A tarifa do abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto em Campo Grande vai ter um reajuste de 4,14% a partir do dia 3 de janeiro de 2024.
A portaria da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos (Agereg) determinando o aumento foi publicada nesta terça-feira (5), em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande.
Em 2023 a tarifa sofreu um reajuste de 6,83%.
Veja abaixo como vai ficar a estrutura tarifária dos serviços em Campo Grande:
Nova estrutura tarifária do abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto em Campo Grande
A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) apreendeu 338,5 kg de cocaína escondidos no fundo falso de um ônibus de “sacoleiros” que seguia de Dourados, no interior de Mato Grosso do Sul, para a capital de São Paulo. O motorista auxiliar do veículo foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
A apreensão ocorreu ontem (5), por volta das 13h. Uma equipe da unidade abordou o ônibus após um pedágio na BR-163, próximo a cidade de Rio Brilhante. Durante a inspeção, foi encontrado um fundo falso, conhecido como “mocó”, com dezenas de tabletes de cocaína e uma enorme quantidade de aparelhos celulares de diversas marcas.
Questionado pelos policiais, o motorista auxiliar, um homem de 26 anos, confessou o crime. Ele disse que era o responsável pelos itens e, disse que o outro condutor do ônibus e os passageiros não teriam envolvimento com o transporte das drogas e dos celulares.
Segundo a polícia, o ônibus seguia para a região do Brás, em São Paulo, onde os sacoleiros pretendiam fazer compras. Os passageiros e o motorista principal do veículo prestaram esclarecimentos e foram liberados.
Já o motorista auxiliar foi preso em flagrante pelo tráfico de drogas.
A Defron informa que para denúncias de crimes na região de fronteira tem a disposição da população o telefone (67) 99208-8808. O serviço funciona 24 horas e não precisa de identificação.
Quem chega na indústria Aço & Aço, localizada no Polo Empresarial Norte de Campo Grande, não imagina que tudo começou anos atrás com a coleta seletiva de lixo pela cidade. A indústria que hoje ocupa 20 mil metros quadrados de área cresceu ao longo dos anos e foi se transformando com as mudanças de mercado. Da coleta seletiva, que antes era recolhida nas ruas, a família Coin passou a trabalhar com alumínio. Até desenvolveram equipamentos de reciclagem da lata de alumínio, que foram vendidos para diversos estados brasileiros que atuavam no ramo.
Mas foi com a sucata de ferro que a empresa virou a chave e se transformou em uma indústria. Dos cinco funcionários do início, lá nos meados de 2000, quando eles foram contemplados com o Prodes, hoje são 170, contando trabalhadores diretos e terceirizados. E a ideia é crescer ainda mais com as possibilidades que a Rota Bioceânica e o Parque Tecnológico trazem para Campo Grande.
“O Prodes foi fundamental para o nosso crescimento. Essa parceria – entre o poder público e o privado – é uma via de mão dupla. Para o empresário é fundamental para o crescimento. Tivemos uma visão de vir para uma área que era ainda rural, na época, não tínhamos asfalto, não tínhamos ônibus, não tínhamos o que temos hoje, então o empresário também encara o desafio e constrói junto. Isso é uma parceria, é fazer esse fomento”, diz Vanessa Coin, que é administradora de empresa, e cuida dos negócios junto da família.
Ela explica que eles fecham toda a cadeia produtiva do ferro. “Nessa especialização, na revalorização da sucata de ferro, surgiu a oportunidade de nós montarmos uma indústria na linha da construção civil, fechando o ciclo entre fazer a matéria prima e produzir o produto acabado, terminando o ciclo na construção civil”, explica.
São montanhas e montanhas de sucatas espalhadas na área que a empresa ocupa, que no mês acumulam cerca de 3,5 mil toneladas de ferro, que são selecionados e transformados em matéria prima que vai para a indústria siderúrgica e depois volta em fio máquina para virar vergalhão, prego, treliça, tela soldada, coluna, tela para piso e tanto outros materiais metálicos usados na construção de casas, prédios e condomínios por todo o Mato Grosso do Sul.
