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Paço Municipal recebe a exposição “Movimento Impresso” de Regiane Spolon

Para encerrar um ano repleto de artistas talentosos com as mais diferentes técnicas de pintura, o projeto Arte no Paço inaugurou na última segunda-feira (28) a oitava e última exposição de 2022, trazendo as obras de Regiane Spolon. Até o dia 28 de dezembro, o público poderá admirar e adquirir as peças produzidas com a utilização de folhas de árvores cuidadosamente selecionadas. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur).

Regiane é natural de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, onde também reside atualmente, e trabalha com arte desde os 12 anos de idade. Ela é formada em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU-MG) e chegou a trabalhar como docente no curso por dois anos e meio. Acumula ainda em seu currículo oficinas de gravura e desenho que ministrou e exposições em Sertãozinho, Ribeirão Preto, Cravinhos, São Paulo, Campo Grande e Lisboa.

O primeiro contato com a Cidade Morena aconteceu na época da faculdade, quando Regiane era pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e apresentou um projeto na área de gravuras em um congresso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Nos últimos três anos, ela esteve em diversas ocasiões na Capital, sempre a trabalho. Em 2022, abriu o ciclo de exposições da Galeria de Vidro, e agora, ela retorna a Campo Grande encerrando o ano com a coleção “Movimento Impresso.”

“A exposição surgiu em um momento em que eu estava em uma busca interna por autoconhecimento, e a questão das folhas sempre esteve muito presente na minha vida: sempre gostei muito de plantar e ver as plantas germinando. Há cerca de dois anos eu retomei meus trabalhos com cerâmica, e justamente através da impressão de folhas nas peças. E depois de fazer alguns estudos em desenho, trabalhei essas impressões das folhas no papel, utilizando aquarelas e nanquim como uma herança da gravura”, conta Regiane.

Ela compara as marcas deixadas pelas folhas às nossas impressões digitais e explica que passou do papel para as telas quando sentiu a necessidade de expandir o formato do trabalho. Adicionando técnicas de pintura, a artista conseguiu utilizar folhas maiores nas obras, com diferentes texturas, e com um gestual mais solto e forte do que o empregado com o bico de pena. “Essa exposição tem muito dessa alma, dessa identidade e dessa digital; eu consegui falar de mim através das plantas, misturando técnicas de gravura, desenho, pintura e escultura que resultam nesse trabalho poético”.

O secretário municipal de Cultura e Turismo, Max Freitas comemorou o sucesso do projeto Arte no Paço, que trouxe mais visibilidade ao talento de diversos artistas que nasceram ou passaram por Campo Grande. “Ocupar os espaços públicos com arte é um dos objetivos da atual gestão. Fizemos isso em praças, nos bairros e distritos da Capital e também na própria sede da Prefeitura, como forma de aproximar os campo-grandenses do Executivo Municipal. Esperamos poder dar continuidade ao Arte no Paço em 2023 e mostrar muitas novas coleções lindas como a da Regiane”.

Serviço:

A coleção “Movimento Impresso” ficará disponível para visitação até o dia 28 de dezembro. As obras estarão à venda e poderão ser retiradas ao fim da exposição.

O Paço Municipal fica localizado na Avenida Afonso Pena, n.º 3.297, no Centro. A entrada é gratuita.

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Casos de Covid aumentam em Campo Grande.

Desde a identificação de uma nova variante do coronavírus no país, a Secretaria Municipal de Saúde tem acompanhado um crescimento no número de atendimentos a pacientes sintomáticos respiratórios nas unidades 24h da Capital. Além da subvariante BQ.1, a Sesau também alerta para a baixa procura pelas doses de reforço da vacina, que estão disponíveis para quase toda a população. 

Apesar de ainda não ter sido isolada, acredita-se que esta mutação do vírus já está circulando em Campo Grande, uma vez que a maior parte dos voos que saem da cidade passam por locais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde já foi confirmada a presença da BQ.1. 

“Acreditamos ser apenas uma questão de tempo para que identifiquemos a variante aqui. A cada dia cresce o número de estados que confirmam a circulação dela, e aqui não será diferente”, explica a superintendente de vigilância em Saúde, Veruska Lahdo. 

O aumento nos atendimentos a pacientes respiratórios gera também um crescimento na procura por testes, e, neste mês, o total de exames coletados foi cerca de 51% maior que em outubro. Até o dia 23 de novembro, eram 3.971 coletas contra 2.625 durante o mês passado. 

Este crescimento na procura resulta em uma subida no total de casos positivos. Durante a semana epidemiológica 45, que foi do dia 20 a 26 deste mês, a positividade dos testes foi de 8,2%, ou seja, a cada cem exames realizados, pouco mais de oito eram positivos. Na semana anterior, a cada cem testes feitos, pouco mais de 5 pessoas estavam com Covid-19. 

