Como forma de estabelecer um diálogo direto e aproximar a gestão com os trabalhos realizados dentro das unidades penais de Mato Grosso do Sul, o diretor-geral da Polícia Penal, Valdimir Ayala Castro, tem visitado os estabelecimentos penais da capital e interior do estado. Na última semana, esteve nos presídios de Coxim (masculino) e São Gabriel do Oeste (feminino).
Recepcionado pelos diretores e chefias das respectivas unidades penais, o dirigente foi conhecer as principais demandas, as vivências, os desafios e dificuldades enfrentadas.
Na oportunidade, também é realizada escuta ativa dos policiais penais que atuam em diferentes setores dos presídios, bem como, sanar dúvidas pertinentes ao trabalho de regulamentação da Polícia Penal que vem sendo feito.
De acordo com o diretor-geral da Polícia Penal, a visita in loco tem o intuito de interligar a gestão com o trabalho que é feito na ponta. “Conhecemos de perto as ações positivas, projetos que podem ser replicados, abrimos espaço para sugestão, levamos informação sobre o trabalho realizado pela comissão na reestruturação da nossa carreira; nosso foco é a proximidade e tem sido bem proveitoso esses encontros, contribuindo para o fortalecimento da Polícia Penal”, destaca.
Além destes municípios, já foram visitados presídios de Dourados e Campo Grande; a previsão é de continuar as visitas no decorrer do ano.
Os encontros são acompanhados pelo chefe da Divisão de Estabelecimentos Penais, Alírio Francisco do Carmo, que atua como presidente da comissão de estudos para estruturação da Polícia Penal de MS.
Para o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Aud de Oliveira Chaves, esse é o momento de união de esforços. “Precisamos estar alinhados para garantir um sistema penitenciário integrado, coeso e estruturado; e essa proximidade com os servidores é essencial para a evolução da carreira”, ressalta.
Estudos
Instituída em maio deste ano, a comissão é formada por 15 membros – que atuam em diferentes setores do sistema prisional, incluindo representantes do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária (Sinsap) – a comissão terá prazo de 30 dias para apresentar proposta, que pode ser prorrogado conforme a necessidade.
Com encontros semanais, o grupo tem priorizado a adequação organizacional da agência penitenciária, que é o órgão administrador para, posteriormente, delinear a Polícia Penal. As atuações são interdependentes, cada qual com suas necessidades normativas na execução dos trabalhos.