A indústria ainda atende a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece instrumentos e diretrizes para os setores públicos e as empresas lidarem com os resíduos gerados. Cumpre ainda os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 9 e 12 que tratam sobre a construção de infraestruturas resilientes, promoção da industrialização inclusiva e sustentável e fomento à inovação e ao consumo sustentável.
“Nós somos credenciados para retirar sucata inservível, que são os veículos que não vão mais para circulação. A gente compra através de leilão de todos os Detrans de Mato Grosso do Sul e também de todas as delegacias de veículos apreendidos. Então, nós fazemos a retirada desse veículo, traz para o nosso prédio, faz a descontaminação, separa todos os tipos de material (pneu, alumínio e etc.) e dá destino correto para cada coisa por meio de parceiros. A sucata de ferro a gente utiliza”, ressalta.
Outra inovação é a venda personalizada, no estilo corte dobra. Ou seja, eles transformam o que o engenheiro projetista faz e já entrega cortado e dobrado, então não há perda de material. “Vem um papel para nós que é a planta do calculista e nós transformamos em peças etiquetadas e mandamos de volta para a obra. Com isso se tem uma obra limpa, com menor tempo de processamento e tempo de canteiro. A mão de obra continua sendo usada, porque é ela quem faz a montagem, mas é muito mais limpo”, conclui.
Falando ainda do mercado da construção civil, hoje a Aço & Aço está entre os três maiores fornecedores do Mato Grosso do Sul, e atende todo o estado, além de Rondonópolis e parte do estado de São Paulo, a partir de Campo Grande. Com a Rota Bioceânica, eles pretendem melhorar a parte de importação de material que vem da China. “Para nós vai ser uma diminuição de custo e de tempo. Tudo que a gente consegue reduzir vira lucro e por consequência crescimento. Além disso, entrando pelo nosso estado tem a geração de renda aqui dentro, em vez de gerarmos renda para outro estado e fazer um transporte passando por mais dois estados até chegar aqui”, diz.
“As oportunidades geradas para o setor de serviços, para a indústria e para o turismo, que a integração entre os países da Rota Bioceânica proporcionará são enormes. Além de nos tornarmos a capital brasileira mais próxima de Antofagasta (Chile) com a conclusão da ponte sobre o Rio Paraguai em Porto Murtinho, Campo Grande será também a maior cidade da chamada Rota Bioceânica”, destaca o secretário Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
Sobre o Parque tecnológico, Vanessa afirma que para empresários da linha da indústria, como ela, o local vem preencher uma lacuna existente em Mato Grosso do Sul. “Hoje a gente precisa qualificar nosso jovem, despertar neles essa vontade de querer fazer, de querer crescer. Uma das maiores dificuldades é formar novos talentos e reter esses talentos. Despertar neles que em Campo Grande, que no Mato Grosso do Sul, tem empresas que eles podem fazer grandes carreiras, que eles não precisam mais sair daqui. Hoje temos uma cidade industrializada”, finaliza.
“A integração é a força da inovação. A cultura inovadora, incentivada pela instalação do Parktec CG, é fundamental na busca pela democratização da informação, e, juntas, contribuem para o desenvolvimento econômico regional, criando empregos de alta tecnologia e inovadores, estimulando a criação de startups e atraindo investimentos estrangeiros. O Parque é um ambiente projetado para promover esses objetivos, impulsionando o progresso científico por meio da inovação”, finaliza a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes.
A Prefeitura de Campo Grande abre nesta quarta-feira, dia 6 de dezembro, a programação festiva de Natal na Rua 14 de Julho, que será palco da abertura oficial do “Natal de CG é Tamanho Família” no centro da cidade. Promovido pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, as atividades terão início às 18 horas, com apresentação do Ballet “A Esperança” – Cia de Artes do Ministério Mana e apresentação de Matilda – Pocket Musical, além da tradicional Parada Natalina, com muita música, luzes e cores.