A Capital já registrou 4.601 óbitos pela doença desde o ano de 2020, e as internações dão novos sinais de crescimento. “Nossos números são muito baixos, mas já é possível perceber um crescimento, no mês passado somente uma pessoa foi internada, neste mês já são cinco, sendo três delas em leitos de UTI”, alerta Veruska. 

Ela ainda completa que a vacinação é a forma mais eficaz de se proteger contra o vírus, e que para evitar riscos de formas graves da doença, o melhor é estar com as doses de reforço em dia. “Pouco mais de 145 mil doses foram aplicadas em pessoas que estavam atrás do segundo reforço, é um número muito pequeno frente à população apta se vacinar”, conclui. 

Fonte: PMCG

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MS amplia área de cobertura do esgoto para 60% e se aproxima da universalização

Além do indispensável uso da água potável nas residências, o tratamento do esgoto é uma medida fundamental para promover a qualidade de vida da população e o desenvolvimento sustentável de uma região e, Mato Grosso do Sul, avança cada vez mais em direção às normas estabelecidas pelo novo marco legal do saneamento (lei 14.026/20).

Esse dispositivo criou um ambiente de maior segurança jurídica, competitividade e sustentabilidade para atrair investimentos privados.

Nesse contexto, os desafios da universalização do esgoto estão sendo enfrentados e cumpridos pelo governo de Mato Grosso do Sul, cuja área de cobertura hoje é de 60%, segundo dados divulgados pela ADEMAM (Assessoria da Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente) da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul).

O setor estima aumentar percentual maior de crescimento da área de cobertura até o fim de dezembro com a entrega de novos investimentos como parte do cronograma de obras estabelecido pelo governador Reinaldo Azambuja e que vem sendo cumprido à risca pela estatal.

Com investimentos milionários, a companhia busca se antecipar a meta do novo marco legal do saneamento.

Num cenário extremamente favorável, a Sanesul, que é uma das companhias de saneamento mais viáveis do Brasil, segue em ritmo acelerado para ampliar os serviços de esgoto nos 68 municípios atendidos pela empresa.

Somente com recursos próprios da empresa foram aplicados R$ 690,5 milhões na expansão da rede de coleta de esgoto de 2015 até agora, conforme relatório divulgado recentemente.

O documento destaca ainda que em parceria com o governo federal, a Sanesul investiu R$ 34,2 milhões em obras de fornecimento de água e R$ 289,1 milhões em esgoto.

Outros investimentos totalizam R$ 58.304.586,37, ao longo dos dois mandatos da atual administração estadual.  

Apenas para se ter uma noção de como a rede de esgoto doméstico avança nos municípios, Três Lagoas atingiu 99% da área de cobertura, o que representa a universalização do setor. Da mesma forma, Alcinópolis está com o mesmo percentual.

A cidade turística de Bonito, um dos cartões postais do Estado, chegou aos 96,45% da área de cobertura, enquanto que Ponta Porã tem 94,46% e Porto Murtinho, 92,22%.

Dourados, a segundo maior cidade sul-mato-grossense, possui 85,72% de cobertura.

Desta forma, enquanto o Brasil está longe de ter esse serviço universalizado, já que menos da metade do esgoto gerado no país é tratada, Mato Grosso do Sul desfruta do privilégio de ser o primeiro estado da federação a se antecipar a meta fixada em lei.

Para o diretor-presidente da empresa, Walter Carneiro Júnior, esses investimentos impactam diretamente na saúde e no bem-estar das pessoas.

“Os benefícios são incalculáveis, porque, além de garantir melhor qualidade de vida para as famílias sul-mato-grossenses e preservar o meio ambiente, o setor de coleta e tratamento de esgoto tem um efeito multiplicador na economia”, pontua o dirigente.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sanesul / Foto: Chico Ribeiro (ETE de Nova Alvorada do Sul)

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Bonito vai ampliar divulgação do destino nos países que compõe a Rota Bioceânica

Depois de participar do 2º Fórum Internacional do Corredor Bioceânico, realizado de 20 a 25 de novembro em Antofagasta (Chile), o prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, está convicto de que Mato Grosso do Sul, e em especial o ecoturismo local integrado com o Pantanal, vai atrair milhares de visitantes paraguaios, argentinos e chilenos. O maior destino de ecoturismo do Brasil sai na frente e vai ampliar as estratégias de promoção nesse novo nicho de mercado.

Em janeiro de 2023, Bonito participa de uma feira de ecoturismo em Santiago, capital do Chile, e a ideia, segundo o prefeito, é direcionar parte da campanha de marketing e promoção em eventos também no Paraguai e na Argentina, com o apoio da Fundação de Turismo do Estado (Fundtur-MS). “A expectativa é muito grande, percebemos que esses países vão descobrir as nossas belezas e o fluxo de turistas latinos vai aumentar consideravelmente”, disse.

