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Governo de MS investiu R$ 5,5 milhões em ações para intensificar vacinação

O ano de 2023 foi um ano decisivo no processo de retomada das altas coberturas vacinais e, para intensificar as ações de vacinação em Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), investiu mais de 5,5 milhões de reais em ações ao longo do ano. Os recursos foram destinados aos 79 municípios para o pagamento de profissionais de vacinação e custeio de ações estratégicas de imunização.

Conforme a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, a secretaria de saúde realizou um trabalho para o resgate das altas coberturas vacinais para a manutenção e eliminação de doenças no Estado. “Ao longo do ano fizemos mais de oito estratégias para resgatar as altas coberturas vacinais”.

Entre as estratégias estão a vacinação aos finais de semana e feriados; vacinação extramuros com a realização de busca ativa; horários de vacinação estendidos e intensificação da divulgação por meio de mídias. Ações que promoveram maior acesso da população ao serviço de vacinação em horários diferenciados e comunidades de difícil acesso, aumentando assim as coberturas vacinais.

Ações estratégicas

Com a proximidade do Carnaval, evento com grande mobilização de público, foi realizado um mutirão de vacinação, a estratégia Folião Imunizado, para pessoas que ainda estavam com seu o esquema de vacinação incompleto e que participariam das festas, blocos e desfiles de carnaval em Mato Grosso do Sul. No total foram aplicadas cerca de 16.080 doses de vacina na estratégia.

Por meio do Programa Estadual de Imunização em conjunto com o PSE (Programa Saúde na Escola) e SED (Secretaria de Estado de Educação), a SES implantou a estratégia ‘Aluno Imunizado’. A ação teve como objetivo promover a integração e a comunicação entre UBS (Unidade Básica de Saúde) e escolas, de forma a ampliar o alcance de suas ações relativas aos educandos e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços, equipamentos e recursos disponíveis para a adoção de estratégias de vacinação no âmbito escolar. Dos 79 municípios do Estado, 48 municípios aderiram à ação. O ‘Aluno Imunizado’ aconteceu em 346 escolas, alcançando o total de 79.742 alunos e, ao todo, foram aplicadas 40.801 doses durante a ação.

E as ações não pararam por aí. Instituído em caráter provisório, o projeto ‘MS Vacina Mais’ realizou o pagamento de incentivo financeiro aos trabalhadores de saúde das secretarias municipais de saúde, designados para atuarem nas salas de imunização, a fim de custear plantões e horas extras, com o intuito de fortalecer e expandir as ações de imunização, o que possibilitou a realização de estratégias que contribuíram para a melhoria das coberturas vacinais no Estado. Houve adesão de 74 municípios na estratégia e teve um total de 224.873 doses aplicadas.

Já o projeto ‘MS Vacina Mais Drive Thru’ a SES e as Secretarias Municipais de Saúde do estado se uniram para promover a mobilização de pontos de oferta de vacinação nas estruturas militares de Mato Grosso do Sul e de acesso à comunidade, como as sedes do Corpo de Bombeiros ou Polícia Militar e locais de grande circulação de pessoas para a ampliação das coberturas vacinais. A estratégia contou com a adesão de 25 municípios e atingiu o de 20.690 doses aplicadas.

A Campanha de vacinação em Escolares, Gestantes e População de Difícil Acesso como fomento ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal também objetivou o fortalecimento das ações de vacinação dos municípios de Mato Grosso do Sul.

Assim, foram realizadas vacinação e/ou verificação da situação vacinal com encaminhamento para unidade básica de saúde, articuladas com o PSE e estratégias de vacinação extramuros com realização de busca ativa em assentamentos, comunidades rurais, indígenas, ribeirinhos e quilombolas e oferta de vacinação para gestantes.

As atividades de vacinação envolvendo população indígena foram articuladas e executadas em conjunto com os Polos Bases – DSEI-MS – de referência do município ao se tratar de população vivendo em terras indígenas.

O Estado, atualmente, possui 597 Salas de Vacinas distribuídas nos 79 municípios e que prestam atendimentos de oferta de todas as vacinas do calendário nacional de vacinação para todos os grupos: crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes.

As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício.

Capacitação

Não basta somente fornecer os imunizantes, as capacitações também são necessárias. Com foco no fortalecimento da formação continuada profissional e ampliação das coberturas vacinais, a SES ofertou o ‘Curso Híbrido de BCG’ aos profissionais enfermeiros que atuam em salas de vacina/imunização dos 79 municípios do estado para que, posteriormente, sejam multiplicadores em seus territórios.

