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Etanol e gasolina aditivada tem maior variação de preço em abril, aponta pesquisa

No mês de abril, o litro do etanol comum e da gasolina aditivada apresentaram as maiores variações de preços entre 16 postos de combustíveis pesquisados pelo Procon/MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos). Os valores podem ter sofrido alterações.

Conforme o levantamento, realizado de 5 a 10 de abril, o litro do etanol comum pago à vista teve aplicados valores entre R$ 3,15 na Vila Aurora e R$ 3,66 no Centro, variação de 16,19%.

O mesmo combustível pago no crédito apresentou diferença de 15,81%, sendo comercializado a R$ 3,29 na Vila Nossa Senhora de Lourdes e R$ 3,81 na região central de Campo Grande.

A gasolina aditivada no crédito variou 12,59%, entre os 16 estabelecimentos pesquisados. O litro do produto foi encontrado por R$ 5,48 na Vila Ipiranga e R$ 6,17 no Giocondo Orsi. Já ao optar pelo pagamento à vista ou débito, diferença chegou a 12,17%, com preços oscilando de R$ 5,34 no Centro a R$ 5,99 no Jardim Vera Cruz.

Nove tipos de combustível integram a pesquisa, dentre eles o GNV (Gás Natural Veicular) que teve identificado o metro cúbico vendido à vista e no débito por R$ 3,99 em posto no Centro e R$ 4,39 na região central e na Vila Ipiranga. A diferença, nesse caso, foi de 10,03%.

Comparativo

No comparativo entre os levantamentos realizados nos meses de março e abril, o etanol aditivado com pagamento no crédito teve aumento de 6,03% nas bombas de combustível. A menor variação foi na gasolina comum paga à vista ou no débito, 0,18%.

Houve ainda no período a redução de 2,31% no metro cúbico do GNV nos pagamentos à vista e no débito, assim como retração de 1,17% no litro do Diesel S500 comum pago no crédito.

pesquisa completa e o comparativo mensal estão disponíveis no site do Procon/MS.

Fonte: Comunicação Procon/MS

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Governo de MS e empresa sucroenergética projetam novos investimentos e reforçam atuação no Estado

O governador Eduardo Riedel discutiu junto a diretoria da gigante sucroenergética Atvos, em São Paulo (SP), na última quinta-feira (28), os investimentos realizados pela empresa em Mato Grosso do Sul e a possibilidade de ampliação da atuação da empresa no Estado. Até o momento, o investimento recente da Atvos em Mato Grosso do Sul soma cerca de R$ 1 bilhão.

Ao lado do vice-governador Barbosinha e do secretário de Desenvolvimento, Jaime Verruck, o governador Eduardo Riedel foi recebido pelo CEO da Atvos, Bruno Serapião, pelo vice-presidente da empresa, Luiz Rossato, pelo diretor de Novos Negócios, Caio Dafico, e pelo head de Relações Institucionais, João Pedro Pacheco.

“A empresa já tem investimentos em andamento em Mato Grosso do Sul, e discutimos junto à direção da empresa possibilidade de ampliação desses investimentos. Eles agora vão fazer uma avaliação da viabilidade”, explica o governador ao falar sobre o encontro.

Uma das novidades avaliadas pela direção da Atvos é a descarbonização das usinas, que devem passar a produzir ainda biogás e biometano. Segundo o secretário Jaime Verruck, estes são importantes produtos para serem incorporados à matriz energética local.

“Nossa discussão também girou em torno da área logística. A Atvos destacou a importância de Mato Grosso do Sul no investimento do grupo e a necessidade de avançarmos na logística, principalmente ferroviária, para dar maior competitividade na saída do etanol a partir de Mato Grosso do Sul. Também debatemos questões tributárias e consolidamos a participação tanto do Governo do Estado como da Atvos na próxima Expocanas”, conta Verruck.

