A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul realizou nesta sexta-feira, 20/09, operação para dar cumprimento de mandado de busca e apreensão em dois endereços, residência e clínica, de uma mulher de 27 anos de idade que se apresentava como esteticista e biomédica e causou lesões em pelo menos quatro pessoas, ao realizar procedimento de preenchimento labial.
Durante a ação, coordenada pela 2ª Delegacia de Campo Grande com apoio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), foram apreendidos na casa da investigada uma dezena de seringas já utilizadas com descarte em desacordo com as normas sanitárias, além de diversas substâncias usadas para aplicação de ácido hialurônico e botox. A investigação apurou que a falsa biomédica não possui nenhuma formação superior.
Segundo informações obtidas junto à Universidade Cesumar, ela chegou a frequentar o curso de Biomedicina, mas não se formou. Após a repercussão do caso na imprensa, a investigada apagou a informação em sua rede social de que era biomédica.
A mulher afirmou em interrogatório que as quatro pacientes atendidas na sexta-feira, 13/09, tiveram reação alérgica e que a substância usada havia sido comprada de forma irregular de uma conhecida por meio das redes sociais. A polícia apreendeu uma caixa do medicamento, que será submetido a perícia para verificação de sua substância e origem.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Bárbara Alves, a população deve ficar atenta ao tipo de profissional que escolhe para realizar procedimentos estéticos, sobretudo aqueles que possuem metido invasivo com uso de seringas. “Os conselhos profissionais todos possuem consulta pública para que o consumidor verifique se as credenciais informadas pelo profissional são verdadeiras”, explica.
O juiz deferiu, também a pedido da investigação, a suspensão da atuação profissional da falsa biomédica no campo da estética e a vigilância sanitária fará uma fiscalização no local onde ela usava para atender suas pacientes.
A saúde mental do jovem sul-mato-grossense falada em quatro línguas: português, guarani, kadiwéu e terena. Desde o dia 9 de setembro, o mês tem sido dedicado à programação da Semana Estadual da Juventude, iniciativa da SEC (Secretaria de Estado da Cidadania), por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Juventude, com auxílio de dezenas de parceiros.
O primeiro ponto de parada foi a cidade de Dourados, a 229 quilômetros da Capital, onde mais de 630 pessoas – entre estudantes, professores e funcionários administrativos – das escolas estaduais Profª Rita Angelina Barbosa Silveira e Menodora Fialho de Figueiredo assistiram a palestras e capacitações focadas no fortalecimento da saúde mental e no desenvolvimento de propósito.
Com o tema “saúde mental da juventude sul-mato-grossense”, o objetivo da Semana é desenvolver e implementar estratégias abrangentes de promoção, prevenção e atendimento em saúde mental para os jovens sul-mato-grossenses, com idades entre 15 e 29 anos.
Estudante do 3º ano do Ensino Médio, Rhanya Pinheiro dos Santos, de 19 anos, foi uma das jovens alcançadas pela palestra. “Conheço muita gente que tem depressão, e acho que a gente precisa se colocar mais no lugar do outro, tentar entender e não julgar”, afirma.
Aos alunos, o subsecretário de Políticas Públicas para Juventude, Jessé Cruz, fez questão de enfatizar importantes pontos presentes no processo de vida e saúde mental.
“O primeiro é que vocês são amados, isso é importante porque às vezes a gente acredita na mentira que nos disseram de que nós não somos amados, que nós somos burros, que nós não vamos conseguir, que nós nascemos para perder. Isso não é uma verdade. A verdade sobre vocês é que vocês são amados. Outro ponto importante é que nascemos para crescer e servir pessoas, e como uma árvore que dá o seu fruto, também nascemos para alimentar outras pessoas. Então, que os sonhos de vocês, que a vida de vocês, possam beneficiar vocês, mas que ela possa também beneficiar os outros”, reflete Jessé.
Diretora da Escola Profª Rita Angelina Barbosa Silveira, Tarsila Bibiane Lima Ramos conta que a construção da Semana da Juventude iniciou meses atrás, e vem ao encontro do que a disciplina Projeto de Vida já trabalha.
