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Imposto menor em MS reduz preços, atrai negócios, gera empregos e garante crescimento sustentável ao Estado

Reduzir impostos para colher crescimento econômico. A receita que deu certo em Mato Grosso do Sul conta ainda com um bom ambiente para realizar negócios, novos ou já consolidados no Estado, ampliando a atuação empresarial e atraindo investimentos privados diversos para o território sul-mato-grossense, sem afetar a capacidade estadual de investimento público em setores elementares, com infraestrutura, educação, entre outros.

Os números não mentem: Mato Grosso do Sul lidera índices nacional como investimento público per capita, crescimento da indústria de transformação, universalização do saneamento básico, investimento em segurança pública, menor endividamento familiar, terceira menor taxa de pobreza e quarta menor taxa de desocupação. E também o de estado com o menor imposto.

Essa é apenas uma amostra de como a política desenvolvimentista sul-mato-grossense tem garantindo os melhores resultados para a população do Estado e, assim, criando um ambiente cada vez mais propício ao desenvolvimento econômico-empresarial.

Para alcançar o patamar atual a redução de impostos, em especial com pacotes direcionados para os empreendedores de médio e pequeno porte, é um fator que o Governo de Mato Grosso do Sul trata como fundamental para atingir os objetivos buscados.

Desde 2023 uma série de reduções fiscais vem sendo implementadas pela gestão estadual, sob o comando do governador Eduardo Riedel, que não deixa de destacar a confiança no crescimento acima da média nacional nos próximos anos sempre que há oportunidade para tal.

Uma das principais ações passa pela manutenção da alíquota do ICMS em 17%, a menor do país. A decisão vai contra a tendência de outros estados e reflete um compromisso de Mato Grosso do Sul em promover, da forma correta, o desenvolvimento regional. Prova disso é que, apenas entre janeiro e novembro de 2023, apesar das deduções fiscais, a arrecadação cresceu 9,1%.

“Manter a alíquota aumenta a nossa competitividade e atrai ainda mais investimentos. A nossa aposta é em preservar a capacidade de compra e a capacidade produtiva, ter crescimento econômico com aumento de arrecadação, sem aumentar impostos”, conta Riedel.

Itens essenciais da cesta básica foram consideravelmente impactados com a redução de tributos, fazendo a diferença no cotidiano dos cidadãos. Produtos como arroz, feijão e até mesmo erva-mate, um símbolo da cultura local, estão na lista de desoneração do ICMS. A hortifruticultura também foi isenta, refletindo em benefício direto no bolso do consumidor e também para a merenda escolar, oriunda de associações de produtores rurais.

Além disso, nesse período o governo estadual reduziu a base de cálculo do ICMS do GNV (Gás Natural Veicular) de 17% para 12% e isentou o IPVA de veículos leves movidos a GNV. Essas ações visam não apenas aliviar a carga tributária sobre a população, mas também estimular a economia local e fomentar o empreendedorismo em Mato Grosso do Sul.

“O grande ganho é da sociedade, porque a empresa transfere os impostos para os produtos, é custo”, explicou o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sergio Longen, quando da ocasião da decisão do Governo de Estado em reduzir os tributos – fato que recebeu o apoio do setor produtivo como um todo.

Baixar Impostos Para Fazer Dar Certo

Aproximadamente 24 mil microempresas de Mato Grosso do Sul estão recolhendo menos impostos estadual desde o dia 5 de maio do ano passado, quando passou a valer o pacotão de desonerações do Governo de Mato Grosso do Sul, impactando tanto no fluxo dos negócios e quanto no preço para o consumidor. O decreto, de número 16.177, isentou microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil do pagamento do ICMS no regime Simples Nacional.

Intitulado ‘Baixar Impostos Para Fazer Dar Certo’, o programa é a cereja do bolo de uma política voltada para a geração de empregos e renda, com incentivo a diversos setores como comércio, alimentação, agronegócio, indústria, supermercados, atacadistas e transporte. A desoneração total do programa somou R$ 38 milhões, sendo que desse montante R$ 24 milhões referem-se ao ICMS Equalização e R$ 12 milhões ao Simples/PGDAS.

Titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck destacou que a iniciativa é um passo importante para garantir a competitividade das pequenas empresas, com melhores condições para o crescimento de suas receitas. “É uma ação crucial para o setor que mais gera empregos no Estado”, afirmou.

