Na inauguração do Bioparque Pantanal as autoridades que prestigiaram o evento destacaram que o local vai impulsionar o turismo da Capital, ampliar as pesquisas em relação ao bioma e ainda resgatar a história do Estado. Eles fizeram questão de elogiar o empenho do Governo do Estado em terminar esta obra emblemática.
Para o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Valdir Couto Júnior, a obra vai fortalecer o turismo local. “Não tenho dúvidas que é um marco para o desenvolvimento do Estado, que vai trazer grandes benefícios ao estudantes e população, em especial ao turismo e geração de empregos”. Ainda citou que o empreendimento é mais uma realização do programa “Obra Inacabada Zero”.
O diretor superintendente do Sebrae, Cláudio Mendonça, afirmou que era uma obra muito esperada pela sociedade e que tem como lema valorizar a nossa cultura e o bioma do Pantanal. “Vamos assim atrair muitos turistas, que poderão visitar nosso Estado, apoiar nossa economia”.
O deputado Paulo Corrêa, presidente da Assembleia, diz estar impressionado com a variedade de ações que vão ocorrer no Bioparque. “O governador (Reinaldo Azambuja) está de parabéns por concluir uma obra tão bonita como esta. Tem uma série de atividades que serão desenvolvidas aqui. O local será um ponto de referência no Estado”.
Outro destaque é a valorização da biodiversidade. “Os turistas saindo daqui tendo a certeza que nós fazemos a preservação do nosso meio ambiente. As pessoas de fora vão entender um pouco mais da nossa história”, ponderou o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni.
Ampliação de pesquisas
Além de um local de lazer e resgate da cultura do Estado, o Bioparque também terá um foco no desenvolvimento de pesquisas.
“O local será a base de muitas pesquisas de ponta, pensando na cadeia, genoma e mapeamento da história destes peixes. Vamos mostrar o presente e o futuro do Pantanal”, ressaltou o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo.
Ele destacou que o empreendimento vai colocar Mato Grosso do Sul no mapa do estudo científico dos peixes no mundo. “Os investimentos em editais vão avançar aqui, que será um local de pesquisa internacional”.
Mesma avaliação do reitor da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Laércio Alves. “Vamos capitanear e discutir quais serão as grandes linhas de pesquisa aqui no Bioparque Pantanal, em uma ação conjunta com a Fundect, no lançamento de diversos editais. Já temos inclusive um laboratório aqui para darmos os passos iniciais”.
Representando a Marinha, o vice-almirante Paulo Ferreira, que é comandante da 6º Distrito Naval, destacou que o espaço valoriza diferentes setores, como educação, ciência e lazer. “Uma obra notável, em que a Marinha vai ajudar e contribuir no que for possível, principalmente nas linhas de pesquisa. Não é apenas um local de lazer”.
Rodrigo Ohtake, filho do arquiteto Rui Ohtake, que projetou o Bioparque, ressaltou que esta é a obra mais importante do escritório no século. “Meu pai infelizmente não viu a obra ser concretizada, mas acompanhou de perto no começo da execução, vindo aqui toda semana. Ele tinha muito carinho por este projeto”.
A obra tão sonhada pela população foi inaugurada nesta segunda-feira (28) pelo governador Reinaldo Azambuja. “Finalmente superados os entraves, colocamos mãos à obra, reafirmando a nossa crença em um valor fundamental da boa gestão pública: a responsabilidade do estado de terminar todas as iniciativas que demandaram investimento público. Até o final da nossa gestão, vamos manter as portas abertas à visitação pública gratuita”.