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Operação Guardião reforça policiamento no Centro da Capital, reduz crimes e leva segurança aos cidadãos

Oferecer segurança e tranquilidade para consumidores, comerciantes e trabalhadores da região central, além dos que moram ali. É com esse objetivo que a Operação Guardião está nas ruas de Campo Grande, reforçando o policiamento no Centro. Além do aumento da sensação de segurança, a presença da polícia já traz frutos na redução dos índices de criminalidade.

Com um plano de policiamento anual dividido em quatro fases, a estratégia iniciada em janeiro deste ano baseia-se na atuação tanto preventiva, para evitar a ocorrência de crimes com a presença dos policiais, quanto emergencial, referente às chamadas no 190.

O planejamento conta ainda com trabalho de inteligência, que realiza um mapeamento semanal e determina os locais onde o trabalho policial deve ser reforçado.

Entre os crimes elencados, estão:

Furto qualificado em comércios: redução de 64,51%, de 31 para 11 casos;
Furto simples em comércios: redução de 60%, de 50 para 20 casos;
Roubo em via pública: redução 56,52%, de 46 para 20 casos;
Furto simples em residências: redução de 54,16%, de 24 para 11 casos;
Furto de veículo: redução de 40%, de 35 para 21 casos;
Furto qualificado em residências: redução de 27,27%, de 11 para 8 casos.

Comandante do 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), a tenente-coronel Kátia Santos Souza explica que a análise criminal feita a partir das denúncias registradas em delegacia e no telefone de emergência contribuem para a prevenção de crimes, alimentando o sistema de dados.

“Conforme ocorrem os registros e chamadas no 190, aquele local é mapeado e intensificamos o policiamento ali. Nesta semana já está sendo mapeado o policiamento que vamos empregar na próxima. A semana é sempre iniciada baseada no mapeamento de toda a área do primeiro batalhão”, frisa a oficial que comanda o batalhão responsável pela área central.

De acordo com dados da plataforma Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional), da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), houve uma redução de pelo menos 36% dos principais crimes registrados na área central de Campo Grande em agosto de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Segurança sentida na pele

Em funcionamento desde 1976, a Ótica Itamaraty está localizada no centro de Campo Grande, na rua Barão do Rio Branco. Com quase 50 anos de trajetória, a loja construiu sua história no local e enfrentou diversos contextos ao longo dos anos, incluindo a criminalidade na região central, algo que no decorrer do tempo vem ficando para trás.

Thiago é vendedor em ótica do Centro

Thiago Vasconcelos Lani, de 29 anos, é vendedor na ótica e comenta que, no passado, o comércio já sofreu com pequenos crimes, como furto simples.

“Eu estava mostrando os óculos, dei uma bobeada e o cara foi embora. Quando eu fui ver a armação não estava mais ali”, conta.

Com o passar do tempo, Thiago afirma que percebeu um aumento do policiamento na região, que consequentemente reduziu a ocorrência de casos criminais. O vendedor destaca que além de promover maior segurança aos comerciantes, o reforço da vigilância na região central da cidade também fomenta a circulação e contribui para o bem-estar dos clientes, que buscam o local principalmente para fazer compras.

“Os clientes vêm para fazer os óculos e as pessoas sabem que eles estão com dinheiro para fazer compras. Ultimamente as coisas melhoraram, sempre passam viaturas aqui, a polícia está sempre circulando e ainda tem a colaboração de seguranças particulares que cuidam na parte da noite, que também ajuda”, comenta.

Rodrigo trabalha com o universo geek

Reunindo o universo geek na esquina da rua 14 de julho com a Marechal Rondon, a loja Anime-se vende de roupas a objetos colecionáveis.

Atualmente o comércio, inaugurado em 2022, tem passado por dias tranquilos com o reforço do policiamento na região.

Rodrigo Azevedo de Melo, de 45 anos, é líder de equipe no local e afirma que, com a formação de novos policiais, a presença de equipes no centro aumentou durante o dia e facilitou o registro de ocorrências cotidianas, além de evitar que outros crimes ocorram. Segundo Rodrigo, além dos profissionais em formação, viaturas policiais também circulam com frequência.

“De uns anos para cá a região estava ficando um pouco estranha, e agora com a segurança está sendo bem legal, as coisas melhoraram muito. O pessoal está tendo mais confiança para vim fazer a sua compra, visitar o estabelecimento. Os policiais a cada dez, vinte minutos sempre estão passando”, informa o comerciante.

Dona Clarice vai ao Centro com frequência

Além dos comércios, a presença e circulação de viaturas da PM no centro da Capital também contribui para a sensação de segurança da população que frequenta a região.

Clarisse Lino tem 74 anos e visita a área com frequência para buscar medicações e passear. A aposentada, que costuma parabenizar os policiais sempre que os vê, ressalta a importância dessa atuação no dia a dia do campo-grandense.

“Aqui não está igual era de primeiro. Eu ando por aqui e sempre vejo policiais na rua, pra lá e pra cá, andando ou parado. Para mim está muito bom, sinto segurança de andar, ver as lojas. Os policiais trabalham com o povo e em benefício do próprio povo, precisamos valorizar isso”.

Operação Guardião

Na primeira fase da operação, ocorrida de janeiro a março deste ano, o 1° BPM deu início ao mapeamento e adequou a equipe que já estava à disposição no local. Além disso, o policiamento foi intensificado com o apoio de outros batalhões em uma força tarefa para evitar furtos e roubos na área central, bem como reduzir a criminalidade e violência.

Na segunda fase, de abril a junho, a operação dobrou o número de viaturas e posicionou metade no policiamento ostensivo, 24 horas por dia, e metade nos atendimentos de urgência, sem qualquer demanda reprimida. A presença policial em tempo integral contribuiu para reduzir a criminalidade, evitando que as áreas ficassem descobertas mesmo durante as ocorrências atendidas por viaturas destinadas à emergências.

Entre a segunda e terceira etapa, o batalhão registrou uma redução significativa nos casos de furtos de fios e de veículos. Atualmente na fase 3, de julho a setembro, o policiamento triplicou em relação ao início do plano. De acordo com a tenente-coronel Kátia Santos Souza, a presença policial e a atuação preventiva tem reduzido também as chamadas de urgência.

Para o último trimestre do ano e quarta fase da operação, de outubro a dezembro, o objetivo do batalhão é, com a formação de novos soldados, implementar quatro ou cinco vezes mais viaturas quando comparado a janeiro. A intenção é promover um final de ano tranquilo e seguro para a população que irá frequentar a região central.

“O objetivo é a gente chegar a uma área central em que a população possa caminhar tranquilamente para fazer compras em um dezembro muito seguro. É isso que eu estou preparando para a região. Claro que não se pode esquecer um celular, não dá para largar uma bolsa dando bobeira, mas ninguém vai precisar andar se defendendo. Até o final do ano, aqui vai existir ainda mais segurança”, destaca a tenente-coronel.

Fonte: Governo do Estado MS

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Boletim Epidemiológico: MS registra 15.800 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 19.013 casos prováveis de Dengue, sendo 15.800 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 36º semana epidemiológica, divulgado nesta quarta-feira (11). Segundo o documento, 29 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 16 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, nenhum município registrou incidência média ou alta da doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 87.590 doses do imunizante já foram aplicadas na idade permitida na bula para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.209 casos prováveis, sendo 884 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 36 – 2024

Boletim Epidemiológico Dengue SE 36 – 2024

Fonte: Comunicação SES