“É fundamental trabalhar com jovens a conscientização da importância da saúde mental, da importância desse autocuidado, do jovem ter uma identidade, além de desenvolver o protagonismo”, ressalta.
A Semana da Juventude levou as ações também para Caarapó, na Escola Estadual Indígena Yvy Poty, na aldeia Te YuKie.
O público atendido passou de 400 participantes que presenciaram o lançamento da cartilha da saúde mental em guarani, além de oficina sobre saúde mental conduzida pela psicóloga do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena), Aline Feltrin, que abordou questões fundamentais relacionadas ao bem-estar emocional dos jovens indígenas.
A escuta indígena foi outro ponto central da iniciativa, liderada pelo representante do MPI (Ministério dos Povos Indígenas), Eliel Guarani Kaiowá.
Para a estudante Iarama Freire Soares, de 16 anos, este olhar para a saúde mental do jovem, principalmente indígena, vem fortalecer a convivência entre os alunos.
“Será muito bom para o nosso futuro e os nossos estudos. Isso acaba trazendo para a gente boas palavras, e o que é importante na vida da gente”, compartilha.
Gabriel Veron, de 17 anos, chama atenção para a preocupação de adaptar o material nas principais línguas indígenas de MS. “É muito importante aprender a nossa cultura e falar a nossa língua. Tem aluno que já não fala mais o guarani, só em português, e você vê que o material foi feito para a gente”, completa.
Porto Murtinho entrou na rota com o lançamento da cartilha traduzida e adaptada para o kadiwéu, que foi apresentada aos alunos da Escola Estadual Indígena Antônio Alves de Barros, na comunidade Alves de Barros.
“Durante a ação, foram oferecidos materiais educativos, como a cartilha, material teórico e audiovisuais, e realizada uma consulta pública. Além disso, promovemos um diálogo e orientações com as lideranças indígenas, visando fortalecer o entendimento e a implementação das práticas de saúde mental na comunidade”, descreve o subsecretário Jessé.
A programação seguiu também nos municípios de Rio Brilhante, Aquidauana, Alcinópolis e Bataguassu, e foi acompanhada por representantes do MPI que estudam replicar as ações nas demais comunidades indígenas pelo País.
“Esta ação é muito importante e vem no momento certo, quando a gente vê como alarmante a situação da saúde mental, principalmente do jovem indígena. Então, este trabalho nos motiva a levar a proposta da cartilha para todo o País, fazendo a tradução em outras línguas”, explica o representante do MPI, Sandro da Silva Pacheco.
Clique no nome da língua abaixo para visualizar a cartilha:
O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), promove curso de treinamento básico de atletismo, em Campo Grande, junto à CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) e FAMS (Federação de Atletismo do Mato Grosso do Sul). A capacitação ocorre entre 19 e 22 de setembro, das 8 às 18 horas, e é voltada aos profissionais de Educação Física que integram o Prodesc (Programa MS Desporto Escolar).
Ministrante do curso, Kiyoshi Takahashi é professor de Educação Física e mestre em Metodologia do Treinamento Desportivo. A formação será dividida em módulos teóricos e práticos. Na parte teórica, serão abordados temas como: crescimento e desenvolvimento, introdução à anatomia e fisiologia, fases sensíveis do desenvolvimento, além do planejamento a longo prazo para a evolução do atleta. Já nas atividades práticas, os participantes aprenderão técnicas de arremesso e lançamento de peso, revezamento, salto em altura, treinamento em circuito e salto em distância.
A abertura do curso, realizada na manhã desta quinta-feira (19), na Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado. O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, enfatiza o papel crucial da capacitação contínua dos treinadores para o desenvolvimento do esporte no estado.
“Investir na formação de nossos treinadores é fundamental para o sucesso do esporte em nosso estado. O curso que estamos promovendo é uma oportunidade valiosa para aprimorar as habilidades dos profissionais que atuam diretamente com nossos jovens atletas. Através de iniciativas como essa, buscamos fortalecer o Prodesc e garantir que nossos talentos recebam a melhor orientação possível, preparando-os para se destacar tanto em competições quanto em sua vida pessoal e profissional”, destaca Miranda.
O diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez, salienta a importância de iniciativas como essa para o desenvolvimento do esporte sul-mato-grossense. “Fortalecer os cursos de desenvolvimento para treinadores, é um grande diferencial do nosso estado, todo esse conhecimento é para que o atletismo cresça no Mato Grosso do Sul. Atletismo é a modalidade escolar que mais traz medalha para o estado e isso é fruto do trabalho de vocês professores”.
Presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos também ressalta a relevância do curso para a formação dos professores, com o intuito de democratizar o conhecimento esportivo no interior do estado.
“Capacitar é formar uma base de conhecimento que vai reverberar para os municípios do estado, possibilitando a identificação de novos atletas, o acompanhamento, o monitoramento, a evolução desses atletas, o estado de Mato Grosso do Sul vem fazendo isso muito bem, e é extremamente importante investir no ser humano, investir no professor, é a certeza que esses professores terão um conhecimento de excelência”, afirma Campos.
Confira neste link a programação completa do curso.
Sobre o Prodesc
Coordenado pela Fundesporte junto à Sed (Secretaria de Estado de Educação), o Prodesc objetiva incentivar a prática esportiva relacionada aos aspectos educacionais e à preparação para a vida em sociedade. O treinamento desportivo é realizado no contraturno das aulas nas escolas da REE (Rede Estadual de Ensino) e também tem a finalidade de identificar potenciais talentos esportivos entre os alunos-atletas.
Atualmente, são 1.271 projetos aprovados, de 614 professores. O Prodesc atende aproximadamente 30 mil alunos, de 310 escolas, em 73 municípios. Ao todo, são 24 modalidades esportivas ofertadas (convencionais e paralímpicas), individuais e coletivas.
Durante reunião com representantes do Governo do Estado, a Atvos, usina sucroalcooleira com três unidades em Mato Grosso do Sul, entrou com pedido de uma licença de ampliação e instalação do projeto de biometano da Usina Santa Luzia, situada em Nova Alvorada do Sul. A diretoria esteve reunida ontem (18) com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o assessor de Investimentos e secretário-executivo de Qualificação Profissional, Esaú Aguiar, e o diretor-presidente do Imasul, André Borges. Pela Atvos participaram do encontro o head de Relações Institucionais, João Pedro Pacheco, o diretor-superintendente Marcelo Fiomari e Leonardo Pacheco.
De acordo com o titular da Semadesc, Jaime Verruck, esse é o segundo projeto em Mato Grosso do Sul de implantação de biometano do setor sucroenergético, a partir de biomassa de cana e vinhaça, com investimento previsto de R$ 350 milhões. A capacidade instalada de produção seria de 28 milhões de metros cúbicos de biometano.
“É um projeto extremamente relevante para o Estado dentro de toda a lógica de descarbonização da economia, mostrando, na verdade, essa estratégia de diversificação da própria base de produção”, enfatizou Verruck. O secretário explica que, inicialmente, esse biometano é utilizado para a conversão das frotas da usina Santa Luzia e da usina Eldorado. “É um projeto robusto, e será o maior projeto deste tipo já instalado no Estado, que irá permitir inclusive a colocação de produtos de venda de biometano para o mercado. Então, é um volume significativo para em termos de produção do biometano e que pode ser colocado à venda”, acrescentou.
MSGás
De acordo com o secretário, o Estado já manifestou interesse em adquirir biometano através da própria companhia de gás, a MSGÁS, que lançou um edital de aquisição de biometano. “Eu tenho destacado que o biometano, na verdade, pode ser distribuído na mesma estrutura de gás natural e também ser usado para substituição de veículos a diesel”, afirmou.
Verruck reitera que MS tem grande espaço na substituição dos caminhões que hoje operam com diesel que podem operar em cima de biometano. “Com isso teríamos uma alteração da pegada de carbono de uma maneira bastante significativa e criando um novo produto dentro da cadeia de bioenergia que é a produção do biometano. Para isso, o Governo do Estado já fez uma redução de ICMS do biometano como forma de estímulo, e isso encontra-se dentro do programa estadual MS Renovável, que é exatamente o estímulo de produção de energia limpa”, finalizou.
