FUMACE_SESAU_FOTO_DIOGO_GONCALVES

Combate ao Aedes aegypti é reforçado em quatro bairros da Capital 

O combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de arboviroses como Dengue, Zika e Chykungunia, será reforçado em quatro bairros, com o uso do serviço de borrifação ultra baixo volume (UBV) – conhecido como Fumacê, nesta terça-feira (20).

As equipes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) circularão das 16h às 22h pelas ruas dos seguintes bairros: Aero Rancho, Estrela Dalva, Jardim Veraneio e Santo Antônio.

Para uma maior eficácia do inseticida, é necessário que o morador abra portas e janelas, assim o veneno consegue atingir os locais onde há maior probabilidade de estarem os mosquitos.

Os serviços podem ser adiados ou até mesmo cancelados em caso de chuvas, ventos ou neblina, uma vez que tais atividades meteorológicas prejudicam a aplicação do veneno.

O inseticida atinge os mosquitos adultos, preferencialmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças. Ainda assim é possível que outras espécies sejam atingidas e, por isso, é necessária uma aplicação criteriosa do veneno.

bicicleta-eletrica-e1708468986411-730x480-1

Detran-MS alerta para os cuidados ao conduzir bicicletas elétricas, autopropelidos ou ciclomotores

O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) alerta para a devida interpretação da Resolução 996, do Contran, publicada em 2023, que estabeleceu a classificação de ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos, e principalmente quanto ao uso de equipamentos de segurança ao conduzir esses veículos.

Nos últimos dias, dois acidentes envolvendo veículos classificados conforme essas resoluções provocaram dúvidas quanto ao uso de equipamentos de segurança. Abaixo veja uma separação simples dos três tipos de veículo.

Veículos com acelerador manual não são bicicletas

Bicicletas são veículos de propulsão humana, ou seja, para seu deslocamento é necessária a força humana – a pedalada. No caso das bicicletas elétricas vale o mesmo princípio: o motor fornece uma assistência à medida que o ciclista pedala, diminuindo o esforço, o chamado pedal assistido. A presença de acelerador manual, que permitiria ao veículo acelerar sem que o condutor pedale, excluiria a obrigatoriedade da propulsão humana. Por isso veículos com acelerador, mesmo que também tenham pedal assistido, não se enquadram como bicicleta elétrica.

Conforme a Resolução 996 as bicicletas elétricas têm motor de até mil watts de potência e o auxílio do motor até a velocidade de 32Km/h. “Ao atingir 32 km/h o motor para de ajudar, mas se o ciclista pedalar mais, a velocidade pode aumentar”, explica a Gestora de Atividades de Trânsito do Detran-MS, Elijane Coelho.

Para conduzir as bicicletas elétricas, como as não elétricas, é recomendado o uso de capacete de ciclista, luvas e óculos de proteção. A circulação é a mesma da bicicleta convencional, por ciclovia ou ciclofaixa, e, quando não houver, nos bordos da pista, no mesmo sentido de circulação dos demais veículos. Não há necessidade de habilitação do condutor, idade mínima ou obrigatoriedade de registro do veículo.

E os veículos com acelerador manual?

A Resolução 996 apresenta dois tipos de veículos com acelerador manual. É necessária atenção à outras características que fazem a diferenciação.

Autopropelidos – são veículo de mobilidade individual, como patinetes, monociclos, overboards, scooters e similares. Também possuem velocidade baixa, com o máximo chegando a 32km/h. “Existem no mercado modelos de autopropelidos que visualmente são parecidos com bicicletas elétricas e ciclomotores. O que os diferencia é a distância entre eixos (entre o centro de uma roda e da outra) de até 130 cm, largura do guidão de até 70cm e possuir até 1000 Wats de potência.

Assim como as bicicletas, para conduzir esses veículos, não é necessária a Carteira de Habilitação, mas é recomendado o uso de capacete de ciclista, luvas e óculos de proteção. É permitida a circulação em ciclovias e ciclofaixas, dentro do limite de velocidade determinado pra via. Fora desses espaços recomenda-se a circulação pelo bordo da pista, no mesmo sentido de direção.

Ciclomotores – são os veículos que mais levantam dúvidas entre os condutores. Suas características são possuir até 4000 Wats de potência e alcançar velocidade maior, que pode chegar até 50Km/h. Para esses veículos, é necessário que o condutor tenha CNH ou ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor), usar capacete de motocicleta e circular na via pública.

