O pedido para que o vereador Claudinho Serra (PSDB) tire a tornozeleira eletrônica que usa desde maio foi negado pela justiça. Como resposta, o juiz Fernando Moreira Freitas da Silva ainda renovou o uso do equipamento do político e de outros cinco investigados pela Operação Tromper por mais 180 dias.
Claudinho é apontado como mentor de um esquema que desviava verba pública da Prefeitura de Sidrolândia por meio de contratos fraudulentos. No início do ano, as ações contra a organização criminosa resultaram na Operação Tromper. Na época, o vereador de Campo Grande chegou a ser preso, mas ganhou a liberdade com uso de tornozeleira.
Desde então, é monitorado pela justiça. Recentemente, a defesa de Claudinho e de outros réus do processo, entraram com pedidos para retirarem os equipamentos. Entre as alegações estavam as de que o vereador afastado possui residência fixa, não apresenta risco a investigação e está sendo constrangido pelo longo período de tempo em que está de tornozeleira.
Passou a valer nesta semana o PIX Agendado Recorrente, nova modalidade do PIX permite que qualquer pessoa agende pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês.
Funciona, por exemplo, para quem paga aluguel diretamente para outra pessoa física e quer automatizar os pagamentos mensais.
O pagamento para outros profissionais autônomos, que recebam como pessoa física ou por meio de CNPJ, também pode ser cadastrado no agendamento recorrente do PIX, como terapeuta, diarista, personal trainer e professor de música, por exemplo.
Além da recorrência no pagamento para serviços, a modalidade também permite o agendamento para outras situações, como mesadas para os filhos.
O PIX Agendado já era permitido pelo Banco Central do Brasil (BC), mas de forma facultativa — ou seja, os bancos não eram obrigados a oferecer o serviço. Agora, é um serviço obrigatório para todas as instituições financeiras, seguindo as regras definidas pelo BC.
Como funciona o PIX Agendado Recorrente
No PIX Agendado Recorrente, cabe ao próprio usuário pagador fornecer as informações de pagamento na hora de cadastrar a recorrência.
Assim, é importante ter atenção:
à chave PIX cadastrada
aos dados da pessoa ou CNPJ a receber os valores
ao valor cadastrado para a recorrência
à data escolhida para que os pagamentos sejam feitos
A checagem de todos esses dados antes de concluir o cadastramento do PIX Agendado Recorrente diminui as chances de erro e outros problemas com os pagamentos.
Essa modalidade funciona de forma um pouco diferente do que será o PIX Automático — previsto pelo BC para 16 de junho de 2025.
O PIX Automático também será usado em cobranças recorrentes, mas apenas com pagamentos vinculados à CNPJs para serviços como contas de água e luz, mensalidades escolares, condomínios e parcelamento de empréstimos, por exemplo — como hoje já acontece no débito automático.
Diferentemente do PIX Agendado Recorrente, no PIX Automático é a própria empresa quem fornecerá os dados para a cobrança recorrente e caberá ao cliente autorizar os pagamentos, por meio de celular ou computador.
Termina no próximo dia 4 de novembro o período de pesca liberada em Mato Grosso do Sul, dando logo em seguida, dia 5, à época do defeso, conhecida como piracema. Conforme o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a pesca estará proibida em todos os rios do Estado, nas duas grandes bacias hidrográficas: do Paraná e do Paraguai.
Essa medida busca proteger as espécies nativas, permitindo que realizem a migração até as cabeceiras dos rios para reprodução, processo essencial para a manutenção da biodiversidade e dos estoques pesqueiros locais. O fenômeno natural da piracema, cujo nome vem do tupi ‘saída de peixes’, é uma etapa vital para peixes como pacu, pintado, cachara, curimba e dourado.
“O período de defeso é fundamental para garantir a perpetuação das espécies e a sustentabilidade dos estoques pesqueiros. Precisamos da colaboração de todos, não apenas dos pescadores, mas também dos estabelecimentos comerciais, para que cumpram a legislação e preservem o patrimônio natural”, destaca André Borges, diretor-presidente do Imasul.
Pescadores e comerciantes que infringirem a lei estarão sujeitos a prisão em flagrante, além de encaminhamento à Delegacia de Polícia Civil. As penalidades incluem detenção de um a três anos e multas entre R$ 700 e R$ 100 mil, acrescidas de R$ 20 por cada quilo de pescado ilegal. Em casos de infração, equipamentos como barcos, motores e veículos serão confiscados.
Há exceções na proibição para ribeirinhos e comunidades tradicionais, que poderão capturar até três quilos ou um exemplar de peixe por dia, exclusivamente para subsistência e dentro das medidas regulamentadas. A comercialização, no entanto, permanece proibida para estes casos.
Paralelamente, equipes técnicas do Imasul irão monitorar os cardumes durante o período de defeso, realizando medições e pesagens dos peixes e acompanhando as fases reprodutivas. Esses estudos sobre a maturação das gônadas são essenciais para garantir a preservação das espécies.
Os pescadores profissionais que dependem da pesca como fonte principal de renda poderão solicitar o seguro-defeso, um benefício federal para assegurar o sustento durante o período de restrição.