Hoje a Atvos possui três empreendimentos em Mato Grosso do Sul: a usina Eldorado, localizada no distrito de Ipezal, em Angélica; a usina Santa Luzia, no município de Nova Alvorada do Sul; e a Unidade Agroindustrial de Costa Rica. Juntas, as usinas são responsáveis por esmagar aproximadamente 11 milhões de toneladas de cana-de-açucar por safra.

O trabalho da sucroenergética no Estado é responsável pela geração de 4 mil empregos, sendo que o investimento recente de R$ 1 bilhão já culminou no aumento de R$ 1 milhão de cana processada. O investimento foi de R$ 400 milhões para modernizar as planstas industrais sul-mato-grossenses e outros R$ 600 milhões na melhoria da produtividade da cana.

Fonte: Comunicação Governo de MS

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MS teve o maior crescimento do PIB do agronegócio entre os estados brasileiros

O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio de Mato Grosso do Sul teve o maior crescimento entre os estados brasileiros no ano passado, com taxa de 32%. O resultado coloca MS a frente de Tocantins (25,6%), Mato Grosso (23,5%) e Paraná (22,9%). Os dados são da Resenha Regional do Banco do Brasil que faz o acompanhamento dos indicadores econômicos dos estados.

Para o governador Eduardo Riedel, Mato Grosso do Sul consegue avançar na produção sem descuidar do meio ambiente. “São duas coisas que caminham juntas: produção e sustentabilidade ambiental. Mato Grosso do Sul é destaque no agro sustentável e vamos trabalhar cada vez mais para avançar em infraestrutura e logística para escoar essa produção. Temos uma grande preocupação com os nossos biomas e conquistamos avanços importantes como a lei que protege o Pantanal. Não tem como dissociar esse agro moderno e competitivo do meio ambiente”, afirmou Riedel.

“A liderança de Mato Grosso do Sul na geração de riquezas no agronegócio reflete a política robusta de apoio às cadeias produtivas do setor amplamente defendida pelo Governo do Estado. Com políticas públicas efetivas, incentivos fiscais e linhas de crédito oferecidas por meio do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) a produção agropecuária continua em evolução, abrindo novas perspectivas em trabalho e sustentabilidade no Estado”, acrescentou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

Já no PIB da Indústria, MS avançou em 1,1%, no setor de Serviços 4,3% e no total crescimento de 8,4% no PIB, segundo o levantamento do Banco do Brasil.

Em termos de participação nas riquezas, MS teve presença em 7,6% da agropecuária nacional, com destaque para a soja e 7,2%, no milho de 12,3% e no algodão de 1,8%.

Para 2024, mesmo com a estiagem no ano passado, o Estado mantém a estimativa de uma safra de soja 6,5% maior em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 4,265 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 54 sc/ha. Gerando a expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas.

Produção de soja em Mato Grosso do Sul

Economia nacional

O levantamento do BB mostrou que no ambiente doméstico, observa-se um ritmo contínuo de arrefecimento na riqueza do País, com o IPCA fechando 2023 em 4,62%, dentro do intervalo da meta estipulada pelo Banco Central. Para 2024, o relatório projeta uma inflação de 3,7%, acompanhado de uma Selic de 9,25% a.a ao final do ano. Como reflexo dos efeitos da política monetária, ainda no campo contracionista, os indicadores mais recentes de atividade econômica sinalizam para uma acomodação de crescimento nos últimos meses, especialmente nos serviços e indústria.

Em relação ao mercado de trabalho, a avaliação do BB é que em 2024 deve se encerrar com desemprego de 8,4% e crescimento dos salários no patamar 1,2% em relação ao ano anterior.

No caso do agronegócio, o cenário é de uma contribuição mais tímida do setor no País. Isso deve ocorrer por conta de uma queda na área plantada do milho safrinha diante do atraso na janela de plantio e clima desafiador, combinada com impulso na renda das famílias, oriundo do pagamento dos precatórios e aumento real do salário mínimo. Já para o crédito a perspectiva é mais benigna diante da queda na taxa de juros, que leva o BB a projetar um crescimento de 1,8% na economia brasileira em 2024.