O destaque deste ano fica por conta da chegada ilustre da família do Senhor e Senhora Rena, que apresentarão com orgulho o mais novo membro, o bebê Rena, à população. Uma oportunidade única para os moradores da Capital e de todo o Estado se aproximarem dos personagens que se tornaram símbolo dessa época mais especial do ano.
Na Rua 14 de Julho, a Parada Natalina acontecerá todos os dias às 19h30. As luzes no centro da cidade foram acesas na última sexta-feira (1º), garantindo desde já aos campo-grandenses um clima de festas de fim de ano.
As celebrações seguem até dia 25 de dezembro.
Cidade do Natal
Nesta quinta-feira, 7 de dezembro, a partir das 18 horas, no Espaço Municipal de Cultura Vila Morena, nos Altos da Afonso Pena, será a abertura oficial da “Cidade do Natal 2023”, com show especial da Família Lima. A banda gaúcha com quase 30 anos de carreira promete encantar o público com todo seu carisma, talento e versatilidade, apresentando um repertório que traz desde clássicos da música brasileira até peças eruditas. A programação de abertura inclui apresentação da Orquestra Jovem do Sesc MS.
A programação na Cidade do Natal, que promete noites memoráveis de diversão para toda a família, será até o dia 7 de janeiro de 2024.
O artista plástico Ique vai restaurar a estátua de Manoel de Barros que fica no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Rui Barbosa, em Campo Grande. O investimento da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) é de R$ 75,6 mil.
Ique realizará a restauração e revitalização da imagem em bronze (estátua) do Poeta, que foi alvo de vandalismo que acarretaram em perdas de pedaços da imagem, deformações em algumas partes e oxidação do material bronze devido a intempéries climáticas. A restauração, prevista para ser entregue em seis meses, compreende não só na devolução de um dos pés de Manoel, que foi retirado em 2021, como reparos em toda a estátua.
A imagem foi inaugurada em 19 de dezembro de 2017, dia que foram comemorados os 101 anos de nascimento de Manoel de Barros, contemplando também os 40 anos de Mato Grosso do Sul.
A obra de arte mede 1,38 metro de altura (incluindo o pedestal de fixação da base de concreto) por 1,60 metro de largura. A escultura em tamanho real apresenta algumas características marcantes, rica em detalhes, desde o sorriso cativante do poeta aos seus trajes simples, as pernas cruzadas, o tênis surrado, ao lado de caramujos e do ninho de pomba, com os quais dialogava e se inspirava entre imagens, lembranças e metáforas.
Para o diretor presidente da FCMS, Eduardo Mendes, “é uma das ações mais importantes do ano”. “Devolver o pé do Manoel é devolver a Mato Grosso do Sul um dos seus símbolos mais bonitos e marcantes. O poeta vive no imaginário da nossa sociedade e sua estátua, além de ser um ponto turístico, é também uma lembrança da poesia e da vida deste grande artista”, disse.
As famílias que tiveram suas casas destruídas pelo incêndio ocorrido mês passado, na comunidade do Mandela, receberão novas moradias por meio de uma parceria entre Governo do Estado, Prefeitura de Campo Grande e emenda parlamentar da senadora Soraya Thronicke.
Ficou acordado que a Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) ficará responsável pela construção de uma parte das residências, ao todo 100 casas, além de disponibilizar a doação do terreno para que as unidades habitacionais sejam construídas. As mais de 80 casas restantes serão de responsabilidade da Agehab (Agência de Habitação Popular de MS), que também ficará encarregada de realizar a licitação para contratar a empresa responsável pelas obras.
A diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez, destacou que o Estado já recebeu o recurso e aguarda a definição da área pela Emha.
