Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é comemorado com oficina na EE Maria Leite

Estudantes da Escola Estadual Maria Leite, localizada em Corumbá, matriculados no Projeto AJA/MS – Avanço do Jovem na Aprendizagem em Mato Grosso do Sul, participaram de oficina, em alusão a Semana Nacional da Língua Brasileira de Sinais, comemorara de 25 a 29 de abril.

Intérprete de Libras Naicy Florêncio Rosa Neves, com aluna do projeto AJA, Maria Aparecida Lopes

O Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é comemorado no dia 24 de abril, a Libras foi oficialmente reconhecida e regulamentada pela lei 10.436/2002, se tornando o meio legal de comunicação objetiva e expressão da comunidade surda.

Oficina

No primeiro momento da oficina, os estudantes ouviram a fala da intérprete de Libras Naicy Florêncio Rosa Neves, que discorreu sobre a história da Língua Brasileira de Sinais e a sua importância para a socialização e comunicação entre estudante surdo e ouvinte. Na sequência a intérprete, juntamente com aluna do projeto AJA, Maria Aparecida Lopes Fernandes, que é surda, ensinaram alguns sinais básicos em Libras.

O Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é comemorado no dia 24 de abril.

A coordenadora do projeto Ketylen Karyne Santos da Silva, que elaborou a ação, falou sobre a importância de trabalhar a temática “A Libras é fundamental em todos os momentos e locais e no âmbito escolar não é diferente, ainda mais pelo fato de a turma possuir uma aluna com surdez e estes momentos tornam a estudante protagonista da sua história, ao ensinar aos colegas de sala de aula sinais básicos de convívio diário na escola, reforçando a sua inclusão no ambiente escolar” explicou Ketylen.

Interação

Para finalizar a atividade, os estudantes participaram de uma competição em que tinham que identificar e reproduzir os sinais de Libras, aqueles com maiores acertos receberam um pequeno brinde.

A técnica pedagógica da Coordenadoria Regional de Educação Evelyn Campos, que acompanha o projeto AJA, comentou sobre importância da atividade, “trabalhar a inclusão no âmbito escolar é extremamente necessária, o fato de ter uma aluna com surdez demonstra uma grande sensibilidade por parte da equipe do projeto e dos colegas da turma em desenvolver esta ação, que fará com que a estudante se sinta mais acolhida” concluiu Evelyn.

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