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Reino Unido confirma primeira morte causada pela variante ômicron.

Ao menos uma pessoa morreu no Reino Unido vítima da variante ômicron do coronavírus, afirmou hoje o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, que fez um alerta contra a crença de que a nova cepa é menos mortal que as anteriores e fez um apelo a favor da vacinação. Ele não divulgou a idade do paciente e nem se ele estava vacinado ou se apresentava comorbidades.

“Infelizmente, sim, a ômicron está gerando hospitalizações e, infelizmente, pelo menos um paciente teve a morte por ômicron confirmada”, disse Johnson, durante visita a um centro de vacinas em Paddington, oeste de Londres.

Segundo o ministro da Saúde britânico, Sajid Javid, 10 pessoas estão hospitalizadas na Inglaterra com a variante — no total, 3.137 foram diagnosticadas com a ômicron. “A ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus, acho que é algo que precisamos deixar de lado e apenas reconhecer o ritmo com que ele [vírus] acelera pela população. Portanto, a melhor coisa que podemos fazer é obter nossos reforços [de vacina]”, disse Johnson.

Segundo Javid, a variante, identificada inicialmente na África do Sul, se espalha a um “ritmo fenomenal” e já responde por cerca de 40% das infecções em Londres. Ontem, Johnson afirmou que um “maremoto” de ômicron está prestes a atingir o país. E o governo alertou que, se não forem adotadas medidas de prevenção, 1 milhão de pessoas poderá ser infectada pela nova variante até o fim de dezembro. Ontem, 1.239 novos casos da ômicron foram confirmados no país, elevando o total detectado para 3.137 — 65% a mais que os 1.898 acumulados até o dia anterior.

O Reino Unido detectou os primeiros casos da variante no país em 27 de novembro.

“O que sabemos sobre a ômicron é que ela está se espalhando a um ritmo fenomenal, algo que nunca vimos antes, as infecções [pela variante] estão dobrando a cada dois ou três dias. Isso significa que estamos diante de um maremoto de infecções, estamos novamente numa corrida entre a vacina e o vírus”
Sajid Javid, ministro da Saúde britânico

Cientistas afirmam que a ômicron, muito mais transmissível que outras cepas, é capaz de infectar pessoas que receberam duas doses de vacina.

Dados preliminares revelados na última sexta-feira apontaram que a eficácia da vacina contra infecções sintomáticas é significativamente menor contra a ômicron para quem recebeu duas doses, mas que uma terceira dose de ambas as vacinas usadas no país — Pfizer e Moderna — pode aumentar a proteção para mais de 70%. Segundo o ministro, apesar de os sintomas da cepa possivelmente serem mais leves, a não ser que o governo aja, o sistema de saúde poderá ficar sobrecarregado.

Johnson acelera programa de doses de reforço Horas depois de especialistas do governo britânico elevarem o nível de alerta para a covid-19 para 4 numa escala de 5, Johnson afirmou num pronunciamento ontem que o programa de aplicação de doses de reforço deve ser acelerado. Johnson disse que as pessoas deveriam se apressar para receber uma dose de reforço para proteger “nossas liberdades e nosso modo de vida”, afirmando que o sistema de saúde teria dificuldades de lidar com hospitalizações se a variante se espalhasse por uma população somente duplamente imunizada. “Todos com mais de 18 anos aptos a serem vacinados na Inglaterra terão a chance de receber a dose de reforço antes do Ano Novo”, afirmou o premiê, que classificou a disseminação da ômicron de uma emergência. A partir desta semana, pessoas com mais de 18 anos poderão receber a terceira dose na Inglaterra, contanto que ao menos três meses tenham se passado desde a segunda. Para acelerar a imunização, 42 equipes militares serão acionadas, e novos locais de vacinação serão abertos. “Duas doses não são suficientes, mas três doses ainda oferecem excelente proteção contra infecções sintomáticas”, ressaltou Javid.

