras duas aeronaves prestam apoio no transporte de carga e equipes. Tudo condicionado a possibilidade do uso de pistas, e garantia de segurança para pousos e decolagens.
“A gente necessita do apoio de pista. Muitas vezes conseguimos levar as equipes até mais próximo possível do local do incêndio. Mas antes a gente faz um levantamento de dados, análise das pistas próximas da região, condições meteorológicas. Então é sempre feito um estudo mais técnico e minucioso antes de destacar uma operação da aeronave deste porte”, afirmou o piloto do Corpo de Bombeiros.
O uso das aeronaves se mostra eficaz, especialmente quando a ação em solo é coordenada ao lançamento de água. “Essa aeronave é muito efetiva pela quantidade de água que ela carrega. É a maior em operação no Brasil, com exceção da aeronave da Força Aérea, para operação de combate a incêndio. E em conjunto, aeronave com apoio das equipes em solo, o ganho em efetividade é muito grande no combate aos incêndios florestais”, disse o tenente Lucena.
Com foco na precisão dos lançamentos, os pilotos também fazem o reconhecimento aéreo da área em chamas. “Há restrição de visibilidade nos locais de incêndio em virtude da quantidade de fumaça. Outra situação também é que aeronave voa bem baixo, por isso a gente faz sempre uma passagem para verificar se existem árvores e postes, para poder, na segunda passagem, ir mais baixo para fazer o lançamento da carga d’água”, afirmou o piloto.
O incêndio na área de preservação próxima a Serra do Amolar é atípico, e o segundo que conta com a atuação dos bombeiros em 2024 na região pantaneira – outro ocorreu na semana passada em Miranda, na região do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro.
“As mudanças climáticas estão acontecendo. Um reflexo são esses incêndios, por exemplo, em janeiro, que é um mês comumente de chuvas na região. Porém, já atuamos em dois grandes incêndios este ano. E tivemos também na temporada de 2023, no mês de novembro, um crescimento absurdo dos focos de calor e incêndios aqui no Estado. Então a gente está se preparando cada vez mais, para que no momento de resposta a gente consiga dar um melhor atendimento, mais rápido a este tipo de emergência”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado.
Os bombeiros atuam no local há oito dias com efetivo de 18 militares – o apoio aéreo ocorre há cinco dias -, e mesmo após algumas chuvas que ajudaram a controlar e extinguir alguns focos, o fogo ainda persiste. A área queimada ultrapassa 4 mil hectares.
“A gente precisa também das aeronaves fazendo o apoio logístico, transportando o pessoal, o material, porque o pantanal tem essa característica de dificuldade de acesso, pouquíssimas estradas. Até mesmo os deslocamentos com embarcações são demorados, às vezes a gente não consegue acessar o terreno pelos rios. Por isso as aeronaves são importantes, inclusive os helicópteros também fazendo este transporte de pessoal no ponto do combate aos incêndios. Então toda essa logística faz com que o Mato Grosso do Sul, tenha se tornado nos últimos anos, uma referência na proteção ambiental, também com investimento da capacitação profissional, materiais, tecnologia. Cada vez mais a gente utiliza drones, georreferenciamento, tudo para dar uma resposta ainda melhor”, disse a tenente-coronel.
A região da Serra do Amolar, que está dentro do Pantanal em Corumbá (MS), é um território de grande biodiversidade e área de Reserva da Biosfera, além de ser um Patrimônio Natural da Humanidade. O território é formado por 80 km de extensão de morrarias que chegam a ter quase 1 mil de altitude. A área fica a aproximadamente 700 km de Campo Grande, a partir de Corumbá e por via fluvial, pois só é possível chegar nesse local por ar ou pelo Rio Paraguai.
O sistema de monitoramento dos ‘Focos Ativos por Bioma’, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostra que no mês de janeiro deste ano foram registrados 369 focos detectados por satélite no bioma Pantanal – em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso –, enquanto no mesmo período de 2023 foram 103. Em comparação – com o mês de janeiro – nos últimos seis anos, a quantidade de focos em 2024 supera a registrada em 2020, com 226 e fica atrás apenas de 2019, com 542.
Estudantes de cursos de graduação ou ainda de cursos de educação profissional técnica, presenciais ou a distância já podem concorrer a uma das 1.300 vagas ofertadas pelo Governo do Estado por meio do programa MS Supera. No novo programa, o estudante recebe R$ 1.412,00 por mês. Gerenciado pela Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), as inscrições, que começam hoje (5), devem ser realizadas no site www.sead.ms.gov.br.
Até 30 de novembro é possível realizar a inscrição no MS Supera. A possibilidade de inscrição, praticamente durante todo o ano de 2024 apoia os estudantes em vulnerabilidade social que passem a estudar em qualquer mês. O MS Supera concede o benefício social aos estudantes de baixa renda visando estimular a permanência e a conclusão da formação técnica ou acadêmica.
“É uma grande oportunidade que o Governo de MS abre para nossos estudantes e apoia, de fato, a permanência e conclusão dos estudos de muitas pessoas que não conseguiriam sem esse programa. No MS Supera também pensamos na população indígena do estado, reservando mais de 400 vagas só para esse público”, explica a titular da Sead, Patrícia Cozzolino.
Conforme resolução da Sead, disponível no DOE/MS (Diário Oficial do Estado) 11.403, dentre outros critérios, o MS Supera permite a inscrição de estudantes que comprovem renda individual de até um salário mínimo ou renda familiar não superior a três salários mínimos. As condicionalidades completas para inscrição também podem ser conferidas neste link.
A lei 6.135/2023, que institui o MS Supera, também traz que verificada qualquer irregularidade na documentação apresentada ou a violação aos critérios para a concessão do benefício previsto na lei ou no regulamento, o pagamento do benefício será suspenso.
Começar a semana com uma recolocação no mercado pode ser uma das principais mudanças na vida de muitas pessoas. Diante disso, a Funtrab (Fundação do Trabalho) de Mato Grosso do Sul traz nesta segunda-feira (5) 5.476 vagas de emprego abertas em várias cidades do Estado.
A lista completa de vagas pode ser conferida neste link.
Os interessados podem comparecer na respectiva Casa do Trabalhador de sua cidade, no endereço que consta na lista, portando RG, CPF e Carteira de Trabalho. Além disso, as unidades da Funtrab oferecem o serviço de requerimento ao Seguro-desemprego.
Só para Campo Grande são 1.620 vagas, nas mais diversas atividades. Aparecem na lista vagas para açougueiro, auxiliar de cozinha, auxiliar de limpeza, de estoque, de mecânica, manutenção predial, auxiliar jurídico, financeiro, azulejista, barman, bombeiro hidráulico, carpinteiro, comprador, consultor de vendas, contador, eletricista, entre outros.
Há ainda 63 vagas em aberto para PcD (Pessoas com Deficiência) e uma única para estagiário que esteja cursando nível médio ou superior. A atuação é para auxiliar de operador de usina de asfalto, conforme lista semanal elbaorada pela equipe da Funtrab.
Já no interior, Amambai segue com 167 vagas de emprego em aberto. Em Aparecida do Taboado são 114 e em Aquidauana 111. Em Batayporã são 116 oportunidades. Cassilândia também aparecem na lista, com 277 vagas. Em Chapadão do Sul, são 407 empregos disponíveis, enquanto em Dourados são 248, em Maracaju 102, em Ponta Porã 120, em Três Lagoas 105 e em Sidrolândia 172. Iguatemi (711) e Miranda (528) fecham a lista, a maioria para a colheira da maçã no Sul.