Hoje a Atvos possui três empreendimentos em Mato Grosso do Sul: a usina Eldorado, localizada no distrito de Ipezal, em Angélica; a usina Santa Luzia, no município de Nova Alvorada do Sul; e a Unidade Agroindustrial de Costa Rica. Juntas, as usinas são responsáveis por esmagar aproximadamente 11 milhões de toneladas de cana-de-açucar por safra.
O trabalho da sucroenergética no Estado é responsável pela geração de 4 mil empregos, sendo que o investimento recente de R$ 1 bilhão já culminou no aumento de R$ 1 milhão de cana processada. O investimento foi de R$ 400 milhões para modernizar as plantas industriais sul-mato-grossenses e outros R$ 600 milhões na melhoria da produtividade da cana.
Da dança contemporânea ao samba de gafieira, do ballet clássico ao passinho, a programação da “Semana Pra Dança 2024” é um convite para todos aprenderem e dançarem. De 30 de setembro a 6 de outubro, a dança vai tomar conta de Campo Grande. Além das diversas apresentações, o evento oferece 12 oficinas de diferentes estilos, todas gratuitas.
O evento é organizado pelo Colegiado Estadual de Dança de MS e pela Associação Arado Cultural, com apoio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
A “Semana Pra Dança 2024” retoma as celebrações em alusão ao Dia Internacional da Dança (29 de abril), oferecendo apresentações de artistas, grupos e companhias de Mato Grosso do Sul e de outros estados, além de atividades formativas como oficinas, mediações artísticas e bate-papos após os espetáculos. O objetivo é difundir a dança em suas múltiplas formas de manifestação.
Programação das oficinas
As oficinas começam no dia 1º de outubro. Às 9h, Jackeline Mourão e Reginaldo Borges ministram a oficina “Procedimento #6: Práticas de Criação”, na Sala Conceição Ferreira, localizada no CCJOG (Centro Cultural José Octávio Guizzo).
Às 13h, Carmen Ligia Palhano Faria e Kleber da Silva Costa, da Oficina de Dança de Corumbá, conduzem a oficina “Siriri e Cururu”, na Escola Municipal Licurgo de Oliveira Bastos. Às 14h, Leonardo Lopes e Maria Fernanda Figueiró apresentam a oficina “Criação de Danças em Espaços Urbanos”, também na Sala Conceição Ferreira, no CCJOG.
No dia 2 de outubro, às 8h, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos da Escola Municipal Iracema Maria Vicente participam da oficina “Um Brincar Dançante”, conduzida pela Cia Dançurbana. Às 9h, Morgana Shayra, Isa Yasmin, Carla Rukan, Priscilla Melli, Mariete Félix e Karla Loureiro realizam a “Oficina de Sons e Ritmos Árabes, Afro e ATS: Conhecendo e Experienciando a Cultura”, na Sala Conceição Ferreira. Às 14h, Chico Neller ministra a “Oficina de Dança Contemporânea” no mesmo local.
No dia 3 de outubro, às 8h, Irineu Junior apresenta a oficina “Das Coisas Não Ditas” na Escola Estadual Waldemir Barros da Silva. Às 14h, Isadora e Isabela Pantarotto realizam a “Oficina/Mediação En(casulo)” na Escola Estadual João Carlos Flores.
Às 14h, também haverá uma roda de conversa sobre o planejamento das ações para a dança, com o diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, na Sala Rubens Corrêa, no CCJOG, com tradução em Libras.
No dia 4 de outubro, às 14h, Juliano Candia Pedrozo e Anderson Santos Peres apresentam a oficina “Samba de Gafieira Básico” na Sala Conceição Ferreira. No dia 5 de outubro, às 9h, a Cia Shakti Fusion realiza a “Oficina de Tribal Fusion Bellydance” na mesma sala.