Fonte: Semadesc

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Mineração retoma crescimento em MS com R$ 275,9 milhões de taxas de compensação em quatro anos

Mato Grosso do Sul consolida a força do setor de mineração com a arrecadação de R$ 275,95 milhões de Contribuição Financeira de Recursos Minerais (CFEM) nos últimos quatro anos. O montante representa um impulso para o crescimento econômico e o bem-estar da população sul-mato-grossense.

O valor foi arrecadado por 213 empresas que desempenharam papel crucial nesse processo, com a gestão responsável dos recursos minerais para garantir benefícios econômicos e sociais a longo prazo. Três municípios sobressaíram-se em receita: Corumbá, que foi classificado em 16º lugar nacional, e teve receita de R$ 194.278.132.

Em seguida aparece Ladário, na 25ª posição nacional, com R$ 35.111.379, fortalecendo seu papel no desenvolvimento econômico. Por fim, aparece o município de Bela Vista, alcançando a 33ª posição nacional. O município do sudoeste de Mato Grosso do Sul contribuiu com R$ 19.150.527.

Na avaliação do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul tem se destacado nacionalmente na exploração de diversos minerais, incluindo ferro, manganês, calcários, calcíticos e dolomíticos, basalto, areia, argilas e saibro.

Além disso, a extração de água mineral, folhelho, filito, granitos, areia, cascalho e argila são cruciais para o desenvolvimento econômico e a infraestrutura estadual.  

“Mato Grosso do Sul se destaca não apenas pela quantidade arrecadada, mas pela forma como esses recursos são geridos. Estamos investindo no futuro, equilibrando o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental”, salienta.

Entre os destaques estão a MCR Mineração, empresa do Grupo J&F Mineração, liderando a arrecadação com R$ 158.758.935.

Outras empresas também se destacam nesse cenário, entre elas a Vetria Mineração, com contribuição de R$ 25.595.075 (12,18% do total); MMX – Corumbá Mineração, com valor de R$ 19.606.205 (9,33% do total); e Vetorial Mineração, com R$ 4.458.345 (2,12% do total).

Atualmente as alíquotas aplicadas para a CFEM são de 3,50% no ferro, 3% para o manganês, 1% para calcários calcíticos e dolomíticos, e 1% para basalto. O setor desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e na sustentabilidade do Estado, garantindo o uso responsável dos recursos minerais.

O coordenador de mineração e Gás da Semadesc, Eduardo Pereira, complementa que  que “a arrecadação recorde da CFEM reflete o compromisso das empresas e do Estado com uma exploração responsável. Estamos promovendo o desenvolvimento econômico sem comprometer nosso compromisso com a sustentabilidade”.

Verruck frisa que o Governo do Estado prioriza o crescimento sustentável, acreditando na prosperidade econômica aliada a responsabilidade ambiental. “Mato Grosso do Sul continua a ser um exemplo inspirador de como a colaboração entre o setor privado e o governo pode impulsionar o progresso, preservando simultaneamente o meio ambiente para gerações futuras”, concluiu.

Fonte: Comunicação Semadesc

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Exportações de MS crescem 17,4% em janeiro com destaque para celulose, soja e minério de ferro

As exportações de Mato Grosso do Sul no mês de janeiro de 2024 cresceram 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 578,725 milhões para US$ 679,520 milhões, com destaque para a celulose, soja e minério de ferro na pauta do comércio exterior. Já o resultado das importações no primeiro mês do ano foi de uma retração de 10,6%, fazendo com que o superávit da balança comercial fosse de US$ 430,6 milhões, valor 43,4% superior ao verificado em 2023.