Segundo a BBC, a meta anunciada por Johnson não significa que todos os adultos receberão a dose de reforço até o fim do ano, mas que terão a oportunidade de ao menos agendar a aplicação. Em resposta à ômicron, o primeiro-ministro pediu que as pessoas trabalhem de casa se possível a partir de hoje e determinou a obrigatoriedade de máscara em grande parte dos locais públicos fechados. Além disso, deverá ser obrigatório apresentar um certificado de vacinação ou um teste negativo para covid-19 para entrar em casas noturnas e grandes eventos a partir de quarta-feira, se a medida for aprovada pelo Parlamento.

Con informações: UOL

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Governo reestima gastos com Auxílio Brasil para R$ 90,5 bilhões e prevê benefício de R$ 415

O ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou uma reestimativa de despesas para 2022 após a promulgação de Emenda Constitucional que limita o pagamento de precatórios e altera o cálculo do teto de gastos. Em ofício encaminhado ao relator-geral do Orçamento, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), Guedes indica que o programa Auxílio Brasil deve consumir R$ 90,55 bilhões. A previsão original era de R$ 35,9 bilhões, uma diferença de R$ 54,6 bilhões.

O cálculo considera o valor do benefício médio de R$ 415. A estimativa leva em conta ainda a inclusão de famílias elegíveis e a mudança nas linhas de pobreza e extrema pobreza, previstas na Medida Provisória (MP) 1.061/2021, aprovada neste mês pelo Congresso Nacional.

O ofício ainda pede a mudança nas despesas obrigatórias e nas programações da saúde e educação. Segundo Paulo Guedes, se a Câmara dos Deputados aprovar as mudanças sugeridas pelo Senado na PEC dos Precatórios, haverá um espaço fiscal aberto de R$ 106 bilhões. Cerca de R$ 62,2 bilhões resultam da correção do teto de gastos, e R$ 43,8 bilhões, do limite ao pagamento de precatórios.

Revisão

Na revisão proposta pelo ministro da Economia, os gastos com a transferência de renda para pagamento de benefícios do Auxílio Brasil correspondem a R$ 89 bilhões. Outros R$ 710,5 milhões vão para remuneração de agentes financeiros e R$ 624,5 milhões para apoio aos entes federados. Há ainda R$ 153 milhões para processamento de dados do programa.

As despesas com o Auxílio Gás, que não constavam no projeto de lei orçamentária anual (PLOA – PLN 19/2021), foram estimadas em R$ 1,9 bilhão. A previsão é manter, no decorrer do exercício de 2022, a concessão a 5,5 milhões de famílias. O benefício em 2022 deve ser de R$ 56, equivalente a 50% do valor do botijão, com valor médio de R$ 112,75. Ainda há R$ 558 mil para o Auxílio-Inclusão às Pessoas com Deficiência.

Com informações: Agência Senado

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Thronicke recorre ao STF por relatoria no Orçamento da União de 2022

Em pronunciamento nesta quinta-feira (9), a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) anunciou ter ajuizado mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir sua nomeação, na Comissão Mista de Orçamento (CMO), como relatora setorial da área da Educação do Projeto da Lei Orçamentária Anual de 2022 (PLN 19/2021). Segundo a senadora, sem acordo partidário para a indicação da relatoria, caberia à Mesa da CMO obedecer ao Regimento Comum do Congresso, o que não teria ocorrido.

Soraya Thronicke foi indicada para ser a relatora pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS), que é líder do bloco partidário Podemos/PSDB/PSL. A relatoria, porém, ficou com o senador Wellington Fagundes (PL-MT), do bloco Vanguarda (DEM/PL/PSC), indicado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Soraya disse que Izalci não tinha a prerrogativa de indicar outro nome para a relatoria, já que o líder do bloco é Lasier. Ela também criticou a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), por acolher a indicação do nome de Fagundes e reiterar a decisão, apesar de sua contestação.