Prefeitos do MS aproveitaram o evento no Chile para divulgar o turismo do Estado

Josmail participou das discussões bilaterais na comissão de turismo do fórum e acredita que a formatação de roteiros integrados entre os quatro países vai se alinhar na medida em que o Paraguai conclua a pavimentação da Ruta 15 (faltam 220 km entre Loma Plata e a fronteira com a Argentina) e a área alfandegária crie medidas para facilitar o ir e vir das pessoas. “A questão aduaneira é crucial, hoje opera muito lenta, principalmente na Argentina e no Chile”, apontou.

Menos burocracia

O prefeito bonitense foi questionado nas reuniões da comissão sobre a experiência de cruzar a rota de carro, de Porto Murtinho a Antofagasta, integrando a delegação de onzes chefes do Executivo municipal. “Eu falei que a Bioceânica está se concretizando na parte de infraestrutura, em dois anos vamos ter a ponte sobre o Rio Paraguai, e acreditamos no potencial turístico. Mas, precisamos melhorar muito o sistema de controle migratório nas fronteiras”, disse.

Distante apenas 220 km da fronteira com o Paraguai, em Porto Murtinho – município considerado o portal do corredor -, Bonito está preparada pra receber os turistas latinos, segundo o prefeito. O destino já é visitado pelos vizinhos do Brasil, mas o fluxo ainda é pouco expressivo. Durante o fórum, os representantes paraguaios, argentinos e chilenos manifestaram interesse em criar rotas integradas e atrair também os brasileiros.

Atrativo da Rota Bioceânica, Deserto do Atacama recebe 2 milhões de turistas por ano

Josmail Rodrigues levou ao Chile material de divulgação de Bonito e pessoalmente distribuiu a folhetagem, além de exibir na plenária um vídeo sobre o destino. Liderando a caravana que foi ao Chile, o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, também apresentou o potencial turístico de sua cidade e da região durante os pronunciamentos que realizou durante o encontro. Falou da pesca esportiva e citou o ecoturismo com destaque para a observação de aves.

Pontos de apoio

Presente ao fórum, o coordenador-geral de Mobilidade e Conectividade Turística do Ministério do Turismo, Matheus Ribeiro Linhares, considera a Rota Bioceânica estratégica para expansão do turismo rodoviário de proximidade, potencializando destinos como Bonito, Jardim e Porto Murtinho e as cidades que se localizam ao longo do trajeto em direção ao Pacífico, como Loma Plata e Filadelfia (Chaco Paraguaio), Salta e Jujuy (Argentina) e o Deserto do Atacama (Chile).

“Diferente do aéreo, o viajante das estradas, seja de carro, ônibus ou caravanismo, vai querer conhecer localidades próximas de onde está, e o corredor é integrado por uma rede de atrativos naturais e culturais que se apresentam a um raio de 350 quilômetros”, observou. “E não serão apenas os municípios que fazem parte da rota que serão beneficiados, justamente por esse fator” completou, referindo-se às cidades situadas no Pantanal sul-mato-grossense.

Antofagasta, destino final da Rota Bioceãnica, que sediou o Fórum que discutiu os avanços e necessidades de melhoria do projeto

Segundo Linhares, o fórum realizado em Antofagasta avançou na parte da governança do turismo, com os países mapeando as oportunidades de negócios e já se discute a criação de uma identidade visual para a rota. Ele destacou que a partir de 2023 as reuniões da comissão serão mais frequentes. “A expansão dos serviços é necessária, como a questão das moedas, e pontos de apoio ao turista, que vai querer viajar para esses destinos de carro”, observou.

Fonte: Subsecretaria de Comunicação – Subcom / Fotos do destaque: Breno Teixeira (Balneário de Bonito)
Fotos internas: Sílvio de Andrade

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“Os indígenas são 5% da população mundial e protegem 80% do meio ambiente”, ressalta acadêmico da UEMS na Cop27

O acadêmico da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Jânio Avalo, da etnia Kaiowá, participou da COP 27 – Conferência das Partes, dos dias 6 e 18 de novembro de 2022 em Sharm El Sheikh, no Egito. A COP-27 é o evento mais importante e o maior já realizado sobre o tema das mudanças climáticas.

O estudante do 4º do curso de História da UEMS, em Amambai, mora na Aldeia Limão Verde, e participou de várias mesas de discussões durante a conferência do clima das Nações Unidas. Ele relata que tiveram muitas pautas, principalmente a da juventude sobre as relações climáticas, onde se falou que o Brasil também é um dos maiores transportadores de mercadorias para Europa e a maioria dessas mercadorias estão nos territórios indígenas.

“Disse para o mundo que nós indígenas somos 5% a nível global e também protegemos 80% do meio ambiente. Levamos também a questão de que a presença dos povos indígenas é necessária para o equilíbrio do mundo”, ressaltou Jânio Kaiowá, como é conhecido.