Representando o setor produtivo, o presidente da Amems (Associação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de Mato Grosso do Sul ), Fernando Martins, apontou a ação como importante, em especial por dois pontos consideráveis.

“A desoneração do ICMA Equalização que é o imposto que os empresários pagam sobre a compra da mercadoria de fora do Estado é importante pois ajuda o empresário a ter fôlego e não precisar antecipar o pagamento do imposto. O outro ponto é a desoneração pelo cálculo da PGDAS que é o ICMS que você calcula dentro do Simples Nacional e faz o recolhimento”, detalhou.

Fonte: Comunicação Governo de MS

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MSGÁS lança chamada pública para biometano em Campo Grande, Três Lagoas e Dourados

Listado como um dos combustíveis do futuro, o biometano será distribuído pela MSGÁS em Campo Grande, Três Lagoas e, nos próximos anos, em Dourados. A companhia lançou Chamada Pública para fornecedores, que têm, entre os incentivos do Governo do Estado, alíquota reduzida de ICMS, que caiu de 17% para 1,8%.

De acordo com o edital, as propostas são de suprimento de 40 mil m³ de biometano por dia – 30 mil m³ para atender as redes de Campo Grande e Três Lagoas e 10 mil m³ para Dourados. As usinas poderão entregar o combustível tanto por meio de dutos quanto nas formas comprimida (GNC) ou liquefeita (GNL).

Interessados podem ter acesso ao Edital no endereço eletrônico https://www.msgas.com.br/edital-002-2024-suprimento-de-biometano e o envio das propostas deve ser feito exclusivamente pelo correio eletrônico biometano_gt@msgas.com.br até o dia 13 de setembro.

Para a companhia a Chamada Pública marca um momento histórico do protagonismo de Mato Grosso do Sul no processo de transição energética. Ao mesmo tempo que investe na expansão do gás natural subterrâneo, que é o ponto de partida para a mudança para uma matriz energética menos poluente, avança na oferta de gás natural renovável, produzido pelas usinas sucroalcooleiras e suinocultores, pelo processo de purificação do biogás.

Nos últimos dois anos a produção de biometano teve um crescimento exponencial no Estado, puxado pelos incentivos e normatização, como o Leitão Vida, na suinocultura, e o MS Renovável, que contempla todo o segmento de bioenergia no setor sucroalcooleiro, que passou a aproveitar a vinhaça não mais como fertilizante, mas para produzir biogás e biometano.

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) ressalta o objetivo de transformar Mato Grosso do Sul em Estado Carbono Neutro até 2030 e é fundamental a lógica da transição energética.

“O biometano tem a mesma composição do gás natural e pode substituir esse combustível em todos os aspectos. A MSGÁS já estudava a compra do biometano gerado pelas agroindústrias para suprir sua demanda. Só precisávamos de um volume maior que possibilite essa negociação. Hoje, temos produção de biometano na JBS, SFR Agropecuária, Neomille e Adecoagro, daí a importância dessa chamada”.

Atualmente, somente as usinas de etanol instaladas em Mato Grosso do Sul têm capacidade para gerar 126 milhões de metros cúbicos de biometano por safra, ou 345.000m³/dia.

A Chamada Pública da MSGÁS está sendo possível graças ao crescimento da produção de gás renovável, segundo o gerente de Produção da Companhia, Leonardo Fioratti. “Biometano é um combustível do futuro, limpo, renovável e versátil, pode ser aplicado para uso industrial, veicular, termoelétrico, comercial e residencial”.

O potencial de produção é medido pelo número de usinas, 20 em todo o Estado, com abrangência em 42 municípios. A setor sucroalcooleiro responde por 16º do PIB Industrial de MS.

“Uma das vantagens do biometano é a possibilidade de ser injetado na rede de distribuição, acrescentando diversidade no portfólio de supridores sem a necessidade de custos com novas instalações de duto. O biometano também pode ser comprimido ou ser transportado em estado líquido”, destaca o gerente de Produção da MSGÁS.

Para se ter uma ideia, a próxima safra de cana-de-açúcar e de milho vai render mais de 4,5 bilhões de litros de etanol. Para cada litro de etanol produzido a partir da cana-de-açúcar são gerados 10 litros de vinhaça. Cada metro cúbico de vinhaça produz até 13 metros cúbicos de biogás e para cada 3 metros cúbicos de biogás, após a purificação, produz-se 2 metros cúbicos de biometano.

