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Fundtur participa do Festival Internacional da Carne para promover turismo e gastronomia

De 13 a 15 de setembro, Campo Grande recebe o Festival Internacional da Carne MS, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, com entrada gratuita. O evento tem por objetivo posicionar Mato Grosso do Sul como uma vitrine para o mercado de exportação de carne, destacando a qualidade e a excelência dos produtores locais.

Durante os três dias, a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul participará do evento com um espaço físico, denominado ‘Lounge Isto é Mato Grosso do Sul’ com balcões de atendimento ao público, exposição e comercialização de produtos regionais e cooking shows apresentando pratos regionais, com os chefes Lucas Caslu, Marcilio Galeano e Felipe Caran.

Os cooking shows serão realizados na sexta-feira, às 20h, sábado às 19h e domingo às 16h.

Haverá ainda palestras sobre temas importantes como: “A influência da tecnologia na produção de carne bovina”, “Ao ponto mais, por favor!” e “Cupim, nosso wagyu caipira”, sempre antes dos cooking shows.

O Festival

Serão mais de 30 estações de carnes, o evento oferecerá uma variedade de cortes, preparados por renomados assadores e chefs onde os participantes terão a oportunidade de conhecer diferentes sabores e técnicas de preparo de carnes desfrutando uma experiência gastronômica única.

Mato Grosso do Sul é um destino turístico que, além das belezas naturais, também oferece uma rica gastronomia onde a carne é um produto diferenciado e muito apreciado pelos turistas e pela população local.

Com campeonato de assadores e chefs, shows regionais, workshops e oficinas de negócios, o evento prevê receber um público geral de aproximadamente 10.000 pessoas entre sul-mato-grossenses e turistas do Brasil e de outros países interessados na gastronomia típica sul-mato-grossense.

Fonte: Comunicação FundturMS

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Funtrab inicia semana com 5,2 mil vagas de emprego em diferentes funções

Para quem busca uma oportunidade no mercado de trabalho, a Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) começa a semana com 5.299 vagas de emprego em diferentes funções, em setores como comércio, serviços, construção civil, área industrial e setor rural.

Em Campo Grande são 1.774 disponíveis. Entre elas estão as vagas para carreteiro (100), atendente de lanchonete (90), auxiliar de limpeza (77), servente de obras (73), pedreiro (69), auxiliar de linha de produção (66), operador de caixa (60), vendedor pracista (56), ajudante de carga e descarga de mercadorias (51), repositor de mercadorias (44), motorista de caminhão (39).

As opções também estão no interior do Estado, em cidade como Sidrolândia (491), Rio Brilhante (360), Chapadão do Sul (359), Dourados (284), Ribas do Rio Pardo (268), Cassilândia (265), Caarapó (264), entre outras. Ao todo são 504 ocupações diferentes para 35 cidades do Estado.

Os interessados devem ir nas unidades da Funtrab espalhadas pelo Estado, levando consigo documentos pessoais, como RG, CPF e Carteira de Trabalho, para terem chances de concorrer as vagas abertas (Confira a lista de endereços).

Veja a lista completa com as vagas de emprego

Fonte: Comunicação do Governo de MS

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Festival Paralímpico abre inscrições para participação de crianças e jovens em Mato Grosso do Sul

As inscrições para o Festival Paralímpico estão oficialmente abertas. O evento, que visa celebrar e aumentar a visibilidade das modalidades paralímpicas, é promovido pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), em parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). O Festival ocorrerá no próximo dia 21, das 8h às 12h, no Centro Poliesportivo Mamede Assem José (Vila Almeida), em Campo Grande.

Desde 2018, o Festival Paralímpico é realizado simultaneamente em todo o Brasil. O principal objetivo é proporcionar aos participantes a chance de vivenciar o esporte paralímpico e aproximar crianças e jovens com deficiência da prática esportiva.