A Gestora de Atividades de Trânsito do Detran-MS, Elijane Coelho explica que é preciso distinguir os tipos de veículos elétricos de duas rodas. Se o veículo de duas rodas tem acelerador manual, não é bicicleta elétrica. “Os veículos podem ter pedal, ter uma baixa potência, mas se possui acelerador manual, são ciclomotores. Essa é a grande dúvida dos condutores, muitos desses ciclomotores são oferecidos como bicicletas elétricas ou autopropelidos, mas não são”, explica Elijane.

Veículos ciclomotores necessitam que o condutor possua CNH ou ACC e equipamentos de segurança iguais de motocicletas.

Registro do veículo

Conforme a resolução, os proprietários dos ciclomotores que não possuem o CAT (Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito) e o código específico marca/modelo/versão devem providenciar o registro desses veículos até o prazo limite de dezembro de 2025. Após este período determinado pela legislação, os mesmos ficarão impedidos de circular em via pública sem a devida regulamentação.

Fonte: Comunicação do Detran-MS

Pantanal-Serra-do-Amolar-Foto-Bruno-Rezende-01-730x480-1

El Niño provoca situação climática extrema em MS, com alerta para incêndios florestais no Pantanal

Com influência direta do fenômeno El Niño, a situação climática extrema e atípica em Mato Grosso do Sul pode contribuir para a ocorrência de incêndios florestais no Pantanal e nos outros biomas do Estado – Cerrado e Mata Atlântica.

As chuvas estão abaixo da média em todo o Estado desde dezembro de 2023, e a previsão é de que o déficit de precipitação persista e provoque danos ambientais, com ampliação de área seca e intensificação de casos de incêndios florestais.

O meteorologista Vinícius Sperling, do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul), explica que em todo o Estado, com as chuvas abaixo do esperado há quase três meses, a situação deve se agrave nos próximos meses. Os dados são consolidados a partir do monitoramento de 48 municípios, com informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) e Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

“Em dezembro, de 2023, tivemos chuvas abaixo da média história em 39 municípios analisados. Já em janeiro deste ano, a situação não foi diferente, em 41 municípios houve déficit de precipitação. Sem acúmulo de água no solo, os rios estão com níveis mais baixos, é reflexo da falta de chuva”, pontua o meteorologista.

Fotos: Bruno Rezende

A situação crítica persiste desde o início do ano, nos 15 primeiros dias do mês de fevereiro, praticamente todos os municípios monitorados tiveram chuvas abaixo da média. “Com exceção de Porto Murtinho, que teve 164 milímetros, mas 100 milímetros caíram em apenas um dia, foi um evento atípico que fez com que a média subisse. De forma geral, o impacto da falta de chuva aparece nos indicadores de seca, que tem se intensificado em todo o Estado”, afirma Sperling.

No Pantanal, de acordo com a análise do Cemtec, a área com seca foi intensificada no período que deveria ser mais chuvoso, entre dezembro e janeiro. “Desde novembro a gente observou o avanço da seca, com piora em janeiro por conta das chuvas muito abaixo do ideal. Isso tudo resulta em aumento dos focos de calor, incêndios florestais, em todos os biomas presentes em Mato Grosso do Sul”, disse o representante do Cemtec.

Mudanças climáticas

O El Niño alterou as condições de temperatura e precipitações, com anomalias que provocaram situações extremas – de máximos e mínimos volumes – de chuvas, umidade relativa do ar, além de calor.

Fabiano Morelli, pesquisador do Programa de Monitoramento de Queimadas por Satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), explica que em dezembro de 2023, boletim mensal sobre o fenômeno El Niño já apontava previsão de condições mais secas do que o normal durante o mês de janeiro deste ano.

“A análise explica toda a situação do El Niño. A quantidade de chuvas tem sido abaixo do esperado em toda a região central do Brasil, e a temperatura está acima da média. O fenômeno age nos períodos secos e quentes, mantendo a situação assim no centro do País, e provocando precipitações intensas, com inundações e enchentes no sul”, explicou Morelli.

O relatório do Inpe, elaborado em conjunto com Inmet, ANA e Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres), apresentou o monitoramento e previsões sobre o fenômeno em 2023, e também informou sobre possíveis impactos este ano.

Foto: Natalia Yahn

Além de apontar que os baixos volumes de chuva previstos – aliado a irregularidade espacial das mesmas –, em Mato Grosso do Sul, contribuiriam para manter o armazenamento hídrico em níveis mais baixos. A situação colaborou para a ocorrência de incêndios florestais fora da época crítica das queimadas no Pantanal – que geralmente ocorrem entre os meses de julho a outubro.

