Foto: Firman Taqur/ AP

Sobe para 268 número de mortos em terremoto na Indonésia

O número de mortos após o terremoto que atingiu a Indonésia ontem (21) subiu para 268, informou o governo local nesta nesta terça-feira (22). Há ainda centenas de desaparecidos, milhares de feridos e 7.060 pessoas que tiveram de deixar suas casas por conta do tremor, que atingiu Java e foi sentido em Jacarta.

O diretor da Agência Nacional de Resgate e Buscas do governo indonésio, Henri Alfiandi, afirmou que a maioria das vítimas eram crianças que estavam na escola no momento do tremor, que ocorreu as 13h no horário local. Alfiandi afirmou ainda que o estado das estradas e de edifícios dificulta muito os trabalhos de buscas.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos – que registra tremores no mundo inteiro -, o epicentro foi em Cianjur, na região ocidental de Java, a principal ilha do país e que fica a cerca de 75 quilômetros da capital do país, Jacarta.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, viajou à região nesta terça-feira para acompanhar os trabalhos de busca.

Autoridades de Cianjur disseram dezenas de prédios foram total ou parcialmente danificados. Houve também muitos feridos por conta das réplicas – em apenas duas horas após o tremor principal, a agência geofísica do país registrou 25 delas.

“Muitas pessoas também sofreram fraturas porque ficaram presas nos destroços dos edifícios”, afirmou o chefe de administração de Cianjur, Herman Suherman, ao canal Metro TV. “Isso é de um hospital, há quatro hospitais em Cianjur”.

Nesta terça, centenas de pessoas ainda buscam por parentes desaparecidos

A Indonésia, um vasto arquipélago de mais de 270 milhões de pessoas, é frequentemente atingida por terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis devido à sua localização no “Anel de Fogo”, um arco de vulcões e falhas geológicas na Bacia do Pacífico.

É incomum, no entanto, que os tremores sejam sentidos em Jacarta.

Em fevereiro, um terremoto de magnitude 6,2 matou pelo menos 25 pessoas e feriu mais de 460 na província de Sumatra Ocidental. Em janeiro de 2021, um terremoto de magnitude 6,2 matou mais de 100 pessoas e feriu quase 6.500 na província de West Sulawesi.

Um forte terremoto e tsunami no Oceano Índico em 2004 mataram quase 230 mil pessoas em mais de dez países na região, mas a maioria das mortes ocorreu na Indonésia.

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Acusado de matar esposa após tortura é condenado a 24 anos de prisão

Adailton Freixeira da Silva, 46 anos, foi condenado, na última segunda-feira (21), a 24 anos e 2 meses por torturar e matar a esposa, Francielle Guimarães Alcântara, de 36 anos, em Campo Grande. De acordo com as investigações, a vítima foi mantida em cárcere privado por cerca de um mês, período em que foi torturada com choques elétricos e pauladas na frente do filho de 1 ano.

Adailton foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, em 18 anos e 4 meses. O feminicida ainda foi condenado pelos pelo crimes de tortura, 2 anos e 9 meses de reclusão; e cárcere privado, 3 anos e 1 mês.

A mulher foi morta estrangulada em 26 de janeiro de 2022. O agora condenado chegou a ficar foragido por cinco dias.

O corpo da vítima foi encontrado dentro da própria casa. Além dos indícios de estrangulamento, a mulher tinha perfurações nas costas, dentes quebrados e os cabelos cortados.

O delegado que recebeu o caso, Camilo Kettenhuber disse que “Em mais de 10 anos de polícia, nunca viu um caso tão forte como este”.

Segundo Kettenhuber, na casa da vítima foram encontradas roupas da mulher com sangue, bandagens usadas devido à gravidade dos ferimentos e o colchão onde a vítima era deixada.

“Também no local, apreendemos um pedaço de madeira supostamente utilizado na prática das agressões e também um pedaço que pode ter sido utilizado para estrangulá-la, o que causou sua morte”, relatou Camilo.

Ao falar dos dias de agressão, Adailton confessou que punia a mulher quando se sentia “inseguro” no relacionamento.

Francielle teve os dentes arrancados com alicate de unha, foi esfaqueada nas costas e costelas pelo homem, que sempre a levava para o quarto para aplicar as punições. Ela só podia ficar perto do filho pequeno.