Soraya afirmou também que sua indicação ocorreu em julho deste ano, enquanto a de Fagundes ocorreu no mês seguinte. A senadora também pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que intervenha para determinar sua nomeação na forma regimental e assim dar fim à judicialização da questão.  Ela pediu para que o presidente do Senado trate do caso, para que o mandado de segurança ajuizado por ela no Supremo Tribunal Federal perca o objeto.

Conhecimento formal

Em resposta, Rodrigo Pacheco afirmou que, ao tomar formalmente conhecimento do fato, vai se pronunciar sobre a questão. Ele observou que a Comissão Mista de Orçamento tem autonomia, mas acrescentou que, se nada limitar a sua competência legal em relação ao caso, tomará as providências cabíveis.

— Ainda verdadeiramente não chegou até a Presidência do Senado qualquer tipo de questão de ordem formal nem requerimento formal nesse sentido. Mas já cuidei junto à Secretaria-Geral da Mesa de ter o conhecimento pleno disso para que possa haver uma decisão do Congresso Nacional, da Presidência do Congresso Nacional. Então, eu peço escusas a V. Exa. se há algum tipo de inércia da nossa parte, mas, de fato, para que haja decisão, é preciso haver a provocação de ordem formal, para que possamos fazer a decisão — afirmou Pacheco.

Com informações: Agência Senado

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MDB aposta em Simone Tebet para pré-candidata a presidente

Aprendi a arte da política desde muito cedo, quando ouvia, ainda criança, as conversas de portas entreabertas entre meu pai e seus correligionários do MDB daquele tempo. Quis a história que o mesmo MDB do meu pai me convocasse para que, junto aos meus companheiros de agora, eu me predispusesse a cumprir a missão mais importante da vida de um ser político: ser candidata à Presidência da República.

Aceitei, porque o MDB, meu partido desde sempre, teve um papel central na restauração da nossa democracia. Foi um intransigente defensor das liberdades. Lutou pelo fortalecimento das instituições republicanas para que o país encontrasse o seu verdadeiro rumo. O MDB nunca faltou ao chamado da nossa história, principalmente quando atravessamos tempos de maior turbulência política, social e econômica.

Aceitei, porque o Brasil de hoje exige nova arquitetura política que carregue em si o clamor da urgência. Urgência, porque brasileiros estão morrendo de fome — depois de tantas centenas de milhares já terem morrido em consequência de uma política de saúde movida pela insensibilidade, pelo negacionismo e pela ganância.

Urgência, porque os nossos jovens sobrevivem desafortunados em nossas cidades, sem horizonte nem esperança,fruto de um ensino público precário e da ausência de vagas no mercado de trabalho.

Urgência, porque nossos trabalhadores e trabalhadoras também não encontram emprego, em consequência de uma política econômica míope que visa apenas à prosperidade de poucos.

Urgência, porque temos um governo sem planejamento, sem uma política nacional e regional de desenvolvimento e que, sem reformas estruturantes e sem orçamento para ciência e tecnologia, permite o sucateamento do nosso parque industrial, o fechamento do comércio e a destruição das oportunidades de trabalho dos prestadores de serviços.

Urgência, enfim, porque, na destruição do futuro e no abandono do seu povo à própria sorte, o Brasil está abandonando a si mesmo. Urge reconstruir este país com firmeza, coragem e determinação; e fazer a mudança que realmente importa: a do compartilhamento das nossas riquezas, por meio da igualdade de oportunidades.

O que isto significa? Significa que todas as crianças e todos os jovens tenham uma educação pública de qualidade, com valorização dos professores, da ciência e da tecnologia, com currículo condizente com os desafios do mundo moderno.

Significa igualdade de oportunidades para que todos possam ter acesso, por meio de SUS devidamente financiado, à saúde básica gratuita e eficiente.

Significa igualdade de oportunidades, para que todos alcancem a verdadeira cidadania, por meio do emprego, do trabalho e da remuneração digna.