O aumento na cobertura vacinal é o resultado de um conjunto de ações estratégicas e uma delas é capacitar profissionais de sala de vacina da APS (Atenção Primária à Saúde) e da Vigilância Epidemiológica municipal e regional nos processos de aplicação e registro de vacinação, que atendam em salas de vacinas e maternidades, e por isso a importância e a necessidade de criar oportunidades permanentes de capacitação para atualização e aperfeiçoamento do trabalhador da sala de vacinação. A SES também ofereceu capacitação aos profissionais de saúde com objetivo de orientar quanto a adesão dos 79 municípios ao ‘MS Vacina Mais’.

E em parceria com as coordenadorias de imunização do DSEI-MS (Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande), a SES ofertou curso de qualificação em sala de vacina com o objetivo de capacitar os profissionais de saúde atuantes na vacinação para a população indígena do estado, que possui a segunda maior população indígena do país.

O curso em sala de vacina junto ao DSEI-MS qualificou o profissional de saúde atuante na vacinação para a população indígena a fim de padronizar os procedimentos executados pelos técnicos de enfermagem e enfermeiros que atuam nos 14 polos do estado.

O curso de sala de vacina fez parte do projeto ‘MS Vacina Mais’, idealizado pela SES, e que nesta oportunidade estabeleceu parceria com o DSEI-MS – órgão responsável por levar atenção primária aos povos indígenas aqui do estado.

Fonte: Comunicação SES

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Dourados será a 1ª cidade do Brasil a iniciar vacinação em massa contra dengue

Dourados, a pouco mais de 200 km de Campo Grande, será a primeira cidade do Brasil a iniciar a vacinação em massa contra a dengue. Com a população de 243.368 mil habitantes, a estimativa é vacinar 150 mil moradores entre 4 e 59 anos.

A imunização acontecerá a partir das 10h desta quarta-feira (3), nos 35 postos de saúde espalhados pela cidade. É necessário a apresentação de documento de identificação e comprovante de residência.

Vacinação é destinada para pessoas de 4 a 59 anos, em Dourados. — Foto: Ronie Cruz/TV Morena
Vacinação é destinada para pessoas de 4 a 59 anos, em Dourados.

Dourados fez uma parceria inédita com o laboratório japonês Takeda, responsável por desenvolver a vacina Qdenga. Esta cooperação possibilitou que a cidade garantisse as primeiras doses do imunizante para realizar a vacinação em massa. O município será responsável pelo planejamento e aplicação da vacina dentro do cronograma especificado pelas pesquisas.

O Ministério da Saúde divulgou que a vacina Qdenga será incorporada ao Plano Nacional de Imunizações (PNI). O imunizante possui duas doses, que devem ser administradas com intervalo de 3 meses. A mesma vacina já é comercializada na rede privada há oito meses, por R$ 450.

Vacina contra a dengue Qdenga foi aprovada pela Anvisa — Foto: Reprodução EPTV
Vacina contra a dengue Qdenga foi aprovada pela Anvisa

A Qdenga (TAK-003) foi o primeiro imunizante liberado no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.

  • De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para a faixa etária de 4 a 60 anos;
  • É aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações;
  • A vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença.
  • Ela também poderá ser aplicada em quem já teve a doença.

Nos ensaios clínicos, a Qdenga mostrou ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%.

Para outros estados, o Ministério da Saúde informou que a vacinação deverá começar em fevereiro de 2024. A imunização não será em larga escala. Inicialmente, o SUS oferecerá 6,2 milhões de doses ao longo do ano e cerca 3,1 milhões de pessoas poderão ser imunizadas.

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Com redução considerável, MS tem 138 novos casos e 3 mortes por covid na última semana

Na última semana, 138 novos casos de Covid-19 foram registrados em Mato Grosso do Sul. Além dos casos de contaminação, houve ainda três óbitos devido à doença. O boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (2) demonstra redução quando comparado ao documento anterior, que contabilizou 477 novos casos e 4 mortes.

De acordo com o boletim, 20 municípios do estado registraram novos casos de contaminação pelo coronavírus nos últimos 7 dias. Campo Grande foi responsável pela maior parte das ocorrências, com 52 notificações. A capital é seguida por Ponta Porã (16), Amambai (15), Corumbá (12), Dourados (11), Sete Quedas (6), Sonora (4), Deodápolis (3), Maracaju (3) e Sidrolândia (3).

