Ao todo, 24 moradores de Mato Grosso do Sul seguem presos após os ataques terroristas à Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Os dados são do secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) e foram divulgados neste domingo (22).
Além dos 24 moradores que permanecem presos, outros oito sul-mato-grossenses foram liberados mediante o uso de tornozeleira eletrônica. Os homens estão detidos no Centro de Detenção Provisória II e as mulheres na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. Veja as listas com os nomes abaixo:
As golpistas que seguem presas:
- Ceila Michelle Pilocelli
- Debora Candida Gimenez
- Edna Dias Sales
- Franceli Soares da Mota
- Marilete Pires Cabreira
- Regina Maria Fidelis da Silva
- Sidneia Xavier Gomes
- Zilda Aparecida Correia de Paula
Os golpistas que seguem presos:
- Alcebiades Ferreira da Silva
- Alexandre Henrique Kessler
- Carlos Roberto Silva Santos
- Daniel Rodrigues Machado
- Diego Eduardo de Assis Medina
- Djalma Salvino dos Reis
- Eliel Alves
- Ilson Cesar Almeida de Oliveira
- Ivair Tiago de Almeida
- Jairo de Oliveira Costa
- João Batista Benevides da Rocha
- Joci Conegones Pereira
- José Paulo Alfonso Barros
- Misael da Gloria Santos
- Rodrigo Ferro Pakuszewski
- Vilson Rogério Santos Amorim
Golpistas liberados com tornozeleira eletrônica:
- Elaine Ferreira Gonçalves
- Jeferson Franca da Costa Figueiredo
- Leandro do Nascimento Cavalcante
- Madalena Severa dos Santos
- Maria Aparecida Barbosa Feitosa
- Mario José Ott
- Ricardo Moura Chicrala
- Valéria Arruda Gil
Crimes
A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ministro considerou que as condutas ilícitas são “gravíssimas” e tiveram como objetivo “coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos”.
As pessoas que continuam presas respondem pelos crimes de:
- atos terroristas, inclusive preparatórios
- associação criminosa
- abolição violenta do estado democrático de direito
- golpe de estado
- ameaça
- perseguição
- incitação ao crime
Atos golpistas em Brasília
Segundo Moraes, os bolsonaristas radicais afrontaram a manutenção do estado democrático de direito, em “evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão”.
Em relação à manutenção das prisões, o ministro considerou haver provas da participação “efetiva” dos investigados em uma organização criminosa com o intuito de desestabilizar as instituições republicanas.
Moraes ressaltou ainda a necessidade de se apurar quem são os financiadores do deslocamento e da permanência dos terroristas em Brasília.