O evento é voltado para jovens de 7 a 20 anos e contará com uma manhã repleta de atividades. Serão oferecidas oficinas de três modalidades: futebol para paralisados cerebrais, halterofilismo e tiro com arco. As atividades serão organizadas em formato de rodízio, com cada modalidade sendo praticada por 30 minutos. Municípios como Amambai, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste também estarão participando.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, ressaltou a importância de eventos inclusivos para a integração social por meio do esporte. “É fundamental divulgar o movimento paralímpico e suas modalidades, estimulando a prática de atividades físicas entre crianças com deficiência. Eventos como este festival desempenham um papel crucial nesse processo”, destacou o secretário.

Paulo Ricardo Nuñez, diretor-presidente da Fundesporte, enfatizou a importância do Festival Paralímpico. “Este é um dos eventos mais significativos do Brasil e o único na América Latina com o objetivo de proporcionar a crianças com deficiência a experiência de participar de modalidades paralímpicas e promover sua inclusão social através do esporte”, afirmou.

As inscrições estão abertas. Clique aqui para acessar.

Fonte: Comunicação Setesc

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SES confirma primeiro caso autóctone de Febre Oropouche em Mato Grosso do Sul

A SES (Secretaria de Estado da Saúde), por meio da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, através da Gerência de Doenças Endêmicas, confirmou nesta quarta-feira (14) um caso de Febre do Oropouche autóctone em Mato Grosso do Sul. O caso foi registrado em abril. O indivíduo, homem de 52 anos, reside em Itaporã e já está recuperado.

Conforme a gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener Lemos dos Santos, desde a notificação do primeiro caso importado positivo no Estado, em junho, uma série de ações complementares foram desenvolvidas em conjunto com os municípios, como sistematizar as informações dos casos suspeitos e confirmados (deslocamentos, sintomas, quadro clínico etc.), coleta de amostras de outros pacientes para testagem pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), com o objetivo de fortalecer a vigilância da doença.

Os casos autóctones são aqueles que têm origem no local em que foi feito o diagnóstico. “A transmissão autóctone significa que o caso diagnosticado teve sua origem no mesmo local de residência do indivíduo. A doença não foi trazida por pessoas de fora como no caso anterior, está acontecendo na própria região”, explica Jéssica.

Caso registrado

O indivíduo de 52 anos procurou unidade de saúde em 04 de abril, no município de Itaporã, relatando sintomas de cefaleia e mialgia. A amostra de sangue foi coletada no dia 5 do mesmo mês e enviada ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), sendo o resultado negativo para ZDC (Dengue, Zika e Chikungunya).

No dia 21 de julho, como parte dos esforços implementados após o diagnóstico do primeiro caso em MS, a amostra coletada foi submetida a estratégia de detecção guarda-chuva, tendo resultado positivo para a arbovirose Oropouche.

Logo após a confirmação, a Vigilância Municipal realizou uma busca ativa para a coleta de mais informações a respeito do caso, como: histórico de viagem, se adentrou em área de mata ou recebeu visitas de pessoas que tenham viajado. Depois da investigação finalizada e com todas as respostas negativas para os questionamentos, fechou-se o relatório com o apontamento de transmissão autóctone.

“Não há motivo para pânico da população, a confirmação do caso com transmissão autóctone veio através da série de medidas implementadas pelo Estado para vigilância da arbovirose. Desde junho, 818 amostras que deram negativo para o protocolo ZDC foram testadas pelo LACEN e apenas duas apresentaram o resultado positivo”, reforça Jéssica.

O que é Febre Oropouche?

A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus, que foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente, nos estados da região amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como é transmitida?

A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por vetores. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do vetor por alguns dias. Quando esse pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

Ciclo Silvestre: Nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo Urbano: Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal.

Sintomas

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático, hidratação e acompanhamento da rede de saúde.

Casos no país

O Brasil tem observado um grande aumento do número de casos de Febre Oropouche. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, já são 7.653 casos em 2024 com dois óbitos relacionados a Oropouche. Em 2023, foram 831 casos.

Prevenção

A orientação é similar aos casos de dengue, que a população, ao observar os sintomas, procure por uma unidade de saúde.