Entre os principais produtos exportados, além do crescimento de 616,13% na comercialização da soja, as vendas externas de minério de ferro aumentam 325,77%; as de Ferro-gusa, elevaram em 294,12%; as do Algodão, em 608,25% e as do Açúcar, 60,44%.

As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo de janeiro de 2024, publicada na quarta-feira (14) pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

“Nós sabemos que o mercado estava andando meio de lado, mas mesmo assim nós tivemos um crescimento de exportação de 17,4% em relação a janeiro do ano passado. Quando nós olhamos o perfil de produto, temos alguns destaques importantes. A celulose foi o produto mais exportado do mês de janeiro e isso é natural”, explica secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Ele completa ainda que estamos no período de entressafra da soja e, mesmo assim, o grão foi o segundo produto com maior nível de exportação, muito superior ao ano passado. “Nós tínhamos soja estocada em função dos baixos preços, mesmo assim foram exportados no mês de janeiro 245 mil toneladas. Mostra que a soja estava retida e foi um bom momento de aumentar as exportações”, comenta.

Destinos

Minério sendo embarcado para exportação
Produto é um dos principais da balança de MS

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal comprador produtos de Mato Grosso do Sul, representando cerca de 81% do valor total das vendas externas em janeiro. Os Estados Unidos registraram um aumento de 51,1% nas exportações em comparação com o mesmo período do ano passado, dobrando assim o total exportado em janeiro de 2024, seguido pelo Japão e países baixos.

Com relação aos principais portos utilizados para a exportação por Mato Grosso do Sul, o Porto de Paranaguá é a principal saída dos produtos exportados em 2024, representando 39,77% do total exportado pelo Estado.

“O volume no porto de Paranaguá é decorrente das nossas exportações de soja e milho. Depois, vem o porto de Santos com a celulose. Nós tivemos ainda nesse período um crescimento das exportações no porto de Corumbá, principalmente em função da questão dos minérios”, acrescentou o titular da Semadesc.

Por setores

A respeito das exportações por setores de atividades, a indústria de transformação apresentou uma variação positiva em seu valor de 115,89% e 115,16% em seu volume, logo em seguida o setor agropecuário apresentou um crescimento de 109,14% no preço e uma variação positiva de 95,53% no volume. A indústria extrativa também teve um desempenho positivo, com um aumento de 457,62% no preço e aumento de 169,13% no volume.

“Em função da celulose, o município de Três Lagos foi o nosso município com maior participação, seguido de Dourados, principalmente pela questão da soja. E ainda no mês de janeiro, nós tivemos aí uma participação dos produtos da indústria de transformação maiores do que a indústria do agro, isso é uma tendência importante, com o crescimento também da indústria extrativista”, finalizou Jaime Verruck.

Fonte: Comunicação Semadesc

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Preço de itens de material escolar pode variar até 390% em Campo Grande, segundo Procon

Com o início do ano letivo, pais e responsáveis recebem a lista de materiais escolares e a pesquisa de preço é a melhor alternativa para garantir economia. Um levantamento do Procon em Campo Grande apontou diferença de até 390% nos preços de material escolar na cidade. A pesquisa feita em dez estabelecimentos comparou valores de 113 itens.

Destinado a medir ângulos ao longo de uma circunferência, o transferidor apresentou a maior variação de preços entre os 113 itens pesquisados. O produto de 180º, de uma mesma marca, revelou valores entre R$ 1 e R$ 4,90, ou seja, 390% de diferença.

Outra variação expressiva encontrada foi em uma borracha branca simples, que está sendo comercializada de R$ 0,20 a R$ 0,76 uma diferença de R$ 0,56, o que equivale a 280%.

A cola escolar simples com 90 gramas teve preço oscilando 123,68%, sendo comercializada entre R$ 1,90 e R$ 4,25. Quanto às canetas esferográficas, das seis marcas pesquisadas, o consumidor pode gastar entre R$ 0,60 a R$ 1,75 por unidade.