Significa, dada a incapacidade do poder público em investir na infraestrutura, pela exigência de vultosos recursos, a busca por parcerias público-privadas, que só serão viabilizadas após a consolidação de um ambiente adequado de negócios: segurança institucional (pelo amor à democracia) e jurídica (pelo respeito à Constituição).

Sou mulher, mãe, professora, advogada. Além de prefeita, fui vice-governadora do meu estado, Mato Grosso do Sul. Hoje, sou senadora da República. Os valores cristãos, eu os aprendi no seio familiar. Os valores do trabalho, eu aprendi em minha atividade profissional. Os valores do bem público, eu aprendi na política, nos seus embates e confrontos, consciente de que não há valor maior do que o bem coletivo, a liberdade e a igualdade de oportunidades.

São esses os valores que levo comigo nesta nova empreitada política, consciente das pedras no meio do caminho, mas como disse o poeta, “o caminho se faz ao caminhar”. Esta será a minha missão: construir um novo caminho, sem essas pedras que nos levam a uma das maiores desigualdades sociais de todo o planeta, embora tenha1mos a riqueza dos nossos recursos naturais e humanos. O que me move é a convicção de que, na política, missão não se escolhe. Cumpre-se. Quem escolhe missões no caminho da política é porque perdeu-se da política no meio do caminho.

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PT quer novos parâmetros sobre delação premiada e aciona STF

O PT (Partido dos Trabalhadores) pediu que o STF (Supremo Tribunal Federa) determine algumas regras para os acordos de delação premiada. A ideia do partido é que esses parâmetros “sirvam como limites constitucionais” e proporcionem “a segurança jurídica pretendida por todo sistema jurídico democrático”. O pedido enviado à Corte foi distribuído ao ministro Alexandre de Moraes. O partido citou características e exemplos de delações que, na própria avaliação, representam o desrespeito a princípios fundamentais da Constituição.

Segundo o PT, a colaboração não pode violar a segurança jurídica e os direitos do réu, como a ampla defesa e o contraditório. Entre os exemplos citados está a “delação forçada” e a falta de limites para os benefícios a delatores. “As garantias da ampla defesa e do contraditório somente são resguardadas caso aqueles diretamente imputados por delatores possam ter conhecimento do que se trata o ilícito que lhes é atribuído e se puderem impugnar os acordos que — muitas vezes, conforme demonstrado ao longo desta inicial — contêm ilegalidades e inconstitucionalidades”, diz o texto.

Os acordos de delação premiada foram os principais mecanismos utilizados pela Operação Lava Jato, que investigou esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras e atingiu principalmente o PT. O mecanismo é usado quando o acusado faz um acordo com o MP (Ministério Público) para colaborar com as investigações de um caso e, em troca, recebe benefícios como diminuição de pena, perdão judicial, entre outros.

O texto, assinado pelos advogados Lenio Luiz Streck, Fabiano Silva dos Santos, André Karam Trindade e Marco Aurélio de Carvalho, esclarece que não há, por parte do PT, desejo de rever acordos anteriores. A ideia seria apenas a “fixação de parâmetros” que valeriam para delações futuras.

O PT também mostrou insatisfação com a chamada “delação cruzada”, que ocorre quando dois delatores fazem a mesma acusação. Para o partido, se não for acompanhada de provas, não deve servir para efeitos de condenação, recebimento de denúncia ou decretar medidas cautelares.

Além disso, o partido argumenta que delatores atuam como “verdadeiros assistentes de acusação”, mesmo quando também são réus. Por isso, a sigla defendeu que os apontados em delações devem ter o direito de se manifestar após os delatores, assim como acontece no processo penal, no qual acusados falam após a acusação.

“Se a colaboração é meio de obtenção de prova, como decidiu categoricamente o Supremo Tribunal Federal […], então não deve haver dúvida que uma delação premiada não pode servir, por si mesma, sem quaisquer outros elementos de corroboração, para fundamentar medidas cautelares, recebimento de denúncia e tampouco sentença condenatória”, argumenta, e completa: “a colaboração premiada não prova, ela apenas viabiliza a produção da prova.”.