Não há tratamento específico disponível. As medidas de prevenção consistem em evitar áreas com a presença de maruins ou minimizar a exposição às picadas dos vetores, seja por meio de recursos de proteção individual (uso de roupas compridas e de sapatos fechados) ou coletiva (limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutos que caem no solo, uso de telas de malha fina em portas e janelas).

Nota Informativa – Febre Oropouche

Fonte: Comunicação SES

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Pantanal de MS tem umidade em 10% e focos ativos em diferentes regiões

Com baixa umidade relativa do ar, entre 10% e 20%, e uma semana após o registro de dois dias de chuvas em algumas áreas do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, nove focos de incêndios florestais estão ativos, oito deles no bioma.

O CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) mantém o trabalho de controle e extinção das chamas na região de Miranda – próximo ao Salobra até a BR-262 –, Serra do Amolar, Paiaguás, Passo do Lontra – na Estrada Parque –, Forte Coimbra, Porto da Manga, além de dois focos localizados na divisa com o Mato Grosso. Também está ativo um incêndio na região de Naviraí, próximo à divisa do Paraná.

Ontem (13), foi realizado um voo de helicóptero sobre toda a área afetada, desde a região da Nhecolândia até as proximidades da fazenda Novo Horizonte. Em Miranda, nas proximidades da região do Salobra e da BR-262, as equipes continuam a realizar vistorias e inspeções detalhadas em pesqueiros, pousadas e fazendas para identificar e extinguir possíveis fontes de reignição das chamas, como troncos incandescentes e brasas subterrâneas.

Na região próxima à fazenda Novo Horizonte, após enfrentar desafios devido ao difícil acesso, as equipes conseguiram chegar ao local e estão em ação. Os bombeiros e militares da Força Nacional fizeram aceiros e confinaram as chamas numa área de baía seca, e por isso o fogo está controlado.

Uma das áreas de atuação e vigilância constante é onde estão os focos de incêndio que tiveram início na divisa entre Bolívia e Mato Grosso do Sul, e que se expandiram para a Serra do Amolar, pois continuam a avançar para a região do Paiaguás.

Além das equipes atuando nas microrregiões do Pantanal, permanecem mobilizadas unidades adicionais para apoiar o combate aos incêndios florestais em Corumbá – MS, Aquidauana – MS e Campo Grande – MS. Esse reforço é necessário devido ao aumento significativo no número de incêndios em vegetação registrados nos últimos dias.

A situação climática no bioma, em Mato Grosso do Sul, ainda é crítica, pois além da baixa umidade relativa do ar, os ventos continuam com altas velocidades e a chuva registrada na semana passada não foi suficiente para amenizar a questão da seca. A situação mantém um ambiente favorável para a rápida propagação dos incêndios.

Fonte: Comunicação Governo de MS

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Exemplo de encadeamento produtivo, suinocultura de MS terá a 1ª central de sêmen a partir de novembro

A suinocultura sul-mato-grossense que possui elevado padrão de produção e sustentabilidade e exemplo de encadeamento produtivo, está prestes a atingir um novo patamar na genética suína. A primeira unidade de produção de sêmen suíno de Mato Grosso do Sul, que está sendo contruída a 30 km de Campo Grande, na rodovia MS-040 será inaugurada em novembro.

O investimento de R$ 50 milhões está sendo desenvolvido pela Agroceres PIC e que terá capacidade de atender 120 mil matrizes suínas/ano. A atualização do empreendimento foi feita pelo diretor-superintendente da Agroceres PIC, Alexandre Furtado da Rosa e o gerente de produção Nevton Hector Brun, durante visita ao estande do Governo do Estado, na SIAVS2024 (Salão Internacional de Proteína Animal), realizado na semana passada em São Paulo.

Na ocasião os empresários foram recebidos pelo secretário Jaime Verruck, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta e o gestor de suinocultura Rômulo Gouveia.