Durante o mês fevereiro e em março, a previsão é de que a situação persista, com chuva escassa e influência direta na região Sul, além de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

“O El Niño se manifestou muito forte a partir do período final de outubro e novembro. Foi uma situação atípica, com grande seca, inclusive no Rio Amazonas e em Manaus, com muita fumaça. A situação anômala tem influência nas secas significativas e provavelmente interferiu ciclo hidrológico, no transporte de chuva da Amazônia para a região central e sudeste do Brasil”, disse o pesquisador do Inpe.

O sistema de monitoramento dos ‘Focos Ativos por Bioma’, do Inpe, mostra que no mês de janeiro deste ano foram registrados 369 focos detectados por satélite no bioma Pantanal – em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso –, enquanto no mesmo período de 2023 foram 103. Em comparação – com o mês de janeiro – nos últimos seis anos, a quantidade de focos em 2024 supera a registrada em 2020, com 226 e fica atrás apenas de 2019, com 542.

Mais 58% dos focos registrados em janeiro, foram em Mato Grosso do Sul e os municípios que tiveram maior quantidade de casos foram Corumbá (1°), Aquidauana (3°) e Miranda (5°).

Prevenção e resposta

Este ano, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul já atuou em dois incêndios de grandes proporções, na Serra do Amolar – no Pantanal -, e na região do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, em Miranda.

Fotos: Divulgação

“As mudanças climáticas estão acontecendo. Um reflexo são esses incêndios, por exemplo, em janeiro, que é um mês comumente de chuvas na região. Porém, já atuamos em dois grandes incêndios este ano. E tivemos também na temporada de 2023, no mês de novembro, um crescimento absurdo dos focos de calor e incêndios aqui no Estado. Então a gente está se preparando cada vez mais, para que no momento de resposta a gente consiga dar um melhor atendimento, mais rápido a este tipo de emergência”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado.

O trabalho dos bombeiros é realizado por terra e ar, com utilização de aeronaves para combate às chamas em locais de difícil acesso e transporte de equipes. A atuação também conta com uso de tecnologia – drones e georreferenciamento –, que torna o trabalho de controle e extinção do fogo mais efetivo.

Desde o mês de janeiro, o Governo do Estado já prepara ações preventivas e de resposta, para garantir que o combate aos incêndios em todos os biomas – Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica – seja eficiente.

“Toda essa logística faz com que o Mato Grosso do Sul, tenha se tornado nos últimos anos, uma referência na proteção ambiental, também com investimento da capacitação profissional, materiais, tecnologia. Tudo para dar uma resposta ainda melhor”, finalizou a tenente-coronel Tatiane Inoue.

Fonte: Comunicação Governo de MS

volei-de-areia-foto-CBV-730x480-1

Campo Grande recebe 226 atletas em etapa do Circuito Brasileiro e será a ‘capital do vôlei’ até domingo

O sacador com a bola nas mãos está totalmente concentrado. Bater forte ou colocado? Arriscar uma jogada genial ou apostar na segurança de um saque mais comedido? Tais dúvidas são exemplos de decisões que 226 atletas de todo o Brasil terão que tomar a partir desta quarta-feira (21) nas quadras de areia montadas no Parque das Nações Indígenas, o ‘coração verde’ de Campo Grande, na 1ª etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.

Previsto para até domingo (25), o evento que já se tornou uma tradição no começo do ano na cidade conta com apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, através da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer). A entrada do público é gratuita, mediante a um rápido cadastro no local.

Já nesta quarta começa a disputa do qualificatório do Aberto, das 8h às 18h, enquanto que na quinta-feira (22) das 8h30 às 17h30 acontece a fase de grupos e oitavas de final do Aberto – nessas fases os inscritos com ranqueamento baixo disputam uma vaga nas fases principais.

A partir de sexta-feira (23), as disputam começam a esquentar com a fase de grupos do Top 16 e às quartas de final e semifinais do Aberto, das 8h30 às 18h30. No sábado, ocorre as oitavas de final e quartas de final do Top 16, além das finais do Aberto, entre 8h30 e 13h.

No período da tarde, ainda no sábado, acontecem as semifinais do Top 16, das 16h às 19h30. Fechando o fim de semana esportivo, o domingo terá as finais do Top 16 em partidas que acontecem das 8h30 às 12h, nas categorias masculina e feminina, definindo as duplas vencedoras da etapa campo-grandense do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.

Atletas de MS são destaque

Quatro quadras auxiliares e uma arena principal foram erguidas para abrir o calendário do voleibol nacional, nos naipes masculino e feminino – respectivamente com 78 e 35 duplas. O espaço pode receber público de até 1,2 mil pessoas, que poderão torcer para vários participantes dessa etapa que se destacam por serem sul-mato-grossenses.