Essa não foi a primeira experiência internacional de Jânio Kaiowá, ele já participou duas vezes de conferências na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, e também em Nova York.  Ele faz parte da liderança indígena de Mato Grosso do Sul, sendo membro da coordenação da Aty Guasu (Grande Assembléia Kaiowá) e da Redde Jóvenes.  “Eu também faço parte da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), onde nós também levamos para o mundo, que nós povos indígenas sempre lutamos para garantir a questão do meio ambiente, porque a gente faz parte do meio ambiente, e dizer para o mundo que para a solução climática sem a presença dos povos indígenas seria nada”, enfatizou o jovem.

Fonte: Comunicação UEMS

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Preconceito atrapalha debate sobre Cannabis medicinal, diz historiador

Na avaliação do historiador Jean Marcel Carvalho França, os debates sobre a legalização da Cannabis medicinal têm avançado pouco no Brasil por causa de preconceitos.

França, que é professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor do livro História da Maconha no Brasil (Editora Jandaíra), lembra que se construiu no passado a visão negativa da Cannabis como uma droga de pessoas pobres e negras que leva à vadiagem, a transtornos psíquicos e a comportamentos criminosos. Esse estigma impulsionou o proibicionismo e permanece, ainda que cada vez menos, diz França, prejudicando os doentes que precisam das substâncias terapêuticas da erva.

— A maconha ajuda a financiar o crime organizado e está ligada à violência. Nas discussões a serem feitas, é preciso mostrar que se pode, sim, retirar a Cannabis do circuito do crime. Quando há plantio legalizado, controlado e com fins medicinais e científicos, o tráfico perde terreno, e a vida de doentes, médicos e pesquisadores fica mais fácil — afirma o historiador.

No Brasil, não há regulamentação para o plantio da erva e a produção de medicamentos, atividades que não são autorizadas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) libera a importação controlada de remédios a partir de pedidos de pacientes.

No Senado, onde tramitam projetos de lei que tratam do tema, a Cannabis medicinal divide opiniões. Para o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), “a liberação do plantio significaria uma porta aberta para que o mercado bilionário da maconha recreativa crie tentáculos no Brasil”.

Para o senador Flávio Arns (Podemos-PR), a regulamentação é urgente, para que as pesquisas avancem e os doentes sejam beneficiados. A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) entende que “o Brasil não pode ir na contramão de 40 países que já legalizaram a Cannabis medicinal”.

Estudos científicos mostram que substâncias da Cannabis amenizam dores, inflamações, náuseas, falta de apetite, descontrole muscular, transtornos psiquiátricos e crises epilépticas. Beneficiam-se dela, por exemplo, pacientes de Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla e depressão. Embora não curem as doenças propriamente ditas, as substâncias aumentam a qualidade de vida das pessoas.

Em outubro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) baixou uma norma estabelecendo que os médicos podem receitar esse tipo de medicamento só para dois tipos de epilepsia e nenhuma outra doença. Diante do protesto de doentes, o CFM decidiu suspender a norma e ouvir sugestões da sociedade até dezembro para redigir uma nova regra. O senador Confúcio Moura (MDB-RO) apoiou o protesto das famílias e a decisão do CFM de reabrir consulta pública.

Leia, a seguir, a entrevista do historiador Jean Marcel Carvalho França.

Jean Marcel Carvalho França, professor da Unesp e autor de um livro sobre a história da maconha no Brasil (foto: arquivo pessoal)

Como o senhor vê a criação de regras a serem seguidas pelos médicos na prescrição da Cannabis terapêutica?

Jean Marcel Carvalho França — A regulamentação, no meu entender, é necessária. Neste momento, a sensação é a de que a Cannabis medicinal é uma poção mágica capaz de resolver todos os problemas de saúde. Médicos, inclusive com consultas pela internet, estão receitando a Cannabis para resolver os problemas mais diversos, de dor muscular a insônia. A coisa saiu do controle. É mais ou menos como acontece com os antidepressivos, que vêm sendo receitados a torto e a direito por médicos de qualquer especialidade, até mesmo por ginecologistas.

Imagino que uma ala conservadora da classe médica, ao ver a corda sendo esticada demais para um lado, ficou apavorada e resolveu puxá-la para o outro com força. Há uma tensão, que só será resolvida quando o tema for discutido a fundo.

O problema é que, no Brasil, a discussão geral sobre a Cannabis medicinal não tem sido objetiva e pragmática e não tem avançado muito. Há demasiado achismo e empirismo grosseiro. Faltam estudos sérios sobre o impacto na saúde. Recorre-se a preconceitos, a pensamentos estabelecidos, que são tomados como dados. Isso tudo atrapalha. Ao contrário do Brasil, países como o Canadá e os Estados Unidos fizeram discussões sérias e técnicas antes de liberar, por meio de lei, o uso medicinal da Cannabis.