Oficina de ballet clássico com método “upgrade.BR”, de Andrea Thomioka (SP)
No dia 5 de outubro, às 14h, a “Semana Pra Dança 2024” oferece a oficina de ballet clássico “upgrade.BR”, com Andrea Thomioka (SP), na Sala Conceição Ferreira. O método “upgrade.BR” adapta a técnica clássica à realidade contemporânea, respeitando as individualidades dos praticantes.
A oficina é voltada para profissionais e estudantes de nível intermediário. Andrea Thomioka é idealizadora do método e assistente de direção da Cia Jovem de Dança de Jundiaí (SP).
Oficina de passinho explora a dança das favelas cariocas
No domingo, 6 de outubro, às 11h, no Armazém Cultural, será realizada a “Oficina de Passinho”, com Iguinho Imperador e Pablinho MJ, da Clarin Cia de Dança (RJ/SP). A oficina abordará a dança criada nos bailes das favelas cariocas, que mistura movimentos de breaking, hip hop, frevo e afro, representando a força da cultura periférica. A atividade é aberta a todos os interessados nesse estilo.
Inscrições
As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio de um link disponibilizado pelo evento. As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de inscrição. Não perca tempo e venha dançar na “Semana Pra Dança 2024”!
Serviço
A Semana pra Dança 2024 acontece de 30 de setembro até 6 de outubro em vários pontos de Campo Grande-MS. A programação completa já está disponível por este link. A realização é do Colegiado Estadual de Dança de MS e da Associação Arado Cultural, com investimento da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Mais informações pelo Instagram da Arado Cultural e da Semana pra Dança.
A terceira etapa do Festival de Praia ocorrerá em Bonito no fim de semana, nos dias 21 e 22 de setembro, no Balneário Municipal. O evento contará com oficinas de beach tennis, futevôlei, vôlei de praia e diversas atividades de lazer. A organização é do Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).
Além das oficinas de esportes de areia, o festival oferecerá uma área de lazer com atividades como pintura facial, brinquedos infláveis e brinquedoteca. Durante o evento, a Fundesporte também lançará o projeto de lazer “Intergeracionalidade”, que tem como objetivo proporcionar atividades para pessoas idosas, como jogos de mesa, malha e bocha, incentivando a participação conjunta de idosos e suas famílias.
O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destaca o impacto positivo do festival para a comunidade local. “O Festival de Praia em Bonito vem com a proposta de promover o turismo e fortalecer a economia local. Além de proporcionar entretenimento e atividades esportivas, o festival contribui para divulgar as belezas naturais da nossa região e atrair visitantes de outras partes do país”.
Para o diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez, é uma oportunidade de elevar o esporte de areia em Mato Grosso do Sul. “Os esportes de areia têm crescido e ganhado cada vez mais notoriedade, e é por isso que a Fundesporte busca promover eventos como estes, para que esses esportes sejam cada vez mais acessíveis a todos”.
A próxima etapa do Festival de Praia acontecerá em Coxim, nos dias 12 e 13 de outubro.
Reduzir impostos para colher crescimento econômico. A receita que deu certo em Mato Grosso do Sul conta ainda com um bom ambiente para realizar negócios, novos ou já consolidados no Estado, ampliando a atuação empresarial e atraindo investimentos privados diversos para o território sul-mato-grossense, sem afetar a capacidade estadual de investimento público em setores elementares, com infraestrutura, educação, entre outros.
Os números não mentem: Mato Grosso do Sul lidera índices nacional como investimento público per capita, crescimento da indústria de transformação, universalização do saneamento básico, investimento em segurança pública, menor endividamento familiar, terceira menor taxa de pobreza e quarta menor taxa de desocupação. E também o de estado com o menor imposto.
Essa é apenas uma amostra de como a política desenvolvimentista sul-mato-grossense tem garantindo os melhores resultados para a população do Estado e, assim, criando um ambiente cada vez mais propício ao desenvolvimento econômico-empresarial.
Para alcançar o patamar atual a redução de impostos, em especial com pacotes direcionados para os empreendedores de médio e pequeno porte, é um fator que o Governo de Mato Grosso do Sul trata como fundamental para atingir os objetivos buscados.
