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Portugal volta a autorizar a entrada de turistas brasileiros

Portugal confirmou nesta quarta-feira que voltará a permitir a entrada de turistas brasileiros no país, encerrando uma proibição às viagens não essenciais que vigorava desde o ano passado.

Com a medida publicada no Diário da República, passageiros brasileiros agora não precisarão mais cumprir uma quarentena obrigatória de 14 dias ao desembarcar em Portugal. Quem quiser entrar no país terá apenas apresentar um resultado negativo de um teste PCR realizado nas 48 horas anteriores antes do embarque ou um teste de antígeno realizado nas últimas 24 horas antes da viagem.

Portugal também aceita o certificado digital de vacinação da União Europeia (UE), mas o documento é emitido apenas para pessoas que estão inscritas no Sistema Nacional de Saúde português.

O decreto não menciona o reconhecimento das vacinas que não foram autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Das usadas no Brasil, apenas a Coronavac não recebeu sinal verde do órgão regulador europeu. Mas os dois países estão discutindo um acordo bilateral para que todos os imunizantes sejam aceitos.

A autorização para a entrada dos brasileiros é válida, por enquanto, até o dia 16 de setembro. A decisão pode ser revertida caso a situação da epidemia de covid-19 piore no Brasil.

Com informações Valor Econômico

Custo de 100 kilowatt-hora passara de R$ 9,49 para R$ 14,20 ate abril

Conta de luz fica mais cara, a partir de hoje

Custo de 100 kilowatt-hora passará de R$ 9,49 para R$ 14,20 até abril

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem a criação de uma nova bandeira tarifária na conta de luz, chamada de bandeira de escassez hídrica. A taxa extra será de R$ 14,20 para cada 100 kilowatt-hora (KWh) consumidos e já entra em vigor a partir de hoje,  1º setembro, permanecendo vigente até abril do ano que vem.

O novo patamar representa um aumento de R$ 4,71, cerca de 50%, em relação à bandeira vermelha patamar 2, até então o maior patamar, no valor R$ 9,49 por 100 kWh.

A decisão foi tomada em meio à crise hidrológica que afeta o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, principal fonte geradora de energia elétrica no país. De acordo com o governo federal, é a pior seca em 91 anos. Com as hidrelétricas operando no limite, é preciso aumentar a geração de energia elétrica por meio de usinas termoelétricas, que têm custo mais alto.

Segundo a Aneel, mesmo com o reajuste recente das bandeiras tarifárias, incluindo a criação do patamar 2 da bandeira vermelha, em junho, a arrecadação extra para custear o aumento da geração de energia segue insuficiente. O déficit na conta de bandeiras tarifárias está em R$ 5,2 bilhões. Além disso, o Brasil precisará importar energia de países vizinhos, ao custo de R$ 8,6 bilhões.

“Nós temos que ter uma geração adicional para enfrentar a escassez hídrica. Nessa geração adicional está contemplada a importação de energia da Argentina e do Uruguai, geração termoelétrica adicional”, explicou André Pepitone, diretor-geral da Aneel, em coletiva de imprensa para anunciar as novas medidas.

Todos os consumidores do mercado cativo das distribuidoras de energia elétrica serão abrangidos pela nova bandeira tarifária, com exceção dos moradores de Roraima, único estado que não está interligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e das cerca de 12 milhões de famílias inscritas no programa Tarifa Social de Energia Elétrica.

Com informações da Agência Brasil