Diretores da Agroceres foram recebidos pelo secretário Jaime Verruck (centro) e equipe de Desenvolvimento Econômico da Semadesc, Rogério Beretta e Rômulo Gouveia

De acordo com odiretor da Agroceres PIC, Alexandre Furtado com a expansão da suinocultura sul-mato-grossense em novos projetos e iniciativas do Governo, a empresa achou que era o momento de construir uma central de inseminação artificial para fornecer sêmen ao invés de reprodutores dentro de MS, para atender o Estado e o vizinho Mato Grosso.

“O projeto começou grande com 850 reprodutores, podendo até crescer no futuro, dependendo da adesão. Achamos uma área na 040 a 30 km de Campo Grande para instalar a central. A obra está em construção deve ser inaugurada na última semana de novembro. Aí entramos com os reprodutores em dezembro e a partir de fevereiro começamos a produçãao de sêmen com a capacidade acima de um milhão de doses por ano”, salientou.

A meta, segundo Furtado, é fazer o atendimento de novos projetos. “É uma solução para o produtor que fica apenas na produção de animais. Não precisa ter laboratório, ter machos para coletar. Hoje uma central com menos de 250 a 300 machos ela fica um pouco inviável para o suinocultor, então a central supre esta necessidade”, complementa.

Outro diferencial do empreendimento é que a central é a primeira no País a atender as novas normativas de bem estar animal. “Na central os suínos não ficarão em gaiolas, mas sim em baias de seis metros quadrado. Isso é muito importante pois todos nossos clientes têm compromisso de sustentabilidade animal”, pontuou.

Com relação aos projetos de suinocultura no Estado, Moraes destaca a Aurora que está ampliando o abate em São Gabriel do Oeste, para 5,5 mil suínos por dia. “A Aurora era uma empresa muito focada no mercado doméstico e vem crescendo as exportações e atingindo os mercados premium antes das concorrentes dela, tipo o Japão. Isso é muito positivo, porque Japão é um mercado difícil de entrar, mas uma vez que você entrou, eles vão te dando mais espaço. E a Aurora fez um ótimo trabalho, para o Canadá também, ela tem uma exportação para aquele país”, acrescentou.

A Agroceres também lembrou a parceria com as cooperativas afiliadas no MS. “Temos a Cooasgo, a Coperdia e a Alfa, todas têm alvos de crescimento para atender esse abate a mais que vai ter em São Gabriel do Oeste. E as três são parceiras nossas. A maior é a Cooasgo, onde temos uma multiplicadora. Essa multiplicadora funciona como uma filial em MS”, afirmou.
Outro projeto de expansão que está no radar da empresa é uma nova granja em Rio Negro que terá a produção de duas mil fêmeas.

Ambientação de negócios

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck destacou que essa será a primeira unidade produtora de sêmen suíno no Centro-Oeste e uma das maiores do país.

“Este empreendimento completa todo o encadeamento produtivo da suinocultura em Mato Grosso do Sul. Um conceito que o Governo do Estado vem trabalhando para realizar nos últimos anos. Com este projeto, o MS que já é referência nacional na produção de proteína animal, eleva seu padrão no mapa da genética suína”, ressalta Verruck.

Ele ressalta a importância da participação do Governo do Estado eventos como a SIAVS para captar empreendimentos, focado numaa visãao de melhoria da ambientação dos negócios.”Vale lembrar que este emprreendimento foi captado durante a participação num SIAVS e hoje se torna realidade. Esta participação mostra que além dos produtos e potencialidades, levamos segurança jurídica para quem deseja empreender aqui. O Governo de MS representa esta segurança do empresário, essa relação direta que ele consegue no Governo”, finalizou.

Suinocultura em números

No primeiro trimeste de 2024, foram 652.664 cabeças de suínos abatidos no Estado, segundo dados do IBGE, e alcança o 7º lugar no ranking de abates. No primeiro semestre do ano, as exportações de Mato Grosso do Sul somaram US$ 21.038,592,00, correspondentdo a 11,8 mil toneladas, o que representa 1,64% do total de exportações brasileiras no período, o que coloca o Estado como 6º no ranking de comércio exterior.

