IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), conhecido como a prévia da inflação para o mês, acelerou para 0,53% em novembro, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados hoje.
A alta foi influenciada principalmente pelo preço de alimentos e bebidas, que subiram 0,54% no mês. Também pesou no resultado a alta nos grupos de produtos e serviços de saúde (0,91%) e de transportes (0,49%).
Em outubro, o índice foi de 0,16%. Com o resultado de novembro, o índice acumula alta de 5,35% no ano. Em 12 meses, a taxa é de 6,17%, abaixo dos 6,85% dos 12 meses imediatamente anteriores.
Alimentação
O grupo de alimentação e bebidas puxou o resultado do IPCA-15, com a alta no preço de alimentos para consumo em domicílio (0,60%). O grupo acelerou de outubro (0,21%) para novembro (0,54%).
Pelo segundo mês consecutivo, recuou o preço do leite longa vida. Em outubro, a queda foi de 9,91% e novembro, 6,28%. Veja os aumentos mais expressivos no mês:
Tomate (17,79%)
Cebola (13,79%)
Batata-inglesa (8,99%)
Frutas (3,49%)
Já a alimentação fora de casa subiu 0,40%. O preço de uma refeição variou 0,36% enquanto o lanche aumentou 0,54%.
Combustível e higiene
No grupo de saúde, os destaques de novembro foram os itens de higiene pessoal (1,76%), principalmente os produtos para pele (6,68%) e os planos de saúde (1,21%).
Em transportes (0,49%), o preço dos combustíveis registrou alta de 2,04% após cinco meses consecutivos de queda. Se em outubro a gasolina caiu 5,92%, em novembro a alta foi de 1,67%.
Também subiram os preços do etanol (6,16%) e do óleo diesel (0,12%). O gás veicular (-0,98%) foi o único a apresentar queda entre os combustíveis pesquisados, segundo o IBGE.
Em novembro, as passagens aéreas caíram 9,48% após alta de 28,17%. Por esse motivo, as passagens aéreas contribuíram com o impacto negativo mais forte para o IPCA-15 no mês.
Veja os resultados por grupo:
Vestuário (1,48%)
Saúde (0,91%)
Alimentação e bebidas (0,54%)
Artigos de residência (0,54%)
Transportes (0,49%)
Habitação (0,48%)
Despesas pessoais (0,27%)
Educação (0,05%)
Comunicação (0%)
Fonte: IBGE