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Novas regras do Pix, veja o que muda a partir de agora

As novas regras para transferências com o Pix, sistema de pagamentos instantâneos, começam a valer a partir de hoje.

A principal mudança feita pelo Banco Central é o limite de R$ 1 mil para transações feitas das 20h às 6h, valor que também é válido para Transferência Eletrônica Disponível (TED) e para compras com cartão de débito. A limitação abrange contas de pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs). O objetivo da mudança é coibir os casos de sequestro-relâmpago, feitos para aplicação de golpes financeiros e para a transferências de valores entre contas da vítima e dos criminosos, usando o Pix.

Outra medida de segurança que entra em vigor é o prazo para ampliação do valor limite para os pagamentos durante a madrugada. Para alterar o teto de R$ 1.000 imposto pelo Banco Central, os usuários do Pix devem contatar a instituição financeira responsável e solicitar a mudança, mas a aprovação deve acontecer apenas após o período de 24 a 48 horas.

A última mudança, é a possibilidade dos clientes cadastrarem previamente contatos que podem receber pagamentos pelo Pix com valores acima de R$ 1 mil a qualquer hora, incluindo durante o período de restrição. Para que a mudança seja válida, também será necessário aguardar por 24 horas.

Em 16 de novembro entrará em vigor um novo pacote de regras, também impostas pelo Banco Central, como o bloqueio de transações consideradas suspeitas por parte do banco recebedor, novos critérios para a confirmação das operações e maior responsabilidade das instituições pelos pagamentos realizados. Segundo o BC, os bancos serão responsabilizados “por fraudes decorrentes de falhas nos seus próprios mecanismos de gerenciamento de riscos”.

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Cine Sesc – A programação de outubro exibe produções nacionais dos anos 2000

Para o mês de outubro o Cine Sesc preparou uma seleção com quatro importantes filmes do cinema nacional contemporâneo realizados nos anos 2000. As produções demonstram a força, qualidade e a pluralidade do cinema brasileiro e são parte integrante do patrimônio cultural do Brasil, dialogando com diferentes públicos. Os ingressos podem ser reservados antecipadamente pelo site Sympla.

As sessões do Sesc Cultura, ocorrem às terças-feiras, às 19 horas e às quintas-feiras, às 15h e às 19 horas. A unidade conta com normas de biossegurança e o uso de máscaras na sala de cinema obrigatório.

Nos dias 5 e 7 será exibido o longa A festa da menina morta (2008), com direção de Matheus Nachtergaele. O drama se passa em uma pequena comunidade ribeirinha do alto Amazonas que todos os anos celebra a Festa da Menina Morta e o milagre de Santinho, evento que atrai a cada ano mais visitantes, indiferentes à dor do irmão da menina.

Na semana seguinte, devido ao ferido prolongado, haverá sessão somente na quinta-feira, 14, com exibição de Corações sujos (2012), dirigido por Vicente Amorim. O longa aborda a recusa e perseguição perpetrada por nipo-brasileiros, em acreditar no tratado de rendição assinado pelo imperador japonês Hirohito, que marcou o fim da Segunda Guerra Mundial.

Nas sessões de 19 e 21 estará em cartaz Transeunte (2011), de Eryk Rocha. Neste longa, Expedito (Fernando Bezerra) é um aposentado de 65 anos. Ele anda pelas ruas do Rio de Janeiro acompanhando o que acontece nos bares e ruas, volta e meia apenas ouvindo seu rádio. Sem esposa nem filhos, ele aprende a levar a vida de forma solitária.

 Encerrando a programação de outubro, dias 26 e 28 será exibido Xingu (2012), com direção de Cao Hamburger.  O longa traz as incríveis experiências vividas pelos irmãos Orlando (Felipe Camargo), Cláudio (João Miguel) e Leonardo Villas Bôas (Caio Blat), que resolvem trocar o conforto da vida na cidade grande pela aventura de viver nas matas.

Serviço – O Sesc Cultura está localizado na Avenida Afonso Pena 2270 – Centro, Campo Grande – MS. informações: (67) 3311-4417 ou pelo WhatsApp (67) 3311-4417. Acompanhe as ações do Sesc Cultura @sescculturams e Facebook/sescculturams.

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Risco de apagão no Brasil é real

Após sucessivos anos de poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas brasileiras nas regiões Sudeste e Sul chegaram ao mês de setembro em seu pior nível histórico, abaixo mesmo do patamar de 2001. Após sucessivos anos de poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas brasileiras nas regiões Sudeste e Sul chegaram ao mês de setembro em seu pior nível histórico, abaixo mesmo do patamar de 2001, quando o país enfrentou um severo racionamento de energia.