Atualmente, há 22 biodigestores em atividade no Estado aproveitando resíduos da suinocultura e bovinocultura. A Adecoagro, no Vale do Ivinhema, foi a pioneira com a produção utilizando a vinhaça e neste ano a Atvos, em Nova Alvorada do Sul, anunciou investimento de R$ 350 milhões em uma planta de biometano com capacidade de 28 milhões de m³/ano, o que coloca o Estado em um outro patamar.

A produção de biometano pela suinocultura também está em expansão, puxada pela SF Agropecuária, em Brasilândia. Há também investimentos da JBS em plantas de biometano.

A capacidade de produção de biogás do setor sucroenergético no Brasil é de aproximadamente 5,2 bilhões de metros cúbicos ao ano. Isso equivale a todo gás natural que o Brasil importou da Bolívia no ano passado, por exemplo.

A injeção de biometano nos dutos da MSGÁS é um capítulo importante na meta do Governo do Estado de fazer de MS um Estado Carbono Neutro, já que o combustível, produzido a partir de resíduos de suínos e de cana-de-açúcar, ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, tornando a solução ecologicamente correta.

De acordo com projeções da Abiogás (Associação Brasileira de Biogás), a produção de biometano deve saltar 600% até 2029, saindo do atual 1 milhão de m³ por dia para 7 milhões de m³/dia. Ainda segundo a entidade, atualmente existem 20 plantas no país, sendo que apenas seis comercializam o gás e a expectativa de é que o total de unidades produtoras voltadas à comercialização chegue a 90 nos próximos cinco anos, sendo 42% via setor sucroenergético.

Regulação

O que faz a MSGÁS protagonizar ações na transição energética é a celeridade nas políticas de incentivos e regulamentação.

Em dezembro do ano passado o Governo do Estado publicou três novas normas de regulação: um novo Manual de Fiscalização, instituído pela Instrução Normativa nº 020; a Portaria nº 256, com as condições para a distribuição de biometano pelo sistema distribuidor de gás natural canalizado; e a Portaria nº 257, sobre Autorização de Projetos Estruturantes (PE) para a prestação dos serviços de distribuição de gás natural por redes locais.

A regulamentação proporciona segurança jurídica, estimula investimentos e impulsiona a pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

Expansão do gás canalizado

A MSGÁS recebeu a Licença Ambiental da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) para expandir a rede de distribuição em 20 ruas de Campo Grande. Serão mais 40 km de rede.

Estão incluídas nas obras de extensão do gás canalizado as seguintes vias: Rua Antônio Maria Coelho, Avenida Noroeste, Rua Plutão, Rua Udinese, Avenida Nelly Martins, Rua Diogo Bernardes, Rua Pedro Martins, Rua Mário de Andrade, Avenida Capital, Rua Aduie Rezek, Avenida Bandeirantes, Rua Dona Otília Barcelos, Rua Engenheiro Alírio de Matos, Rua Equador, Avenida Fernando Corrêa da Costa, Rua Zola Cícero, Rua Rogélio Casal Caminha, Rua Jamil Basmage, Rua Paulo Tognini, e Rua Antônio Rahe.

Fonte: Comunicação MSGÁS

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Opção no Dia dos Pais, serviços de barbearia tem variação de até 300% em Campo Grande

Alternativa para presentear no Dia dos Pais, os serviços de barbearia podem variar até 300% em estabelecimentos de Campo Grande. Levantamento do Procon/MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), avaliou os preços de seis serviços em 11 empresas.

Conforme a pesquisa, realizada entre os dias 5 e 6 de agosto, aparar a barba é o item com a maior variação de preços. É possível contratar o serviço por R$ 15 no Bairro Carandá Bosque, enquanto no São Francisco ele vale R$ 60. A diferença entre os estabelecimentos é de 300%.

Tratamento utilizado no alisamento capilar, a escova progressiva masculina teve registrados valores entre R$ 80 no Buriti e R$ 200 no Centro, variação de 150%. O mesmo percentual foi observado no serviço de sobrancelha por R$ 10 nos bairros Carandá Bosque e Centro, ante os R$ 25 no Vilas Boas.

