Prorrogada até o dia 27 de julho, a campanha contra Influenza começou em abril e depois de dois meses, somente 30% da população alvo de Campo Grande foi imunizada contra os três vírus da gripe. Das mais de 295 mil pessoas que se enquadram para receber a dose neste momento, somente 89.229 procuraram por uma unidade de saúde.
Desde o início do ano, Campo Grande registrou 37 óbitos por H3N2, a maioria ocorridos no mês de janeiro, após um surto atípico do vírus no entre o final de 2021 e o início deste ano. “No ano passado a cobertura já estava muito abaixo do recomendado, e quando começamos a registrar estes casos a busca cresceu, mas a vacina não protegia contra a cepa do vírus que está circulando”, relembra o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho.
Ele ainda alerta para a necessidade de tomar esta nova dose, uma vez que ela já está atualizada e protege contra três dos principais vírus circulantes, o H1N1, H2N3 e Influenza B. “A maior parte dos óbitos registrados foram de idosos, que hoje têm uma cobertura vacinal de apenas 42,07%”, explica.
Outros grupos que comumente atingem a marca de 90% de cobertura, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, são os trabalhadores da saúde, onde 46,55% do grupo foi vacinado, trabalhadores da educação, com 24,25%, e crianças entre seis meses e menores de cinco anos, com 22,03% de cobertura. Na campanha passada, este último público foi o único que atingiu a meta.
Também podem se vacinar as gestantes, puérperas até 45 dias pós parto, População indígena, pessoas com comorbidades e as que tenham deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário de passageiros, trabalhadores portuários, Forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema penitenciário, população privada de liberdade e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas também precisam buscar por uma unidade de saúde.