Fonte: Semadesc

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Bombeiros de MS mantém ações de controle, monitoramento e rescaldo no Pantanal

O trabalho de combate aos incêndios florestais no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, continua em seis áreas com focos ativos no bioma. Mesmo após a chuva, que desde ontem (8) atinge diferentes regiões pantaneiras, as ações de combate e controle das chamas ocorrem na região do Salobra até a BR-262 – próximo ao município de Miranda -, além das regiões de fronteira com a Bolívia, Serra do Amolar, Paiaguás, Passo do Lontra e Estrada Parque.

Também continua em monitoramento o foco de calor identificado por satélite na área do Porto da Manga. “Os bombeiros não vão parar por causa da chuva. Nossas equipes a partir de agora vão trabalhar no rescaldo das regiões que nós estávamos combatendo”, disse o coronel Adriano Rampazo, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros.

“A população acha que choveu, acabou o fogo. Pode ter amenizado, diminuído a fumaça, mas ainda tem muita brasa. Vamos fazer todo o trabalho de rescaldo nos próximos dias”, completa o subcomandante-geral, que também chefia as operações de combate a incêndios no Pantanal.

As ações de combate durante a semana foram concentradas nos focos que tiveram origem no dia 23 de julho, na região da Nhecolândia, após um caminhão atolado pegar fogo e as chamas se espalharem. “O foco principal da semana foi aquele fogo que começou com o caminhão e chegou à rodovia. Montamos uma equipe que desde aguardava a chegada desse fogo e terça-feira ele veio com muita força e até pulou a rodovia”, diz Rampazo, que completa.

“Mas tivemos muito êxito na proteção da população. Conseguimos proteger aquela comunidade toda do Salobra, e as propriedades todas em entorno”.

Com a redução dos focos, provocada pela queda da temperatura e alta da umidade relativa do ar, a atenção agora é com a preparação dos bombeiros para as ações nos próximos dias. “A chuva chegou e agora é aguardar e ver a intensidade dela para a gente montar nossa estratégia futura. O trabalho não vai parar. O que aconteceu da outra vez, choveu, veio frente fria, e com três dias de sol, umidade baixa, o fogo já voltou”, alega o oficial dos Bombeiros.

A chuva, encarada como uma trégua no período – um dos mais intensos para ocorrência de incêndios florestais no Estado – serviu para reorganização das equipes.

“Essa chuva foi muito bem-vinda. Nós estamos encarando com uma trégua para a gente se reorganizar e fazer a manutenção dos nossos equipamentos, pois a tendência é que em setembro ainda encontremos situações parecidas ao que enfrentamos alguns dias”, explica a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros.

Os boletins climáticos do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo do Clima) apontam que essa massa de ar frio deve permanecer no Estado nos próximos dias, porém, na próxima semana começa a perder força. A partir daí, a tendência é que as condições climáticas com altas temperaturas, baixa umidade relativa do ar e rajadas de vento com velocidades acima de 40 km/h, até mesmo 60 km/h, voltem a persistir no bioma Pantanal.

“As guarnições executam agora o monitoramento e rescaldo, porque mesmo com a chuva pode haver situações de troncos de árvore ainda em brasa, em queima lenta, que deverão ser removidos e algumas vezes enterrados, para evitar que surjam novos incêndios futuramente”, explica Tatiane Inoue, que complementa o raciocínio.

“É uma característica da nossa região o solo de turfa. Isso é um material orgânico que fica em decomposição e que, com a chuva não sendo em grande quantidade, o solo não encharca, ele apenas umidifica e conforme aumenta a temperatura e baixa a unidade relativa do ar, a queima que pode estar lenta no subsolo toma força e acontece as reignições”, conclui Inoue sobre o trabalho minucioso, que envolve até o uso de máquinas para encontrar o fogo subterrâneo.

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Agricultores familiares iniciam entrega de alimentos no Cotolengo em Campo Grande

O mês de agosto começou bem para agricultores familiares de Campo Grande e as crianças e adultos atendidos pelo Cotolengo, instituição que fica situada no bairro Mata do Jacinto, região norte da cidade. É que a partir de agora 17 pequenos produtores (tradicionais, assentados, quilombolas, orgânicos e do crédito fundiário) passam a entregar alimentos via PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) a instituição que atende crianças, adolescentes e adultos com paralisia cerebral grave.