O melhor custo benefício está presente no combo de cabelo e barba, que pode ser adquirido por R$ 70 na Vila Planalto ou R$ 120 no São Francisco. Ele, inclusive, é o item que apresenta menor diferença de preços entre os serviços pesquisados, 71,43%.

“Nossa pesquisa é um indicativo quanto ao valor aplicado aos serviços de barbearia, mas há que se considerar também a experiência que pode estar presente durante o atendimento”, pontua o secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Motti. “Importante lembrar ainda da nota fiscal, que comprova a existência da relação de consumo”.

levantamento completo pode ser consultado no site do Procon/MS.

Fonte:, Comunicação Procon/MS

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Etanol e gasolina aditivada tem maior variação de preço em abril, aponta pesquisa

No mês de abril, o litro do etanol comum e da gasolina aditivada apresentaram as maiores variações de preços entre 16 postos de combustíveis pesquisados pelo Procon/MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos). Os valores podem ter sofrido alterações.

Conforme o levantamento, realizado de 5 a 10 de abril, o litro do etanol comum pago à vista teve aplicados valores entre R$ 3,15 na Vila Aurora e R$ 3,66 no Centro, variação de 16,19%.

O mesmo combustível pago no crédito apresentou diferença de 15,81%, sendo comercializado a R$ 3,29 na Vila Nossa Senhora de Lourdes e R$ 3,81 na região central de Campo Grande.

A gasolina aditivada no crédito variou 12,59%, entre os 16 estabelecimentos pesquisados. O litro do produto foi encontrado por R$ 5,48 na Vila Ipiranga e R$ 6,17 no Giocondo Orsi. Já ao optar pelo pagamento à vista ou débito, diferença chegou a 12,17%, com preços oscilando de R$ 5,34 no Centro a R$ 5,99 no Jardim Vera Cruz.

Nove tipos de combustível integram a pesquisa, dentre eles o GNV (Gás Natural Veicular) que teve identificado o metro cúbico vendido à vista e no débito por R$ 3,99 em posto no Centro e R$ 4,39 na região central e na Vila Ipiranga. A diferença, nesse caso, foi de 10,03%.

Comparativo

No comparativo entre os levantamentos realizados nos meses de março e abril, o etanol aditivado com pagamento no crédito teve aumento de 6,03% nas bombas de combustível. A menor variação foi na gasolina comum paga à vista ou no débito, 0,18%.

Houve ainda no período a redução de 2,31% no metro cúbico do GNV nos pagamentos à vista e no débito, assim como retração de 1,17% no litro do Diesel S500 comum pago no crédito.

pesquisa completa e o comparativo mensal estão disponíveis no site do Procon/MS.

Fonte: Comunicação Procon/MS

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Governo de MS e empresa sucroenergética projetam novos investimentos e reforçam atuação no Estado

O governador Eduardo Riedel discutiu junto a diretoria da gigante sucroenergética Atvos, em São Paulo (SP), na última quinta-feira (28), os investimentos realizados pela empresa em Mato Grosso do Sul e a possibilidade de ampliação da atuação da empresa no Estado. Até o momento, o investimento recente da Atvos em Mato Grosso do Sul soma cerca de R$ 1 bilhão.

Ao lado do vice-governador Barbosinha e do secretário de Desenvolvimento, Jaime Verruck, o governador Eduardo Riedel foi recebido pelo CEO da Atvos, Bruno Serapião, pelo vice-presidente da empresa, Luiz Rossato, pelo diretor de Novos Negócios, Caio Dafico, e pelo head de Relações Institucionais, João Pedro Pacheco.

“A empresa já tem investimentos em andamento em Mato Grosso do Sul, e discutimos junto à direção da empresa possibilidade de ampliação desses investimentos. Eles agora vão fazer uma avaliação da viabilidade”, explica o governador ao falar sobre o encontro.

Uma das novidades avaliadas pela direção da Atvos é a descarbonização das usinas, que devem passar a produzir ainda biogás e biometano. Segundo o secretário Jaime Verruck, estes são importantes produtos para serem incorporados à matriz energética local.

“Nossa discussão também girou em torno da área logística. A Atvos destacou a importância de Mato Grosso do Sul no investimento do grupo e a necessidade de avançarmos na logística, principalmente ferroviária, para dar maior competitividade na saída do etanol a partir de Mato Grosso do Sul. Também debatemos questões tributárias e consolidamos a participação tanto do Governo do Estado como da Atvos na próxima Expocanas”, conta Verruck.

