Novo presidente do Corinthians, Augusto Melo planeja anunciar um “pacotão” de reforços nesse seu início de mandato. Além dos nomes tidos como certos, que podem ser anunciados nesta terça-feira (2), o clube segue ativo no mercado da bola para encorpar o elenco que vai disputar Campeonato Paulista, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro.
O Corinthians deve anunciar as chegadas de Hugo (lateral esquerdo), Raniele (volante), Félix Torres (zagueiro), Diego Palácios (lateral esquerdo) e Rodrigo Garro (meio-campista). A expectativa é que o clube contrate, ao todo, cerca de 12 jogadores para a temporada de 2024.
O Timão quer mais um meia para dividir a armação das jogadas com Garro, que vem do Talleres. Benjamín Rollheiser, do Estudiantes, entrou na pauta do Alvinegro, mas é um nome considerado difícil.
Para o ataque, o clube segue com o desejo de contar com Gabigol. O Corinthians teve o aval do Flamengo para negociar com o estafe do atacante e espera convencer Gabi a deixar o clube onde é ídolo. O grande trunfo da equipe paulista é o fato do jogador ter pouco prestígio com o técnico Tite pelos lados da Gávea.
Lautaro Díaz, do Independiente del Valle, é outro nome que interessa à diretoria de futebol do Timão, hoje composta por Augusto e Rubens Gomes, o Rubão.
O setor defensivo segue sendo monitorado pelo Corinthians. Como o clube se frustrou ao tentar contratar Leonardo Godoy, a ideia ainda é ter um jogador para dar “dor de cabeça” a Fagner no setor direito.
O Timão também pretende se reforçar com um zagueiro para compor elenco. Adriano Martins, do Novorizontino, foi oferecido e analisado pelo CIFUT (Centro de Inteligência de Futebol), mas não deve reforçar a equipe.
Apesar da chegada de Raniele e da manutenção de Maycon, o Corinthians entende que seria importante contar com mais um jogador de confiança para proteger a linha defensiva. O nome da vez é Thiago Maia, que pode chegar em negócio que envolveria a ida de Fausto Vera ao Flamengo.
O Corinthians tem encontrado dificuldades na janela de transferências especialmente por dois fatores: inflação e a fama de mau pagador. O clube entende que os preços do mercado da bola estão pouco convidativos e conta com a desconfiança de diversas diretorias, por conta dos atrasos constantes de pagamentos de gestões anteriores.
Apesar dos empecilhos, a nova diretoria entende que a situação é contornável e que o Corinthians deve ter um time competitivo para a temporada que se inicia.