Além do preço, o consumidor precisa ficar atento aos exageros na lista de materiais. Pela legislação brasileira, há dois preceitos principais:

  • É proibido exigir a compra de produtos de marcas ou lojas específicas, segundo o Código de Defesa do Consumidor. A exceção é para livros didáticos e paradidáticos ou apostilas, que serão de editoras escolhidas pelo colégio.
  • Desde 2013, segundo a Lei nº 12.886, não é permitido pedir que os pais comprem materiais de uso coletivo, como artigos de higiene (papel higiênico, sabonete, detergente) ou itens de papelaria usados pelo professor ou pela turma em geral (caneta de lousa, tinta para impressora, grampeador). O custo de tudo isso já deve estar embutido nas mensalidades (no caso dos colégios privados) ou na verba direcionada pelo governo (escolas públicas).

Caso o consumidor verifique alguma prática abusiva, ela pode ser denunciada pelo telefone 151 nos dias úteis ou a qualquer momento pelo formulário “Fale Conosco” no site do Procon/MS.

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Exportações de MS batem recorde, crescem 28,1% e chegam a US$ 10,517 bilhões em 2023

As exportações de Mato Grosso do Sul no acumulado de janeiro a dezembro de 2023 atingiram o valor recorde de US$ 10,517 bilhões, com crescimento 28,1% superior ao registrado no mesmo período de 2022. A vendas externas sul-mato-grossenses tiveram como principais destaques a soja, celulose, milho, açúcar, farelo de soja, carne bovina e o minério de ferro. No saldo da balança comercial no ano passado, o resultado foi um superávit de US$ 7,5 bilhões, valor 54,3% superior ao verificado em 2022.

Os números do comércio exterior de Mato Grosso do Sul no ano passado foram divulgados nesta segunda-feira (8), na Carta de Conjuntura do Setor Externo, elaborada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

“Nós vimos que o Brasil teve um recorde no seu superávit em 2023 e o Mato Grosso do Sul também demonstrou um dinamismo muito forte na balança comercial. É importante destacar que, nesse dinamismo da balança comercial, nós temos a demonstração da força do crescimento do estado. Um dos elementos é a capacidade de exportação. Mato Grosso do Sul termina o ano com um recorde de exportação. Nós exportamos em dólar mais de 10,517 bilhões”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Com relação aos produtos, a soja segue em primeiro lugar na pauta de exportações, com 37,50% do total exportado em termos de valor e crescimento de 91,18% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos de volume, houve crescimento de 114,27%. O segundo produto da pauta foi a celulose, com 14,09% de participação e retração em termos de valor de -2,74% em relação a 2022.

“Soja e celulose seguem se destacando, mas nós tivemos outro movimento importante. O milho, que respondeu por praticamente 10% das exportações com cerca de US$ 1 bilhão. Também tivemos bom desempenho no açúcar, farelo e na carne bovina. A outra boa surpresa foi a ampliação da exportação de minério de ferro. O Mato Grosso do Sul teve investimentos no ano passado, nós temos crescimento tanto no minério como o ferro gusa. São umas questões importantes a gente fazer esse destaque”, acrescentou o titular da Semadesc.

Mato Grosso do Sul importou US$ 2,952 bilhões, 10,8% menos em relação a 2022, quando foram registrados US$ 3,308 bilhões em importações. Nesse contexto, o gás natural se destaca como principal produto importado, representando 61,41% da pauta em 2023, acima 4,53% dos valores verificados no mesmo período em 2022. No acumulado de janeiro a dezembro do ano passado.

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal destino dos produtos de Mato Grosso do Sul, representando cerca de 43,4% do valor total das vendas externas 2023. A Argentina registrou aumento de 265,6%, alta referente a forte seca no país, que quebrou em mais da metade de sua safra de grãos.