As cidades de Ladário, Rio Verde de Mato Grosso e Vicentina apresentaram 2 novos casos. Bodoquena, Costa Rica, Jaraguari, Mundo Novo, Nova Andradina, Pedro Gomes e São Gabriel do Oeste registraram apenas uma única ocorrência.

Os óbitos devido à doença ocorreram todos na capital. Além disso, as três vítimas  pertenciam ao grupo de risco de pessoas idosas. A orientação das autoridades na área de saúde é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a covid-19.

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Após apagão de quase 9 horas, energia elétrica é reestabelecida na Santa Casa de Campo Grande

Após apagão de quase 9 horas, a energia elétrica foi reestabelecida na Santa Casa ainda na noite de domingo (1º). Sem luz, o horário de visitas teve que ser cancelado e cirurgias foram remarcadas.

De acordo com nota enviada pela concessionária de energia, em Mato Grosso do Sul, a falta de energia elétrica foi ocasionada por um “defeito no circuito interno do hospital”.

As informações apuradas apontam que houve uma sobrecarga em um dos geradores, causando a falha elétrica. Conforme o hospital, o setor de Infraestrutura e Bombeiros Civis atuaram em conjunto para identificar e resolver o problema.

O protocolo de contingência do hospital foi acionado. O diretor técnico da Santa Casa, William Lemos, reforçou que os pacientes seguiram sendo atendidos, mesmo com a falta de energia elétrica.

“Foi solicitada a regulação que redirecionasse alguns pacientes que, porventura, estivessem sendo encaminhados para Santa Casa até que a gente consiga ter a real dimensão do que ocorreu e, assim, não expor nenhum paciente, nenhum cidadão sul-mato-grossense a algum risco por esse desabastecimento na Santa Casa. Por ora, a situação é estável, controlada, com todas as equipes já trabalhando na contingência”.

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Covid-19 registra 457 novos casos e quatro mortes na última semana em MS

Na última semana, 457 novos casos de Covid-19 foram registrados em Mato Grosso do Sul. Além dos casos de contaminação, houve ainda 4 óbitos devido à doença. Estes dados foram apresentados no boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (19).

De acordo com o boletim, 42 municípios do estado registraram novos casos de contaminação pelo coronavírus nos últimos 7 dias. Coronel Sapucaia foi responsável pela maior parte das ocorrências, com 120 notificações.

No ranking, a cidade é seguida por Campo Grande (77), Amambai (39), Dourados (22), Maracaju (20), Rio Negro (17), Selvíria (13), Bela Vista (10), Jardim (10), Nova Andradina (10), Aparecida do Taboado (8), Rio Brilhante (8), Água Clara (7), Nova Alvorada do Sul (7) e Três Lagoas (7).

Coxim, Itaquiraí, Ponta Porã, Rio Verde de Mato Grosso, Antônio João, Corguinho, Deodápolis, Laguna Carapã, Pedro Gomes, Sidrolândia, Anaurilândia, Costa Rica, Dois Irmãos do Buriti, Ivinhema, Naviraí e São Gabriel do Oeste apresentaram entre 6 e 3 casos. Os demais municípios registraram apenas 1 ou 2 ocorrências

Na última semana, 4 óbitos foram registrados devido à doença no estado, 3 na capital e 1 em Aral Moreira. Entre as vítimas, todas elas possuíam comorbidades relatadas. A orientação das autoridades é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a Covid-19.

Fonte: Comunicação Governo MS

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SES oferece exames oftalmológicos para crianças e adolescentes da rede pública de educação

A SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da gerência da Saúde do Adolescente, realiza nesta sexta-feira (15) a oferta de exames oftalmológicos para alunos de quatro escolas. Para essa segunda fase, 25 crianças e adolescentes da rede pública de educação serão atendidos durante a ação que acontece das 13 horas às 16 horas, no Hospital São Julião, em Campo Grande.

Conforme a técnica da SES, Claudineia Firmino, 25 crianças e adolescentes já foram atendidos na ação que aconteceu no dia 1º de dezembro, encaminhados após detectada alguma dificuldade visual.

“A oferta de exames oftalmológicos é de grande importância haja vista que está entre uma das ações que necessita muita atenção. Tivemos uma excelente adesão tanto por parte da escola que indicou os alunos com necessidade de atendimento quanto dos pais que compareceram no dia e hora marcados para o acompanhamento das crianças na consulta”.