Hoje a Atvos possui três empreendimentos em Mato Grosso do Sul: a usina Eldorado, localizada no distrito de Ipezal, em Angélica; a usina Santa Luzia, no município de Nova Alvorada do Sul; e a Unidade Agroindustrial de Costa Rica. Juntas, as usinas são responsáveis por esmagar aproximadamente 11 milhões de toneladas de cana-de-açucar por safra.

O trabalho da sucroenergética no Estado é responsável pela geração de 4 mil empregos, sendo que o investimento recente de R$ 1 bilhão já culminou no aumento de R$ 1 milhão de cana processada. O investimento foi de R$ 400 milhões para modernizar as planstas industrais sul-mato-grossenses e outros R$ 600 milhões na melhoria da produtividade da cana.

Fonte: Comunicação Governo de MS

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MS teve o maior crescimento do PIB do agronegócio entre os estados brasileiros

O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio de Mato Grosso do Sul teve o maior crescimento entre os estados brasileiros no ano passado, com taxa de 32%. O resultado coloca MS a frente de Tocantins (25,6%), Mato Grosso (23,5%) e Paraná (22,9%). Os dados são da Resenha Regional do Banco do Brasil que faz o acompanhamento dos indicadores econômicos dos estados.

Para o governador Eduardo Riedel, Mato Grosso do Sul consegue avançar na produção sem descuidar do meio ambiente. “São duas coisas que caminham juntas: produção e sustentabilidade ambiental. Mato Grosso do Sul é destaque no agro sustentável e vamos trabalhar cada vez mais para avançar em infraestrutura e logística para escoar essa produção. Temos uma grande preocupação com os nossos biomas e conquistamos avanços importantes como a lei que protege o Pantanal. Não tem como dissociar esse agro moderno e competitivo do meio ambiente”, afirmou Riedel.

“A liderança de Mato Grosso do Sul na geração de riquezas no agronegócio reflete a política robusta de apoio às cadeias produtivas do setor amplamente defendida pelo Governo do Estado. Com políticas públicas efetivas, incentivos fiscais e linhas de crédito oferecidas por meio do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) a produção agropecuária continua em evolução, abrindo novas perspectivas em trabalho e sustentabilidade no Estado”, acrescentou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

Já no PIB da Indústria, MS avançou em 1,1%, no setor de Serviços 4,3% e no total crescimento de 8,4% no PIB, segundo o levantamento do Banco do Brasil.

Em termos de participação nas riquezas, MS teve presença em 7,6% da agropecuária nacional, com destaque para a soja e 7,2%, no milho de 12,3% e no algodão de 1,8%.

Para 2024, mesmo com a estiagem no ano passado, o Estado mantém a estimativa de uma safra de soja 6,5% maior em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 4,265 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 54 sc/ha. Gerando a expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas.

Produção de soja em Mato Grosso do Sul

Economia nacional

O levantamento do BB mostrou que no ambiente doméstico, observa-se um ritmo contínuo de arrefecimento na riqueza do País, com o IPCA fechando 2023 em 4,62%, dentro do intervalo da meta estipulada pelo Banco Central. Para 2024, o relatório projeta uma inflação de 3,7%, acompanhado de uma Selic de 9,25% a.a ao final do ano. Como reflexo dos efeitos da política monetária, ainda no campo contracionista, os indicadores mais recentes de atividade econômica sinalizam para uma acomodação de crescimento nos últimos meses, especialmente nos serviços e indústria.

Em relação ao mercado de trabalho, a avaliação do BB é que em 2024 deve se encerrar com desemprego de 8,4% e crescimento dos salários no patamar 1,2% em relação ao ano anterior.

No caso do agronegócio, o cenário é de uma contribuição mais tímida do setor no País. Isso deve ocorrer por conta de uma queda na área plantada do milho safrinha diante do atraso na janela de plantio e clima desafiador, combinada com impulso na renda das famílias, oriundo do pagamento dos precatórios e aumento real do salário mínimo. Já para o crédito a perspectiva é mais benigna diante da queda na taxa de juros, que leva o BB a projetar um crescimento de 1,8% na economia brasileira em 2024.

