Mostra no MIS apresenta a produção audiovisual da periferia do Brasil

Acontece nesta terça-feira (21), a Mostra especial do Festival Visões Periféricas, que tem por objetivo apresentar a produção audiovisual da periferia do Brasil. Serão exibidos quatro filmes e haverá palestra com o diretor do Festival, Márcio Blanco,  professor do curso de Audiovisual da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A Mostra começa às 19 horas, com entrada franca.

O Festival surgiu em 2007, é voltado para a produção audiovisual da periferia do Brasil inteiro. Foi o primeiro festival no Brasil a ter esse recorte de curadoria. “Hoje é um festival de referência no Brasil inteiro, ajudou a chamar a atenção para essa produção e inserir os realizadores dentro do mercado audiovisual. Ao longo desses 15 anos a gente foi desenvolvendo ações que ajudaram esses realizadores a se inserir no mercado. Por exemplo: em 2018 a gente criou o “Visões Lab” dentro do Festival, que é um ambiente de mercado em que a gente recebe projetos que estão em desenvolvimento e ajuda a desenvolver esses projetos com a consultoria de profissionais do mercado, diretores, produção executiva, roteiristas, que olham para esses projetos e ajudam a desenvolvê-los”, explica o diretor do Festival, Márcio Blanco.

A respeito do “Visões Lab”, ele diz que “também a gente coloca esses realizadores em contato com os chamados players do mercado, canais de televisão, produtoras, para, por meio dessa conversa, tentar alavancar o projeto. São projetos que ainda estão no papel, então a gente tenta alavancar com a ajuda do “Visões Lab” esses projetos”.

“A ideia de realizar o Festival surgiu lá em 2007 quando a gente percebeu que existia uma produção de audiovisual nas periferias brasileiras que estava crescendo e que não tinha um Festival ainda para poder reunir essa produção e formar uma rede entre esses realizadores e poder debater esses filmes com o público em geral”.

Márcio Blanco diz que a parceria com o Museu da Imagem e do Som é super importante,  “porque o Festival está vindo aqui para Mato Grosso do Sul, é um Festival que nasceu no Rio de Janeiro e está vindo aqui para o Estado, a gente está abrindo essa frente aqui em Campo Grande e está sendo importante para a gente apresentar o Festival aqui para a cena local do audiovisual e também fazer essa produção chegar mais longe e ao mesmo tempo mobilizar aqui os profissionais locais em Campo Grande em torno do Festival”.

Confira abaixo a programação:

Eu temo que não amanheça (11`/2021/MS)

Direção: Cainã Siqueira

Sinopse: Um filho-neto tece memórias sobre o embranquecimento do seu corpo preto

Contato: (67) 992136666

cainasiqueira@gmail.com

Black Out (13`/2016/PE)

Direção: Adalmir José da SIlva, Felipe Peres Calheiros, Francisco Mendes, Jocicleide Valdeci de Oliveira, Jocilene Valdeci de Oliveira, Martinho Mendes, Paulo Sano, Sérgio Santos

Sinopse: Um filme sobre o invisível.

Majur (20´/2018/MT)

Direção: Rafael Irineu

Sinopse: Conheça Majur, chefe de comunicação em uma aldeia no interior de Mato Grosso. O documentário acompanha a rotina de Gilmar durante quase um ano.

Contato: (66) 99669-6197

filmesimples@gmail.com 
 Pele suja minha carne (15´/2017/RJ)Direção: Bruno RibeiroSinopse: João toma banho após mais uma pelada com seus amigos brancos.Contato: (11) 9987-5690contato@tabuleirofilmes.com.br Foto: Filme “Eu temo que não amanheça”

Colunas