Iniciativa que só foi possível com o suporte do Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

Emocionado, com lágrimas e a voz embargada, o diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman, agradeceu a todos os envolvidos pela conquista e lembrou da importância da ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural – pública.

“Participo das ações solidárias da entidade sempre que posso e sei da luta do Cotolengo. Ver o trabalho dos nossos técnicos e dos agricultores familiares resultando em alimentos que chegarão às mesas de crianças e adultos no Cotolengo é motivo de orgulho e gratidão porque também é um retorno à sociedade. Este é o sentido do nosso trabalho.”

Políticas públicas

O PAA é um programa federal que visa apoiar a agricultura familiar por meio da compra de seus produtos para distribuição em instituições que prestam serviços à população em situação de vulnerabilidade. No caso do Cotolengo serão R$ 155 mil comercializados dentro do programa. Desse montante, cada um dos 17 produtores poderá, ao longo de doze meses, fornecer até R$ 14 mil em alimentos para a instituição.

Para o Padre Valdecir Marcolino, que gerencia o Cotolengo e sabe da importância de políticas públicas que melhoram a qualidade de vida das pessoas, fazer parte do PAA é uma conquista que vai trazer benefícios na dieta alimentar das crianças e, também, nas despesas da entidade.

“A qualidade dos alimentos que recebemos sem custo, pagos pelo PAA, é de extrema importância Se antes a gente tinha que sair para comprar, agora, podemos contar com alimentos frescos e, principalmente, cultivados por famílias que dependem da terra para gerar sua renda”, diz o padre que ainda lembra que “parte dos produtos é orgânica, o que contribui ainda mais para a saúde das nossas crianças, que necessitam de uma alimentação balanceada”.

Com um sorriso no rosto, a produtora Naiara Clingia, da comunidade quilombola Chácara Buriti, que vive a realidade do campo, celebra o momento. “A agricultura familiar não só gera renda para nós, agricultores, mas também contribui significativamente para o bem-estar de muitas pessoas. Saber que nossos produtos estão ajudando o Cotolengo me traz uma satisfação pessoal enorme.”

 Humberto Melo, secretário executivo da SEAF/Semadesc, destacou a importância do PAA. “O Programa, na atual gestão federal tem passado por um processo de fortalecimento, e o Governo do Estado tem dado respaldo para a execução dessa política pública que viabiliza a compra dos alimentos com preço justo ao agricultor familiar e, na outra ponta, o repasse de alimentos de qualidade às pessoas que mais necessitam e que são atendidas por entidades idôneas como é o caso do Cotolengo”.

O PAA envolve a prestação de serviços de ATER público promovido pela Agraer aos agricultores, com suporte técnico no campo e orientação documental nos editais de compra do programa. Além do apoio do Governo do Estado, Semadesc e do Governo Federal para a viabilização do recurso público.

Fonte: Comunicação Agraer

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Governo de Mato Grosso do Sul comemora os 100 anos da violeira Helena Meirelles

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), promove, em Campo Grande, uma série de eventos em celebração ao centenário da violeira Helena Meirelles.

A programação começará no dia 13 de agosto e inclui sessão solene na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), exposição historiográfica no MIS (Museu da Imagem e do Som), apresentações musicais e de um projeto de artes visuais contemplado pelo FIC (Fundo de Investimentos Culturais), além do 3º Festival da Canção das Escolas Estaduais – Prêmio Helena Meirelles 100 anos.

Coordenadora da Concha Acústica Helena Meirelles, Wanda Brito convida a todos para participar das comemorações.

“Teremos uma extensa programação. Começamos com uma sessão solene na Assembleia Legislativa e uma exposição no MIS com fotos e notícias sobre Helena Meirelles. Na quinta, lançaremos o projeto de Kelton Medeiros, transformando a Concha Acústica. Também teremos shows do quinteto do maestro Martinelli e da violeira Elizabeth Gonçalves. Na sexta, o III Festival da Canção das Escolas Estaduais conclui a semana de festa. Espero que todos compareçam e apreciem”.

