Ministério proíbe estoque, venda e uso de vacinas contra febre aftosa no DF, em MS e outros 5 estados

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu que a vacina contra a aftosa seja estocada, vendida e usada no Distrito Federal, em Mato Grosso do Sul e outros cinco estados. A portaria da pasta é mais uma das medidas rumo a obtenção do status de área livre de aftosa sem vacinação.

Além do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, a portaria do Mapa prevê a a proibição do armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins.

Os seis estados e o Distrito Federal estão incluídos no Bloco IV, do Plano Estratégico 2017-2026, do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), que prevê que a área seja livre da febre aftosa sem vacinação nos próximos anos.

De acordo com o diretor-presidente da Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, a portaria do Mapa segue o roteiro da retirada da vacina contra a aftosa, prevista no PNEFA.

“A partir de agora houve o posicionamento do Mapa para os estados que suspenderam em 2022 a vacinação contra febre aftosa, entre eles o Mato Grosso do Sul. Não pode mais ter a vacina estocada em revendas e paramos efetivamente de vacinar. Esta norma nos permite agora publicar a portaria estadual, seguindo as normas e diretrizes do Mapa”, salientou.

Para o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a medida é mais um passo rumo a obtenção do status de área livre de aftosa sem vacinação. “Agora a atenção do produtor rural deve ser redobrada pra mantermos as boas condições de sanidade do rebanho e atendermos todos os parâmetros da Organização Mundial de Saúde Animal”.

No Distrito Federal e nos estados listados, o armazenamento e a comercialização de vacinas contra a febre aftosa só serão permitidos mediante autorização do Órgão Executor da Sanidade Agropecuária.

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