Esse cenário torna elevado o risco de apagões, ainda mais em momentos de picos de consumo, que ficam mais frequentes com a volta do calor.

Enquanto no inverno o auge do consumo de energia se concentra no início da noite, quando escurece, com a chegada da primavera a demanda fica maior também de tarde, devido ao aumento do uso de ar condicionado.

O risco de apagões é considerado alto porque o sistema já está operando no limite, com o acionamento de mais térmicas para compensar a quantidade menor de energia gerada nas hidrelétricas e uso intenso das linhas de transmissão, que permitem levar energia de regiões em que a oferta está menos apertada para outras em situação mais crítica. Dessa forma, a interrupção de abastecimento pode ocorrer tanto da geração insuficiente, como da falha em algum ponto do sistema.

Foto divulgação

Reservatórios com 18% da capacidade no Sudeste

A crise hídrica é considerada a pior em 91 anos, segundo especialistas e o próprio Ministério de Minas e Energia. A situação é especialmente grave no Sudeste, a região que responde por 70% da energia produzida no país.

Segundo dados do ONS, o volume útil — quantidade de água que pode ser usada para geração de energia — dos reservatórios que integram o subsistema das regiões Sudeste e Centro-Oeste está em apenas 18% da sua capacidade máxima, segundo o boletim de sábado (18/09). É o pior resultado já registrado para setembro. Um ano atrás, o volume útil desse subsistema era de 32,9%, quase o dobro do atual.

Já em setembro de 2001, quando o governo teve que impor medidas drásticas de racionamento à população e a empresas para reduzir a demanda, a capacidade dos reservatórios estava em 20,7%. Naquele ano, consumidores que ultrapassassem determinado patamar de consumo de energia tinham que pagar multas, e até a iluminação pública nas ruas foi reduzida em diversos estados.

A situação também é preocupante no subsistema Sul, em que os reservatórios estão com capacidade média de 30%. Já no Nordeste e Norte o cenário é mais confortável (44% e 64,5%, respectivamente).

A expectativa é que os reservatórios devem continuar secando até novembro, quando começa a temporada de chuvas na maior parte do país.

Com a volta da temporada chuvosa, os reservatórios devem voltar a subir no final do ano, mas a projeção de meteorologistas é que a quantidade de chuva deve ficar novamente abaixo da média histórica, sendo insuficiente para uma recuperação satisfatória.

A mudança climática aumenta o risco de clima quente e seco. Nem todas as secas se devem às mudanças climáticas, mas ambientalistas apontam que o excesso de calor na atmosfera está tirando mais umidade da terra e piorando as secas.

A economista e professora do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), Virginia Parente, explica que os reservatórios das hidrelétricas brasileiras foram projetados para aguentar alguns anos de chuvas abaixo da média. O problema, diz, é que as secas têm sido muito severas, ao mesmo tempo que o consumo de energia e água no país cresceu muito ao longo das décadas.

Diferenças em relação a 2001

Se a situação é pior que há duas décadas, por que, ao menos por enquanto, não houve um racionamento da mesma dimensão daquele ano?

Após a crise de 2001, o país adotou medidas para reduzir esse risco, como aumentar a conexão do sistema com mais linhas de transmissão. Isso permite distribuir melhor a energia de uma região que esteja com mais oferta para outra, em que a geração esteja insuficiente. Além disso, também houve aumento da oferta de outros tipos de eletricidade, com mais geração de energia térmica, solar e eólica.

Hoje, os mercados do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, em que a situação é mais crítica, estão sendo em parte abastecidos por energia produzida no Nordeste, onde os reservatórios das hidrelétricas estão mais cheios e há também geração relevante de energia eólica. A situação, porém, não é confortável porque, ao mesmo tempo que ampliou-se a geração e a transmissão de energia no país, também houve aumento do consumo nas últimas duas décadas.

Governo deveria ter adotado racionamento?

O baixo nível dos reservatórios é especialmente preocupante porque as hidrelétricas representam 65% da capacidade de geração de energia do país. Por isso, o governo já adotou uma série de medidas para tentar reduzir a demanda e, ao mesmo tempo, aumentar a oferta de outras fontes geradoras — ações que alguns especialistas ainda consideram insuficientes.

Uma dessas medidas foi o aumento do uso de térmicas — como o custo delas é maior que das hidrelétricas, isso aumentou a conta de luz no país, o que acaba tendo o efeito de desestimular o consumo. Segundo o IPCA, principal índice de preços do IBGE, a conta de luz ficou em média 21% mais cara no país nos últimos 12 meses encerrados em agosto, mais que o dobro da inflação geral (9,68%).