Por que se recorre a preconceitos? De que forma a história da Cannabis no Brasil ajuda a entender a situação atual?

França — Na Colônia e no Império, a maconha era um hábito das classes baixas, incluindo os escravos, enquanto o tabaco era um hábito das classes altas e a aguardente era um hábito generalizado. Por estar restrita às camadas mais pobres, a maconha não virou uma preocupação social relevante. Tanto é assim que se produziu pouca documentação nessa época sobre a Cannabis. Até hoje não sabemos, por exemplo, se ela foi trazida para o Brasil por marinheiros portugueses que haviam passado pela Índia ou por escravos africanos.

No máximo, o que houve na época foi uma ou outra lei local tentando restringir o consumo sob o argumento de que a maconha atrapalhava o rendimento do trabalho dos escravos. Não se tratava de uma questão moral. Esse tipo de lei, contudo, teve pouco efeito prático. No fim do século 19 e no início do século 20, os chamados cigarros índios, contra a asma, eram vendidos livremente em farmácias, e a Cannabis in natura era oferecida em feiras e herbanários.

Fazia parte da cultura popular o seu consumo, inclusive na forma de chá, para aliviar dores, ajudar no sono, acalmar os nervos etc. Idosos cultivavam a planta no quintal de casa e exaltavam suas virtudes digestivas.

Lei municipal de 1830 proíbe a venda no Rio de Janeiro do “pito do pango”, como o cigarro de maconha era chamado (imagem: reprodução)

Quando a Cannabis se transformou em problema?

França — A preocupação vem das décadas iniciais da República, quando surgiu o medo de que os hábitos dos grupos pobres, em especial dos afrodescendentes, subissem na pirâmide social, se disseminassem e “degenerassem” as classes médias e altas. A elite fez, então, um enorme esforço para impedir que a maconha se transformasse num “vício elegante”.

Psiquiatras, pedagogos, juristas e autoridades policiais da Primeira República deram início a uma campanha contra a Cannabis, relacionando-a à vadiagem, à marginalidade, à violência e até a perturbações psíquicas.

O problema é que os estudos que inspiraram tais juízos eram muito frágeis. As pesquisas eram feitas, por exemplo, em presídios. Quando se consideram apenas prisioneiros, é óbvio que necessariamente se aponta uma conexão entre a maconha e a criminalidade. Os estudos não abrangiam um universo muito amplo. Era tudo muito impreciso, mas era o que se tinha à mão.

Foi assim, sem que se cobrassem maiores explicações ou demonstrações, que o estigma da maconha surgiu e se instalou no imaginário popular. O que era hábito gradativamente virou vício.

A preocupação com a maconha não era internacional?

França — No início do século 20, a droga que gerava preocupação era o ópio, em especial na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos, países que clamavam por uma legislação internacional para reprimir o consumo e o tráfico. Numa conferência da Liga das Nações sobre o tema, o Egito argumentou que o haxixe, um derivado da Cannabis, deveria ser incluído nas discussões, já que esse era o real problema em seu território. A ideia ganhou o imediato apoio do Brasil e dos Estados Unidos e foi aprovada. Foi só então que a Cannabis se tornou uma questão internacional.

Em 1921, antes da conferência, um decreto assinado pelo presidente Epitácio Pessoa sobre “drogas venenosas” não incluiu a maconha. Em 1932, depois da conferência, Getúlio Vargas baixou um decreto enquadrando a Cannabis como “substância tóxica entorpecente”. Até mesmo o uso da fibra do cânhamo na fabricação de tecidos e cordas foi banido. Aí teve início a proibição sistemática.

Anúncio de cigarros de maconha publicado na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, em 1881 (imagem: Biblioteca Nacional Digital)

A campanha da primeira metade do século 20 contra a Cannabis teve sucesso?

França — Sim. Por um bom tempo, a Cannabis se manteve como um vício das classes baixas do Brasil, restrita às periferias, favelas e zonas portuárias, onde continuou sendo corriqueira, fazendo parte do dia a dia das pessoas. A campanha conseguiu criar nas classes mais altas uma aversão à maconha. Isso, inclusive, ajudou a esvaziar as pesquisas sobre o potencial terapêutico da Cannabis.

A maconha só passou a ser consumida pelas classes médias e altas nos anos 1960, com a chegada da contracultura e do movimento hippie ao Brasil. Não foi a partir das classes baixas que a Cannabis se disseminou, mas, sim, a partir da influência dos jovens europeus e norte-americanos. O sentido da maconha passou a ser outro. Os jovens começaram a consumi-la para ter uma “iluminação”, diferentemente dos pobres, que, como sugeria Gilberto Freyre, só buscavam descansar e relaxar depois de um dia duro de trabalho.