Fruto de uma parceria entre a SES, Hospital São Julião e Sesau Campo Grande, a ação é voltada não apenas a crianças e adolescentes de escolas pactuadas com o PSE (Programa Saúde na Escola). Duas das escolas participantes são pactuadas pelo PSE, sendo a Escola Municipal Nazira Anache e a Escola Municipal de Educação Infantil Michel Scaff.

“A expectativa é de que durante o próximo ano consigamos estender essa parceria para atender mais crianças, não somente da região como também de outros bairros de Campo Grande, pois a demanda pela especialidade de oftalmologia é grande entre os escolares”, diz Claudineia.

Os exames são realizados pela oftalmologista do Hospital São Julião, Dra. Suzane Eberthart Ribeiro da Silva, que conta com o apoio do enfermeiro da Sesau, Higor Lopes Bernal.

Serviço

O Hospital São Julião está localizado a rua Lino Villacha, 1.250, Nova Lima, em Campo Grande.

Programa Saúde na Escola

O PSE (Programa Saúde na Escola) foi instituído no ano de 2007 e, desde então, tem levado serviços de prevenção e orientação às escolas, creches, sendo um programa importante para a formação das crianças e adolescentes e para o fortalecimento e construção de políticas intersetoriais para promover a qualidade de vida da população.

Mato Grosso do Sul tem a adesão dos 79 municípios ao PSE e conta com 925 escolas pactuadas em todo o Estado. O PSE visa a integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira. A escola é um espaço de construção de relações e desenvolvimento do pensamento crítico, político e social, e o PSE vem para contribuir cada vez mais com a consolidação de ações na perspectiva do desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens e proporcionar à comunidade escolar a participação em projetos que unam a saúde, educação e outros setores da sociedade.

O PSE possui 13 eixos que englobam atividades como a prevenção às arboviroses – Dengue, Chikungunya e Zika –, desenvolvimento sustentável, promoção à saúde física e mental, prevenção da gravidez, incentivo à não violência e resolução de conflitos, entre outros temas relevantes. Estão entre as ações em que os municípios podem trabalhar estão:

·         Saúde ambiental;

·         Promoção da atividade física;

·         Alimentação saudável e prevenção da obesidade;

·         Promoção da cultura de paz e direitos humanos;

·         Prevenção das violências e dos acidentes;

·         Prevenção de doenças negligenciadas;

·         Verificação da situação vacinal;

·         Saúde sexual e reprodutiva e Prevenção do HIV/IST;

·         Prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas;

·         Saúde Bucal;

·         Saúde Auditiva;

·         Saúde Ocular;

·         Prevenção à Covid-19.

Fonte: SES

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Bebê de 2 meses está entre as mortes por Covid registradas nesta semana em MS

Uma bebê, de 2 meses, está entre as quatro mortes registradas por Covid nesta semana, em Mato Grosso do Sul. Conforme boletim registrado terça-feira (12), são 439 novos casos nos últimos sete dias.

Segundo as informações do boletim epidemiológico, a bebê morta tinha doença cardiovascular crônica e era de Amambai.

As outras três mortes foram registradas em Cassilândia, Bataguassu e Três Lagoas.

O levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) aponta que em 2023 foram 205 óbitos e 28.343 casos confirmados no estado devido a doença.

BOLSA-FAMILIA

Beneficiários do Bolsa Família têm até dia 15 para fazer acompanhamento nas unidades de saúde

O prazo para os beneficiários do programa Bolsa Família efetuarem a avaliação nas unidades de saúde está próximo de encerrar, marcado para a sexta-feira, dia 15 de dezembro. Esta avaliação semestral é uma determinação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sendo um requisito obrigatório para a continuidade do benefício.

Durante o atendimento, são verificados o calendário vacinal (necessário apresentar a carteira de vacinação) e o estado nutricional (peso e altura) de crianças com até sete anos. Ademais, é realizada a consulta de pré-natal para gestantes de qualquer idade, enquanto mulheres entre 14 e 44 anos também passam por acompanhamento.Segundo a Coordenadoria da Rede de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde (CRAB/SESAU), há aproximadamente 111.020 beneficiários a serem acompanhados pela saúde durante esta segunda vigência do ano, representando cerca de 51.636 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Até o momento, apenas 23.956 foram atendidos, o equivalente a 24%.