Além disso, o Ministério de Minas e Energia também lançou a partir deste mês um programa de desconto na conta de luz para quem reduzir seu consumo, com objetivo de provocar uma redução de 15% na demanda entre setembro e dezembro.

Também foi editado um decreto em agosto com ações para os órgãos públicos federais consumirem de 10% a 20% menos energia de setembro a abril de 2022. Outra providência foi aumentar a importação de energia da Argentina e do Uruguai.

Para o engenheiro Edvaldo Santana, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entre 2005 e 2013, o governo deveria ter feito mais, adotando uma estratégia de racionamento a partir de julho para evitar os riscos de apagões agora. Na sua visão, isso não foi feito por temor do impacto eleitoral da medida.

“Desde que o PSDB perdeu a eleição (de 2002 para o PT) por causa do racionamento (no governo Fernando Henrique Cardoso), os governos consideram melhor o consumidor gastar mais (com energia das térmicas) do que fazer um racionamento”, ressalta.

“O racionamento não sai em menos de 60 dias. Primeiro tem que planejar, depois as pessoas têm que entender (como funciona). Como a temporada seca está terminando, não faz mais sentido fazer. Agora é esperar o que vai acontecer”, disse ainda.

Já a professora da USP Virginia Parente diz que o governo falha em não fazer campanhas maiores para conscientizar a população a economizar energia e luz, ou em estabelecer melhores acordos bilaterais para uso de energia dos países vizinhos. Ela discorda, porém, que deveria ter sido feito um racionamento antes.

“O racionamento tem um custo muito grande, causa sofrimento e desemprego. Se uma fábrica só vai poder gastar 80% ou 70% da energia, por exemplo, ela vai dispensar os funcionários parte dos dias e vai produzir menos, vender menos”, nota ela.

“A empresa vai então negociar para reduzir o salário dos funcionários, eles vão ter menos grana pra comprar outros produtos, as outras empresas vão vender menos pra eles e o PIB do Brasil vai afundar”, reforça.

Por outro lado, a professora lembra que apagões, ainda que localizados em apenas algumas partes do país, também podem causar grandes prejuízos.

“Os momentos de pico de consumo são perigosos, com maior probabilidade de ter apaguinhos de durações variadas. A gente corre esse risco e é bem grave, porque se você estiver em casa trabalhando no seu computador, a bateria aguenta um tempo. Mas, se você for uma indústria de cerâmica que precisa apagar seu forno, você estraga toda a produção do dia. Pequenos apaguinhos da indústria podem fazer grandes estragos”, nota ela.

Agência de informações BBC News Brasil

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Governo do Estado acelera pavimentação de 113 km de rodovias-tronco da Rota Bioceânica

Três frentes de obras de pavimentação asfáltica em execução pelo Governo do Estado estão mudando o sistema viário nas regiões sudoeste e sul do Estado, levando desenvolvimento, criando novas rotas de escoamento da produção e encurtando distâncias entre as cidades de Guias Lopes da Laguna e Jardim com Antônio João e Ponta Porã. Um ramal rodoviário que se integra ao eixo logístico da Rota Bioceânica, em direção aos portos do Chile.
Com investimentos de R$ 260 milhões, a secretaria estadual de Infraestrutura (Seinfra) leva infraestrutura a uma das regiões de maior produção de grãos de Mato Grosso do Sul, interligando por asfalto as rodovias MS-382, MS-166 e MS-270, totalizando mais de 113 quilômetros. Este tronco se interliga aos trevos com as BR-060 e BR-267, em Guia Lopes da Laguna e Jardim, e à MS-384, que cruza a fronteira com o Paraguai, de Caracol a Ponta Porã.

“São importantes investimentos em logística que dão competitividade aos produtores sul-mato-grossenses e encurta distâncias. A ampliação da malha pavimentada melhora as condições de produção de todos, do pequeno, médio e grande produtor, assim como dos assentados, beneficiando uma região que será corredor de escoamento de commodities aos portos de Porto Murtinho e à Bioceânica”, afirma o governador Reinaldo Azambuja.

Foto divulgação (Saul Schramm)

Caminhos de produção
A primeira etapa de pavimentação da MS-382, a partir da ponte sobre o Rio Santo Antônio (Guia Lopes da Laguna), de 37,7 quilômetros, está com mais de 50% do serviço executado pela empresa Bandeirantes. Já foram concluídos 20 quilômetros de pavimento e outros 10 quilômetros concentram homens e máquinas com trabalho de terraplenagem, com trechos de rochas que estão exigindo processo de detonação.