Outro parceiro comercial sul-americano que ampliou as operações com o Estado foi o Uruguai, com crescimento de 311,1%. “Na Argentina e no Uruguai nós tivemos uma ampliação significativa. O mercado uruguaio absorveu um pouco de soja, mas o grande volume foi o de minério de ferro”, pontuou o secretário.

Desempenho das exportações por setor

Na análise das exportações por setor, “o agronegócio apresentou um crescimento de 61,32% no preço e uma variação positiva de 67,85% no volume. Já a indústria de transformação registrou um aumento de 2,98% no preço, e aumento de 5,32% no volume.

A indústria extrativa também teve um desempenho positivo, com um aumento de 212,67% no preço e aumento de 129,70% no volume. Os outros produtos também apresentaram um crescimento considerável, com um aumento de 134,03% no preço e uma variação de 71,89% no volume.

No agregado, o Mato Grosso do Sul experimentou um aumento geral nas exportações, com um crescimento de 28,06% no preço e uma variação de 50,15% no volume exportado no período”, destaca a Carta de Conjuntura da Semadesc.

“Mato Grosso do Sul tem buscado a sua agroindustrialização e a balança comercial traz um dado extremamente importante. A agropecuária respondeu por US$4,9 bilhões. Na indústria de transformação, onde nós exportamos mais de 23 produtos com algum valor de agregação, foram US$ 5,1 bilhões e, na indústria extrativista, foram em torno de US$ 4 bilhões”, detalha Jaime Verruck.

O secretário lembra que o foco do Governo do Estado “é ampliar a exportação de produtos da indústria de transformação. Essa é a estratégia que o governador Eduardo Riedel definiu, a agregação de valor. Com certeza, no próximo ano, nós teremos uma ampliação das exportações de carne suína, carne de aves, carne bovina, carne de peixe e também de farelo e etanol”, finalizou.

Fonte: Comunicação Semadesc

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Levantamento reafirma que Mato Grosso do Sul tem o menor imposto do Brasil

Com uma gestão inclusiva, que pensa no bem-estar da população, Mato Grosso do Sul volta a ser destaque nacional por ter a menor alíquota modal de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Brasil. Esses dados constam no levantamento feito pelo Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal).

Para chegar a este cenário positivo, que ajuda no crescimento do Estado e barateia os produtos ao cidadão, o governador Eduardo Riedel tomou a decisão de manter a alíquota padrão de 17% do ICMS em dezembro do ano passado. O levantamento mostra que além de Mato Grosso do Sul, somente Mato Grosso e Santa Catarina continuam com esse índice.

Neste ranking nacional dos estados, a média é de 19,1% (ICMS), sendo que o Maranhão possui a maior carga tributária, com 22%, seguido por Piauí (21%), Bahia (20,5%) e Pernambuco (20,5%). Das 27 unidades da federação, nove não mudaram a alíquota, entre elas Mato Grosso do Sul. (confira o levantamento)

“Optamos por manter em 17%, que já é a menor do Brasil. Neste momento achamos que manter a alíquota aumenta a nossa competitividade e atrai ainda mais investimentos. A nossa aposta é em preservar a capacidade de compra e a capacidade produtiva, ter crescimento econômico com aumento de arrecadação, sem aumentar impostos”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

A decisão do governador anunciada em 4 de dezembro do ano passado se tornou referência e serviu de exemplo para outros estados, sendo que alguns dos que anunciaram aumento do imposto voltarem atrás, para não prejudicar diretamente a população. Naquele momento estava em pauta a reforma tributária, que teria entre seus critérios de divisão de recursos a arrecadação dos estados entre 2024 e 2028. Esse requisito foi retirado do texto final.

A definição da alíquota modal do ICMS tem relação direta com a economia estadual e o poder de compra da população. Este imposto incide em praticamente todos os produtos, afetando o preço final que chega ao contribuinte. Em 2024 o Governo do Estado prevê arrecadar R$ 25 bilhões, sendo R$ 16 bilhões por meio do ICMS.