As chuvas na região do Pantanal sul-mato-grossense estão acima da média histórica durante todo o mês de outubro, o que contribuiu para o controle dos focos de incêndios florestais em todo o bioma.
Nos primeiros 27 dias do mês de outubro registraram chuvas significativas, e em espacial durante o fim de semana, devido a situação meteorológica favorecida pelo avanço de uma frente fria. Porém, até o dia 15 de outubro, as chuvas estavam abaixo da média, ou seja, o período de maior intensidade ocorreu em apenas 12 dias.
“Houve registros de chuvas significativas recentemente, mudando o cenário de chuvas abaixo da média histórica para acima. Toda essa situação do retorno das chuvas, pode indicar a transição entre o período seco para o chuvoso. Para o próximo mês, os modelos indicam que as chuvas devem ficar dentro a próximo da média histórica”, apontou a meteorologista Valesca Fernandes, do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima).
A precipitação acumulada em cinco regiões do Pantanal aponta valores acima da médica histórica em três deles. Com média histórica de 76,1 mm – entre 1° e 28 de outubro – a região do São Francisco registrou 148,4 mm, Corumbá registrou 115 mm e Bela Vista do Norte 81,4 mm. Apenas as regiões de Nhumirim – Nhecolândia e Porto Esperança não registraram chuvas acima da média histórica.
Entre quinta-feira (24) e a próxima sexta-feira (1°) há previsão de chuvas com acumulados entre 20 e 90 mm, principalmente nas regiões norte, pantaneira e nordeste do Estado. Já entre os dias 1° e 9 de novembro, há probabilidade para chuvas com acumulados entre 30 e 90 mm.
Além da região pantaneira, outros municípios de Mato Grosso do Sul também registraram altos índices de chuva acumulada nas últimas 96 horas. Em São Gabriel do Oeste foram registrados 133,8 mm, Costa Rica teve 89,8 mm e Corumbá 71,8 mm.
Incêndios
O CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de MS) continua a atuar na região do Pantanal, para controlar e extinguir os incêndios florestais, que tiveram grande redução de focos devido ao aumento da umidade relativa do ar e queda das temperaturas também provocados pelas chuvas.
As equipes continuam empenhadas em diferentes áreas, com monitoramento, e nas localidades onde estão as bases avançadas, continua a vigilância.
Com as chuvas dos últimos dias, todos os focos de incêndio no Pantanal foram controlados, aliado ao trabalho das equipes de combate.
Ainda assim, é feito monitoramento em áreas críticas próximo ao Parque Estadual Pantanal do Rio Negro, Serra do Amolar, Passo do Lontra e Paiaguás, para evitar novos focos de incêndio e garantir a proteção do bioma e da população local.
A previsão meteorológica para o início da semana em Mato Grosso do Sul indica tempo com o predomínio de sol, variação de nebulosidade e condições favoráveis para o aumento de nebulosidade, chuvas e tempestades isoladas.
Dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) apontam que ao longo da semana o tempo volta a ficar mais firme com temperaturas em elevação, entre 35°C e 38°C, e baixo valor de umidade relativa do ar entre 20% a 40%.
Entre hoje (28) e amanhã (29), a previsão é de sol com variação de nebulosidade. “Porém, há probabilidade para chuvas de intensidade fraca a moderada e pontualmente podem ocorrer chuvas de intensidade forte e tempestades isoladas no Estado. Essa situação metrológica ocorre devido à convergência de umidade aliada à passagem de cavados. Além disso, a disponibilidade de calor e umidade deverá favorecer a formação de instabilidades”, explicou a meteorologista Valesca Fernandes.
A temperatura prevista é de 32°C para as regiões Sul, Leste e Sudeste do Estado. Nas regiões Pantaneira e Sudoeste espera-se mínimas entre 24°C e 27°C e máximas entre 32°C e 36°C. Já nas regiões do Bolsão e Norte são esperadas mínimas entre 22°C e 25°C e máximas entre 29°C e 33°C. E em Campo Grande as mínimas devem ficar entre 21°C e 24°C e máximas entre 28°C e 30°C. Os ventos devem registrar velocidade entre 30 e 50 km/h, e pontualmente podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.
Na quarta-feira (30) e quinta-feira (31) a previsão indica tempo mais firme com o predomínio de sol e variação de nebulosidade no Estado. A situação metrológica ocorre devido à atuação do sistema de alta pressão atmosférica. As temperaturas estarão em elevação podendo atingir entre 35°C e 38°C. Com temperaturas mais altas a umidade relativa do ar deve ficar mais baixa, entre 20% a 40%. Porém não se descartam bancadas de chuvas isoladas.
Em relação às temperaturas estão previstas mínimas entre 21°C e 23°C e máximas entre 32°C e 36°C para as regiões Sul, Leste e Sudeste do Estado. Nas regiões Pantaneira e Sudoeste espera-se mínimas entre 25°C e 27°C e máximas entre 35°C e 39°C.
Já nas regiões do Bolsão e Norte são esperadas mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 33°C e 38°C. E na Capital as mínimas devem ficar entre 21°C e 23°C e as máximas entre 31°C e 34°C. Os ventos atuam com velocidade entre 30 e 50 km/h.