A não realização dessas condicionalidades em saúde durante a vigência pode prejudicar o recebimento do benefício do Programa Bolsa Família. É crucial que essas pessoas sejam acompanhadas pela equipe de saúde municipal em cada vigência (janeiro a junho – 1ª vigência, e julho a dezembro – 2ª vigência).

A baixa porcentagem de acompanhamento suscita preocupações, indicando que muitos beneficiários estão deixando de usufruir dos serviços de saúde disponíveis para eles. Ressalta-se que a atualização cadastral é essencial para que as famílias tenham acesso aos programas de prevenção, promoção e tratamento de saúde.

Glória de Araújo, coordenadora da Rede de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, destaca a extrema importância de manter os cadastros atualizados para garantir o acesso contínuo e integral aos serviços de saúde.

Ao manter o cadastro em dia, os beneficiários do Bolsa Família têm a oportunidade de receber atendimentos médicos, vacinação, acompanhamento pré-natal, assistência odontológica, entre outros serviços essenciais. Além disso, o registro atualizado possibilita a identificação de demandas específicas e o direcionamento adequado para programas e políticas de saúde voltados para a população em situação de vulnerabilidade.

A parceria entre a assistência social e a saúde é essencial para garantir o pleno acesso e o cuidado integral das famílias beneficiárias do Bolsa Família. A integração das políticas do Sistema Único de Saúde (SUS) com as ações de assistência social fortalece o trabalho em rede, ampliando o alcance e a efetividade das ações de promoção da saúde.

A coordenadora reitera que é fundamental que os beneficiários do Bolsa Família estejam cientes da importância de manterem seus cadastros atualizados nas unidades de saúde, garantindo assim o acesso aos serviços e programas de saúde e contribuindo para uma melhor qualidade de vida para si e suas famílias. “A atualização cadastral é um passo importante para o fortalecimento da cidadania e para a promoção da equidade no acesso aos serviços de saúde”, finaliza.

Onde ser atendido?

As unidades de saúde desempenham um papel fundamental nesse processo, atuando como ponto de referência para a atualização cadastral e o acompanhamento da saúde dos beneficiários do Bolsa Família.

As unidades têm promovido ações de conscientização sobre a importância desse procedimento e oferecido orientações sobre o acesso aos serviços, além do trabalho de busca ativa e ações aos fins de semana e feriado com o objetivo de atender este público. Atualmente, Campo Grande conta com 74 unidades básicas e de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas e de saúde da família.

Através do endereço: https://campograndems.labinovaapsfiocruz.com.br/osa/, é possível localizar a unidade de saúde mais próxima.

Bolsa Família

O Programa Bolsa Família é um programa federal de transferência direta e indireta de renda que integra benefícios de assistência social, saúde, educação e emprego, destinado às famílias em situação de pobreza. Além disso, o Programa oferece ferramentas para a emancipação socioeconômica da família em situação de vulnerabilidade social.

O objetivo das condicionalidades do Programa é garantir a oferta das ações básicas e potencializar a melhoria da qualidade de vida das famílias, contribuindo para a sua inclusão social.

A agenda de saúde do Bolsa Família no SUS compreende a oferta de serviços para a realização do pré-natal pelas gestantes, o cumprimento do calendário vacinal e o acompanhamento do estado nutricional das crianças. Assim, as famílias beneficiárias do Bolsa Família com mulheres com idade entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos de idade deverão ser assistidas por uma equipe de saúde da família, por agentes comunitários de saúde ou por unidades básicas de saúde, que proverão os serviços necessários ao cumprimento das ações de responsabilidade da família.

A Política Nacional de Atenção Básica (2017) destaca que é de responsabilidade comum a todos os membros das Equipes que atuam na Atenção Básica acompanhar e registrar no Sistema de Informação da Atenção Básica e no mapa de acompanhamento do Programa Bolsa Família as condicionalidades de saúde das famílias beneficiárias.

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Combate à dengue: com calor e chuvas, população devem redobrar cuidados

Com o verão mais uma vez se aproximando, as pancadas de chuvas já têm refrescado os dias do sul-mato-grossense antes mesmo da estação começar. Além de amenizar as altas temperaturas enfrentadas nos últimos meses, as chuvas, aliadas ao calor, geram a combinação ideal para a proliferação do Aedes aegypti e o aumento nos casos de dengue no Estado.