Com informações: UOL

Jogo Sucessório. Muitas conversas e especulações

Agora, o exercício favorito dos políticos é o desenho de alianças para o pleito de 2022

Com a fusão do DEM e PSL, o surgimento do União Brasil na aquarela partidária brasileira as eleições 2022 vão ganhar um novo cenário, com desenhos interessantes nas realidades locais e nacional que se formarão para as disputas da Presidência da República e governos estaduais.

A pergunta que se faz em cada estado nesta véspera do ano eleitoral: como ficarão as coisas por estas paragens? E as respostas, na maioria das vezes, chegam como especulações, inteligentes ou não, previsíveis ou improváveis. No caso de Mato Grosso do Sul, o horizonte está aberto para praticamente todo e qualquer tipo de projeção.

Por enquanto, a sucessão do governador tucano Reinaldo Azambuja tem de três a quatro nomes competitivos para entrar em cena. Um deles, o único que está em pré-campanha, é o ex-governador André Puccinelli. Outro, que não pode fazer o mesmo, porém vem fazendo dentro de seus limites, é Eduardo Riedel (PSDB), secretário estadual de Infraestrutura.

Também são candidatáveis o prefeito Marcos Trad (PSD); o ex-governador Zeca do PT e a deputada federal tucana Rose Modesto. Não constam hoje neste rol de hipóteses a senadora Simone Tebet (MDB), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM); e o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (sem partido), que em 2018 foi candidato ao governo e levou a eleição para o segundo turno, quando perdeu para o governador reeleito Reinaldo Azambuja.

Riedel está nesse processo porque foi indicado por Azambuja. Os demais são opções partidárias, ocupam posições estratégicas ou são nomes que se bastam por si. Fora Riedel, nenhuma das outras lideranças citadas tem um apadrinhamento para entrar no páreo sucessório estadual.

Trad é o prefeito da maior, mais populosa cidade e com o maior orçamento do estado. Zeca é ex-governador, traz a mística do PT e a necessidade do partido de lançar candidatura majoritária para se reoxigenar nas urnas.

Resta, então, Rose Modesto, deputada federal mais votada de Mato Grosso do Sul. Ela tem vontade e condição político-eleitoral para ingressar na disputa sucessória. Porém, teria um custo político e estrutural elevado demais.
Em 2016 ela concorreu contra Marcos Trad, sua votação impôs um segundo turno e exigiu desdobramento extraordinário do pessedista. Em 2018, foi a campeã das urnas ganhando sua cadeira na Câmara Federal. Se disputar o governo e não levar, sofrerá um desgaste tão acentuado que poderá desidratar a possibilidade – hoje muito grande – de chegar mais forte ainda em 2024 no território da sucessão campo-grandense.
Independentemente da escolha que fará, caso deixe o ninho tucano, Rose Modesto terá à sua disposição o abrigo partidário e as alianças que quiser – do Podemos ao União Brasil, passando pelo Republicanos ou permanecendo no PSDB – para ser candidata à prefeitura de Campo Grande e dar à população da capital sulmatogrossense uma chance ainda maior de ser a primeira mulher eleita para administrá-la.

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Nas últimas sessões com o tema Brasilidade, Cine Sesc exibe Tropicália

A programação Brasilidade do Cine Sesc chega ao fim e nas sessões de 30 de novembro e 02 de dezembro será exibido o documentário Tropicália (2012), dirigido por Marcelo Machado.

As sessões são às 19 horas às terças-feiras e às quintas-feiras às 15h, com reprise às 19 horas, no Sesc Cultura, integrante do Sistema Comércio.

Sinopse: Um dos maiores movimentos artísticos do Brasil ganha vida nesse documentário. Numa época em que a liberdade de expressão perdia força, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Rita Lee, Tom Zé, entre outros, misturaram desde velhas tradições populares a muitas das novidades artísticas ocorridas pelo mundo e criaram o Tropicalismo, abalando as estruturas da sociedade brasileira e influenciando a várias gerações. Com depoimentos reveladores, raras imagens de arquivo e embalado pelas mais belas canções do período, “Tropicália” nos dá um panorama definitivo de um dos mais fascinantes movimentos culturais do Brasil.