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Simone Tebet questiona Ministério da Saúde sobre compra de vacinas de 2ª geração contra Covid-19

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apresentou requerimento de informações sobre a compra de vacinas de segunda geração contra a covid-19. A preocupação vem com a crescente retomada de casos no Brasil e o aumento da taxa de transmissão. Ela defende uma política de aquisição efetiva e adequada de imunizantes.

Simone fez oito questionamentos ao Ministério da Saúde. As perguntas são sobre contratos para aquisição de novas vacinas; atualização dos imunizantes, com a obrigação de os fabricantes entregarem a segunda geração, para garantir proteção contra a variante ômicron do vírus SarsCov-2 e suas diferentes linhagens. Também questionou sobre inclusão no Calendário Nacional de Vacinação da imunização contra covid-19; e sobre investimentos e parcerias o Ministério da Saúde com fabricantes nacionais, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz, a fim de que o Brasil busque a atualização das vacinas e uma eventual autossuficiência na produção do insumo.

Na justificativa do requerimento, Simone Tebet relembrou graves erros de estratégia do governo Bolsonaro no combate à pandemia. Entre eles, a falta de estratégia para a busca precoce de insumos para a vacinação em massa e a não priorização da vacinação. “A incompetência e a negligência do Ministro da Saúde que ocupou o cargo durante o maior tempo desse período impediu a aquisição antecipada de doses de vacinas e atrasou a imunização, resultando em muitos óbitos que poderiam ter sido evitados”, constatou.

Simone ressaltou que especialistas recomendam a aplicação de doses de reforço da vacina para a manutenção de um cenário de segurança e a prevenção da disseminação da doença, especialmente pela detecção de novas linhagens do vírus. “Ainda é preciso fiscalizar a atuação do Poder Executivo quanto à política de imunização contra a covid-19, para impedirmos que o Brasil, mais uma vez, sofra com o desabastecimento desses produtos. As novas formulações foram atualizadas para incorporarem variantes mais recentes do vírus, o que é essencial para a segurança sanitária da população brasileira”.

Em entrevistas à imprensa, a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcomo tem alertado que a nova onda da Covid, com subvariantes da ômicron, precisa ser combatida com vacinas Bi-valente, para abarcar todas as variantes. Tal imunização já está ocorrendo em países europeus e nos Estados Unidos, mas ainda não chegou ao Brasil. A médica também recomenda a retomada do uso de máscaras em locais fechados.

Fonte: Assessoria de imprensa

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Polícia Federal deflagra Operação Guardiões da Infância contra o abuso sexual infantil

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (22/11) a Operação Guardiões da Infância, com o objetivo de cumprir mandados de prisão decorrentes de decisões judiciais condenatórias por crimes relacionados ao abuso sexual infantil em todo o país.

As ações da Operação tiveram início em agosto, com cumprimento de mandados de prisão de criminosos que já constavam do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), mas ainda estavam em liberdade.

Nesta terça-feira foram cumpridos, simultaneamente, 45 mandados de prisão, totalizando, assim, mais de 130 foragidos detidos nos 26 estados e no DF desde o início das ações. As prisões seguem em andamento.

O objetivo da Operação Guardiões da Infância é retirar do convívio social indivíduos que já haviam sido investigados, processados criminalmente e condenados, dando efetividade ao sistema de justiça criminal e impedindo que novos crimes contra crianças e adolescentes sejam cometidos.

O combate ao abuso sexual infantil é uma prioridade na Polícia Federal, com um trabalho amplo e complexo, tendo uma Unidade especializada no tema, o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil.

Iniciativas como a Operação Guardiões da Infância têm identificado e impedido a ação de centenas de abusadores e o resgate de um número relevante de crianças vítimas.

A Polícia Federal, além realizar de um número expressivo de Operações Policiais combatendo essa modalidade criminosa, também atua na identificação de vítimas de abuso sexual infantil, por meio da Força-Tarefa de Identificação de Vítimascomposta por policiais federais e civis especializados na tarefa de identificar vítimas a partir de imagens e vídeos, com a finalidade de resgatá-las e identificar e prender seus agressores.

Fonte: Polícia Federal