“Já recebemos a emenda da senadora Soraya Thronicke para a construção das moradias. Estamos aguardando a Emha disponibilizar a área que as unidades serão construídas e licitar para as empresas construtoras. Vamos dar total atenção e agilidade porque sabemos da necessidade das famílias ”, ressaltou a diretora-presidente.
O incêndio, ocorrido no último dia 16 de novembro, destruiu boa parte da comunidade do Mandela, no bairro Isabel Garden. O Exército montou tendas, ao lado da comunidade, para acolher as famílias enquanto aguardam as novas moradias.
Os contribuintes sul-mato-grossenses poderão contar com mais uma comodidade na hora de ficar em dia com o fisco estadual. Isso porque os carnês poderão ser pagos pela modalidade que caiu no gosto dos brasileiros, o Pix. E para garantir a segurança da transação, a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) criou novo portal e-Fazenda que já está em funcionamento e garante autenticação segura, rastreabilidade e respeito à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
O sistema de pagamentos instantâneos completou três anos de operações e se mantém no auge. Dados recentes do BC (Banco Central) dão conta que ao menos 155,8 milhões de usuários utilizam o Pix. Criado em 16 de novembro de 2020 pelo BC, o Pix é uma política pública de inclusão para brasileiros desbancarizados, que promove um serviço ativo 24 horas, sete dias por semana, agilizando a vida financeira de milhões de pessoas.
Conforme o secretário estadual de Fazenda, Flávio Cesar, ao optar por essa forma de pagamento, o prazo para baixa do débito é reduzido de até 24h, para no máximo 5 minutos, já que o retorno bancário é instantâneo. “Com a nova modalidade, tanto o cidadão quanto as empresas poderão quitar seus débitos de forma mais simples e ágil. O pagamento por Pix contempla todos os tipos de débitos que vão desde o IPVA, ICMS, multas, licenciamento, até taxas. A nova modalidade de pagamento desburocratiza e tornar serviço público cada vez mais eficiente”, afirmou.
São aceitos pagamentos realizados por qualquer pessoa física ou jurídica que tenha uma conta em uma instituição financeira ou instituição de pagamento, incluindo os bancos que não são conveniados com o Governo do Estado como os digitais, desde que sejam participantes do Pix. Estão liberados os pagamentos de tributos e taxas estaduais, inclusive aqueles inscritos em dívida ativa. No entanto, vale lembrar que os limites de horário e valor para as transações são regras determinadas pelo Banco Central.
Portal
O e-Fazenda é o novo portal de relacionamento da Sefaz com o contribuinte que tem por objetivo garantir a identidade dos usuários, a autenticidade dos dados e informações, bem como ampliar os níveis de tecnologia e segurança que antes existiam no Portal ICMS Transparente para os demais serviços prestados pela secretaria.
O cadastramento no e-Fazenda é simples e intuitivo. São quatro passos: dados de identificação, endereço, validação e confirmação. Além disso, o usuário que possuir cadastro na conta ‘Gov.BR’, poderá fazer o seu cadastro no Portal e acessar vários serviços digitais da SEFAZ, assim como o INSS permite com a carteira de trabalho digital, seguro desemprego, entre outros.
“Trata-se da adoção do Login Único pelo Estado de MS. O usuário, utilizando somente o acesso ao ‘Gov.BR’, deixa de ter que criar outro usuário e senha para a Sefaz e usa o login único para acessar nossos serviços. O processo é uma tendência nacional e mantém o pioneirismo em desenvolvimento de novas tecnologias ligadas à emissão de documentos fiscais da secretaria. É o Governo do Estado trabalhando por um Mato Grosso do Sul próspero, inclusivo, verde e digital”, finalizou o secretário.
O IPVA é a segunda fonte de arrecadação mais importante do Governo do Estado, ficando atrás somente do ICMS. O valor arrecadado é dividido em 50% com os municípios e é aplicado conforme o planejamento financeiro, que vai de pagamento de servidores até políticas públicas como educação, saúde, segurança pública, entre outros. Ao todo serão lançados 880.446 carnês no início de dezembro para os proprietários de veículos do MS.