Wanda também ressalta a importância de divulgar a história de Helena Meirelles, especialmente para as novas gerações. “As pessoas precisam conhecer mais sobre Helena Meirelles, especialmente os jovens. Muitos não sabem quem ela foi, descobrindo apenas após seu prêmio na revista norte-americana ‘Guitar Player’. Queremos mostrar um pouco dessa história e valorizar seu legado”.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, também comentou sobre a celebração. “Comemorar o centenário de Helena Meirelles é uma maneira de honrar nossa cultura e história. A violeira é um símbolo da riqueza cultural de Mato Grosso do Sul e, ao celebrarmos sua vida e obra, reforçamos a identidade do nosso estado”.

Eduardo Mendes, diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, destaca o impacto cultural do evento. “O centenário de Helena Meirelles é uma oportunidade única para celebrar a rica herança musical de Mato Grosso do Sul. Ao homenagearmos sua trajetória, inspiramos novos talentos e mantemos viva a tradição da viola caipira”.

Helena Meirelles

Nascida em Bataguassu, na época distrito de Nova Andradina, Helena Pereira Meirelles cresceu rodeada de peões, comitivas e violeiros. Fascinada pelas violas caipiras, aprendeu a tocar às escondidas, pois sua família não permitia. Aos poucos, ficou conhecida entre os boiadeiros da região.

Casou-se aos 17 anos por imposição dos pais, abandonando o marido pouco tempo depois para juntar-se a um paraguaio que tocava violão e violino. Após outra separação, decidiu tocar viola em bares e farras, deixando os filhos com pais adotivos, até encontrar seu terceiro marido, com quem viveu por mais de 35 anos.

Depois de desaparecer por mais de 30 anos, foi encontrada doente por uma irmã, que a levou para São Paulo, onde foi “descoberta pela mídia” através de uma matéria elogiosa na revista norte-americana “Guitar Player”. Apresentou-se em um teatro pela primeira vez aos 67 anos e gravou discos em seguida.

Em 1993, foi escolhida pela Guitar Player como uma das “100 mais” por sua atuação nas violas de 6, 8, 10 e 12 cordas. Sua música é reconhecida em Mato Grosso do Sul como uma expressão das raízes e da cultura regional. Helena faleceu aos 81 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória decorrente de pneumonia crônica.

Programação

13/08/24 – 19h: Assembleia Legislativa de MS – Plenário “Deputado Júlio Maia” – Sessão Solene em homenagem ao Centenário de Helena Meirelles e entrega das Comendas de Honra (Traje: passeio).

14/08/24 – 19h: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Exposição historiográfica – 100 Anos da Grande Dama da Viola.

15/08/24 – Concha Acústica Helena Meirelles

18h: Apresentação do Quarteto Instrumental Prelúdio. Maestro Eduardo Martinelli com participação especial da violeira Elizabeth Gonçalves (Corumbá, MS).

19h: Projeto contemplado pelo FIC “Centenário Helena Meirelles – A Lenda da Viola”, do artista visual Kelton Medeiros.

16/08/24 – 16h: Concha Acústica Helena Meirelles – III Festival da Canção das Escolas Estaduais (SED – MS) – Prêmio Helena Meirelles 100 Anos.

Fonte: Comunicação Setesc

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Boletim Epidemiológico: MS registra 15.385 casos confirmados de dengue

Mato Grosso do Sul já registrou 18.940 casos prováveis de Dengue, sendo 15.385 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 31º semana epidemiológica, divulgado nesta quinta-feira (9). Segundo o documento, 28 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias nenhum município de Mato Grosso do Sul registrou alta incidência da doença. Laguna Carapã tem incidência média.

Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 68.308 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 151.339 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.288 casos prováveis, sendo 851 confirmados. Não há óbitos registrados.

A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Fonte: Comunicação Governo MS/SES