Logo adotou-se o tom alarmista de que a juventude estava sendo consumida pela maconha. A imagem do maconheiro gerava pânico nas famílias, nas escolas e nas autoridades. Naqueles tempos da Guerra Fria, dizia-se que a droga era parte de um complô mundial do comunismo para cooptar mais facilmente os jovens. Ao mesmo tempo, a esquerda argumentava que a maconha era um instrumento de alienação burguesa que impedia a juventude de enxergar os conflitos sociais.

Nos anos 1970, porém, a maconha passou a ter a concorrência da cocaína, que produz impactos muito mais significativos sobre os indivíduos que a consomem e sobre a sociedade. A cocaína trouxe consigo a violência em larga escala e enormes quantidades de dinheiro, dando uma nova dimensão ao narcotráfico e à criminalidade. Com o passar do tempo, por causa da cocaína, o estigma da maconha perdeu força, pondo em questão os supostos impactos do seu consumo sobre a saúde física e mental dos indivíduos.


O estigma da Cannabis é menor hoje do que era no passado?

França — Há, sem dúvida, uma tolerância bem maior. Pessoas das classes médias e altas convivem diariamente com gente do mesmo espectro social usuária de maconha e percebem que aquela relação obrigatória entre Cannabis, vadiagem, marginalidade, violência e perturbações psíquicas não corresponde à realidade. Muitos atletas defendem o uso de derivados da Cannabis para combater dores musculares.

Enfim, a imagem atual do usuário de maconha não é a antiga imagem do maconheiro, do jovem delinquente que entra no mundo do crime para sustentar o seu vício. Há, naturalmente, reminiscências disso, mas cada vez menos.

É interessante notar que, enquanto a maconha esteve restrita às classes baixas, vigorou a repressão e que, assim que o seu consumo ganhou as classes médias e altas, gradativamente surgiu um discurso que apela à tolerância.

Rio de Janeiro – Ativistas caminham na orla de Ipanema de em direção ao Arpoador, em defesa da regulamentação, comercialização e do uso terapêutico e recreativo da maconha (Isabela Vieira/Agência Brasil)

De todo modo, a maconha é uma droga ilegal e seu tráfico envolve criminosos.

França — Sem dúvida. A maconha ajuda a financiar o crime organizado e está ligada à violência. Nas discussões a serem feitas, é preciso mostrar que se pode, sim, retirar a Cannabis do circuito do crime. Quando há plantio legalizado, controlado e com fins medicinais e científicos, o tráfico perde terreno. Existem muitos pacientes que precisam da Cannabis em seus tratamentos e que, dadas as restrições atuais no Brasil, acabam recorrendo ao tráfico. Com a legalização, a vida de doentes, médicos e pesquisadores fica mais fácil.

Mas há algo que precisa ficar claro para todos: a legalização, mesmo a do uso recreativo, é um remédio ineficaz para acabar com a criminalidade entre os jovens e o seu encarceramento. É pouco provável que os envolvidos no comércio ilegal migrem para o legal. Isso não vai acontecer.

É uma ilusão acreditar que a legalização da Cannabis resolveria os problemas nacionais relativos à violência. Até mesmo porque, dentro do narcotráfico, a maconha ocupa um papel menor, por exigir grandes quantidades da planta, propiciar lucros bem menores do que os da cocaína e as drogas sintéticas e, ainda, enfrentar a concorrência dos plantadores de chácara e quintal. Assim como a Cannabis não é uma poção mágica capaz de curar um número desmedido de doenças, a legalização tampouco é a solução para a criminalidade no Brasil.

Por que o debate sobre a Cannabis medicinal avança pouco no Brasil em comparação com outros países?

França — Faltam à sociedade tanto o interesse quanto subsídios para uma discussão mais detida.

Os jargões não ajudam muito: a “guerra às drogas” fracassou ou a “descriminalização das drogas” é a única saída. “Drogas” é um termo que pode envolver tanto a maconha quanto a cocaína e o crack, por exemplo. Quando se fala em “descriminalização das drogas”, as pessoas podem imaginar que se trata de liberar tudo e que as cidades brasileiras vão se transformar em uma Seattle, com aquelas ruas de drogados, ou que o Brasil vai virar um narcoestado. Quanto à “guerra às drogas”, termo cunhado nos Estados Unidos, o seu alvo é a cocaína, e ela está longe de ter fracassado. A fala genérica é nociva para o debate. É importante particularizar a discussão e mostrar que a maconha tem suas especificidades.

De qualquer forma, no debate público é preciso entender a angústia e o medo das pessoas. É preciso dar a elas informações para que possam decidir com mais segurança.

Eduardo Girão, Flávio Arns, Mara Gabrilli e Confúcio Moura, senadores atuantes no debate sobre a Cannabis medicinal (fotos: Agência Senado)

A quem cabe despertar o interesse da sociedade?