Nas imediações da Vila Bela, em Coxim, a grande erosão que tomou conta de uma área ao lado da Avenida Mato Grosso do Sul está sendo controlada através de uma obra tocada pelo Governo do Estado. Com cerca de 45% de execução, o serviço consiste na construção de uma galeria de águas pluviais e na pavimentação de vias.
Para combater o “buracão” – nome dado por moradores e comerciantes que convivem com o problema há mais de uma década – são aplicados R$ 21,5 milhões de recursos estaduais, através da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) e da Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística).
Segundo o engenheiro que fiscaliza a obra, Celso Hirahata, as equipes do canteiro de obras estão instalando as aduelas de concreto que fazem parte da galeria de drenagem. Cada uma dessas estruturas possui três metros de largura por três metros de altura. “É um serviço mais moroso, pois o terreno é alagadiço. A obra está com 400 metros de aduelas instaladas de um total de 712 metros”, explica.
Além do controle de erosão no solo, a obra consiste na pavimentação da Rua Orquídea e também em um trecho da Avenida Mato Grosso do Sul. Conforme cronograma aprovado pela Agesul e pela Seilog, o prazo contratual para finalização do empreendimento é agosto de 2024.
“Essas ações de drenagem e pavimentação melhoram a segurança, a saúde e o bem-estar da população. Quando os investimentos em infraestrutura chegam na cidade, todos ganham: moradores e comerciantes”, destaca o secretário Helio Peluffo, da Seilog.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul assinou nesta terça-feira (5), em Dubai, Emirados Árabes Unidos em Dubai, na COP 28 (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas), um Memorando de Entendimento com o Earth Innovation Institute e a Mercuria, trading global localizada na Suíça, para a realização de estudo técnico sobre o potencial de emissões de créditos de carbono por desmatamento evitado em Mato Grosso do Sul, por meio de REDD+ jurisdicional.
De acordo com o secretário-executivo de Meio Ambiente da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia), Artur Falcette, que assinou o Memorando de Entendimento em Dubai, juntamente com Daniel Napstead, do Earth Innovation, a Mercuria vai assumir o custo da realização do estudo técnico, que tem duração prevista de seis meses.
“A ideia é que ao final desse estudo, nós tenhamos identificado e apurado o potencial de mercado que o nosso Estado possui para créditos de carbono gerados a partir de desmatamento evitado. Isso, dentro de um programa de REDD+ jurisdicional para todo o território sul-mato-grossense. A partir desse potencial definido e desse estudo finalizado, poderemos iniciar um chamamento público para que o processo de mensuração e verificação desses créditos seja realizado”, informou Falcette.
O secretário Jaime Verruck lembrou que Mato Grosso do Sul já vem se aproximando e trabalhando com o Earth Innovation Institute há algum tempo “para conhecer a prática do REDD+ jurisdicionado, que é a geração de crédito carbono por desmatamento evitado. O que estamos trazendo para o Mato Grosso do Sul, já possui experiências similares no Acre, no Tocantins. Agora, nós conseguimos o pagamento, a fundo perdido, de toda essa consultoria da Earth Innovation”.
Para o titular da Semadesc, “essa é uma ação fundamental. O Instituto é reconhecido internacionalmente, já fez esse trabalho no Tocantins e vai dar consistência, integridade no processo de apuração de créditos de carbono por parte do governo do Estado. A partir do momento que essa estrutura seja implementada, ela passa a ser uma fonte importante de recursos que nós podemos utilizar no fundo de Mudanças Climáticas e outros fundos também. Poderemos reverter esse recurso para a questão da preservação ambiental e desenvolvimento sustentável do Estado”.