Desde 2023 uma série de reduções fiscais vem sendo implementadas pela gestão estadual, sob o comando do governador Eduardo Riedel, que não deixa de destacar a confiança no crescimento acima da média nacional nos próximos anos sempre que há oportunidade para tal.
Uma das principais ações passa pela manutenção da alíquota do ICMS em 17%, a menor do país. A decisão vai contra a tendência de outros estados e reflete um compromisso de Mato Grosso do Sul em promover, da forma correta, o desenvolvimento regional. Prova disso é que, apenas entre janeiro e novembro de 2023, apesar das deduções fiscais, a arrecadação cresceu 9,1%.
“Manter a alíquota aumenta a nossa competitividade e atrai ainda mais investimentos. A nossa aposta é em preservar a capacidade de compra e a capacidade produtiva, ter crescimento econômico com aumento de arrecadação, sem aumentar impostos”, conta Riedel.
Itens essenciais da cesta básica foram consideravelmente impactados com a redução de tributos, fazendo a diferença no cotidiano dos cidadãos. Produtos como arroz, feijão e até mesmo erva-mate, um símbolo da cultura local, estão na lista de desoneração do ICMS. A hortifruticultura também foi isenta, refletindo em benefício direto no bolso do consumidor e também para a merenda escolar, oriunda de associações de produtores rurais.
Além disso, nesse período o governo estadual reduziu a base de cálculo do ICMS do GNV (Gás Natural Veicular) de 17% para 12% e isentou o IPVA de veículos leves movidos a GNV. Essas ações visam não apenas aliviar a carga tributária sobre a população, mas também estimular a economia local e fomentar o empreendedorismo em Mato Grosso do Sul.
“O grande ganho é da sociedade, porque a empresa transfere os impostos para os produtos, é custo”, explicou o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sergio Longen, quando da ocasião da decisão do Governo de Estado em reduzir os tributos – fato que recebeu o apoio do setor produtivo como um todo.
Baixar Impostos Para Fazer Dar Certo
Aproximadamente 24 mil microempresas de Mato Grosso do Sul estão recolhendo menos impostos estadual desde o dia 5 de maio do ano passado, quando passou a valer o pacotão de desonerações do Governo de Mato Grosso do Sul, impactando tanto no fluxo dos negócios e quanto no preço para o consumidor. O decreto, de número 16.177, isentou microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil do pagamento do ICMS no regime Simples Nacional.
Intitulado ‘Baixar Impostos Para Fazer Dar Certo’, o programa é a cereja do bolo de uma política voltada para a geração de empregos e renda, com incentivo a diversos setores como comércio, alimentação, agronegócio, indústria, supermercados, atacadistas e transporte. A desoneração total do programa somou R$ 38 milhões, sendo que desse montante R$ 24 milhões referem-se ao ICMS Equalização e R$ 12 milhões ao Simples/PGDAS.
Titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck destacou que a iniciativa é um passo importante para garantir a competitividade das pequenas empresas, com melhores condições para o crescimento de suas receitas. “É uma ação crucial para o setor que mais gera empregos no Estado”, afirmou.
Representando o setor produtivo, o presidente da Amems (Associação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de Mato Grosso do Sul ), Fernando Martins, apontou a ação como importante, em especial por dois pontos consideráveis.
“A desoneração do ICMA Equalização que é o imposto que os empresários pagam sobre a compra da mercadoria de fora do Estado é importante pois ajuda o empresário a ter fôlego e não precisar antecipar o pagamento do imposto. O outro ponto é a desoneração pelo cálculo da PGDAS que é o ICMS que você calcula dentro do Simples Nacional e faz o recolhimento”, detalhou.
Com o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Projeto Bocaiuva promoverá a 1ª Semana de Moda Inclusiva, que acontecerá de quinta-feira (19) a sábado (21), em Campo Grande.
O evento, pioneiro no Brasil, visa destacar a moda inclusiva para pessoas com deficiência, incentivando debates sobre acessibilidade e representatividade no universo da moda. Além disso, o projeto busca promover soluções inovadoras para o vestuário inclusivo.