França — Aos grupos interessados em regulamentar a Cannabis, como os doentes que recorrem a ela para aliviar o seu sofrimento, as empresas que têm interesse em explorá-la, como as de medicamentos e cosméticos, e usuários em geral. Os lobbies sociais e comerciais, que são legítimos, precisam fazer pressão sobre os políticos e conquistar a opinião pública.

Acredito que será difícil convencer quem é contra recorrendo a agressões, chamando o oponente de “intolerante”, “ignorante” ou “reacionário”. Ninguém conquista aliados por meio da ofensa. É necessário promover um debate amplo e esclarecedor.

Deve-se considerar que a Cannabis está arraigada no Brasil e que, goste-se dela ou não, é impossível erradicá-la. Diante disso, o que a sociedade deve fazer? No meu entender, ela precisa ser pragmática, recorrer a estudos científicos, verificar se a maconha afeta mais ou menos a saúde individual e coletiva do que o álcool, o tabaco, a cocaína etc., pesar os prós e os contras e propor caminhos.

Neste momento, a questão está muito ideologizada: supostamente a esquerda é a favor e a direita é contra. Isso está longe de ser uma verdade absoluta. Nos Estados Unidos em 2016, estados que votaram em Donald Trump aprovaram a legalização da Cannabis. Há grupos liberais que apoiam a descriminalização da Cannabis por entender que o consumo ou não é uma escolha do indivíduo, com impactos sociais brandos, e que o Estado não deve intervir.

De qualquer modo, esse é um assunto que atualmente aparenta não despertar interesse no Brasil. O país está convulsionado e tem problemas bem mais urgentes para resolver. Cabe aos lobbies sociais e comerciais a árdua tarefa de pôr o assunto em pauta e levá-lo ao Executivo e ao Legislativo. E será a própria sociedade que, depois de um debate amplo, decidirá o que fazer. Como um tema delicado e complexo, qualquer decisão saída da canetada de algum burocrata sem a devida chancela da opinião pública seria uma tragédia.

Fonte: Agência Senado

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Segunda-feira terá tempo quente, com pancadas de chuva isoladas em algumas cidades do Estado

Nesta segunda-feira (28), última semana de novembro, a previsão é de tempo estável e quente em grande parte do Estado, com possibilidade de pancadas de chuva isoladas em algumas cidades. A temperatura pode chegar a 40°C na região do Pantanal.                                                                                                                 

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) as temperaturas seguem altas em várias regiões de Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande a mínima será de 20°C e máxima de 29°C, com umidade relativa do ar entre 55% e 95%.

Já em Dourados a máxima vai ficar em 29°C e mínima em 18°C. A previsão indica muitas nuvens, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas ao longo do dia. Os ventos serão fracos.

Em Corumbá, na região do Pantanal, a temperatura poderá chegar a 40°C, com mínima de 20°C. A umidade relativa do ar também terá grande variação entre 20% e 90%. Será um dia de sol e poucas nuvens na cidade.

Para Três Lagoas, na região da Costa Leste, também tem previsão de pancadas de chuva isoladas, com máxima de 32°C e mínima de 21°C. Já Coxim chegará a 36°C e mínima de 22°C. No extremo Sul do Estado, em Mundo Novo, a variação será entre 20°C e 30°C, com possibilidade de chuvas isoladas.

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Prefeitura realização ação inédita para estimular adimplência de mutuários da habitação

Iniciativa inédita da Prefeitura de Campo Grande, que busca incentivar o pagamento em dia das prestações e, com isso, a adimplência dos mutuários da habitação de interesse social da Capital, realizou nesta semana a quitação de dois contratos de financiamento da carteira imobiliária da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf). O sorteio, que aconteceu em agosto no 7º Feirão Habita, envolveu todos os adimplentes, cerca de 4 mil famílias.

Essa é a primeira vez que a Prefeitura realização a ação, que foi garantida pelo artigo 12 da Lei Complementar n. 423 de 10 de dezembro de 2021, onde a Amahsf foi autorizada a sortear, anualmente, duas quitações de contratos de financiamento de sua carteira, sendo um sorteio em cada semestre.

Na última quarta-feira (23), a manicure Ângela Quitéria, de 44 anos, e o esposo Daniel de Oliveira Rodrigues, 45, que trabalha com serviços gerais, foram os primeiros a ganhar a documentação, que chegou até eles pelas mãos da prefeita Adriane Lopes, que fez questão de ir até o Bairro Universitário comunicar que o casal já pode chamar de sua a casa própria, já que todas as prestações até o final do contrato estão oficialmente quitadas.

“Estamos incentivando a população para quitar suas prestações da casa em dia, para que possam concorrer com o certificado de quitação. Vocês são pontuais no pagamento, e agora o imóvel é de vocês. E acreditamos que essa ação também estimule o pagamento em dia das demais famílias, que assim terão também a oportunidade de concorrer”, disse a Prefeita.