Fonte: Semadesc

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Mineração retoma crescimento em MS com R$ 275,9 milhões de taxas de compensação em quatro anos

Mato Grosso do Sul consolida a força do setor de mineração com a arrecadação de R$ 275,95 milhões de Contribuição Financeira de Recursos Minerais (CFEM) nos últimos quatro anos. O montante representa um impulso para o crescimento econômico e o bem-estar da população sul-mato-grossense.

O valor foi arrecadado por 213 empresas que desempenharam papel crucial nesse processo, com a gestão responsável dos recursos minerais para garantir benefícios econômicos e sociais a longo prazo. Três municípios sobressaíram-se em receita: Corumbá, que foi classificado em 16º lugar nacional, e teve receita de R$ 194.278.132.

Em seguida aparece Ladário, na 25ª posição nacional, com R$ 35.111.379, fortalecendo seu papel no desenvolvimento econômico. Por fim, aparece o município de Bela Vista, alcançando a 33ª posição nacional. O município do sudoeste de Mato Grosso do Sul contribuiu com R$ 19.150.527.

Na avaliação do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul tem se destacado nacionalmente na exploração de diversos minerais, incluindo ferro, manganês, calcários, calcíticos e dolomíticos, basalto, areia, argilas e saibro.

Além disso, a extração de água mineral, folhelho, filito, granitos, areia, cascalho e argila são cruciais para o desenvolvimento econômico e a infraestrutura estadual.  

“Mato Grosso do Sul se destaca não apenas pela quantidade arrecadada, mas pela forma como esses recursos são geridos. Estamos investindo no futuro, equilibrando o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental”, salienta.

Entre os destaques estão a MCR Mineração, empresa do Grupo J&F Mineração, liderando a arrecadação com R$ 158.758.935.

Outras empresas também se destacam nesse cenário, entre elas a Vetria Mineração, com contribuição de R$ 25.595.075 (12,18% do total); MMX – Corumbá Mineração, com valor de R$ 19.606.205 (9,33% do total); e Vetorial Mineração, com R$ 4.458.345 (2,12% do total).

Atualmente as alíquotas aplicadas para a CFEM são de 3,50% no ferro, 3% para o manganês, 1% para calcários calcíticos e dolomíticos, e 1% para basalto. O setor desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e na sustentabilidade do Estado, garantindo o uso responsável dos recursos minerais.

O coordenador de mineração e Gás da Semadesc, Eduardo Pereira, complementa que  que “a arrecadação recorde da CFEM reflete o compromisso das empresas e do Estado com uma exploração responsável. Estamos promovendo o desenvolvimento econômico sem comprometer nosso compromisso com a sustentabilidade”.

Verruck frisa que o Governo do Estado prioriza o crescimento sustentável, acreditando na prosperidade econômica aliada a responsabilidade ambiental. “Mato Grosso do Sul continua a ser um exemplo inspirador de como a colaboração entre o setor privado e o governo pode impulsionar o progresso, preservando simultaneamente o meio ambiente para gerações futuras”, concluiu.

Fonte: Comunicação Semadesc

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Exportações de MS crescem 17,4% em janeiro com destaque para celulose, soja e minério de ferro

As exportações de Mato Grosso do Sul no mês de janeiro de 2024 cresceram 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 578,725 milhões para US$ 679,520 milhões, com destaque para a celulose, soja e minério de ferro na pauta do comércio exterior. Já o resultado das importações no primeiro mês do ano foi de uma retração de 10,6%, fazendo com que o superávit da balança comercial fosse de US$ 430,6 milhões, valor 43,4% superior ao verificado em 2023.

Entre os principais produtos exportados, além do crescimento de 616,13% na comercialização da soja, as vendas externas de minério de ferro aumentam 325,77%; as de Ferro-gusa, elevaram em 294,12%; as do Algodão, em 608,25% e as do Açúcar, 60,44%.

As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo de janeiro de 2024, publicada na quarta-feira (14) pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

“Nós sabemos que o mercado estava andando meio de lado, mas mesmo assim nós tivemos um crescimento de exportação de 17,4% em relação a janeiro do ano passado. Quando nós olhamos o perfil de produto, temos alguns destaques importantes. A celulose foi o produto mais exportado do mês de janeiro e isso é natural”, explica secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Ele completa ainda que estamos no período de entressafra da soja e, mesmo assim, o grão foi o segundo produto com maior nível de exportação, muito superior ao ano passado. “Nós tínhamos soja estocada em função dos baixos preços, mesmo assim foram exportados no mês de janeiro 245 mil toneladas. Mostra que a soja estava retida e foi um bom momento de aumentar as exportações”, comenta.