Serviço – O Sesc Cultura está localizado na Avenida Afonso Pena, 2270 – Centro, Campo Grande – MS. Informações pelo telefone (67) 3311-4300 ou pelo WhatsApp (67) 3311-4417. Acompanhe as ações do Sesc Cultura @sescculturams e Facebook/sescculturams.

Novo Coronavírus SARS-CoV-2
Micrografia eletrônica de varredura colorida de uma célula infectada com uma cepa variante de partículas do vírus SARS-CoV-2 (laranja), isolada de uma amostra de paciente. Imagem capturada no Centro de Pesquisa Integrada (IRF) do NIAID em Fort Detrick, Maryland. Crédito: NIAID

OMS batiza nova cepa da África de Omicron: “Variante de preocupação”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou, nesta sexta-feira (26/11), a variante B.1.1.529 do novo coronavírus, identificada na África, como uma Variante de Preocupação (VOC), considerada mais crítica.


Em uma reunião feita a portas fechadas, em Genebra, para avaliar a nova variante, também ficou estabelecido que ela passa a ser denominada de Omicron. O nome faz referência à 15ª letra do alfabeto grego, seguindo uma tendência da OMS.


De acordo com o Grupo de Aconselhamento Técnico sobre a evolução do vírus SARS-CoV-2 (TAG-VE) da OMS, “a evidência preliminar sugere um risco aumentado de reinfecção com esta variante, em comparação com outros VOCs”.

“Esta variante apresenta um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes”, informou em um comunicado.”

Variantes de Preocupação

A OMS classifica as variantes em dois grupos: Variante de Interesse (VOI) e Variante de Preocupação (VOC).

Para ser considerada como variante de preocupação, elas devem estar relacionadas ao aumento da transmissibilidade ou alteração prejudicial na epidemiologia da Covid-19; ou aumento da virulência ou alteração na apresentação clínica da doença; ou à diminuição da eficácia da saúde pública e medidas sociais ou diagnósticos, vacinas, terapêuticas disponíveis.

Novos casos de Omicron

Nas últimas semanas, o número de casos de Covid-19 aumentou significativamente na África do Sul, coincidindo com a detecção da variante B.1.1.529. A primeira infecção relacionada à cepa confirmada foi de uma amostra coletada em 9 de novembro.

“Há uma série de estudos em andamento e o TAG-VE continuará avaliando essa variante. A OMS comunicará as novas descobertas aos Estados Membros e ao público, conforme necessário”, informou a entidade.


Com informações: metropoles.com

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Conselho Municipal fiscaliza asilo onde idosos foram agredidos

O Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) esteve presente na manhã desta sexta-feira (26) na Casa do Aconchego, instituição de longa permanência de idosos cuja presidente Suely Gomes dos Santos foi flagrada por câmeras de segurança interna agredindo fisicamente e verbalmente moradores do local.

Conforme informações repassadas pela conselheira Késia Dias, a fiscalização, além de fazer parte da rotina do órgão, também foi realizada por conta das denúncias. Na entidade, foram apenas verificados o serviço prestado e o bem estar de todos os 24 idosos. “O conselho deve prezar pelo bom funcionamento do local”, afirma a conselheira.

Ainda de acordo com Késia, um relatório será feito pela CMAS e deve ser encaminhado para a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS).

Na manhã desta sexta também esteve presente na instituição Regina Matos. A advogada foi visitar o tio de 84 anos. O idoso deu entrada na instituição há um ano e meio, quando ainda estava na administração passada. “Eu não sabia. Fiquei sabendo de tudo ontem à noite”, revela Regina, ao ser questionada sobre as agressões. Segundo ela, o tio nunca reclamou do local.