A chefe do Executivo Municipal salientou a importância desse estímulo aos mutuários. “A adimplência é essencial para que possamos atender aos cidadãos que ainda não receberam a moradia social. Vimos que, historicamente, muitos deixam de pagar as suas prestações sociais que são, no máximo de 10% do valor do salário mínimo vigente à época da assinatura do contrato. Nós queremos atender a todas as famílias que precisam, e essas ações visam justamente equilibrar o caixa para que isso seja possível”, afirmou.

A quitação do casal que aconteceria em 2033 foi o presente de natal antecipado da família, conforme explicou Ângela. “Nunca que imaginei que isso iria acontecer. Vale muito à pena manter as contas em dia, olha o prêmio que estamos recebendo, a nossa casa quitada. Ainda faltavam 129 parcelas para a gente pagar todas as parcelas”, comentou ela, surpresa. Já Daniel pensa na construção de novos sonhos. “Nós ficamos muito contentes, agora nossa intenção é batalhar por mais melhorias e com o dinheiro podemos até reforma o nosso lar”, finaliza ele.

Com coração acelerado, a atendente de padaria Mercedes Silva, 53 anos, moradora  do Bairro Santo Amaro foi a segunda contemplada com a quitação. Emocionada, ela recebeu o comunicado ontem (24), de que teve as 111 parcelas abatidas do seu saldo devedor. “Não tenho palavras para agradecer. Não esperava essa notícia maravilhosa. Estou muito feliz”, comenta ela satisfeita. “Passa um filme na cabeça, muitas dificuldades, várias vitórias. Esse é um momento único. Vale a pena estar sempre em dia que vem a recompensa”, agradece.

Como a Lei é recente, espera-se que haja uma consciência progressiva dos mutuários em manter as suas parcelas em dia. As vantagens são muitas e independe da quantidade de parcelas a vencer. “Habitação é um direito básico das pessoas e temos trabalhado muito nisso, não só com a entrega de casas, mas também com regularização fundiária. E é necessário também que todos cumpram sua parte para manter o equilíbrio de nosso programa habitacional e esse é um incentivo que pode ajudar muito”, disse ainda a Prefeita, que estava acompanhada da diretora-presidente da Amhasf Maria Helena Bughi.

As casas foram financiadas em 300 parcelas e puderam participar do sorteio somente por estarem com seus contratos adimplentes junto à agência, e que estejam em dia com as parcelas cujos vencimentos datem do ano da realização do sorteio, pagas a qualquer tempo, desde que o pagamento tenha sido efetuado antes da data designada para o sorteio.

Hoje, mais de 24 mil imóveis fazem parte da carteira imobiliária da agência. Desse total, 4 mil mutuários estavam habilitados a concorrer na data do sorteio.

Fonte: Assessoria Imprensa/PMCG

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Atenção motociclistas: Oportunidade para quitar dívida de IPVA e licenciamento vai até fim do ano

Proprietário de motocicletas de até 162 cilindradas têm até o final deste ano para regularizar débitos de IPVA e licenciamento em atraso. E é só com a quitação dos valores referentes a 2022 que será possível pedir a baixa imediata de todos os atrasados, independentemente do ano exercício correspondente.

O benefício oferecido pelo Governo do Estado é uma oportunidade para colocar em dia as contas e não correr o risco de ter o veículo apreendido em uma blitz.

Para que o proprietário do veículo tenha acesso a anistia, precisa ser atendido presencialmente em qualquer agência do Detran-MS. Não adianta apenas emitir a guia pelo site.

Na Capital e em algumas cidades do interior, o atendimento precisa ser agendado por meio do Portal de Serviços www.meudetran.ms.gov.br.

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Tempo seco, sol forte e temperaturas em elevação são destaques do final de semana

O tempo firme deve predominar ao longo do final de semana em todas as áreas de Mato Grosso do Sul. Devido a atuação de uma massa de ar seco, a previsão é de sol forte e pouca nebulosidade.  

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec/Semagro) um sistema de alta pressão atmosférica vai inibir a formação de nuvens de chuva. 

As temperaturas entram em gradativa elevação, especialmente nas regiões pantaneira e norte onde os termômetros podem registrar máximas acima de 35°C.

Essas condições acendem o alerta para a umidade relativa do ar que neste final de semana tendem a ficar entre 15-35% no Estado. Além do uso de protetor solar e umidificador de ar, recomenda-se aumentar a ingestão de líquidos, evitar exposição direta ao sol nos horários mais quentes e secos do dia, geralmente, entre às 14h e 16h. 

Para esta sexta-feira (25) o Cemtec não descarta a possibilidade de pancadas de chuvas isoladas no extremo norte do Mato Grosso do Sul. Em grande parte do estado, os ventos atuam do quadrante leste/sudeste, com rajadas de vento entre 30-50 km/h e pontualmente podem atingir valores acima de 50 km/h.

Fonte: Subcom/Governo MS