Destinos

Minério sendo embarcado para exportação
Produto é um dos principais da balança de MS

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal comprador produtos de Mato Grosso do Sul, representando cerca de 81% do valor total das vendas externas em janeiro. Os Estados Unidos registraram um aumento de 51,1% nas exportações em comparação com o mesmo período do ano passado, dobrando assim o total exportado em janeiro de 2024, seguido pelo Japão e países baixos.

Com relação aos principais portos utilizados para a exportação por Mato Grosso do Sul, o Porto de Paranaguá é a principal saída dos produtos exportados em 2024, representando 39,77% do total exportado pelo Estado.

“O volume no porto de Paranaguá é decorrente das nossas exportações de soja e milho. Depois, vem o porto de Santos com a celulose. Nós tivemos ainda nesse período um crescimento das exportações no porto de Corumbá, principalmente em função da questão dos minérios”, acrescentou o titular da Semadesc.

Por setores

A respeito das exportações por setores de atividades, a indústria de transformação apresentou uma variação positiva em seu valor de 115,89% e 115,16% em seu volume, logo em seguida o setor agropecuário apresentou um crescimento de 109,14% no preço e uma variação positiva de 95,53% no volume. A indústria extrativa também teve um desempenho positivo, com um aumento de 457,62% no preço e aumento de 169,13% no volume.

“Em função da celulose, o município de Três Lagos foi o nosso município com maior participação, seguido de Dourados, principalmente pela questão da soja. E ainda no mês de janeiro, nós tivemos aí uma participação dos produtos da indústria de transformação maiores do que a indústria do agro, isso é uma tendência importante, com o crescimento também da indústria extrativista”, finalizou Jaime Verruck.

Fonte: Comunicação Semadesc

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Preço de itens de material escolar pode variar até 390% em Campo Grande, segundo Procon

Com o início do ano letivo, pais e responsáveis recebem a lista de materiais escolares e a pesquisa de preço é a melhor alternativa para garantir economia. Um levantamento do Procon em Campo Grande apontou diferença de até 390% nos preços de material escolar na cidade. A pesquisa feita em dez estabelecimentos comparou valores de 113 itens.

Destinado a medir ângulos ao longo de uma circunferência, o transferidor apresentou a maior variação de preços entre os 113 itens pesquisados. O produto de 180º, de uma mesma marca, revelou valores entre R$ 1 e R$ 4,90, ou seja, 390% de diferença.

Outra variação expressiva encontrada foi em uma borracha branca simples, que está sendo comercializada de R$ 0,20 a R$ 0,76 uma diferença de R$ 0,56, o que equivale a 280%.

A cola escolar simples com 90 gramas teve preço oscilando 123,68%, sendo comercializada entre R$ 1,90 e R$ 4,25. Quanto às canetas esferográficas, das seis marcas pesquisadas, o consumidor pode gastar entre R$ 0,60 a R$ 1,75 por unidade.

Além do preço, o consumidor precisa ficar atento aos exageros na lista de materiais. Pela legislação brasileira, há dois preceitos principais:

  • É proibido exigir a compra de produtos de marcas ou lojas específicas, segundo o Código de Defesa do Consumidor. A exceção é para livros didáticos e paradidáticos ou apostilas, que serão de editoras escolhidas pelo colégio.
  • Desde 2013, segundo a Lei nº 12.886, não é permitido pedir que os pais comprem materiais de uso coletivo, como artigos de higiene (papel higiênico, sabonete, detergente) ou itens de papelaria usados pelo professor ou pela turma em geral (caneta de lousa, tinta para impressora, grampeador). O custo de tudo isso já deve estar embutido nas mensalidades (no caso dos colégios privados) ou na verba direcionada pelo governo (escolas públicas).

Caso o consumidor verifique alguma prática abusiva, ela pode ser denunciada pelo telefone 151 nos dias úteis ou a qualquer momento pelo formulário “Fale Conosco” no site do Procon/MS.