O secretário-executivo de Meio Ambiente, Artur Falcette, acrescenta que, na prática, “com o REDD+ jurisdicional, vamos abranger todo o território. Isso permite com que o Estado faça a comercialização desses créditos, que esse recurso seja trazido para dentro de um fundo, e esse fundo possa disponibilizar recurso para aqueles setores que efetivamente foram os produtores desses créditos”.
Falcette reforça que “isso é muito importante para viabilizar um arranjo institucional de governança que permita com que esse recurso flua, venha para dentro do nosso Estado e ele viabiliza com que atores pequenos nesse contexto, que não conseguiriam fazer seus processos de certificação por conta dos altos custos fixos, possam ter o Estado transacionando esses créditos e, através dos fundos, possam ter acesso a esses recursos”, finalizou.
No dia 6 de dezembro de 1983 foi criada a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Com seu registro publicado no dia seguinte pela Lei nº. 422, no Diário Oficial nº. 1.125 – a Fundação de Cultura possui personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira com patrimônio próprio e sede em Campo Grande: o Memorial da Cultura e da Cidadania, prédio histórico da Capital que já abrigou diferentes autarquias desde 1975.
Memorial da Cultura e da Cidadania
As ações de fomento e desenvolvimento das artes, dos costumes, das tradições e do patrimônio sul-mato-grossense são de responsabilidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, que orienta as políticas públicas estabelecidas pelo Governo do Estado. Sua missão é planejar, promover, incentivar e executar atividades que aproximem a população das diversas manifestações artístico-culturais sul-mato-grossenses, fomentando o mercado cultural do Estado e democratizando o acesso a todas as expressões artísticas. O resultado é o desenvolvimento cultural do Estado, do patrimônio cultural e de nossa pluralidade.
Para o secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, a Fundação é uma conquista dos fazedores de cultura do Estado. “É uma data muito especial, são 40 anos da Fundação de Cultura, com tantas contribuições. Foi uma grande conquista dos fazedores de cultura de Mato Grosso do Sul e é uma honra muito grande fazer parte dessa história, dessa Fundação que tanto contribuiu, estruturando a política cultural de Mato Grosso do Sul, que teve como presidentes Humberto Espíndola, José Octávio Guizzo, professora Maria Glória Sá Rosa, professor Américo Calheiros. Então, é uma honra muito grande e eu quero parabenizar a todos os que presidiram a Fundação de Cultura e principalmente aos servidores que tanto se dedicaram para que a gente pudesse estruturar uma política de cultural que realmente atenda a expectativa da sociedade”.
Em seu dia a dia os servidores estimulam e promovem artesanato, teatro, música, dança, artes visuais, artes cênicas, patrimônio, folclore, literatura, cinema e manifestações e expressões artísticas e tradicionais de Mato Grosso do Sul. Por meio de ações de alcance regional, estadual, nacional e internacional, juntamente com uma política de editais que democratiza sua atuação, a Fundação de Cultura busca a integração e expansão da produção artística e cultural do Estado. Além disso, também estimula e apoia entidades, agentes e grupos culturais no desenvolvimento de projetos, prestando serviços de capacitação e assessoria.
Apresentação de dança no Festival América do Sul 2023 (foto: Bruno Rezende)
O diretor-presidente da Fundação de Cultura, Eduardo Mendes Pinto, afirmou que é importante olhar para o passado para entender quem somos para fazermos um bom presente. “É um prazer muito grande estar à frente da Fundação de Cultura hoje como diretor-presidente e poder comemorar esses 40 anos. Eu acredito que a cultura é intemporal, pertence a todos os tempos. Precisamos olhar para o passado e entender quem somos para fazer um bom presente e sonhar com um futuro ainda melhor. Estou muito feliz hoje de poder olhar para trás e ver tudo o que já foi feito pela cultura de Mato Grosso do Sul, por todos que passaram aqui, estar no presente nos organizando e pensando naquilo que vamos projetar”, finalizou.