Governador durante anúncio da alíquota de 17% em dezembro (Foto: Saul Schramm)

Fonte: Comunicação do Governo de MS

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Do apontador ao caderno, variação de preços pode chegar a 415%

A compra dos materiais escolares vai demandar bastante pesquisa e para ajudar neste processo o Procon/MS (Secretário-Executivo de Orientação e Defesa do Consumidor), instituição vinculada à Sead (Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos), divulga levantamento feito em dez papelarias de Campo Grande.

Dentre os 17 itens pesquisados, no período de 18 a 29 de dezembro, as variações encontradas foram de até 415,63%. É o caso do apontador de lápis um furo vendido em papelarias no Centro com valores entre R$ 0,32 e R$ 1,65.

Também um único modelo de lápis de escrever, das nove marcas pesquisadas, teve detectada uma diferença de 244,49%. O item, no geral, é comercializado por R$ 0,31 a R$ 1,59. Já o caderno de 10 matérias apresenta valores entre R$ 10,50 e R$ 56,29. Porém, em um mesmo produto a variação pode chegar a 170,52%.

“Os dados da pesquisa servem de suporte aos consumidores e consumidoras na hora de planejar as compras dos materiais escolares. Recomendamos revisar os itens com os filhos, comparar preços entre as lojas e, quando possível, comprar em quantidades que possam garantir um melhor custo-benefício”, aconselha o secretário-executivo do Procon/MS Antonio José Angelo Motti.

O que não pode

Conforme a Lei Federal 12.866/13, as listas de materiais escolares não podem conter itens de uso coletivo ou para o funcionamento da instituição. Isso inclui equipamentos de escritório, como grampeadores e copos, até produtos de limpeza.

O uso pedagógico dos materiais deve constar na lista, especialmente os utilizados em aulas de artes como isopor e tintas, caso contrário podem ser considerados abusivos. É ainda ilegal exigir a compra de itens de marcas específicas, com a exceção de livros didáticos e apostilas quando solicitados.

Denuncie práticas abusivas

Caso o consumidor verifique alguma prática abusiva ela pode ser denunciada em dias úteis pelo telefone 151 ou a qualquer momento via formulário “Fale Conosco” no site do Procon/MS.

Confira o levantamento na íntegra em: http://tinyurl.com/ytzyukdj


Fonte: Comunicação Procon/MS

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IPCA sobe 0,28% em novembro, puxado pela alta de alimentos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, subiu 0,28% em novembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Neste mês, o destaque foi o grupo de Alimentação e bebidas, que registrou a maior variação (0,63%) e o maior impacto (0,13 ponto percentual) no índice geral. No mês anterior, o IPCA havia fechado com alta de 0,24%. Em novembro de 2022, teve em alta de 0,41%.

Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 4,68% na janela de 12 meses. No ano, acumula alta de 4,04%.

O resultado veio quase em linha com as projeções do mercado financeiro, que esperavam ganho de 0,29% em outubro e de 4,69% em 12 meses. Além disso, o indicador retornou para dentro do intervalo das metas de inflação perseguidas pelo Banco Central. A meta é de 3,25%, com tolerância entre 1,75% e 4,75%.

Em novembro, seis dos nove grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta. Com alta mais importante, o grupo de Alimentação e bebidas acelerou em relação ao mês anterior, passando de 0,31% para os atuais 0,63%.

Além dos alimentos, os grupos de Habitação (0,48%) e Transportes (0,27%) tiveram as variações mais relevantes para a inflação oficial, contribuindo com 0,07 p.p. e 0,06 p.p., respectivamente.

Veja o resultado dos grupos do IPCA:

  • Alimentação e bebidas: 0,63%;
  • Habitação: 0,48%;
  • Artigos de residência: -0,42%;
  • Vestuário: -0,35%;
  • Transportes: 0,27%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,08%;
  • Despesas pessoais: 0,58%;
  • Educação: 0,02%;
  • Comunicação: -0,50%.