Agressões

Os vídeos das câmeras internas do local foram obtidos pelo ex-enfermeiro e ex-responsável técnico do asilo, Mariomar Alberto Alves da Silva, que denunciou o caso ao Ministério Público e à Polícia Civil.

De acordo com a denúncia da promotora Cristiane Barreto Nogueira Rizkallah, o profissional afirma que Suely “não possui tato e aptidão para lidar com idosos, sobretudo com aqueles que possuem patologias de ordem mental e/ou neurológica, tendo a requerida comportamento explosivo que os assusta e os amedronta”.

Investigação

Conforme manifestação do MPMS no âmbito da ação civil pública movida contra a gestora da instituição, o equipamento de registro do circuito interno de segurança da Casa do Aconchego foi apreendido na última terça-feira. A apreensão se deu em cumprimento à medida protetiva aplicada no bojo da ação em trâmite na Vara da Infância, Adolescência e do Idoso.


Com Informações: G1.com

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WhatsApp, Facebook e Instagram: apagão é oportunidade para rever vício em redes sociais

Na tarde de ontem, WhatsApp, Instagram e próprio Facebook saíram do ar no mundo inteiro. Mas as poucas horas se transformaram em momentos de angústia para alguns usuários.

Nas redes sociais que permaneceram no ar, como Twitter e TikTok, basta uma busca rápida por palavras como “ansiedade” e “surtando” para entender o efeito do apagão das plataformas sob comando do Facebook, de Mark Zuckerberg.

Para quem se sentiu assim, o momento pode ser de rever a relação com as plataformas, sugere a professora Lilian Carvalho, coordenadora do Centro de Estudos de Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pesquisadora da relação entre substâncias neuroquímicas e nossa presença nas redes sociais.

“Assim como as pessoas decidem fazer exercício ou parar de fumar quando percebem que estão com falta de ar ao subir uma escada, se você está percebendo uma ansiedade nesse apagão, é hora de entender os efeitos negativos que esse vício está tendo sobre você”.

A professora explica que as redes sociais provocam uma “antecipação de prazer” nos usuários – ou seja, uma expectativa de que algo bom pode acontecer. E isso vicia.

“A gente compara com um cassino. Quando a gente joga, aquela expectativa de não saber se vamos ganhar ou não já traz um prazer momentâneo. A rede social funciona assim, porque recebemos o like, a notificação, a atenção, e isso afeta o cérebro, o sistema dopaminérgico, o sistema de prazer.”

A dopamina é um neurotransmissor cuja atividade está ligada à motivação que temos para fazer as coisas e pode ser acionada por uma série de estímulos externos, de um barulho a uma notificação.

Outra comparação que a professora faz é com um cachorro adestrado: quando falamos “senta”, ele já está condicionado e fica feliz não porque tem que sentar, mas porque sabe que haverá uma recompensa. É o mesmo sistema de emoção antecipada quando postamos um vídeo, um comentário…

E o que fazer?

Se você se sentiu “sem chão” com a queda de Instagram, WhatsApp e Facebook, a professora Lilian Carvalho sugere que é hora de se “desadestrar”.

“Algumas pessoas podem sim estar viciadas, ainda mais na pandemia. Dependendo do nível de uso que você faz, essa talvez seja a única janela para fora de casa. A pessoa trancada há quase dois anos, com esse único lugar de socialização, aí realmente fica surtada, pensando ‘vou ficar sozinha'”.

A própria pesquisadora diz que faz uso de aplicativos que limitam o tempo de uso das redes sociais, após se perceber “dependente” durante a pandemia. Há opções gratuitas e pagas, em que o usuário determina quanto tempo quer passar por dia nas plataformas, e então o aplicativo bloqueia e impede o acesso caso esse período seja excedido.

“Pensa sim: se tem problema de diabetes, não pode comer açúcar. Para não sofrer com tentação, tira da frente, não compra o produto, porque é muito difícil se conter. Então é tentar deixar a coisa mais difícil”. diz.

Com informações BBC News Brasil
Créditos foto – Shutterstock