“São investimentos estratégicos associados ao novo momento que Mato Grosso do Sul, no qual estamos vendo uma mudança produtiva nessa região totalmente visível e que vai avançar cada vez mais, porque ao investir nessas rodovias estamos trazendo mais competitividade para MS. Este novo eixo interligando esses 113 quilômetros vai trazer benefícios diretos não apenas à região como a todo o Estado,”  ressalta Eduardo Riedel, secretário de Infraestrutura.

O engenheiro responsável pela obra, Marlos Bernardi, informa que a empresa impôs um ritmo acelerado na execução para antecipar a conclusão o trecho, previsto para dezembro de 2022, em oito meses. “Estamos trabalhando com 250 operários durante os sete dias da semana”, disse.

Foto divulgação (Saul Schramm)

A Bandeirantes também ganhou a licitação do segundo trecho (até o entroncamento com a MS-166), de 39,5 quilômetros, e aguarda ordem de serviço da Agesul.
A partir da MS-166, mais duas frentes de obras estão em direções opostas entre o distrito Cabeceira do Apa e Copo Sujo, totalizando 34 quilômetros, se integrando as MS-382 e MS-270. Na outra ponta da MS-166, no limite entre os municípios de Nioaque e Maracaju, o governador Reinaldo Azambuja autorizou a pavimentação de 37,5 quilômetros, trecho entre as BR-060 e BR-267, beneficiando região de produção agropecuária e usinas de álcool.

Agência de informações: Comunicação Subcom – Governo do Estado

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Idoso deve investir em treino com propriocepção para reduzir risco de queda.

O envelhecimento e crescimento da população com mais de 60 anos é uma tendência mundial. Por isso, cada vez mais se investe em entender o envelhecimento da população, quebrando-se paradigmas de que idosos são inativos ou que envelhecer representa adoecer.

Mas precisamos cuidar da qualidade de vida dos idosos e nunca podemos ignorar o aumento do risco de quedas que há nessa fase da vida. Isso é uma questão extremamente relevante de saúde pública, pois um tombo nessa faixa etária pode levar a diversos transtornos e complicações que se relacionam à mortalidade.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos caem ao menos uma vez por ano, sendo a maior parte das quedas em casa.

No envelhecimento, há, de fato, a deterioração fisiológica que pode levar a uma redução de capacidades físicas, como mudanças na composição de fibras musculares com a perda progressiva de fibras rápidas, responsáveis pelo tempo de reação e resposta rápidas, o que diminui a eficácia das estratégias motoras do equilíbrio corporal e de tempo de reação ao equilíbrio.

Há ainda mudanças do padrão de marcha ao caminhar, idosos tendem a diminuir o balanço dos braços, que ajudam no equilíbrio. Também tendem a ter menor capacidade de rotação da pelve e do apoio em um pé só, além de uma redução de acurácia visual. Enfim, uma série de mudanças que, de forma geral, aumentam o risco de um tombo, mas grande parte delas são reversíveis, passíveis de serem prevenidas ou tratadas.

A propriocepção e o equilíbrio como base para combater a queda.

Primeiro, vale entender o que é a propriocepção. Ela pode ser interpretada e simplificada como o feedback dos membros ao sistema nervoso central: a capacidade inconsciente de sentir o movimento e a posição de uma articulação no espaço. Simplificadamente, é capacidade de saber onde está uma parte do corpo sem precisar da visão —ao fechar os olhos, você continua sendo capaz de tocar os joelhos sem olhar para suas mãos, pois sempre sabe onde elas estão.

Esse feedback sobre a nossa posição no espaço e a “consciência” para responder e sentir os estímulos externos é chamada de propriocepção e ela informa ao cérebro como reagir rapidamente para proteger e alterar o movimento quando necessário.

Teste prático

Vamos tentar usar apenas o estímulo proprioceptivo e um pouco menos o seu estímulo visual —um desafio —, pois você irá perceber o quão dependente pode ser do visual para manter-se estável. Faça o teste abaixo apoiado, para não correr o risco de queda, e sob supervisão de uma pessoa que possa amparar você em caso de tontura.

FASE 1 Olhos abertos. Em pé (encostado na parede, se necessário), mantenha os pés unidos e observe como você está posicionado. Você está oscilando? Estável? Com os pés firmes? Preste atenção no posicionamento dos seus membros e do tronco. Conte 8 segundos. Como se saiu em relação ao seu equilíbrio?

FASE 2 Olhos fechados. Agora, na mesma posição da fase 1, feche levemente seus olhos e observe seu equilíbrio. Conte 8 segundos. O posicionamento anterior e sua estabilidade se mantiveram? Você ficou tenso? Ou com joelhos ou tornozelos oscilando?