As atividades acontecerão no Shopping Norte Sul Plaza e no Senac Hub Academy, incluindo oficinas, desfiles, palestras e apresentações culturais. A programação terá início com oficinas de upcycling voltadas para a moda inclusiva, ministradas por Daniela Auler (RJ), de 16 a 19 de setembro, das 8h às 11h, no Senac Hub Academy.
Simultaneamente, a exposição “Um Olhar Atento às Pessoas” reunirá obras de artistas como Alan Vilar, Erika Pedraza, Ghva Maurício e Ligia Rocha, no Shopping Norte Sul Plaza, de 19 a 21 de setembro. O Mercado de Moda apresentará marcas de moda autoral de Mato Grosso do Sul.
Na quinta-feira (19), a palestra “Visibilidade, Protagonismo e Empoderamento da Mulher com Deficiência”, ministrada por Suzana Vieira Castro, abrirá o evento. A noite será finalizada com apresentações musicais de Wilson Serafim e da banda UsKaradaKombi.
Já na sexta-feira (20), além das oficinas, o destaque será a palestra de Wity Prado sobre a importância da comunicação não verbal para pessoas com deficiência. A programação ainda contará com uma apresentação do Grupo UBU e um show da cantora Ariadne Farinéa.
No último dia, sábado (21), o evento trará o aguardado desfile Bocaiuva Moda Inclusiva, seguido pela apresentação das criações dos finalistas do Prêmio Bocaiuva. Finalista do Prêmio Bocaiuva, Juliane Oliveira expressou sua empolgação ao falar sobre sua participação.
“Estou muito ansiosa para mostrar a peça que criei com a ajuda dos meus professores. Será incrível ver meu trabalho autoral desfilando pela primeira vez.” Outra finalista, Carolina Cardoso Mesquita, compartilhou a inspiração por trás de sua criação. “Minha peça é um vestido de noiva inspirado em Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Estou com grandes expectativas para o desfile”.
Um dos idealizadores do Projeto Bocaiuva, Eduardo Alves, destacou o impacto que o evento busca gerar. Segundo ele, a moda ainda é excludente para muitas pessoas com deficiência, e o objetivo é mostrar que é possível criar soluções que tornem o vestuário mais acessível e inclusivo.
“Queremos abrir espaço para uma moda que considere todos os corpos”, afirmou. Eduardo também ressaltou a importância de dar mais visibilidade à moda inclusiva, propondo uma mudança no mercado brasileiro para torná-lo mais democrático e acessível.
Para Luane Sales, também idealizadora do evento, a representatividade é fundamental. Ela enfatizou que o evento é uma oportunidade de mostrar que a moda pode ser acessível, inovadora e transformadora.
“As pessoas com deficiência têm o direito de serem protagonistas na moda, e nosso projeto visa criar esse espaço para elas”, destacou. Além disso, Luane sublinhou o valor da troca de experiências durante a Semana de Moda Inclusiva. “Não se trata apenas de exibir criações, mas também de aprendizado. As oficinas, palestras e desfiles proporcionam contato com novas abordagens e soluções aplicáveis no dia a dia”.
Eduardo Alves complementou a fala, afirmando que a inclusão na moda vai além do vestuário. “Estamos falando de transformar a maneira como enxergamos a moda, para que ela seja uma ferramenta de expressão e empoderamento para todos. Esperamos que este evento seja um marco para o mercado brasileiro”.
A 1ª Semana de Moda Inclusiva se encerrará no dia 21 de setembro com uma homenagem à artista Alzira Espíndola, celebrada pelas cantoras Bianca Bacha, Karla Coronel e Lauren Cury. Mais informações podem ser acompanhadas no Instagram oficial: @bocaiuvamodainclusiva.
Mato Grosso do Sul terá um dia de sol predominante nesta quinta-feira (19), com variação de nuvens, conforme a previsão do Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo e do Clima) – órgão do Governo do Estado, vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
A situação climática é influenciada por um sistema de alta pressão que traz calor e umidade baixa ao Estado. De acordo com o relatório do Cemtec, coordenado pela meteorologista Valesca Fernandes, as temperaturas devem ficar acima da média, com máximas entre 37°C e 40°C.