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Exportações de MS batem recorde, crescem 28,1% e chegam a US$ 10,517 bilhões em 2023

As exportações de Mato Grosso do Sul no acumulado de janeiro a dezembro de 2023 atingiram o valor recorde de US$ 10,517 bilhões, com crescimento 28,1% superior ao registrado no mesmo período de 2022. A vendas externas sul-mato-grossenses tiveram como principais destaques a soja, celulose, milho, açúcar, farelo de soja, carne bovina e o minério de ferro. No saldo da balança comercial no ano passado, o resultado foi um superávit de US$ 7,5 bilhões, valor 54,3% superior ao verificado em 2022.

Os números do comércio exterior de Mato Grosso do Sul no ano passado foram divulgados nesta segunda-feira (8), na Carta de Conjuntura do Setor Externo, elaborada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

“Nós vimos que o Brasil teve um recorde no seu superávit em 2023 e o Mato Grosso do Sul também demonstrou um dinamismo muito forte na balança comercial. É importante destacar que, nesse dinamismo da balança comercial, nós temos a demonstração da força do crescimento do estado. Um dos elementos é a capacidade de exportação. Mato Grosso do Sul termina o ano com um recorde de exportação. Nós exportamos em dólar mais de 10,517 bilhões”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Com relação aos produtos, a soja segue em primeiro lugar na pauta de exportações, com 37,50% do total exportado em termos de valor e crescimento de 91,18% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos de volume, houve crescimento de 114,27%. O segundo produto da pauta foi a celulose, com 14,09% de participação e retração em termos de valor de -2,74% em relação a 2022.

“Soja e celulose seguem se destacando, mas nós tivemos outro movimento importante. O milho, que respondeu por praticamente 10% das exportações com cerca de US$ 1 bilhão. Também tivemos bom desempenho no açúcar, farelo e na carne bovina. A outra boa surpresa foi a ampliação da exportação de minério de ferro. O Mato Grosso do Sul teve investimentos no ano passado, nós temos crescimento tanto no minério como o ferro gusa. São umas questões importantes a gente fazer esse destaque”, acrescentou o titular da Semadesc.

Mato Grosso do Sul importou US$ 2,952 bilhões, 10,8% menos em relação a 2022, quando foram registrados US$ 3,308 bilhões em importações. Nesse contexto, o gás natural se destaca como principal produto importado, representando 61,41% da pauta em 2023, acima 4,53% dos valores verificados no mesmo período em 2022. No acumulado de janeiro a dezembro do ano passado.

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal destino dos produtos de Mato Grosso do Sul, representando cerca de 43,4% do valor total das vendas externas 2023. A Argentina registrou aumento de 265,6%, alta referente a forte seca no país, que quebrou em mais da metade de sua safra de grãos.

Outro parceiro comercial sul-americano que ampliou as operações com o Estado foi o Uruguai, com crescimento de 311,1%. “Na Argentina e no Uruguai nós tivemos uma ampliação significativa. O mercado uruguaio absorveu um pouco de soja, mas o grande volume foi o de minério de ferro”, pontuou o secretário.

Desempenho das exportações por setor

Na análise das exportações por setor, “o agronegócio apresentou um crescimento de 61,32% no preço e uma variação positiva de 67,85% no volume. Já a indústria de transformação registrou um aumento de 2,98% no preço, e aumento de 5,32% no volume.

A indústria extrativa também teve um desempenho positivo, com um aumento de 212,67% no preço e aumento de 129,70% no volume. Os outros produtos também apresentaram um crescimento considerável, com um aumento de 134,03% no preço e uma variação de 71,89% no volume.

No agregado, o Mato Grosso do Sul experimentou um aumento geral nas exportações, com um crescimento de 28,06% no preço e uma variação de 50,15% no volume exportado no período”, destaca a Carta de Conjuntura da Semadesc.

“Mato Grosso do Sul tem buscado a sua agroindustrialização e a balança comercial traz um dado extremamente importante. A agropecuária respondeu por US$4,9 bilhões. Na indústria de transformação, onde nós exportamos mais de 23 produtos com algum valor de agregação, foram US$ 5,1 bilhões e, na indústria extrativista, foram em torno de US$ 4 bilhões”, detalha Jaime Verruck.

O secretário lembra que o foco do Governo do Estado “é ampliar a exportação de produtos da indústria de transformação. Essa é a estratégia que o governador Eduardo Riedel definiu, a agregação de valor. Com certeza, no próximo ano, nós teremos uma ampliação das exportações de carne suína, carne de aves, carne bovina, carne de peixe e também de farelo e etanol”, finalizou.

Fonte: Comunicação Semadesc