Foi mais fácil se manter firme com olhos abertos ou fechados?

Saiba que 99,9% das pessoas dirão que é muito melhor se manter estável de olhos abertos. Agora, pense na importância da propriocepção conforme estamos em pé e precisamos manter nosso equilíbrio e segurança articular. Pense também que as quedas de forma geral ocorrem em casa, ao usar o banheiro, levantar no meio da noite para beber água etc.

Revisões sistemáticas têm apontado que programas de atividade física são capazes de aumentar o equilíbrio de idosos e prevenir quedas. Estudos mostram que a inserção de atividades físicas promove melhorias de até 42% em comparação às avaliações iniciais em pessoas 60+ sem qualquer tipo de atividade.

De acordo com a fisioterapeuta doutorada pela Unifesp e pós-graduada em geriatria e gerontologia Renata Luri, ”na prática clínica há diversos exercícios que podem ser feitos como estratégia para melhorar o equilíbrio. Testes práticos que progridem e evoluem para aprimorar essa capacidade proprioceptiva.

No idoso, há a prioridade em se trabalhar esse tipo de exercício, focando em prevenção de quedas e evitando complicações decorrentes. O equilíbrio é multifatorial e pode ser efetivamente melhorado por diferentes meios de treinamento físico.

Os exercícios abrangem também lapidar o nível de atenção em idosos de forma progressiva, com atividades e movimentos habituais da rotina da pessoa, como realizar exercícios de equilíbrio em superfícies instáveis, associando-os com dupla-tarefa, como andar lembrando-se de nomes de produtos do mercado, subir escadas conversando, entre outras, que se relacionam à qualidade de vida de forma bem funcional”.

É fundamental promover a atividade física no idoso tanto para prevenção quanto para o tratamento de problemas que afetam a saúde e a qualidade de vida.

Atenção! Para tratamento ou prevenção é importante o acompanhamento de profissionais de saúde, que vão dar a orientação adequada exercícios utilizados para recuperação.

Com informações UOL

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Bittar, o 4º senador do MS

Pela letra política, Mato Grosso do Sul tem direito a três representantes no Senado Federal. Pelas contingências factuais, o Estado conta com mais uma cadeira aliada no mais alto colegiado congressual, ocupada por um político paulista que nasceu em Franca, morou no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e desde o final dos anos 1980 é cidadão acreano.


Márcio Bittar (MDB) faz questão de afirmar e de sentir-se, também, um representante sul-mato-grossense. Não somente pelo empenho com que se dedica às demandas do estado, sobretudo dentro da estreita relação política e afetiva que tem com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), mas especialmente por laços que construiu durante a agitada experiência que marcou o início de sua trajetória na vida pública, atuando nos movimentos estudantis, políticos e sociais do Estado. Aqui residem amigos fraternos da juventude e ainda a mãe e irmãs.


Hoje, aos 58 anos, colecionando mandatos e senador pelo Acre, ele mantém a mesma energia daquele simpático jovem que liderou passeatas e várias mobilizações como presidente da União Campo-grandense de Estudantes ou à frente de campanha pela redemocratização do país. Com o refinado discurso de quem faz a leitura competente dos desafios nacionais e a vocação apurada para a articulação política, tornou-se um dos mais importantes líderes da República.

Respeitado no Congresso Nacional, trânsito livre nos gabinetes ministeriais e dono de credenciais que o fizeram aliado e amigo dos mais próximos do presidente Jair Bolsonaro. Não ao acaso foi escolhido para conduzir tarefas estratégicas do Planalto, como as de relator da PEC Emergencial e da Comissão Mista do Orçamento da União de 2021.

Na esteira dessas responsabilidades, Bittar coloca seu prestígio a serviço das causas nacionais, mas assegurando em sua agenda uma atenção diferenciada para as reivindicações sul-mato-grossenses, contribuindo com o esforço dos senadores locais e dando um tempero decisivo para os avanços que o Estado já conquistou.

Bittar cumpriu uma longa e desafiadora jornada no Acre. Foi deputado estadual e federal e é, até hoje, o recordista de votos para a Câmara Federal – quando obteve 15,27% dos votos válidos, nas eleições de 2010. Com uma votação maiúscula em 2018 conquistou o mandato de Senador da República.