É o caso de Arthur Mariano, atual campeão da etapa local e que joga ao lado do paranaense Adrielson. Ele está no Top 16, assim como os também sul-mato-grossenses Saymon e Cadu, única dupla totalmente formada por atletas locais. Já na categoria feminina, aparecem no Top 16 Vitória, parceira da sergipana Tainá, e Aninha, parceira da catarinense Victória.

Somando todos os atletas de Mato Grosso do Sul inscritos na competição – Aberto e Top 16 -, são 22 nomes. Já as duplas são duas no Top 16 Masculino, duas no Top 16 Feminino, sete no Aberto Masculino e outras cinco no Aberto Feminino.

Arquibancada antecipada

Para gerar comodidade a todo o público, além da entrada na hora do evento, é possível deixar reservado sua vaga na arquibancada principal. Para isso, basta acessar este link e escolher os dias em que vai querer assistir às partidas no Parque das Nações Indígenas.

Fonte: Comunicação Governo de MS

Funtrab-Foto-Bruno-Rezende-08-730x480-1

Pleno emprego: Mato Grosso do Sul é o destino de quem busca oportunidades no mercado de trabalho

Com vagas de sobra nos mais variados setores e previsão de um aquecimento ainda maior no mercado de trabalho por conta da instalação de novas indústrias, Mato Grosso do Sul é considerado um dos principais destinos neste momento para quem está em busca oportunidades.

“Só não trabalha quem não quer”, diz Raquel Martins, de 50 anos, que nessa terça-feira (20) foi até a Funtrab (Fundação do Trabalho) em busca de uma vaga como técnica em segurança do trabalho. Passou por entrevistas e seguiu para casa animada, à espera de um telefonema que pode transformar a expectativa em realidade. “Nem me importo de a vaga não ser em Campo Grande. Ribas do Rio Pardo, por exemplo, está ‘bombando’. Posso continuar morando aqui e ir para lá trabalhar”, diz entusiasmada.

Imagem de candidata a uma vaga de emprego como técnica em segurança do trabalho
Raquel Martins está em busca de uma vaga no mercado de trabalho (Foto: Bruno Rezende)

No 4º trimestre de 2023, o número de empregados no setor privado do Estado atingiu o maior patamar desde o início da série histórica em 2012, totalizando 743 mil trabalhadores, um aumento de 28% em 11 anos. É o que mostram os dados mais recentes da PNADC-T (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral) divulgados pelo IBGE e compilados pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Considerando o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelos ocupados, tem-se uma renda média de R$ 3.295 registrada nos últimos três meses do ano passado em Mato Grosso do Sul.

Imagem de candidato a uma vaga de emprego como técnico em segurança do trabalho
Rodrigo Ribeiro mudou-se para Campo Grande em busca de oportunidades (Foto: Bruno Rezende)

De olho nas oportunidades e para ficar mais perto da família, o técnico em segurança do trabalho, Rodrigo Ribeiro, de 36 anos, veio do Paraná há 15 dias. Os salários oferecidos a ele giram em torno de R$ 3 mil por uma carga horária de 44 horas por semana, fora os benefícios. “A cidade onde eu morava, Paranavaí, tem em torno de 100 mil habitantes. Aqui percebo que há mais oportunidades. Estou muito animado e esperando um retorno das entrevistas de trabalho”, conta.

Outro setor de portas abertas para novos contratados é o de transportes. Uma das empresas que opera com linhas de ônibus rodoviários busca 30 novos motoristas para trabalharem em Mato Grosso do Sul e outros Estados. É preciso ter experiência mínima de três anos e carteira de habilitação, além de disponibilidade para trabalhar no período noturno.

“É aí que fica mais difícil encontrar interessados. Muitos não querem escolher algo que precise trabalhar durante a noite”, conta Luiz Carlos da Silva, supervisor de treinamento. O salário, segundo ele, é de R$ 2.585, além de benefícios como cesta básica, ticket alimentação, vale refeição e convênio médico. “Temos quatro manobristas ansiosos para serem promovidos a motoristas, mas são necessários ao menos seis meses de preparação para que estejam prontos, enquanto isso temos uma demanda urgente por profissionais experientes”, explica.

A procura para preencher vagas é tão grande que muitas empresas nem exigem experiência e dedicam parte do tempo até para explicar como funcionam alguns tipos de trabalho que, pelo nome, parecem mais complicados do que realmente são. É o caso do instalador em serviços de telecomunicações.