Os índices de umidade relativa do ar também estão preocupantes, variando entre 10% e 30%. Por isso, é fundamental que a população mantenha-se hidratada, evite a exposição ao sol nos horários mais quentes e umidifique os ambientes internos.
Fora isso, as condições climáticas atuais aumentam o risco de incêndios florestais, tornando imperativo que ninguém ateie fogo, já que isso configura crime ambiental.
As temperaturas mínimas previstas são de 16°C a 20°C nas regiões sul, sudeste e leste. No Pantanal e sudoeste, os termômetros devem registrar mínimas de 25°C a 28°C e máximas de 35°C a 40°C. Já nas regiões do bolsão e norte, as mínimas devem ficar entre 19°C e 25°C, com máximas alcançando 36°C a 40°C, conforme a previsão.
Em Campo Grande, as temperaturas variarão entre 21°C e 24°C, com máximas entre 33°C e 36°C.
Os ventos estarão atuando entre os quadrantes leste e norte, com velocidades entre 40 km/h e 60 km/h, podendo ocorrer rajadas que ultrapassam os 60 km/h em algumas áreas.
Em meio aos incêndios florestais e estiagem que atingem o Pantanal em Mato Grosso do Sul, a Defesa Civil estadual realiza a segunda etapa da operação de assistência humanitária, desenvolvida pelo Governo do Estado às comunidades ribeirinhas do bioma levando desta vez atendimento médico e psicossocial, além da distribuição cestas básicas, água potável e serviços veterinários.
A equipe da Defesa Civil é composta por profissionais de saúde que se inscreveram na operação de forma voluntária. O coordenador da Operação Humanitária e chefe de Departamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil, capitão Maxwelbe de Moura Fé, afirmou que cerca de 400 famílias das regiões do Alto e do Baixo Pantanal estão sendo recebidos por profissionais de saúde nesta nova etapa, desde o último domingo (15).
“Nesta etapa contamos com profissionais experientes neste tipo de ação e acostumados com o cenário de desastres naturais”, complementou.
Victor Florenzano é psicólogo clínico e social e está na sua primeira missão humanitária no Alto Pantanal. Para ele, o atendimento neste contexto de catástrofe climática tem um viés social.
“O trabalho na Psicologia visa promover integralmente a saúde, o acolhimento psicossocial e de escuta qualificada para agir com ações mais efetivas, partindo do princípio de ouvir as necessidades de quem vivencia o cenário de catástrofe e aplicar práticas que podem se tornar políticas públicas”, ressaltou.
A artesã Clarice Assunção, da Comunidade Domingos Ramos, destacou a importância da atividade. “A gente não tem condições de descer até a cidade, levar as crianças no médico, e a vinda deles facilita muito”, assegurou a ribeirinha.
Para a geriatra Monica Carvalho, o trabalho é uma forma de fortalecer a população pantaneira e reforçar a cultura destas comunidades, suas origens e seu modo de vida. “Assim podemos contribuir para que a população permaneça nesses locais e a saúde é um fator importante para essas pessoas se fixem na sua região”, afirmou.
O neurocirurgião Clemar Correa da Silva tem muitos anos de experiência em busca, salvamento e resgate no atendimento pré-hospitalar. “Estamos ouvindo a população. É a primeira vez que piso no Pantanal, vamos atender pessoas que estão precisando de médicos e vamos aplicar uma resolutividade parcial neste primeiro momento, mas que não deixa de ser importante”, acrescentou.
Nem os animais domésticos foram esquecidos. A veterinária Yandara Schettert participa pela segunda vez e pode constatar que os animais estão em boas condições de saúde. “Estão sendo bem tratados e alimentados, sem nenhum tipo de parasita. Também estamos analisando alguns parâmetros da água ofertada aos animais e pessoas, e seguindo com orientações”, descreveu.
A primeira missão, ocorrida em agosto, atendeu 230 famílias da região do Taquari. As operações em apoio à população ribeirinha no Pantanal acontecem até o final deste mês com o compromisso de garantir o bem-estar dessas comunidades e apoiar as equipes que atuam diretamente no combate aos incêndios no Pantanal.