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Na pandemia, Mato Grosso do Sul e Azambuja “redescobrem” Geraldo Resende

Depois de não ser reeleito para o que seria seu quinto mandado de deputado federal, em 2019, Geraldo Resende foi convidado pelo governador Reinaldo Azambuja para comandar a Secretaria de Estado da Saúde. Embora estivesse assegurado o exercício de mais uma legislatura, em função de ser o primeiro suplente e a colega Tereza Cristina já estar anunciada como ministra da agricultura do governo Bolsonaro, aceitou. Fez então a escolha. Ao invés de dividir-se entre Mato Grosso do Sul e Brasília, para atender as demandas parlamentares, preferiu ficar em seu Estado, mesmo fora da visibilidade de um mandato federal. Era de seu feitio, como médico experiente e escolado em política pública.

Até ser iniciada a campanha contra o COVID -19, Geraldo Resende conduzia a Pasta de maneira até discreta, mas com ações resolutivas. A partir do momento que o Brasil oficializou a pandemia, a determinação e a expertise em saúde pública do médico fez a diferença para todos os sul-mato-grossenses. Estão sendo meses difíceis, de tomada de decisões duras e antipopulares, de trabalho extenuante, de incompreensões por parte de políticos pouco responsáveis, mas a autoridade sanitária não se acovardou e até nas situações mais dramáticas entoava a ladainha: “O coronavírus só será vencido depois que todo mundo estiver imunizado. Até lá, não podemos e não vamos relaxar, mantendo o distanciamento social, fazendo a higiene adequada, evitando aglomerações e obedecendo aos protocolos médicos e científicos”.

É com esta decidida convicção que há 18 meses – desde 26 de fevereiro do ano passado, quando o Brasil oficializou a pandemia – o médico e secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, conduz a política publica de emergência para o combate e a prevenção à Covid-19. E agora, reforçado pela Campanha Nacional de Vacinação, esse processo traz números e situações que compõem a fotografia vitoriosa de um desempenho aplaudido em todo o País.

Hoje, Mato Grosso do Sul é o estado que tem a melhor média de imunização da população e foi também aquele que soube distribuir com maior agilidade, a todos os municípios, as doses enviadas pelo governo federal. Isso possibilitou que milhares de vidas fossem salvas.

Pode até ser que ao aceitar a missão de comandar a Secretaria de Saúde pela segunda vez – a primeira foi no governo do Zeca do PT, que o colocou nas condições de disputar e ser eleito a uma das cadeiras da Câmara Federal – Geraldo antevisse que o cargo pudesse reanimá-lo para as disputas eleitorais futuras. O que ele não imaginava é que o amplo e vigoroso reconhecimento pelo seu trabalho o colocasse no arco de indicações para as disputas majoritárias de 2022.

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Os desafios que antecedem a disputa para governador em 2022

Se a fé prevalece na política, então as ansiosas conjecturas dos liderados do prefeito Marquinhos Trad (PSD) precisam ser calçadas por uma garantia que os céus ainda não puderam dar.

Não se pode duvidar do ardor e da admirável convicção com que o gestor campo-grandense submete o seu futuro político e eleitoral à vontade de Deus – entretanto, esse tipo de destino não é de pertencimento único, tendo em vista que o Deus desta fé é o mesmo de outros eventuais garimpeiros que concorrem com o prefeito na sondagem futurista sobre seus destinos, entre os quais André Puccinelli (MDB), Eduardo Riedel (PSDB) e José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT.

Deus não é cabo eleitoral, não vota e nem escolhe candidaturas – limita-se, de acordo com suas santas atribuições, a abençoar todos aqueles a quem deu a vida. Os destinos ficam sob a responsabilidade de cada um. Nesse caso, então, reserva-se aos competidores da próxima disputa eleitoral em Mato Grosso do Sul encontrar suas próprias fórmulas e estratégias para fazer o jogo sucessório.

Será um exercício temerário e inócuo fazer uma reflexão conclusiva sobre quem dentre esses quatro teria a vantagem na largada para 2022 e, em consequência, no desenrolar do jogo. Um ponto de partida a ser considerado para tal análise está nas pesquisas de avaliação de desempenho político-administrativo e das intenções de voto.

ANDRÉ PUCCINELLI – Em princípio, a fotografia das amostragens sobre tendências do eleitor neste momento aponta o ex-governador André Puccinelli com a maior taxa de preferência em relação aos demais. Na média, porque já têm pesquisas para todos os gostos, ele lidera até com relativa folga. No entanto, a sua candidatura ainda é uma incógnita. Embora tenha assumido a intenção, inclusive com uma página de pré-candidato nas redes sociais, o emedebista carrega a pesada carga de questionamentos morais e políticos decorrentes das denúncias que o Ministério Público lançou no caso “Lama Asfáltica”.

Puccinelli não é réu, porém é alvo de incômodas e desgastantes acusações desde o último dia de seu segundo mandato de governador, em 2014. Isso pesa. E muito.