Imagem de recrutadora de empresa que atua na área de tecnologia
Simone da Silva Souza, analista de recursos humanos durante recrutamento (Foto: Bruno Rezende)

De acordo com a analista de recursos humanos, Simone da Silva Souza, que representa uma multinacional com atuação em mais de 20 países, para trabalhar na área os candidatos precisam ter ensino médio completo, carteira de habilitação categoria B e disponibilidade de horário.

“A empresa oferece todo o treinamento necessário, adicional por periculosidade, assistência médica e odontológica, produtividade e a partir da qualificação o funcionário já começa a ter remuneração com carteira assinada. Temos 10 vagas no momento”, conta.

Rogério dos Santos é mecânico e eletricista industrial. Aos 55 anos está em busca de uma oportunidade entre tantas opções que o mercado oferece atualmente. “Tenho 34 anos de carteira assinada. Estou otimista. Pela minha experiência posso até assumir uma equipe caso a empresa precise”, detalha.

Imagem de candidato a vaga de trabalho como eletricista industrial
Rogério dos Santos busca nova colocação no mercado de trabalho (Foto: Bruno Rezende)

Ele conta que em outros momentos esteve na Funtrab procurando emprego e nunca encontrou um cenário assim, tão positivo. “Hoje tive contato com quatro empresas. O salário gira em torno de R$ 3 mil. Nos próximos dias espero já estar empregado”, diz.

Imagem de candidato a vaga de emprego como administrador
Derick Júnior Batista quer uma oportunidade como administrador (Foto: Bruno Rezende)

Formado em administração e com experiência de seis anos no serviço militar, Derick Júnior Batista, de 25 anos, veio de Rondônia com a esposa e o filho no fim do ano passado. “O cenário em Mato Grosso do Sul é diferente de onde venho, bem melhor. Tenho uma carta de recomendação e algumas empresas oferecem treinamento, por isso estou otimista”, conta.

Derick está passando por entrevistas de emprego, entre elas em uma empresa da área de eficiência energética que atua em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. Em Mato Grosso do Sul a empresa está desde junho de 2023.

“Só abrimos uma filial quando já existem projetos a serem desenvolvidos. Começamos por Deodápolis, agora estamos contratando pessoas para Campo Grande e Batayporã. Cada projeto nosso envolve em torno de 35 pessoas. Aqui na Capital faremos usinas fotovoltaicas”, explica Renato Campos, responsável por fazer as entrevistas iniciais do recrutamento.

Candidatos em busca de vagas oferecidas pela Funtrab (Foto: Bruno Rezende)

Nessa terça-feira (20) mais um Feirão de Empregabilidade foi realizado na Funtrab com oportunidades imediatas nas áreas de Serviços, Transporte e Comércio. Equipes de recrutamento de 12 empresas ofereceram 232 vagas, além das mais de 1,3 mil oportunidades disponíveis na Fundação do Trabalho em variadas áreas. A Fundação do Trabalho fica na Rua 13 de maio, 2.773 (entre ruas Dom Aquino e Cândido Mariano). Os atendimentos em Campo Grande vão de segunda a sexta das 7h30 às 17h30. Em cidades do interior basta procurar as agências públicas de emprego.

Fonte: Comunicação Governo de MS

Pantanal-Tempo-Foto-Bruno-Rezende-16-730x480-1

Com sol e variação de nebulosidade, temperaturas podem chegar a 34°C nesta quarta-feira

A previsão do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) para esta quarta-feira (21) indica sol e variação de nebulosidade, além da redução de possibilidade de chuvas.

De acordo com o órgão, a probabilidade de chuvas ocorre apenas nas regiões Centro-Norte, Nordeste e Leste de Mato Grosso do Sul. Pontualmente, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento.

Campo Grande, capital do estado, amanhece com 22°C e chega aos 31°C no período da tarde. Dourados e Iguatemi apresentam temperaturas semelhantes, com mínimas de 20°C e máximas de 32°C. Na fronteira com o Paraguai, Ponta Porã registra variação entre 20°C e 29°C.

Na região do Bolsão, os termômetros em Paranaíba marcam 22°C inicialmente e atingem 32°C, já Três Lagoas tem mínima de 23°C e máxima de 32°C. No Norte, Camapuã e Coxim têm 22°C pela manhã, com máximas de 30°C e 32°C, respectivamente.

No Pantanal, Corumbá tem mínima de 25°C e máxima de 34°C; em Aquidauana os valores variam entre 23°C e 32°C. Porto Murtinho, na região vizinha, tem mínima de 24°C e chega aos 34°C nos períodos mais quentes do dia.