De acordo com o Boletim Epidemiológico Dengue, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na última terça-feira (5), Mato Grosso do Sul apresenta 40.460 casos confirmados da doença em 2023.

Campo Grande lidera a lista com o maior número de confirmações da doença, com 11.899, seguida por Três Lagoas (4.666) e Corumbá (2.570). Apesar da Capital apresentar altos números de contaminação, possui baixa incidência por número de habitantes. O município de Alcinópolis é responsável pela maior incidência de confirmações, com 9.213,1.

Além dos casos de contaminação, 40 óbitos por dengue foram confirmados neste ano e duas mortes seguem em investigação. O índice é o segundo maior registrado nos últimos 10 anos, atrás apenas de 2020, ano em que 42 óbitos foram contabilizados. Caso a doença seja confirmada como causa das mortes que estão sendo investigadas, 2023 também passará a ocupar o primeiro lugar no ranking.

De acordo com o coordenador de Controle de Vetores da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Mauro Lúcio Rosário, as condições climáticas fomentam a transmissão de arboviroses como a Dengue, Zika e Chikungunya e, por isso, períodos quentes exigem mais atenção.

“A elevação da chuva e da temperatura em determinado mês explica parcialmente o número de aumento de casos de doenças por arbovírus apenas dois ou três meses depois. Quanto mais chuva, mais recipientes com água, consequentemente mais mosquitos, mais transmissão, mais doentes e mais óbitos”.

O coordenador também destaca que, com o surgimento do sorotipo 3, espera-se uma epidemia de dengue ainda mais severa para 2024. Nesse caso, é indispensável a sensibilidade da população para eliminar criadouros e evitar a proliferação do mosquito transmissor.

Cuidados

Apesar de já conhecidos, as medidas para evitar a proliferação do Aedes aegypti devem sempre ser reforçadas. Segundo Mauro Lúcio Rosário, a mobilização da população deve ser constantemente incentivada, visto que as residências são os principais locais de acúmulo de água parada.

“Mais de 80% dos focos positivos do mosquito Aedes aegypti estão nas residências em ralos, calhas, caixa-d’água destampadas, plantas com água e a maior concentração dos problemas encontrados pelos agentes de combate às endemias, são resíduos sólidos (lixo) desprezados conscientemente pela população dentro de suas casas”.

Entre as orientações estão:

  • Evitar água parada, em qualquer época do ano, mantendo bem tampado tonéis, caixas e barris d’ água ou caixas d’água;
  • Acondicionar pneus em locais cobertos;
  • Remover galhos e folhas de calhas;
  • Não deixar água acumulada sobre a laje;
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana
  • Fazer sempre a manutenção de piscinas.

Ainda, é importante ficar atento aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dor nas articulações e erupção cutânea. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar também dor abdominal, vômitos persistentes, diarréia, desânimo e sangramento de mucosa.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o Plantão CIEVS Estadual através do disque-notifica pelos telefones: (67)  9 8477-3435, 0800-647-1650 ou (67) 3318-1823.

Fonte: Comunicação Governo MS

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Covid-19 registra 995 novos casos na última semana em MS, com sete óbitos confirmados

Na última semana, 995 novos casos de covid-19 foram registrados em Mato Grosso do Sul. Além dos casos de contaminação, houve ainda sete óbitos devido à doença. Estes dados foram apresentados no boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (28).

De acordo com o boletim, 49 municípios do estado registraram novos casos de contaminação pelo coronavírus nos últimos sete dias. Campo Grande foi responsável pela maior parte das ocorrências, com 340 notificações.

A capital é seguida por Ponta Porã (52), Amambai (41), Dourados (39), Maracaju (33), Sete Quedas (33), Anaurilândia (32), Bela Vista (30), Nova Andradina (28), Itaquiraí (27) e Três Lagoas (26).

Brasilândia, Aparecida do Taboado, Ivinhema, Chapadão do Sul, Fátima do Sul, Iguatemi, Rio Negro, Batayporã, Corguinho, Itaporã, Deodápolis, Rio Verde de Mato Grosso, Mundo Novo e Nova Alvorada do Sul apresentaram entre 23 e 10 casos. Os demais municípios registraram entre 1 e 9 ocorrências.

Na última semana, 7 óbitos foram registrados devido à doença no estado. Entre as vítimas, apenas 2 delas não possuíam comorbidades relatadas. A orientação das autoridades é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a covid-19.

Fonte: Comunicação Governo MS