RIEDEL – No caso de Eduardo Riedel, os prós que sobram em seu perfil técnico e na impecável folha corrida ainda não reforçam no perfil político e eleitoral. Para potencializar a condição de garimpeiro de votos, precisará descobrir meios e um chão mais eficiente para percorrer. Até agora, as pesquisas andam sinalizando que o fato de ser ungido pela Governadoria não facilita o tráfego pelas vias eleitorais – ao contrário, podem até torná-lo mais difícil.

Há tempo, mas não tanto quanto seria necessário para Riedel amadurecer no imaginário do eleitor como a pessoa que as urnas crismariam como continuador da aprovada performance de Reinaldo Azambuja no governo. E aí um dos itens para a receita dessa candidatura: fazer com que uma gestão de sucesso reconhecido pelos indicadores gerenciais e econômicos do país neutralize o contrapeso da avaliação pessoal que setores engajados fazem sobre seu governante estadual.

JOSÉ ORCÍRIO – Quanto a Zeca do PT, já em estado latente de pré-candidatura, o cenário que se projeta o desaconselha a ter esperanças seguras de êxito. O partido já não tem o mesmo encanto de antes e os revezes eleitorais tiram muito do oxigênio que havia quando a inserção popular e social era mais encorpada. Desde 2006, quando Zeca fechou seu segundo mandato de governador, o PT vem perdendo espaços em todas as instâncias de representação política e popular no Estado.

A luz de seu túnel traz um alento, é verdade, com a baixa do ciclo bolsonarista e a quase ressurreição política de Lula. Todavia, isso ainda não significa transferência de prestígio para dar peso competitivo na sucessão estadual. Zeca é nome forte, sabe fazer o jogo de confronto e no páreo a ser travado nas ruas é dos mais competentes. Resta saber até onde vai seu alcance eleitoral.

MARQUINHOS TRAD – A devoção de Marquinhos é elogiável. Mas não é ela que deverá guiar sua decisão. Inteligente, deve reconhecer que segue a um Deus que é Pai também dos concorrentes e não faz acepção. Portanto, decidir sobre candidatura ao Governo implica, antes de tudo, sopesar riscos, vantagens e desvantagens, metas a curto, médio e longo prazo.

Está em suas mãos, entre outras coisas, avaliar conclusivamente, e desde já, se está disposto a renunciar à prefeitura em abril, seis meses antes das eleições, e entregar a titularidade do cargo à vice-prefeita Adriane Lopes (Patriota). Além disso, verá diante de si uma situação constrangedora se tiver de enfrentar Eduardo Riedel, candidato do governador a quem se comprometera a retribuir em igual tom o apoio que recebeu para se reeleger prefeito em 2020.

Marquinhos deve estar ouvindo aqui e ali chamados do tipo “a hora é esta”. É uma provocação impulsionada por alguns ingredientes de estímulo. Um deles é o calendário: se ficar até o fim do mandato na prefeitura, em 2024, será obrigado a esperar até 2026, quando já terá vivido dois anos no “sereno”, sem mandato e sem as franquias afetivas, políticas e litúrgicas das relações que se estabelecem quando a caneta do poder está à mão.

Outro chamado provocativo e estimulante é a constatação da probabilidade matemática oferecida pelas pesquisas, que na média atribui ao prefeito de Campo Grande uma aprovação superior a 50% e cerca de 30% dos votos na capital. Ora, um terço dos campo-grandenses aptos a votar equivalem a aproximadamente 205 mil eleitores, fatia considerável e decisiva no caso de disputas estaduais.

Por fim, uma última e irresistível condição para Marquinhos levantar seu voo seria ter Puccinelli fora da disputa e Riedel patinando nas pesquisas. A primeira hipótese se torna mais provável, tendo em vista o empenho redobrado de Reinaldo Azambuja para alavancar o avanço de seu pupilo, a quem confiou o primeiro plano de protagonismo no lançamento e na inauguração das obras de infraestrutura que o governo vem realizando nos 79 municípios.

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Carlos Bolsonaro tem sigilos fiscal e bancário quebrados pela Justiça

Pela primeira vez desde o início da investigação, há dois anos, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) levanta a possibilidade de um esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos na Câmara de Vereadores..

Eleito vereador do Rio pela primeira vez em 2001, Carlos Bolsonaro está no sexto mandato consecutivo. Nesses 20 anos, dezenas de pessoas já foram nomeadas em seu gabinete.

O regulamento da Câmara do Rio diz que esses assessores têm que cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Mas o MP afirma ter indícios de que vários desses assessores não cumpriam o expediente na casa. E podem ser considerados funcionários “fantasmas”.

A investigação foi aberta em julho de 2019. E agora, pela primeira vez, os promotores falam na possibilidade da prática de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro.

O Ministério Público pediu a quebra dos sigilos para saber se a contratação desses funcionários fantasmas foi ou não um instrumento utilizado pelo vereador para desviar salários.

Seis núcleos 

Os assessores do gabinete suspeitos de serem funcionários “fantasmas” foram divididos pelo MP em seis núcleos.Um deles é formado por parentes de Ana Cristina Siqueira Valle ? ex-mulher de Jair Bolsonaro (sem partido), mãe do quarto filho do presidente da República, Jair Renan.

Ana Cristina foi chefe de gabinete de Carlos entre 2001 e abril de 2008 ? ano em que se divorciou de Jair Bolsonaro.

Ana Cristina também foi alvo de comunicações do Coaf. O documento revela que, durante o período em que esteve à frente do gabinete de Carlos Bolsonaro, ela recebeu “depósito de elevadas quantias de dinheiro em espécie em sua conta bancária”.

Como, por exemplo, um depósito de mais de R$ 191 mil em março de 2011. E outro de mais de R$ 341 mil em julho do mesmo ano. O pedido de quebra de sigilo destaca ainda que Ana Cristina tinha um saldo de R$ 602 mil, que ? segundo o Coaf ? seria incompatível com a renda dela.

Indícios de ‘lavagem de dinheiro’ 

A movimentação acima da capacidade financeira cadastrada, além de transferências atípicas, segundo o documento, podem configurar indícios do crime de lavagem de dinheiro em conta de Ana Cristina.

Consta também o repasse de R$ 30 mil que Ana Cristina recebeu de uma tia, na época em que a parente ocupava cargo comissionado no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa. Para o MP, essa é uma prática sugestiva de “rachadinha”.

Os investigadores dizem que a elevada movimentação em espécie sugere que Ana Cristina Siqueira Valle seja a destinatária dos salários pagos a parentes dela, que foram indicados para trabalhar no gabinete de Carlos Bolsonaro.

Esses parentes, aponta o MP, sequer moravam ou trabalhavam na cidade onde Carlos Bolsonaro tem cargo.

Os promotores afirmam que só depois da quebra dos sigilos será possível quantificar, com precisão, o volume de recursos desviados dos cofres públicos ? pelos crimes de peculato, materializados no esquema das “rachadinhas” ? e seguir o destino do dinheiro público desviado.

O que dizem os citados 

Carlos Bolsonaro 

Em nota, vereador afirmou que está ‘à disposição para prestar qualquer tipo de esclarecimento as autoridades’.

Ana Cristina Valle 

A defesa de Ana Cristina Siqueira Valle informou que “apenas se manifestará nos autos do processo uma vez que o mesmo tramita em segredo de justiça. No entanto, não podemos deixar de repudiar o vazamento de informações, prática esta que tem se tornando cada vez mais frequente”.

acao Itinerante vacina mais de 350 pessoas no terminal Bandeirantes

Ação Itinerante vacina mais de 350 pessoas no terminal Bandeirantes

Ontem, em terminal do transporte coletivo vacinou mais de 350 pessoas contra a Covid-19. A próxima ação já está programada para acontecer amanhã, dia 02 de setembro, em um supermercado no bairro Paulo Coelho Machado.

As equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) estiveram ontem, de 08h às 17h, no terminal Bandeirantes, localizado na região Lagoa e vacinaram  354 pessoas. Segundo o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o número é satisfatório, considerando que este tipo de ação atinge pessoas que eventualmente deixariam de ser vacinadas.

“Nestas ações nós acabamos atraindo pessoas que por inúmeras razões poderiam acabar não se vacinando. Portanto, se a gente conseguir atender 100 pessoas que seja, já é um número considerável e bastante importante, porque certamente seriam pessoas que iam deixar de tomar a vacina”, comenta.

Até o momento, aproximadamente 2,9 mil pessoas foram vacinadas nas ações itinerantes realizadas em comunidades dos bairros Santa Luzia e Dom Antônio Barbosa e em supermercados nas Moreninhas, Santo Antônio e Jardim Noroeste, além do terminal Bandeirantes.

Itinerante

A próxima ação está marcada para amanhã, de 08h às 17h, no supermercado Pires, localizada na Avenida dos Cafezais, nº 1.341, bairro Paulo Coelho Machado. O atendimento acontece por ordem de chegada, seguindo calendário estabelecido pela Sesau.

Com informações CGNotícias